quinta-feira, 11 de junho de 2020

Tristezas não pagam dívidas



Reproduzo o comentário de José Antunes que me parece pôr o dedo na ferida, mostrando o desacerto e a contradição social nas exigências laborais, justificando, assim, o texto de João Miguel Tavares, que a maioria, naturalmente ataca, nem sempre com elegância, dentro do contexto de pandemia do medo que se soube instilar, sem medo do futuro, porque haverá sempre quem nos dê a mão no capítulo principal, o esmoler, e até nos sabe bem o ripanço, para os que realmente o têm, pois há muitos que podem trabalhar à distância. Mas o futuro parece bem sombrio, para mais com os hábitos de passividade que o confinamento ajuda a criar.

jose antunes INICIANTE: Transportes públicos a funcionar, aviões na capacidade máxima, Shoppings abertos, fábricas a trabalhar, tal como creches e infantários. Filas de trânsito de volta. Quase tudo, excepto parte da função pública, está a funcionar. De máscara, é certo, com cuidados, é certo, mas a funcionar. Porque não as escolas? Não há qualquer motivo para isso. Entretanto, as empresas pagam 50% do salário (+TSU) dos pais ou das mães que ficam em casa, até 26 de Junho, sem trabalhar, a tomar conta dos filhos entre os 6 e os 12 anos. Os outros 50% são pagos pela segurança social. O impacto disto é brutal - empresas a pagar metade de salários de pesoas que não trabalham e o estado a pagar o resto. Abram as escolas, não tenham medo, mais uma vez, do sindicalismo dos professores.

OPINIÃO
Escolas fechadas, infecções nas ruas
Estavam à espera do quê? Os jovens estão tão desesperados por socializar como um urso por comer após sete meses de hibernação.
JOÃO MIGUEL TAVARES
OPINIÃO, 2 de Junho de 2020
Marta Temido está preocupada por os jovens serem “o novo grupo de infectados em Lisboa e Vale do Tejo” e manifestou no domingo a sua intenção de melhorar a comunicação entre ela e eles. Infelizmente, o problema de comunicação não é com os jovens, mas sim com um senhor de barbas que se senta ao seu lado no Conselho de Ministros: chama-se Tiago Brandão Rodrigues, é ministro da Educação, e decidiu ainda na primeira metade de Abril que o ensino básico só regressaria às aulas presenciais em Setembro. Não sei se essa decisão foi tomada por iniciativa sua, por incapacidade política ou por falta de peso junto de António Costa – o que sei é que foi a maior estupidez do confinamento e todos os dias estamos a pagar um alto preço por ela.
E – note-se – não é só por causa daquilo que os miúdos deixam de aprender. É verdade que pagamos um altíssimo preço em termos de desigualdade educativa, com os filhos da burguesia a safarem-se razoavelmente, entre pais atentos e explicadores pagos a expensas próprias, enquanto os filhos das famílias pobres se afundam na iliteracia. Só que a conta é maior do que essa. Também pagamos um altíssimo preço em termos de saúde mental, obrigando crianças e adolescentes a suspenderem por seis meses um processo de socialização que é tão importante quanto o processo educativo, e colocando as famílias à beira de um ataque de nervos – este confinamento vai ser um maná para psicólogos, pedopsiquiatras e advogados especializados em divórcios. E também estamos a pagar, como agora se vê, um preço alto pelo aumento do número de infecções, tão significativo na zona da Grande Lisboa que acabou de adiar parte do desconfinamento.
Pergunto: qual é o espanto? Lembram-se da famosa reunião do Conselho Nacional de Saúde Pública de 11 de Março, aquela que considerou o fecho das escolas desproporcionado, e que acabou desautorizada por António Costa no dia seguinte? Uma das justificações contra o fecho era que ele permitiria um menor controlo sobre a movimentação dos estudantes – que é precisamente o que está a acontecer neste momento. Passou-se do 80 para o oito. Aquilo que estamos a ver entre a população estudantil, sobretudo nas zonas mais desfavorecidas das grandes cidades, era absolutamente óbvio para quem tenha filhos adolescentes ou um conhecimento mínimo da cabeça de um ser humano: sol, calor, dois meses fechados em casa e aulas presenciais só em Setembro – estavam à espera do quê? Os jovens estão tão desesperados por socializar como um urso por comer após sete meses de hibernação.
Diz o presidente da República: “Não faz sentido que os jovens estejam a organizar festas com centenas de pessoas e sem preocupação de distanciamento.” Sem dúvida que é totalmente imprudente. Mas fazer sentido, faz, porque o Estado impediu esses jovens de se reunirem de forma controlada no local do costume – as escolas. E as universidades foram pelo mesmo caminho: agora até admitem continuar a dar aulas à distância no próximo ano. Tão limitadas são as nossas inteligências superiores que nem conseguem ver aquilo que Luís Aguiar-Conraria explicou no artigo “Franchisings universitários” (Expresso online): se é para ensinar à distância, então as grandes universidades internacionais são muito mais competitivas. Entre aprender Direito com um professor de Oxford ou com o Domingos Farinho a escolha é óbvia, certo? Tal como é óbvia a estupidez de colocar um ferrolho nas escolas portuguesas – e vejo muito pouca gente a importar-se.
Jornalista
TÓPICOS
COMENTÁRIOS:
acandrade INICIANTE: Mais um lamentável artigo do sr. Tavares. Sei que é difícil, a pessoas comuns, acompanhar o alto raciocínio e superior inteligência do sr. Tavares, mas creio que o princípio é este: se a infecção está na rua, toca de mandar para lá os jovens. Com um pouco de sorte até podem ficar infectados e levarem a infecção para casa, para os pais, irmãos, avós etc. Isto sim seria estupidez e não a decisão do "senhor de barbas" que se senta ao lado da ministra da saúde. De resto, serão muito poucos os elementos deste governo que não tenham já levado com o rótulo de incompetentes ou ignorantes ou incapazes. Ou tudo ao mesmo tempo. Veja-se este "mimo": "Tão limitadas são as nossas inteligências superiores..." Claro que a inteligência do sr. Tavares, não tem limite. E a modéstia também não!  03.06.2020
nmcamacho INICIANTE: Até poderia concordar com o princípio que escolas fechadas promovem o contágio (e podem sobretudo promover contágio inter-geracional, particularlmente perigoso). Mas se o argumento faz sentido, os dados não. As infecções parecem estar a aumentar sobretudo na Grande Lisboa o que contradiz a "generalidade" do fenómeno... a não ser que se assuma que os jovens da Grande Lisboa se comportam de forma radicalmente diferente dos jovens de todo o resto do país? Oxford vs. Domingos Farinho, se assim fosse já tinha acontecido há mais tempo. Já se fala dessa concentração há muito tempo (ver "MOOC revolution" e vatícinios do género sobre o fim da universidade local). São assuntos bem mais complexos do que JMT reconhece. "Sobresimplificar" e de forma arrogante, isso sim, é sinal de pouca lucidez... 03.06.2020 viana EXPERIENTE
definição de estupidez: afirmar que a razão para novos contágios deve-se a miúdos que se querem ver (depois de muito tempo separados), e depois afirmar que a solução seria juntar a esses todos os outros (que são a larga maioria, que ainda estão quase sempre em casa) mandando-os para a escola (porque "obviamente" tal não só impediria as infecções que estão a ocorrer como não iria criar mais...). 02.06.2020
Jorge INICIANTE: Este artigo, porque as escolas estão fechadas é demasiado mau, das premissas à "demonstração", absolutamente desligada de qualquer base empírica ou nexo causal. Deram-se as infecções em que jovens, de que idade, de que ano de escolaridade e aconteceram em que contexto? Só a partir daí se poderia erguer uma qualquer teorização válida, mas este artista prefere disparar na direcção habitual, aquela que parece dar "créditos" permanentes junto de uma certa tertúlia urbana de pensamento fixo. Mal empregada avença que recebe ( e não deve ser pouco, para escrever esta baboseira...) 02.06.2020
Caetano Brandão EXPERIENTE: Jorge, argumentação cheia de nada e juízos de valor sobre as pessoas como de costume. O que JMT diz até uma criança da primária percebe, a não reabertura das escolas mostra este panorama giro: as crianças aos molhos por todo o lado, se o problema era juntá-las na escola...A escola foi à vida este ano e nós no fim pagamos tudo: os professores e funcionários em casa ou na praia, os desempregados, os milhares de negócios à volta da escola que faliram, etc, etc. Entretanto o vírus está a milhas... 02.06.2020
Mário Areias INICIANTE: Eu não tenho filhos nessa idade, mas dou-lhe um certo ânimo e vai ser só este ano. Daqui a algum tempo já ninguém fala do covid. Continuamos a infectar-nos mas está tudo bem até porque a imprensa já não fala disso. Na semana passada num dia que morreram 13 pessoas de covid, morreram 276 de outras doenças. Alguém falou? Em 2019 morreram +/-3100 pessoas de gripe "normal"(e foi um ano bom). Alguém falou? Em 2019 morreram 11000 pessoas de AVC. Alguém falou? Quando a imprensa se calar o pânico do covid desaparece e depois, realmente, diminuirá com a imunidade de grupo e finalmente passará a ser uma gripe igual às outras que estão todas aí e estão todas mesmo.
Maria José Ramalho INICIANTE: Este senhor deve estar muito cansado de ter que aturar a sua prole, a ponto de dizer asneiras destas. Benditas são as escolas e professores não é??? 02.06.2020
Jeine Ósten EXPERIENTE: Se os pais fizessem a parte deles no incentivo e encorajamento às aulas síncronas, online … Se os pais - alguns - entendessem que em circunstâncias anómalas há que ajustar as rotinas de todos para que seja possível continuar. Se alguns compreendessem que a Internet não é um meio apenas para aceder às redes sociais, mas uma ferramenta séria de trabalho. Se os pais - alguns - soubessem conviver com os próprios filhos sem ficarem à beira de um ataque de nervos… Fico por aqui. 02.06.2020
Dinis Souto INICIANTE:  Pensar que os jovens organizam festas com centenas de pessoas porque estiveram impedidos de o fazer, é desconhecer o comportamento que os jovens já tinham antes do confinamento, porque essas festas já existiam. O problema reside em saber a razão pela qual os jovens egoistamente entendem que se podem organizar nessas festas nas actuais circunstâncias. 02.06.2020
Caetano Brandão EXPERIENTE: "O problema reside em saber a razão pela qual os jovens egoistamente entendem que se podem organizar nessas festas nas actuais circunstâncias." Eu digo-lhe qual a razão: os jovens já perceberam há muito que a doença é má para alguns idosos e não faz nada aos jovens. Tão simples quanto isso. A montanha pariu um rato. E nem toda agente é enganada para sempre pelos media e redes sociais.
mário borgesEXPERIENTE: O JMT tem um terrível defeito dos tugas. Como tem 4 filhos julga que tem uma licenciatura, mestrado e doutoramento em pedagogia e educação. De facto não tem. Tem a sua experiência pessoal. O JMT julga que pode controlar uma pandemia descontrolando os mais novos. De facto e como está cada vez mais provado os jovens são uma das principais fontes de contágio do sars cov-19. É preciso readaptar a sua socialização. Eu sei que o JMT defendia o modelo sueco que agora está debaixo de forte investigação das autoridades na Suécia. Convém dizer que actualmente a Suécia e o seu modelo de tudo à vontadinha é o 5º país do mundo com maior taxa de mortalidade da covid-19. Culpar um ministro da Educação pelo espalhar da pandemia? Típico de uma direita populista da qual o JMt é um orgulhoso representante. 02.06.2020
João Casquilho INICIANTE: Duas faces de uma moeda falsa: JMT quer enviar os jovens para a escola (leia-se os filhos), a fenprof diz que não há condições (leia-se para os professores); é complicado encontrar uma solução equilibrada, sobretudo se cada um só pensa nos seus interesses imediatos 02.06.2020
Caetano Brandão EXPERIENTE: Parece que voltaram a censurar um comentário meu. Nada que já não esteja habituado. JMT está coberto de razão, eu fiquei revoltadíssimo quando decidiram não reabrir as escolas, porque senti que era uma medida em que não via qualquer benefício e só prejuízos, como acharam aliás os países civilizados. JMT não referiu uma das razões mais importantes para esta completa asneira, que são as mães que ficam em casa com as crianças, "metade" da população, a contribuir para a desgraça na economia e logo na vida de todos nós. Acrescento só que para efeitos da saúde e da doença o prejuízo da medida é obvia como JMT explica, numa altura em que o vírus desaparece e as crianças não são o alvo preferencial. 02.06.2020
Pepe Legal EXPERIENTE: O facto de não ver qualquer benefício na não reabertura das escolas deita completamente por terra a sua credibilidade sobre este assunto, que nunca foi muita. 02.06.2020
Jorge INICIANTE: O senhor é tão bom a comentar, que até se contradiz... enfim, também deve ser daqueles que, quando os professores dizem que o aluno é assim e mais não sei o quê, diz que: ele em casa não é assim....
Caetano Brandão EXPERIENTE: Pepe o que é credível, o que você diz? Credível é aquilo que eu digo há muito que os resultados comprovam e a realidade mostra indiscutivelmente: uma doença com taxa de mortalidade muito baixa em todo o mundo, que nunca justificaria esta catástrofe na economia e na vida das pessoas. 02.06.2020
INICIANTE: Estou confuso JMT. Então a falta de educação é culpa do ministro ou dos papás que não conseguem segurar e educar em casa os filhos que conceberam? E já agora, senhor especialista, que sugestões dá para segurar centenas de alunos em escolas sem haver um enorme risco de contágio? É que se em casa eles já não cumprem, a responsabilidade ia passar para as escolas e desresponsabilizar os papás, que assim iam poder ir para a praia enquanto os professores andavam loucos a tentar se proteger desses miúdos. 02.06.2020
FzD INFLUENTE: É evidente (para quem não tem palas ideológicas ou interesses pessoais), que os jovens estavam mais protegidos se juntos mas organizados e com regras a cumprir do que juntos e completamente livres como estão assim. O argumento do perigo para os professores mais idosos é válido, mas essa questão era de solução fácil. Infelizmente muitos ainda continuam a não considerar as aulas como fundamentais para as aprendizagens, objectivo principal da escolaridade. 02.06.2020
Domnall Mór Ua Briain MODERADOR: "Infelizmente muitos ainda continuam a não considerar as aulas como fundamentais para as aprendizagens". Pois, ensinam os alunos a pensar? Para se aprender Matemática é necessário pensar. Para se aprender História é necessário pensar que os factos que ocorreram poderiam ser diferentes. Quantos professores ensinam a pensar sobre as disciplinas que leccionam? 02.06.2020
Luisa Moreira EXPERIENTE: Mas o JMT agora também é "especialista" em confinamento???!!! Vontade de atacar o governo de todas as formas e feitios, é o que é! 02.06.2020
Domnall Mór Ua Briain MODERADOR: É pago para "opinar" e é o que ele faz. Como qualquer artigo de opinião as pessoas concordam ou discordam. Há 25 anos tínhamos um "especialista", na TV que de bolos de bacalhau a mísseis balísticos era um perito! 02.06.2020
Domnall Mór Ua Briain MODERADOR: Parece que essas medidas foram votadas na AR. Portanto já sabe a quem endereçar as queixas. 02.06.2020
Luís Cunha.909630 INICIANTE: Alguns países já reabriram as Escolas e há bons argumentos para as reabrir, incluindo alguns dos ditos aqui, mas o JMT dramatiza. Também seria uma experiência traumatizante nas turmas em que o Covid se espalhasse se algum professor de idade eventualmente não sobrevivesse à doença. Mas a realidade é que esta doença não parece ser grave para os jovens e é impossível pedir que eles se isolem e abdiquem de ir à Escola só para não infectar os mais velhos nesta sociedade que acima de tudo valoriza o individualismo. Não se consegue confinar muito tempo quem não se sente em risco... 02.06.2020
Rosalina Maria Caeiro Tique INICIANTE: Quando as escolas fecharam em Março, metade dos alunos já não ia à escola, porque os pais não permitiam. Para muitos, o problema maior são os transportes. Mas a pedra de toque que por aqui passa são também “as famílias à beira de um ataque de nervos” - e que não conseguem ter mão nos jovens, como seria suposto... 02.06.2020
António Cunha MODERADOR Prognósticos, prognósticos, só no fim do jogo. Acerto sempre no Euro milhões depois de ver a chave. 02.06.2020
Gustavo Garcia MODERADOR: O fecho das escolas em Março foi acertado. Percebeu-se cedo que antes de Junho, a correr bem, não reabririam. Estes dois factos resultam numa coisa muito simples, o ano lectivo estava acabado. Não havendo inplicações directas no acesso ao ensino superior ou exames, o resto do ano lectivo seria uma balda generalizada porque os jovens não são estúpidos, especialmente na hora de perceber quando as aulas são "de fachada" como inevitavelmente seriam sendo retomadas um mês antes do fim normal do ano lectivo. Reabrir as escolas agora seria equivalente a dizer aos jovens: "Façam festas Covid nas escolas e não na rua". É porque as crianças percebem o que JMT não quer perceber, que o ano efectivamente está acabado desde Março, que a decisão de não reabrir até Setembro é acertadíssima. 02.06.2020
Trolha Areosa INICIANTE: Não havendo implicações directas no acesso ao ensino superior ou exames? Aqui está a falhar, tenho dois filhos a lutar para aceder ao ensino superior e têm aulas nas disciplinas de exame ( bem durinho ( MAT, FQ e Bio ) e vão ter exame....aqui foi bom manter os exames para não dar de bandeja o acesso aos melhores cursos aos colégios privados! Prometem todos os anos investigar mas acabam sempre por esquecer
José P. MODERADOR: Vivemos dias de incerteza, em que as autoridades sanitárias, avaliam e reportam, os governos ouvem, decidem, medem o sucesso a cada 24 horas, corrigem. Felizmente há também os idiotas que sabem tudo, não lhes cabe a menor dúvida. "o que sei é que foi a maior estupidez do confinamento e todos os dias estamos a pagar um alto preço por ele". Abençoados... 02.06.2020
EuQuixote EXPERIENTE: Tem razão. Foi prematura a decisão de não abrir o ensino básico até Dezembro, esta situação das escolas está a prejudicar todos, excepto os professores (salvo raras excepções). Tem implicações enormes na economia, aumenta de forma dramática a desigualdade, tanto no acesso ao ensino, como nos rendimentos das famílias, como na propagação da doença. Os IDOSOS, a esses é que devemos controlar activamente, não são as crianças, são os velhos e os doentes crónicos que são de risco. Não será muito mais fácil e não estarão mais dispostos os idosos a serem controlados? Não estarão mais disponíveis para o sacrifício do confinamento? Não serão mais responsáveis? Não será mais eficaz? 02.06.2020
Gustavo Garcia MODERADOR: Se os jovens levarem o vírus até aos idosos, de que serve confinar estes? E se tem ilusão de que os idosos são mais tendentes a aceitar o confinamento, estão disponíveis para o sacrifício, ou são mais responsáveis, tem andado muito desatento nestes últimos três meses... 02.06.2020
Luís Carvalho EXPERIENTE: A desonestidade intelectual deste senhor não tem fim. A generalidade das transmissões são nos locais de trabalho, nos transportes para o trabalho e nas famílias. Pontualmente haverá situações de transmissão em festas e cafés, mas sem dimensão. E este senhor vem falar nas crianças traumatizadas por não terem escola? Mas vale tudo para criticar o governo ou alguns dos seus ministros? 02.06.2020
cidadania 123 INICIANTE: Caro JMT, neste caso parece-me injusta a acusação ao ministro educação. O fecho das escolas atempado terá sido a razão por que se evitou o descalabro espanhol, e muitas mortes a menos. Os jovens nas escolas, o que envolve um conjunto enorme de pessoas (professores, auxiliares, cozinheiras, limpezas, etc), além de toda a família dessas crianças, teria gerado uma difusão generalizada do surto, pois como perceberá, a um filho infectado os pais não o isolam de si, nem se nega cuidados. Além disso, não generalize essa displicência de alguns jovens, pois existe uma diferença entre ir conviver com os amigos mas com cuidados, de realização de festas com centenas como as do bairro da Jamaica. Em que pode culpar o ministro por estas "festas covid"? 02.06.2020
jmtavares EXPERIENTE Em lado algum coloco em causa a decisão de fechar as escolas em Março. Foi a decisão certa. Disse-o na altura e mantenho. Aquilo que coloco em causa é a decisão de não as reabrir.
Mario Coimbra EXPERIENTE: Caro António Fialho, só um pequeno reparo. As festas não são só no Bairro Jamaica. 02.06.2020
António Cunha MODERADOR: Sr. António Fialho, tome atenção, está a dirigir-se ao grande expert de assuntos e eventos. 02.06.2020
cidadania 123 INICIANTE: Caro JMT, a solução de meses de confinamento dos jovens não tem de passar por festas, e concordando com o PR, não faz sentido e é vergonhoso que não sejam reprimidas. A reabertura das escolas nesta fase seria abrir caminho à segunda onda: os transportes públicos são a única forma de muitos jovens irem para a escola, mas também um dos principais locais de contaminação, onde circulam todos aqueles mais atingidos pelo surto: minorias, velhotes, jovens. Está a ver o caldo de propagação que se criava...
02.06.2020 12:16


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