terça-feira, 11 de agosto de 2020

Arrasador

 

Este artigo de Helena Matos. Oremus.

Passos Coelho é o líder da direita. Mas a direita quer ter um líder? /premium

A direita ficou sem líderes, sem voz nem programa. Isto parece-me incontestável. O que não sei é se a direita quer ter um líder.

HELENA MATOS, Colunista do Observador

OBSERVADOR, 09 ago 2020

Passos Coelho é o líder da direita escreveu João Marques de Almeida. De acordo na parte que respeita ao perfil de liderança de Passos Coelho. Já quanto à direita portuguesa há muito para discordar. Ou melhor para apurar. A começar pela pergunta óbvia: a direita quer ter líderes ou prefere obter atestados diários de bom comportamento passados pela esquerda? Por muito que me custe escrever isto creio que a segunda hipótese é a preferida.

Aliás na crescente excepcionalização da figura de Passos Coelho – e não tenho dúvidas que Passos Coelho foi o melhor primeiro-ministro português do século XXI – o que vejo para lá da expressão do reconhecimento que lhe é devido, é precisamente o sinal dessa ausência de projecto político no centro direita: atira-se para a frente com o nome do último homem que liderou no verdadeiro sentido do termo a direita e espera-se que a magia aconteça. Mas fulanizar um projecto político num homem por muito notável que ele tenha sido não é estratégia para vencer mas sim táctica para envolver a menoridade do presente no papel dourado das recordações.

Se por extraordinário acontecesse a esquerda deixar de ser governo (coisa muito diversa de deixar de ser poder) logo veríamos chegar à cena a peça “Reencontro com a mãe que não podia comprar bolachas ao filho em 2012, que passou a viver maravilhosamente entre 2015 e 2020 e agora está novamente na miséria” escrita pelo comissário-director da Lusa Nicolau Santos. Naturalmente o país público e publicado, político e apolítico, num frémito avisará que a democracia corre risco! E os artistas, senhores, os artistas a fazerem apelos à resistência e a anunciarem exílios?! Quem sabe o PCP ainda faz uma vigília retrospectiva de denúncia da destruição do ministério da Agricultura e logo uma onda de inquietação atravessará o país! E, como não, o Tribunal Constitucional despertará do seu torpor e passaremos a viver pendentes das suas declarações de inconstitucionalidade. (Aos fiéis pedem-se orações para que esse regresso à vida do TC ainda vá a tempo deste se pronunciar sobre a regionalização anunciada do mar por parte da região autónoma dos Açores!)

Aqui chegada a tal direita desdobrar-se-ia em sugestões sobre a necessidade de fazer socialismo, de fazer como a esquerda… e o líder, fosse ele Passos Coelho ou qualquer outro, aconselhado a “ouvir as pessoas”.

Dir-me-ão que com mais ou menos detalhe foi isto que nos aconteceu entre 2011 e 2015. Sim, mais ou menos. Mas o que nos espera é bem pior: é preciso ter em conta que 2011 não se repete pois o país passou de crispado a atolambado (escuso de referir o papel preponderante que o actual Presidente da República teve nessa degenerescência intelectual!) e de falido a ingovernável, se por governar se entender ir além da repartição, pelos diversos grupos de pressão, das verbas que se sacam aos contribuintes sejam eles portugueses ou europeus.

A direita pós-Passos de Marcelo e Rio teve como objectivo primordial fazer oposição a Passos Coelho. Começaram por alienar o legado dos seus governos – foi preciso Francisco Assis numa entrevista a Maria João Avillez dizer “Acho francamente que o país deve alguma coisa a Passos Coelho” para que se tornasse evidente o grotesco de tal estratégia – e acabaram a esfrangalhar a direita nos seus tacticismos

A política está agora reduzida à discussão dos montantes e dos cargos a repartir. Fora isso tudo é normal. A máquina estatal não só domina tudo como adquiriu camadas de comissões e comissários que manterão o poder do socialismo-corporativo por anos e anos independentemente dos resultados eleitorais.

Nos últimos anos o centro direita – ou se quisermos simplificar o espaço da não esquerda – viu certamente confirmados todos os seus receios sobre o governo de uma frente de esquerda mas constatou sobretudo que não tem voz. Seja na informação, no humor, na sociedade dita civil, no divertimento… não consegue sequer suscitar uma discussão quanto mais impor uma causa. Aquilo que feito por um governo de direita geraria uma onda de indignação, com os socialistas no poder e a extrema-esquerda em regime de colaboração com o executivo, produz pouco mais que um bocejo: o Governo passa por cima da decisão do júri que seleccionou a procuradora Ana Mendes de Almeida para a Procuradoria Europeia e nomeia o segundo classificado? Ora, ora vamos é discutir o Trump. Afinal se a culpa de Michelle Obama ter uma depressão é do actual presidente dos EUA por maioria de razão o afastamento de Ana Mendes de Almeida não se deve ao facto de ela ter investigado o Ministério da Administração Interna aquando do caso das golas anti-fumo mas sim a uma intervenção, do presidente dos EUA. Só pode!

A direita ficou sem líderes, sem voz nem programa. Isto parece-me incontestável. O que não sei é se a direita quer ter um líder. Ou se pelo contrário não começa a sentir como o seu espaço natural a oposição de secretaria. Escreve a este propósito o João Marques de Almeida: “Resta saber que direita regressará ao governo. Uma grande coligação com um PSD forte, liderado por Passos Coelho. Ou uma aliança entre o PSD de Rio, com cerca de 30%, e o Chega de Ventura, com cerca de 15%.”

Escusado será dizer que “uma aliança entre o PSD de Rio, com cerca de 30%, e o Chega de Ventura, com cerca de 15%.” não é uma aliança mas sim um suicídio assistido. Suicídio do PSD obviamente. Já “Uma grande coligação com um PSD forte, liderado por Passos Coelho“, admitindo que tal era viável – qual a percentagem para o Chega para que o PSD se possa ainda considerar forte? – coloca para mim a questão essencial: quanto tempo os eleitores dessa grande coligação suportariam um tal governo?

PS.

Fomos informados que António Costa e Rui Rio estão a tratar da regionalização. Para já escolhem os candidatos a presidentes das cinco comissões de coordenação e desenvolvimento regional (CCDR). António Costa e Rui Rio não querem discussões em público sobre os candidatos para depois passarem tranquilamente para o passo seguinte. Ou seja a regionalização. Ao contrário do que nos tem sido dito estão a ser dados passos irreversíveis nesse caminho. Esta eleição é um passo que agora nos dizem sem consequências e que dentro de anos será apresentado como obrigando à regionalização.

PEDRO PASSOS COELHO POLÍTICA

 

COMENTÁRIOS

Carlos Monteiro: Hm continua mostrando aos cidadãos menos atentos, a realidade do país. O relevo maior deve ser dado as palavras,( a direita pode ser governo, sem que isso signifique mandar) Verdade nua e crua, depois de vermos quem devia zelar pela transparência, ter consentido que tomassem conta desse poder.

Luís Marques: Tem a certeza de que Passos Coelho quer ser o líder da Direita?

Alberto Rei

Helena Matos, é sempre um prazer ler as suas crónicas, pelo português impecável e pelos temas. Espero mais.

Já outros que não sabem ler, ou a serviço de alguém, treslêem. Em geral estão contentes com o país que a esquerda e em particular o PS lhes dá: um país pedinte, e que se zanga quando os tipos da massa impõem condições para os empréstimos. Enfim.     André Macias: Bravo Helena

Maria Narciso: Há um Vazio na Direita Democrática que é Preocupante . A Direita Cultivada e Intelectual já não existe . O CDS há muito que se Evaporou, com alguma Responsabilidade de Paulo Portas , que se Afastou da Democracia , uma parte do Eleitorado Fugiu para o Chega , com a Agravante de Chicão vir a ser o sobrinho emprestado de André Ventura. Esta Nova Direita está Contaminada pelo ódio ao Socialismo .

Catarina Reis: Fico bastante incomodada quando vejo que não se tem a coragem de chamar as coisas pelos respectivos nomes e apresentá-las como elas são. Seja por défice de coragem ou por insuficiência de contacto com a realidade do país e do povo português, de todo estranhos ao incestuoso e corrupto micro-micro-micro-cosmo mediático-lisboeta. Em favor exclusivo da sua patológica ambição egotista, a personagem Marcelo Sousa destruíu a direita em Portugal. De resto, o seu mandato e exercício presidencial constituem apenas e só o último e mais cínico dos golpes, de um longo, calculista e escabroso atentado. Em larga medida, e reforçando a sua baixeza ética e moral, desencadeado nas pantalhas televisivas, sob interesse pecuniário. Cenarismos, como o apresentado a semana passada pelo cronista Marques Almeida, a que hoje a autora volta, com respeito, em nada auxiliam e têm pouquíssima adesão ou fundação na realidade dos factos. Aliás, se bem me lembro, trata-se de prática introduzida na corte mediática do costume precisamente pela personagem Marcelo Sousa. Queira ou não queira a trupe guinchante habitual, é inevitável e imperativo que se dê um passo em frente. Encarar a realidade, agradecer a Passos Coelho a sua contribuição excepcional e somar ao que de facto existe e é viável. Quem realmente entende que o que se tem vindo a passar em Portugal – com total falta de legitimação sociológica e democrática; impondo por lei arbitrária, sustentada em golpe constitucional circunstancial e nula representação social, vilezas e ignomínias nunca sequer propostas – não pode continuar e tem que ser revertido; tem que reconhecer que já nada mais poderá ser feito ignorando o partido CHEGA e o seu presidente. Basta andar na rua e estar familiarizado com a vida do dia-a-dia e o entendimento dos não parasitas e assaltantes do erário público, que sustentam a situação, para entender que a que se diz direita, que a esquerda autoriza, certifica e fornica, não tem qualquer relevância presente ou perspectiva futura. Continuando, como até aqui, empenhadamente, na sua obstaculativa e colaboracionista empreitada, há que lhe reservar o mesmíssimo destino do social-fascismo e do socialismo-maçónico, que empobrecem, destroem e roubam Portugal aos portugueses a cada dia.

Gens Ramos: O seu texto, Helena Matos, tem um mérito: não diz nada sobre, pandemias, COVID, ou, coisas assustadoras. Sim, a direita em Portugal não existe. Nem existirá com Passos Coelho; político, demasiado, funcionário/administrativo e com uma comunicação/visual pouco atractiva. Um líder ideológico terá de ser: alguém, com uma estrutura mental capaz de ver/conhecer sem presenciar; elegante e com poder de comunicação, clara, estratégica e formalmente inequívoca. Verdadeiro e, em simultâneo, manipulador. Naturalmente, com uma base de apoio bem definida e com espaço de território.

antonyo antonyo: Com a figura sinistra do Nicolau Santos na Lusa o que é que esperavam da comunicação social? A direita portuguesa tornou-se um mau sucedâneo da água destilada quando precisaria de ser algo tónico, vital, civilizado, alternativo...

José Ramos: Não acredito em homens providenciais - estou nos antípodas do sebastianismo e outros messianismos -, mas acredito ainda menos em oportunistas políticos e gente sem coluna vertebral nem escrúpulos de qualquer espécie. Pedro Passos Coelho é um homem sério e é um democrata a sério, como demonstrou por exemplo, contra todas as "teorias" e o gáudio boçal dos "comentadeiros" do costume, na crise "irrevogável". Na altura, quando o DN era um sítio relativamente frequentável, defini-o lá como A Man for All Seasons, título de um filme sobre Thomas More. Mantenho rigorosamente essa definição.

António Reis: O estado a que o nosso pais chegou não se compadece com exercícios educados sobre a tipificação da direita que Portugal irá ter ou poderá ter. Estamos numa situação em que tem que haver alguém que saiba falar forte e duro, sem complacência de quem através de um discurso esse sim fascizante, nos quer impor ideologias (de esquerda e extrema esquerda) negadas em sucessivas votações pela grande maioria do povo português. Não tenho dúvida alguma que o André Ventura irá ter um grande futuro exactamente por ser o único até agora a fazer esse papel e a congregar o descontentamento silencioso de uma parte substancial da nossa população. O Francisco Assis tem que ser mais assertivo no seu discurso político.

Amandio Teixeira-Pinto: Já é tempo de mudarmos de nomes e perceber que há pessoas que passaram à História de uma vez por todas. Não basta ser honesto, e PPC foi-o tanto quanto lhe foi possível, mas é preciso também saber, estudar, rodear-se de gente capaz e tomar as decisões certas. Para governar aos solavancos já basta o que temos, e não tenham dúvidas que insistir no passado recente (PPC) ou no triste presente (RR), em termos políticos, é mais do mesmo. Esta gente existe, ainda vive, felizmente, mas em boa verdade já não convence ninguém. Ainda ontem li, aqui no Observador, um excelente e frontal artigo do prof. Gabriel Mithá Ribeiro, cuja leitura vivamente recomendo. Aí está um senhor, pouco conhecido (ainda) em termos populares, que tem tudo para ser a esperança de uma solução. Para já não interessará que se perca em aparições ou declarações públicas, basta que fortaleça as questões doutrinárias, que vá esgrimindo da forma admirável como o faz, os seus argumentos, que se constitua enfim numa Reserva da nação. Quando o momento chegar é só ir buscá-lo. Não necessariamente para PM, mas para ideólogo, orientador, conselheiro, o que for mais adequado ou necessário. (Não há aqui qualquer intenção saudosista de repetir o passado, entenda-se. As coincidências existem, senão a palavra não teria sentido).   

Maria santos: Líder da direita ? Para quê ? Não faz falta! Preferimos André Ventura que não se importa de ser "mal educado", "politicamente incorreto",  Contra corrente, pela Pátria, pelos portugueses, pela verdade, pela integridade pessoal e comunitária e pela liberdade democrática.

Antonio Sousa Branco: Das suas melhores análises. Como não me revejo na dicotomia esquerda/direita (apesar da simplificação que identifica visões diferentes do modelo de sociedade), diria que o espaço não socialista/comunista/bloquista, por "falta de comparência" (comodismo, ausência de liderança e de combatividade) na defesa de um projecto que assenta na dignidade e liberdade individuais, versus a asfixia do Estado omnipresente e omnipotente, deixando, que fosse a dita esquerda...honra lhe seja feita...a rotular e a definir as fronteiras do que deverá ser a dita direita. E sim, o único Estadista deste século, foi Pedro Passos Coelho, não sei se voltará, mas caso voltasse, no dia seguinte, as manchetes dos jornais voltariam ao...mãe que não podia comprar bolachas ao filho em 2012.... e as Tv's a abrirem noticiários com as Grândolas.

Liberal Assinante Platónico: A Helena Matos, provinda de paragens ideológicas exóticas, talvez não seja a pessoa mais capaz de perceber a direita portuguesa pós-2015 e o seu estado de estupor terminal. O que vemos nós? A coligação de centro-direita vence as eleições legislativas de 2015 e é afastada por um "javali do Punjab" apoiado por comunistas de linha dura com a conivência do presidente da república e do aspirante a presidente da república. Durante quatro anos o dito javali escavaca o pouco que havia sido feito para bem de Portugal, sob o aplauso de uma "comunicação social" cripto-comunista e socialista, deleitada com vacas que voam e "ronaldos". À direita, uma única pessoa faz realmente oposição ao javali, e essa pessoa é Assunção Cristas, com quem o javali se chega a enfurecer e acusar de "racista"! Chegados a 2019, Assunção Cristas é copiosamente derrotada nas urnas pelo javali do Rio, e sai de cena dignamente, enquanto que um projecto de fascista de seu nome Ventura aparece a acenar e a piscar o olho a muita gente que sabe perfeitamente que "não vamos por aí". Quer o quê, Helena, que a direita esteja animada? A mim ainda me resta a IL, mas daí a antever um voto maciço dos portugueses no pequeno novo partido vai a distância que o realismo me impede de percorrer.

José Ramos > Liberal Assinante Platónico: Concordo em absoluto com a sua análise, Kamarada, excepto em dois pontos:

1. Não é obrigatório não ter tido um passado "exótico" para apreciar a "direita portuguesa pós-2015" - como creio que sabe, eu próprio frequentei o PCP (muito mais perigoso pela sua organização, ortodoxia e apoios externos do que os maoistas do MRPP), paguei as quotazinhas e houve semanas nas quais passei mais noites no "Partido" do que em casa). Além disso, isso dá-nos uma visão ampla da mundividência, jargão, símbolos e liturgia, enfim, do modo de pensar e do modus operandi dessa esquerda.

2. O Presidente em 2015, Cavaco Silva em fim de mandato, não foi de modo algum conivente com o golpe punjabista do javali; bem pelo contrário.

Miguel KL: É preciso alguém que pegue a sério o problema do desenvolvimento deste país, estimule a natalidade e pare a política de substituição dos nativos por aliens da América Latina, Industão e África. Portugal deve permanecer um país europeu viável, antes que seja tarde demais. Este pândego do Chega é apenas um demagogo inconsistente. Não é ele que vai resolver nada. É demasiado obtuso.

Franco e Claro: Enquanto não formos um povo que diga aos políticos que eles trabalham para nós e não o contrário, seremos sempre escravos do socialismo. O povo vende-se. O povo não suporta que lhe digam a verdade. Vive na ilusão que o povo é quem mais ordena. Não adianta a direita ter um líder quando o povo prefere um escroque, um pantomineiro como PM. A culpa é do povo. A direita, a verdadeira democracia, morreu. 

Alfaiate Tuga: Em Portugal não há direita nem esquerda, há público e privado, há impostos para classe media que não consegue fugir e quem viva às custas destes, o resto é ficção. Os partidos vão apresentando medidas e aprovando leis que vão ao encontro dos interesses do seu público-alvo (eleitorado tradicional), um FP que vote no PC está apenas a votar no partido que defende os seus interesses. Se o chega prometer aumentar os professores 10%, colhe imediatamente o voto de muitos deles, interessando pouco se é de esquerda ou direita, se depois efectivamente os aumentar, colherá o voto dos restantes, é simples, o segredo é arranjar dinheiro para manter o máximo de clientelas contentes, tem sido esta a estratégia do Kosta. O problema do PSD é que o Kosta roubou-lhe a maioria dos “clientes”. Os empresários estão reféns do governo para poderem aceder aos fundos europeus, por outro lado praticamente não pagam impostos (IRC), fruto dos muitos alçapões existentes na legislação fiscal que lhes permite sacar o dinheiro das empresas para que estas apresentem lucros residual no final do ano (a Tesla agradece) . Os Funcionários públicos passaram para as 35 horas e tiveram este ano aumento de salário, (o PSD não promete melhor). Os pensionistas viram revertidos os cortes nas pensões mais elevadas (o PSD não promete melhor). As classes baixas viram reduzidos os preços dos passes, os livros escolares de borla ,(o PSD não promete melhor), por último todos viram abolida a sobretaxa de IRS , (o PSD não promete melhor). Estes são alguns dos motivos por que o PSD está pelas rua da amargura, ainda por cima ajudou a correr com a Dra. Joana Marques Vidal (mais um prego no caixote) , portanto ,grande parte daquilo a que a articulista chama direita tem o melhor líder possível, o Kosta. Quem está sem representação? A classe média que trabalha no privado e não consegue fugir ao IRS e tem que dar o litro todos os dias para não perder o emprego, (os FP’s tem o posto assegurado até à bendita aposentação).

Desta forma prevejo que se o PSD não mudar de estratégia o Kosta tem o governo garantido enquanto não tiver que ir ao bolso de parte da sua clientela (as sondagens confirmam-no). O Passos teve ao leme e conseguiu em tempos excepcionais começar a mudar o rumo, depois com a estupidez de pôr os funcionários a pagar a TSU dos patrões atirou tudo borda fora. Aos que anseiam por uma mudança de governo, esperem que acabe o dinheiro ao Kosta ou que apareça um político que prometa mais que ele.

Eu no lugar do rio prometia aumentar o RSI, as pensões, os FP,S e baixar o IRS, diria que com este choque a economia iria díspar para níveis da estratosfera permitindo crescimentos do PIB de 10% ao ano, ganhava as eleições de certeza, depois via-se, se desse banca rota chamava-se os xuxas para pôr o país em ordem!!!

antonyo antonyo > Alfaiate Tuga: Muito bom !

António Sennfelt: Enquanto a Direita a que temos direito não se endireitar terá sempre um qualquer Miguel de Vasconcelos como seu timoneiro.

José Miranda: O tristemente famoso José Dirceu, 1º vice do Lula, condenado por corrupção, dizia que o objectivo não era ganhar eleições e ser governo. O verdadeiro objectivo era conquistar o Estado. Os sócio/comunistas não diferem muito uns dos outros. De facto está tudo armadilhado. Mas não há mal que sempre dure!

 

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