Jaime Nogueira Pinto. Com saber de
erudição e de boa formação moral. Exemplo para um país a precisar de ambos.
“A estupidez ao Poder!” /premium
Esta gente é perigosamente lunática,
não se sabe se por estupidez, se por puro e maldoso fanatismo. Mas podemos para
já estar seguros que estas propostas de perfeição e absoluto vão acabar mal.
JAIME NOGUEIRA
PINTO
OBSERVADOR, 26 JUN 2020
Um
dos slogans dos estudantes revolucionários parisienses de Maio de 68 de
era “A imaginação ao poder”. Não seria
grande essa imaginação: à mistura com alguns achados ousados e divertidos,
muitos dos grafitti eram bastante banais para não dizer estúpidos.
De
qualquer modo tinham alguma coerência e sentido ideológico, embora na realidade
o que acabaram de conseguir, na época, foi causar uma reacção popular
conservadora e reforçar o poder do General De Gaulle.
Vem isto a propósito da vaga de paranóia iconoclasta que percorre os
Estados Unidos e chegou a alguns países europeus. O
ponto de partida foi, pode dizer-se, “digno, justo e racional”. A morte
de George Floyd, um
negro americano, detido por ter tentado passar uma nota duvidosa de vinte
dólares, e sufocado até à morte pelo seu captor,o polícia Derek Chauvin (right
name to the right person) perante a indiferença de outros três agentes, é um
motivo de justa indignação.
A reacção das autoridades foi pronta;
o culpado da morte foi suspenso da Polícia e preso; os outros três polícias
foram também objecto de sanções.
Mas
a tradicional questão do racismo na sociedade americana, voltou à superfície: é
uma herança trágica, difícil de conviver: a economia colonial do Sul, num tempo
em que a escravatura era uma instituição corrente, trouxe para os Estados
Unidos, nos porões dos navios negreiros (e muitas vezes vendidos pelos seus
próprios chefes ou capturados pelos “slave hunters” no Continente africano,
centenas de milhares de seres humanos – homens, mas também mulheres e crianças.
Quando na Europa, começou a
concretizar-se a abolição, a escravatura persistiu nas Américas, ligada a
culturas como o café no Brasil e o algodão nos Estados Unidos. Quando os Estados do Sul pretenderam, apelando
para a Constituição e os Direitos dos Estados, manter o sistema, e se decidiram
depois pela Secessão, Lincoln,
combatendo na própria União partidários da escravatura, foi para a Guerra Civil.
Que
o Norte venceu por factores que estão analisados pelos historiadores militares,
nessa guerra que custou 620 mil baixas militares, ainda hoje mais que a soma de
todos os conflitos internacionais em que os Estados Unidos intervieram.
A
vitória no terreno do Norte, sob a chefia militar do general Ulysses
Grant, que depois viria a ser presidente
da República, trouxe a libertação oficial e legal dos negros, mas não a sua
emancipação social e política. Também o
Sul foi invadido por uma série de aventureiros e oportunistas do Norte, os
célebres “Carpetbaggers” que procuraram, no rasto das tropas da ocupação,
explorar os vencidos. Eram
geralmente do Partido Republicano e
alguns misturavam a acção de promoção político-social dos ex-escravos com
operações económicas de duvidosa transparência. Este foi
o clima da Reconstrução, quando, em defesa clandestina dos brancos se formaram
organizações como o Ku-Klux-Klan.
Curiosamente
o cinema americano, desde o clássico Birth of a Nation de D. W. Griffith, (1915) passando por E
Tudo o Vento Levou e por
dezenas de Westerns,
mostrou sempre uma certa simpatia por “The Lost Cause”, a causa
vencida do Sul, romantizando essa América das mansões coloniais e
aristocráticas, e da “douceur de vivre” das famílias de Virgínia e das
Carolinas. Foi Quentin
Tarantino quem, há
poucos anos, com Django Unchained e outas fitas no mesmo sentido quebrou esta
linha romantizadora do Sul. O
realizador de The Hateful Eight, que não é meigo, comparou mesmo a bandeira da
Confederação à Suástica.
Nos
anos 50 e 60 as
campanhas que culminaram na Lei dos Direitos Civis assinada por Lyndon Johnson, puseram, outra vez oficialmente, fim à segregação. E daí em diante os Presidentes – todos – dos
Republicanos, como Nixon
ou Reagan, aos Democratas
Clinton e Obama, prosseguiram nesta linha integradora. Do
lado dos negros americanos também houve duas linhas de luta pela igualdade: uma
pacífica, ordeira, religiosa, representada por Martin Luther King; outra
violenta, racista, anti-branco, simbolizada por figuras como Malcom X e Angela
Davis. O mesmo se verificou, também,
entre os brancos.
Voltando
à actualidade: na sequência da morte de Floyd surgiram também estas duas
linhas: os protestos ordeiros, pacíficos, de luto e contra o que é sentido
ainda como uma discriminação para a qual se apontam números como a população
carcerária ou os níveis económico-sociais da renda familiar. Já o número de
polícias negros cresceu muito nos últimos 50 anos.
Mas
logo a seguir surgiu uma minoria violenta de brancos e negros, a vandalizar
e apear estátuas, a queimar lojas, a proclamar uma espécie de nova guerra
civil. E que
além de violenta e revolucionária, parece ser completamente imbecil na escolha
de alguns dos seus alvos: porque se se pode ainda entender a sua fúria contra
os generais sulistas (que já vinha de trás), como perceber a vandalização dos
monumentos a Lincoln, o
grande libertador dos negros na Guerra Civil, ou a Grant, que foi o comandante militar que venceu o Sul? E Andrew Jackson, que foi um populista e guerreou os mexicanos?
E Colombo, que não
foi um mercador de escravos e que cruzou o Atlântico e abriu caminho a uma
colonização, sem dúvida com crónicas de violência, mas que destruiu
“civilizações” que eram monarquias teocráticas, esclavagistas, que faziam
sacrifícios humanos aos seus deuses, ou tribos que praticavam a antropofagia…
E porquê perseguir um missionário, canonizado pelo Papa Francisco?
Esta gente é perigosamente lunática,
não se sabe se por estupidez, se por puro e maldoso fanatismo. Por estupidez e ignorância, porque não distinguem,
politicamente, Lee e Grant, Lincoln e Jefferson Davis, o Padre António Vieira e
alguns colonos brutais. Ao
olhá-los e ouvi-los, pode admitir-se que sim, têm ar e modos disso. Ou então
sabem o que é, e querem deliberadamente destruir a História, “fazer tábua rasa
do passado” e construir aquelas utopias supostamente igualitárias em que tudo
acabava em massacres e violências piores que os perpetrados pelos anteriores
dominadores.
Não sabemos. Mas podemos para já estar seguros que, como em outras
circunstâncias históricas, estas propostas de perfeição e absoluto, esta
fanática recusa de tudo o que não seja o “politicamente correcto”, vão acabar
mal.
Para eles? Para
nós?
O pior é que é capaz
de ser para todos.
A SEXTA COLUNA MANIFESTAÇÕES PROTESTOS SOCIEDADE EXTREMISMO RACISMO DISCRIMINAÇÃO POLITICAMENTE
CORRETO
COMENTÁRIOS
João Sousa: E há sempre bom lembrar que este senhor, um “perigoso facho” foi impedido
de falar na Faculdade de Ciências sociais , esse pilar dos valores morais
inatacáveis. Ainda hoje tive uma discussão com estes lunáticos que
se caracterizam por terem só certezas. O caminho deles é o certo porque “é
óbvio que é” e não aceitam qualquer discordância. Se não concordar, e a 100 por
cento, és o inimigo. Qualquer prova em contrário que apresentes é porque são
vendidos. Um diz “só os brancos não são a favor do BLM” e quando outro disse
“olha este exemplo de negros” a resposta foi “esses receberam uns coupons”.
Impossível
discutir com esta gente que não é mais que fanáticos religiosos. A religião é
de outro tipo mas os problemas que dela decorrem, a fé cega, são exactamente os
mesmos.
Antonio José
Almeida: Magistral. MT obrigado!
André Macias: Excelente artigo
aac 666 : Excelente Jaime. Carminda Damiao: Óptimo artigo.
José Emílio
Ribeiro: Um texto
certeiro. Denunciando essa gente que usa o passado para proibir o futuro. Uma
mistura de ignorância e medo. Medo a um mundo que não compreendem
José Miranda: A estupidez de outro tipo, mas
não menos perigosa ,já está no Poder em Portugal e Espanha.
Paulo Silva: O título podia ser a mensagem
sublimiar do slogan: «Oprimidos mulher, gay, bom selvagem, cão e gato. Todos ao Poder!»
Mas nem isso. Quem vai ao poder são os donos.
O Pensador: Talvez o autor não saiba que
quem fundou a Ku Klux Klan foi o partido democrata. Se quer saber a história
nefasta deste partido, veja os vídeos de um senhor chamado Dinesh D’Sousa. Acho que ficaria banzo com o que ele conta
sobre a história do mesmo.
José Pedro
Faria > O Pensador: Não espalhe
desinformação.
Asdefo da silva > José Pedro Faria: O KKK foi formado por
apoiantes e membros do partido Democrata sim. Claro que não foi formado pelo
Partido democrata.
Sergio Morais
> Asdefo da silva: e não esquecer as leis Jim Crow, que segregou os
afro-americanos até aos anos 60, essas sim criadas pelo Partido Democrata.
Fernando Almeida: Mais um texto brilhante de um dos mais
lúcidos Intelectuais portugueses. Um autêntico "bálsamo" Jose Norton: Excelente. Muito
obrigado! Lúcio
Cornélio: Como de costume,
um artigo excelente. Felizmente há gente lúcida para a qual "saberes"
não é um palavrão e "cultura" não representa um bando de saltimbancos
sem qualquer talento. José
Ramos: Como de costume,
um artigo excelente.
Manuel
Magalhães: Como sempre
muito bem, claro e instrutivo!!!
Portugal, que Futuro: A utopia socialista comunitária de Fourier, que via os homens como
"borboletas, saltitando de flor em flor" deixou inúmeros filhos sem
pai. A utopia revolucionária francesa inspirada no iluminismo "liberté,
egalité, fraternité" deixou-nos como herança a guilhotina, que decepou,
primeiro o rei e a rainha, depois os nobres, depois os burgueses, depois os
populares e por fim os próprios revolucionários. A história repete-se, não com
os mesmos factos, mas com o mesmo padrão, pois existem relações causais entre
os factos históricos. Não estamos a salvo, como não estavam os excelentes gregos
e os superiores romanos. Pela degradação da educação e crescimento exponencial
da demagogia, quem tem o poder controla as massas, até que, sendo descobertos
por estas, sofram o mesmo castigo que lhes tenham infligido.
José Miranda: Como sempre é uma clareza, uma
cultura, raras em Portugal.
Manuel Barradas: Obrigado a JNP por levantar a voz contra a tirania em ascensão do
“politicamente correcto”. São necessárias mais vozes, e acções, pela Liberdade
e Democracia.
João Pensamentos: Subscrevo a opinião de JNP. Ainda
estou para perceber a censura que foi acometida a JNP, por uma Universidade
pública, que prima pelo pensamento livre, mas ideologicamente afecta à
ideologia mais à esquerda desde a AE ao próprio Director.
Paulo Chambel: Mais uma aula de história e
bom senso. Sinto também a mesma perplexidade quando tento perceber o que se
passa nos USA.
Ana Ferreira: JNP, à semelhança dos outros saudosistas ainda que, faça-se-lhe justiça,
no seu caso assumidamente salazarista, sente poder endurecer o discurso, afinal
a oportunidade está aí, a pandemia fez-lhes o serviço, pelo que há que tomar
posições na grelha. Dá-se até ao luxo do uso de vocabulário mais habitual
noutro tipo de grunhos. Espere sentado!
José Emílio Ribeiro > Ana Ferreira: Existe uma lei da natureza em que nos é impossível
determinar com absoluta precisão duas quantidades tais como, e por exemplo, a
posição e a velocidade de uma partícula. Esta impossibilidade é conhecida como
incerteza de Heisenberg. Aplica-se na Natureza mas também, lato sensu, em situações reais.
Não resisto a
apontar-lhe um tal exemplo. A comentadora Ana Ferreira não pode ao mesmo tempo ser
pessoa inteligente e militante/afecta do PS. Porque se militante/afecta do
PS não é inteligente pois com os seus usuais comentários ( e não só este) só consegue,
mesmo que o não queira, enxovalhar o PS, por atrair sobre este o opróbio de ser
defendido por tais soezes comentários. Mas se não é militante, então é
inteligente pelas mesmas razões acima aduzidas As duas coisas é que não pode
ser simultaneamente.
Ana Ferreira > José Emílio Ribeiro: Quanto a si, o principio
aplica-se na perfeição, escreve muito e não diz nada e não lhe é conhecida
ideologia, no caso de JNP não, é ilustre na praça e toda a gente o reconhece
salazarista! Rui
Fernandes > Ana Ferreira: Que disparate pegado de comentário. Paupérrimo.
Marie de Montparnasse > Ana Ferreira: Salazar
não teve culpa que as capacidades de Jaime Nogueira Pinto fossem acima da média
e também não teve culpa da nulidade das suas. Afinal aqui quem é o grunho?
Fernando Prata: Excelente artigo. Margarida Miranda: Excelente! Obrigada, JNPinto!
Rui Lima: É bom que
alguém vá a luta obrigado JNP , deixar ao activíssimo dominante impor a lei é
um crime . Ontem havia no DN uma entrevista de um historiador onde lembra os
milhões de europeus feitos escravos , afinal nem foram os USA o país com mais
escravo foi o Califado de Sokoto, no norte da Nigéria, Porque não há
descendentes Desses_escravos porque eles eram castrados , mas ninguém chateia
esses países. Entrou na justiça uma ação movida por mestiços contra um país
europeu invocando crime contra a humanidade ( se percebo será pelo pai ser
branco e a mãe negra ? Mas como eu conheço situação inversa será que estes
mestiços vao pedir Marco SilvaRui Lima: Não
era preciso ler o DN (que por si só já é um erro), bastava ler a história, que
eu próprio já partilho há nos, desde que passei a comentar aqui no Observador,
especialmente no que diz respeito à nossa história. Quem alguma vez disse que
os "brancos" foram quem mais comercializou escravos, está a mentir.
Os "escravos brancos" são bem conhecidos de quem realmente sabe
história, ao contrário dos que na actualidade por motivos ideológicos, querem
apagar a história. Já fizeram isso quando há umas décadas queimavam livros,
agora, a mesma ideologia, quer apagar / re-escrever a história.
A
nossa história é um exemplo disso mesmo, de escravatura e sujeitos à barbárie
durante séculos por parte dos muçulmanos, que como diz, foram os maiores
comerciantes de escravos do mundo...e também os mais cruéis, precisamente pela
razão que mencionou, pois os homens escravos eram castrados por estes
selvagens. De resto ainda são dos maiores. Há um comércio de escravos gigante
na Libia por exemplo. Mas como diz, ninguém ataca estes paises e estas
culturas, porque quem quer re-escrever a história, faz parte do mesmo grupo que
defende estes paises e estas culturas. É literalmente um ataque à civilização
ocidental e muitos "ocidentais" aliam-se a tal causa, o que é por si
só, degradante e infeliz.
Rui Lima Rui Lima: Marco
tem razão essa gente conta com os imbecis úteis e depois a imprensa faz autocensura.
Ninguém fala da zona autónoma do Black Lives Matter em Seattle Esta experiência
anarco-libertária , ocupa uma parte da cidade, há zonas proibidas a brancos. Há
crimes há mortos mas a polícia não pode investigar Será que está tudo mouco.
Marco Silva > Rui Lima: Sim,
e Seatle, para não variar, está sob o controlo do partido democrata, que é a
razão pela qual quase não falam do caso. Também não falam da acusação de
violação de Joe Biden. Também não falam dos comentários racistas de Joe Biden.
Até fiquei espantado como deram a noticia de Oregon, também sob controlo
democrata, onde as máscaras só são obrigatórias para "brancos", uma
prática incrivelmente racista contra brancos.... Apesar dos maiores problemas
estarem em estados democratas, apesar do maior índice de crime e pobreza
existir em estados democratas, apesar dos desacatos e falta de governação /
autoridade existir quase exclusivamente em estados democratas...a culpa é do
Trump. De resto quando Trump mencionou a possibilidade de activar os militares
para controlar os desacatos, caiu-lhe tudo em cima. Se quer fazer alguma coisa,
não pode. Se faz nada, é incompetente...e os problemas estão praticamente todos
nos estados democratas...inclusive o maior número de mortos e infectados pelo
coronavírus. Ou seja, não está tudo "mouco". São só os/as da ideologia canhota
que querem destruir tudo o que de bom o ocidente tem e para tal não se importam
de destruir paises inteiros e como se vê,
mesmo nestas secções de comentários, há muitos/as a apoiar os selvagens....
Rui Lima: Só lhe posso
dizer é justo o que escreve, mas a maioria dos médias está ao serviço da
cultura do politicamente correcto e há uma maioria silenciosa que está em
pânico . Podemos perder o emprego ser insultado eu que falava livremente com
toda a gente de outras culturas ou cores hoje defendo-me porque tenho medo . Os
órgãos da EU os seus presidentes são brancos há queixas , alguém diz é normal a
Europa é b..... em África a elite também ê n.... Esses alguém teve problemas é
insultado , nada podemos dizer fora do politicamente correcto .
Marco Silva > Rui Lima: É
isso mesmo que a esquerda faz. Divide, segrega, censura, demoniza, proíbe. É
uma ideologia mortífera que já tem mais de 100 milhões de mortos na sua conta e
que nos últimos anos tem crescido como nunca, com cada vez políticas mais
radicais e que perseguem as pessoas, em alguns casos para eliminar mesmo. O
objectivo é sempre o mesmo: obter poder. Quando não têm poder arrasam tudo tal
como terroristas sociais fazendo uma ameaça que se não votarem neles/as, então
a destruição vai continuar. Se votarem neles, então há "paz e
amor"...Quem segue isto, é insano.
José Paulo C Castro: Preocupa-me
mais o contrário: "Poder à estupidez!". É o que certos líderes
políticos estão prestes a fazer em nome da salvação dos seus interesses
políticos: tentar usar a "estupidez" como cabeça do terror aos
adversários. Pode fazer boomerang...
Lourenço de Almeida: Eu acho que é útil lembrar que
o KKK foi fundado por membros do Partido Democrático dos Estados do Sul e que
as Leis Jim Crow - que permitiram a segregação efectiva até aos anos 60 - foram
aprovadas por maiorias do Partido Democrático. É apenas para que não haja a
tentação de se pensar que
de um lado estão os bonzinhos e do outro uns facínora que só pensam em
números...enfim, todos conhecemos a narrativa!
Maria Nunes: Brilhante como sempre.
NunoW Nunow: Sempre um enorme prazer apreciar o conhecimento e o
brilhantismo de JNP.
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