Este artigo de Helena Matos. Oremus.
Passos Coelho é o líder da direita. Mas
a direita quer ter um líder? /premium
A direita ficou sem líderes, sem voz
nem programa. Isto parece-me incontestável. O que não sei é se a direita quer ter
um líder.
HELENA MATOS,
Colunista do Observador
OBSERVADOR, 09 ago
2020
Passos Coelho
é o líder da direita escreveu João Marques de
Almeida. De acordo na parte que respeita ao perfil de liderança de
Passos Coelho. Já quanto à direita portuguesa há muito para discordar. Ou
melhor para apurar. A começar pela pergunta óbvia: a direita
quer ter líderes ou prefere obter atestados diários de bom comportamento
passados pela esquerda? Por muito que me custe escrever isto creio que a
segunda hipótese é a preferida.
Aliás na crescente excepcionalização
da figura de Passos
Coelho – e não tenho dúvidas que Passos Coelho foi o melhor primeiro-ministro
português do século XXI – o que
vejo para lá da expressão do reconhecimento que lhe é devido, é precisamente o
sinal dessa ausência de projecto político no centro direita: atira-se para a
frente com o nome do último homem que liderou no verdadeiro sentido do termo a
direita e espera-se que a magia aconteça. Mas fulanizar um projecto político
num homem por muito notável que ele tenha sido não é estratégia para vencer mas
sim táctica para envolver a menoridade do presente no papel
dourado das recordações.
Se
por extraordinário acontecesse a esquerda deixar de ser governo (coisa muito
diversa de deixar de ser poder) logo veríamos chegar à cena a peça “Reencontro com a mãe que não
podia comprar bolachas ao filho em 2012, que passou a viver
maravilhosamente entre 2015 e 2020 e agora está novamente na miséria” escrita pelo comissário-director da Lusa Nicolau
Santos. Naturalmente o país público e
publicado, político e apolítico, num frémito avisará que a democracia corre
risco! E os artistas, senhores, os artistas a fazerem apelos à resistência e a
anunciarem exílios?! Quem sabe o PCP ainda faz uma vigília retrospectiva de
denúncia da destruição do ministério da Agricultura e logo uma onda de
inquietação atravessará o país! E, como não, o Tribunal Constitucional
despertará do seu torpor e passaremos a viver pendentes das suas declarações de
inconstitucionalidade. (Aos fiéis pedem-se orações para que esse regresso à vida do
TC ainda vá a tempo deste se pronunciar sobre a regionalização anunciada do mar
por parte da região autónoma dos Açores!)
Aqui
chegada a tal direita desdobrar-se-ia em sugestões sobre a necessidade de fazer
socialismo, de fazer como a esquerda… e o líder, fosse ele Passos Coelho ou
qualquer outro, aconselhado a “ouvir as pessoas”.
Dir-me-ão
que com mais ou menos detalhe foi isto que nos aconteceu entre 2011 e 2015.
Sim, mais ou menos. Mas o que nos espera é bem pior: é preciso ter em conta
que 2011 não se repete pois o país passou de crispado a atolambado (escuso de
referir o papel preponderante que o actual Presidente da República teve nessa
degenerescência intelectual!) e de falido a ingovernável, se por governar se
entender ir além da repartição, pelos diversos grupos de pressão, das verbas
que se sacam aos contribuintes sejam eles portugueses ou europeus.
A
direita pós-Passos de Marcelo e Rio teve como objectivo primordial fazer
oposição a Passos Coelho. Começaram
por alienar o legado dos seus governos – foi preciso Francisco Assis numa
entrevista a Maria João Avillez dizer “Acho francamente que o país deve
alguma coisa a Passos Coelho” para que se tornasse evidente o
grotesco de tal estratégia – e acabaram a esfrangalhar a direita nos seus
tacticismos
A política está agora reduzida à discussão dos montantes e dos
cargos a repartir. Fora isso tudo é normal. A
máquina estatal não só domina tudo como adquiriu camadas de comissões e
comissários que manterão o poder do socialismo-corporativo por anos e anos
independentemente dos resultados eleitorais.
Nos
últimos anos o centro direita – ou se quisermos simplificar o espaço da não
esquerda – viu certamente confirmados todos os seus receios sobre o
governo de uma frente de esquerda mas constatou sobretudo que não tem voz.
Seja na informação, no humor, na sociedade dita civil, no divertimento… não
consegue sequer suscitar uma discussão quanto mais impor uma causa. Aquilo que feito por um governo de direita geraria uma
onda de indignação, com os socialistas no poder e a extrema-esquerda em regime
de colaboração com o executivo, produz pouco mais que um bocejo: o Governo passa por cima da
decisão do júri que seleccionou a procuradora Ana Mendes de Almeida para a
Procuradoria Europeia e nomeia o segundo classificado? Ora, ora
vamos é discutir o Trump. Afinal
se a culpa de Michelle Obama ter uma depressão
é do actual presidente dos EUA por maioria de razão o afastamento de
Ana Mendes de Almeida não se deve ao facto de ela ter investigado o Ministério
da Administração Interna aquando do caso das golas anti-fumo mas sim a uma
intervenção, do presidente dos EUA. Só pode!
A direita ficou sem líderes, sem voz nem programa. Isto parece-me
incontestável. O que não sei é se a direita quer ter um líder. Ou se pelo
contrário não começa a sentir como o seu espaço natural a oposição de
secretaria. Escreve a este propósito o João
Marques de Almeida: “Resta saber que direita regressará ao governo. Uma
grande coligação com um PSD forte, liderado por Passos Coelho. Ou uma aliança
entre o PSD de Rio, com cerca de 30%, e o Chega de Ventura, com cerca de 15%.”
Escusado será dizer que “uma aliança
entre o PSD de Rio, com cerca de 30%, e o Chega de Ventura, com cerca de 15%.”
não é uma aliança mas sim um suicídio assistido. Suicídio do PSD obviamente. Já “Uma grande
coligação com um PSD forte, liderado por Passos Coelho“, admitindo que tal
era viável – qual a percentagem para o Chega para que o PSD se possa ainda
considerar forte? – coloca para mim a questão essencial: quanto
tempo os eleitores dessa grande coligação suportariam um tal governo?
PS.
Fomos informados que António Costa e Rui Rio estão a tratar da regionalização.
Para já escolhem os candidatos a
presidentes das cinco comissões de coordenação e desenvolvimento regional
(CCDR). António Costa e Rui Rio não querem discussões em público
sobre os candidatos para depois passarem tranquilamente para o passo seguinte.
Ou seja a regionalização. Ao contrário do que nos tem sido dito estão a ser
dados passos irreversíveis nesse caminho. Esta eleição é um passo que agora nos dizem sem
consequências e que dentro de anos será apresentado como obrigando à
regionalização.
COMENTÁRIOS
Carlos Monteiro: Hm continua
mostrando aos cidadãos menos atentos, a realidade do país. O relevo maior deve
ser dado as palavras,( a direita pode ser governo, sem que isso signifique
mandar) Verdade nua e crua, depois de vermos quem devia zelar pela
transparência, ter consentido que tomassem conta desse poder.
Luís Marques: Tem a certeza de que Passos Coelho quer ser o líder da
Direita?
Alberto Rei
Helena
Matos, é sempre um prazer ler as suas crónicas, pelo português impecável e
pelos temas. Espero mais.
Já
outros que não sabem ler, ou a serviço de alguém, treslêem. Em geral estão
contentes com o país que a esquerda e em particular o PS lhes dá: um país
pedinte, e que se zanga quando os tipos da massa impõem condições para os
empréstimos. Enfim. André
Macias: Bravo Helena
Maria Narciso: Há um Vazio na
Direita Democrática que é Preocupante . A Direita Cultivada e Intelectual já
não existe . O CDS há muito
que se Evaporou, com alguma Responsabilidade de Paulo Portas , que se Afastou
da Democracia , uma parte do Eleitorado Fugiu para o Chega , com a Agravante de
Chicão vir a ser o sobrinho emprestado de André Ventura. Esta Nova Direita está
Contaminada pelo ódio ao Socialismo .
Catarina Reis: Fico bastante
incomodada quando vejo que não se tem a coragem de chamar as coisas pelos
respectivos nomes e apresentá-las como elas são. Seja por défice de coragem ou
por insuficiência de contacto com a realidade do país e do povo português, de
todo estranhos ao incestuoso e corrupto micro-micro-micro-cosmo
mediático-lisboeta. Em favor exclusivo da sua patológica ambição egotista, a
personagem Marcelo Sousa destruíu a
direita em Portugal. De resto, o seu mandato e exercício presidencial
constituem apenas e só o último e mais cínico dos golpes, de um longo,
calculista e escabroso atentado. Em larga medida, e reforçando a sua baixeza
ética e moral, desencadeado nas pantalhas televisivas, sob interesse pecuniário.
Cenarismos, como o apresentado a semana passada pelo cronista Marques Almeida,
a que hoje a autora volta, com respeito, em nada auxiliam e têm pouquíssima
adesão ou fundação na realidade dos factos. Aliás, se bem me lembro, trata-se
de prática introduzida na corte mediática do costume precisamente pela
personagem Marcelo Sousa. Queira ou não queira a trupe guinchante habitual, é
inevitável e imperativo que se dê um passo em frente. Encarar a realidade,
agradecer a Passos Coelho a sua contribuição excepcional e somar ao que de
facto existe e é viável. Quem realmente entende que o que se tem vindo a passar
em Portugal – com total falta de legitimação sociológica e democrática; impondo
por lei arbitrária, sustentada em golpe constitucional circunstancial e nula
representação social, vilezas e ignomínias nunca sequer propostas – não pode
continuar e tem que ser revertido; tem que reconhecer que já nada mais poderá
ser feito ignorando o partido CHEGA e o seu presidente. Basta andar na rua e
estar familiarizado com a vida do dia-a-dia e o entendimento dos não parasitas
e assaltantes do erário público, que sustentam a situação, para entender que a
que se diz direita, que a esquerda autoriza, certifica e fornica, não tem
qualquer relevância presente ou perspectiva futura. Continuando, como até aqui,
empenhadamente, na sua obstaculativa e colaboracionista empreitada, há que lhe
reservar o mesmíssimo destino do social-fascismo e do socialismo-maçónico, que
empobrecem, destroem e roubam Portugal aos portugueses a cada dia.
Gens Ramos: O seu texto,
Helena Matos, tem um mérito: não diz nada sobre, pandemias, COVID, ou, coisas
assustadoras. Sim, a direita em Portugal não existe. Nem existirá com Passos
Coelho; político, demasiado, funcionário/administrativo e com uma
comunicação/visual pouco atractiva. Um líder ideológico terá de ser: alguém,
com uma estrutura mental capaz de ver/conhecer sem presenciar; elegante e com
poder de comunicação, clara, estratégica e formalmente inequívoca. Verdadeiro
e, em simultâneo, manipulador. Naturalmente, com uma base de apoio bem definida
e com espaço de território.
antonyo antonyo: Com a figura
sinistra do Nicolau Santos na Lusa o que é que esperavam da comunicação social?
A direita portuguesa tornou-se um mau
sucedâneo da água destilada quando precisaria de ser algo tónico, vital,
civilizado, alternativo...
José Ramos: Não acredito em homens providenciais - estou nos antípodas do
sebastianismo e outros messianismos -, mas acredito ainda menos em oportunistas
políticos e gente sem coluna vertebral nem escrúpulos de qualquer espécie.
Pedro Passos Coelho é um homem sério e é um democrata a sério, como demonstrou
por exemplo, contra todas as "teorias" e o gáudio boçal dos "comentadeiros"
do costume, na crise "irrevogável". Na altura, quando o DN era um
sítio relativamente frequentável, defini-o lá como A
Man for All Seasons, título de um filme sobre Thomas More. Mantenho
rigorosamente essa definição.
António Reis: O estado a que o nosso pais chegou não se compadece com exercícios educados
sobre a tipificação da direita que Portugal irá ter ou poderá ter. Estamos numa
situação em que tem que haver alguém que saiba falar forte e duro, sem
complacência de quem através de um discurso esse sim fascizante, nos quer impor
ideologias (de esquerda e extrema esquerda) negadas em sucessivas votações pela
grande maioria do povo português. Não tenho dúvida alguma que o André Ventura
irá ter um grande futuro exactamente por ser o único até agora a fazer esse
papel e a congregar o descontentamento silencioso de uma parte substancial da
nossa população. O Francisco Assis tem que ser mais assertivo no seu discurso
político.
Amandio Teixeira-Pinto: Já é tempo de mudarmos de nomes e perceber que há pessoas que passaram à
História de uma vez por todas. Não basta ser honesto, e PPC foi-o tanto quanto
lhe foi possível, mas é preciso também saber, estudar, rodear-se de gente capaz
e tomar as decisões certas. Para governar aos solavancos já basta o que temos,
e não tenham dúvidas que insistir no passado recente (PPC) ou no triste
presente (RR), em termos políticos, é mais do mesmo. Esta gente existe, ainda
vive, felizmente, mas em boa verdade já não convence ninguém. Ainda ontem li, aqui no
Observador, um excelente e frontal artigo do prof. Gabriel
Mithá Ribeiro, cuja leitura vivamente recomendo. Aí está um senhor, pouco conhecido
(ainda) em termos populares, que tem tudo para ser a esperança de uma solução.
Para já não interessará que se perca em aparições ou declarações públicas,
basta que fortaleça as questões doutrinárias, que vá esgrimindo da forma
admirável como o faz, os seus argumentos, que se constitua enfim numa Reserva
da nação. Quando o momento chegar é só ir buscá-lo. Não necessariamente para
PM, mas para ideólogo, orientador, conselheiro, o que for mais adequado ou
necessário. (Não há aqui qualquer intenção saudosista de repetir o passado,
entenda-se. As coincidências existem, senão a palavra não teria sentido).
Maria santos: Líder da direita ? Para quê ? Não faz falta! Preferimos André Ventura que
não se importa de ser "mal educado", "politicamente
incorreto", Contra corrente, pela Pátria, pelos portugueses, pela
verdade, pela integridade pessoal e comunitária e pela liberdade democrática.
Antonio Sousa Branco: Das suas melhores análises. Como não me revejo na dicotomia
esquerda/direita (apesar da simplificação que identifica visões diferentes do
modelo de sociedade), diria que o espaço não socialista/comunista/bloquista,
por "falta de comparência" (comodismo, ausência de liderança e de
combatividade) na defesa de um projecto que assenta na dignidade e liberdade
individuais, versus a asfixia do Estado omnipresente e omnipotente, deixando,
que fosse a dita esquerda...honra lhe seja feita...a rotular e a definir as
fronteiras do que deverá ser a dita direita. E sim, o único Estadista deste
século, foi Pedro Passos Coelho, não sei se voltará, mas caso voltasse, no
dia seguinte, as manchetes dos jornais voltariam ao...mãe que não podia comprar
bolachas ao filho em 2012.... e as Tv's a abrirem noticiários com as Grândolas.
Liberal Assinante Platónico: A Helena Matos, provinda de paragens ideológicas
exóticas, talvez não seja a pessoa mais capaz de perceber a direita portuguesa
pós-2015 e o seu estado de estupor terminal. O que vemos nós? A coligação de
centro-direita vence as eleições legislativas de 2015 e é afastada por um
"javali do Punjab" apoiado por comunistas de linha dura com a
conivência do presidente da república e do aspirante a presidente da república.
Durante quatro anos o dito javali escavaca o pouco que havia sido feito para
bem de Portugal, sob o aplauso de uma "comunicação social"
cripto-comunista e socialista, deleitada com vacas que voam e "ronaldos".
À direita, uma única pessoa faz realmente oposição ao javali, e essa pessoa é
Assunção Cristas, com quem o javali se chega a enfurecer e acusar de
"racista"! Chegados a 2019, Assunção Cristas é copiosamente derrotada
nas urnas pelo javali do Rio, e sai de cena dignamente, enquanto que um
projecto de fascista de seu nome Ventura aparece a acenar e a piscar o olho a
muita gente que sabe perfeitamente que "não vamos por aí". Quer o
quê, Helena, que a direita esteja animada? A mim ainda me resta a IL, mas daí a
antever um voto maciço dos portugueses no pequeno novo partido vai a distância
que o realismo me impede de percorrer.
José Ramos > Liberal Assinante Platónico: Concordo em absoluto com a
sua análise, Kamarada, excepto em dois pontos:
1. Não é obrigatório não ter tido um passado
"exótico" para apreciar a "direita portuguesa pós-2015" -
como creio que sabe, eu próprio frequentei o PCP (muito mais perigoso pela sua
organização, ortodoxia e apoios externos do que os maoistas do MRPP), paguei as
quotazinhas e houve semanas nas quais passei mais noites no "Partido"
do que em casa). Além disso, isso dá-nos uma visão ampla da mundividência,
jargão, símbolos e liturgia, enfim, do modo de pensar e do modus operandi dessa esquerda.
2. O Presidente em 2015, Cavaco Silva em fim de
mandato, não foi de modo algum conivente com o golpe punjabista do javali; bem
pelo contrário.
Miguel KL: É preciso alguém que pegue a sério o problema do desenvolvimento deste
país, estimule a natalidade e pare a política de substituição dos nativos por
aliens da América Latina, Industão e África. Portugal deve permanecer um país
europeu viável, antes que seja tarde demais. Este pândego do Chega é apenas um
demagogo inconsistente. Não é ele que vai resolver nada. É demasiado obtuso.
Franco e Claro: Enquanto não formos um povo que diga aos políticos que eles trabalham para
nós e não o contrário, seremos sempre escravos do socialismo. O povo vende-se.
O povo não suporta que lhe digam a verdade. Vive na ilusão que o povo é quem
mais ordena. Não adianta a direita ter um líder quando o povo prefere um
escroque, um pantomineiro como PM. A culpa é do povo. A direita, a verdadeira
democracia, morreu.
Alfaiate Tuga: Em Portugal
não há direita nem esquerda, há público e privado, há impostos para classe
media que não consegue fugir e quem viva às custas destes, o resto é ficção. Os
partidos vão apresentando medidas e aprovando leis que vão ao encontro dos
interesses do seu público-alvo (eleitorado tradicional), um FP que vote no PC
está apenas a votar no partido que defende os seus interesses. Se o chega
prometer aumentar os professores 10%, colhe imediatamente o voto de muitos
deles, interessando pouco se é de esquerda ou direita, se depois efectivamente
os aumentar, colherá o voto dos restantes, é simples, o segredo é arranjar
dinheiro para manter o máximo de clientelas contentes, tem sido esta a
estratégia do Kosta. O problema do PSD é que o Kosta roubou-lhe a maioria dos
“clientes”. Os empresários estão reféns do governo para poderem aceder aos
fundos europeus, por outro lado praticamente não pagam impostos (IRC), fruto
dos muitos alçapões existentes na legislação fiscal que lhes permite sacar o
dinheiro das empresas para que estas apresentem lucros residual no final do ano
(a Tesla agradece) . Os Funcionários públicos passaram para as 35 horas e tiveram
este ano aumento de salário, (o PSD não promete melhor). Os pensionistas viram
revertidos os cortes nas pensões mais elevadas (o PSD não promete melhor). As
classes baixas viram reduzidos os preços dos passes, os livros escolares de
borla ,(o PSD não promete melhor), por último todos viram abolida a sobretaxa
de IRS , (o PSD não promete melhor). Estes são alguns dos motivos por que o PSD
está pelas rua da amargura, ainda por cima ajudou a correr com a Dra. Joana
Marques Vidal (mais um prego no caixote) , portanto ,grande parte daquilo a que
a articulista chama direita tem o melhor líder possível, o Kosta. Quem está sem
representação? A classe média que trabalha no privado e não consegue fugir ao
IRS e tem que dar o litro todos os dias para não perder
o emprego, (os FP’s tem o posto assegurado até à bendita aposentação).
Desta
forma prevejo que se o PSD não mudar de estratégia o Kosta tem o governo
garantido enquanto não tiver que ir ao bolso de parte da sua clientela (as
sondagens confirmam-no). O Passos teve ao leme e conseguiu em tempos
excepcionais começar a mudar o rumo, depois com a estupidez de pôr os
funcionários a pagar a TSU dos patrões atirou tudo borda fora. Aos que anseiam
por uma mudança de governo, esperem que acabe o dinheiro ao Kosta ou que
apareça um político que prometa mais que ele.
Eu
no lugar do rio prometia aumentar o RSI, as pensões, os FP,S e baixar o IRS,
diria que com este choque a economia iria díspar para níveis da estratosfera
permitindo crescimentos do PIB de 10% ao ano, ganhava as eleições de certeza,
depois via-se, se desse banca rota chamava-se os xuxas para pôr o país em
ordem!!!
antonyo antonyo
> Alfaiate Tuga: Muito
bom !
António Sennfelt: Enquanto a
Direita a que temos direito não se endireitar terá sempre um qualquer Miguel de
Vasconcelos como seu timoneiro.
José Miranda: O tristemente
famoso José Dirceu, 1º vice do Lula, condenado por corrupção, dizia que o objectivo
não era ganhar eleições e ser governo. O verdadeiro objectivo era conquistar o
Estado. Os sócio/comunistas não diferem muito uns dos outros. De facto está tudo armadilhado. Mas não há mal que
sempre dure!
Nenhum comentário:
Postar um comentário