Mais um formidável libelo acusatório de
Salles da Fonseca, com a apresentação de documento comprovativo da cobardia que
tem sido norma nos países democráticos europeus, face à investida de que a
Europa tem sido alvo desde a difusão das doutrinas que levaram às
descolonizações, afogando o mundo ocidental na ocupação islâmica e dos povos do
sul fugindo dos seus horrores, ansiando por iguais privilégios dos que,
aparentemente, defendem os direitos à Igualdade, fraternidade, liberdade, e ao
pão com amaciadora manteiga. O texto de Salles da Fonseca e a entrevista a Gérard Collomb recordam-me as conversas
de há muito, com o meu marido, sobre as consequências da abertura descontrolada
de fronteiras, em termos de infiltrações perigosas, consequência das
descolonizações. Uma crónica exemplar de visão simples e honesta de Salles da Fonseca, que se acompanha de documento severo -
conquanto inútil – de um ex-ministro francês, impotente contra os construtores
de uma nova sociedade, de reviravolta – como a que é apontada no texto de Gérard Collomb – a da destruição da civilização
romana, enfraquecida, essa, pelas arremetidas das hordas nortenhas que souberam
aproveitar-se da moleza dos costumes do império romano. Como outrora, e como
sempre, poderíamos bradar
Ó glória do
amor, ó vã cobiça
Duma igualdade
que se pretende justa
Ó fraudulento
gosto que se atiça
Com a vileza do prazer sem nexo……
VOX POPULI
HENRIQUE SALLES DA FONSECA
A BEM DA NAÇÃO, 03.08.20
É do conhecimento público que há uma
nova rota de migração do Norte de África com origem em Marrocos e desembarque
nas ilhas barreira frente a Olhão - Armona, Culatra, Deserta… até mais ver…
Diz
o povo que os radares instalados ao longo da costa são capazes de
detectar movimentos marítimos quase desde Marrocos mas que, na realidade, são
os pescadores que detectam os migrantes e que, por telemóvel, alertam a
Guarda Costeira. Mais se diz tanta coisa que o melhor é calar para não
enrubescermos.
Como
é possível fazerem a travessia entre os dois Algarves (os d’Além e d’Aquém mar)
em botes mal equipados? Diz quem
conhece o mar que isso só é possível se rebocados ou até mesmo embarcados em barcos
capazes dessa travessia e desembarcados (ou largados) perto da nossa costa.
Informa
a comunicação social que estes migrantes, equipados com sapatilhas de marcas
famosas ,não andrajosos e até relativamente bem vestidos e com telemóveis de
última geração e topo de gama, são acolhidos pelas nossas Autoridades com toda
a humanidade e quase carinho.
Pela
forma como se diz trajarem, pelo equipamento de comunicações que se diz usarem,
pelo modo dissimulado como parece fazerem a travessia marítima, reúnem
muitas características que os distingue de pobres miseráveis em busca de
sobrevivência ou de uma condição de dignidade que até ali lhes tivesse sido
negada por algum regime esclavagista. São, isso sim, características que
levam o cidadão comum – eu – a desconfiar deles. E desconfiar muito.
Mas, pelos vistos, trata-se de tema que não preocupa a Guarda Costeira
seja ela da Marinha ou da GNR, embarcadas ou em terra, a informação e
contra-informação dos três Ramos das Forças Armadas e as homólogas civis. Por
mera coincidência, trata-se de processo migratório com semelhanças aos que
puseram Itália e Espanha em polvorosa mas, os nossos imigrantes são diferentes,
é tudo boa gente.
Se,
dois ou três meses depois de lhes perdermos o rasto, estoiram mais algumas
bombas em França ou Aragança, isso nada tem a ver connosco. NADA! E que isso
fique bem claro. O problema é dos franceses e dos aragonenses.
Em
todo o caso, pode ter alguma utilidade para a nossa própria opinião, ler a
entrevista que se segue dada por Gérard Collomb a uma órgão de comunicação
francês. A entrevista foi em Julho passado mas escapou-me o dia.
*
* *
«VALEURS ACTUELLES» - (?), juillet 2020
Un avis lucide et éclairé de quelqu'un
qui a vu et vécu les choses de près comme ministre de l'intérieur de
Macron en 2018.
Gérard Collomb annonce la guerre en France dans cinq ans!
“Aujourd’hui,
les quartiers sont soumis à la loi du plus fort, qui n’est plus la nôtre.” “Nous vivons côte à côte, je crains que demain
nous ne vivions face à face.”
Voici ce que disait Gérard Collomb, encore
ministre de l’Intérieur :
«Les
rapports entre les gens sont très durs, les gens ne veulent pas vivre ensemble…
Je crains la sécession.»
– Quelle est la part de responsabilité de
l’immigration?
Énorme.
–
Vous pensez qu’on n’a plus besoin d’immigration en France?
Oui,
absolument. Des communautés en France s’affrontent de plus en plus et ça
devient très violent. Je dirais que, d’ici à 5 ans, la situation pourrait
devenir irréversible. Oui, on a cinq, six ans, pour éviter le pire. Après…
Voilà
le résultat de 40 années de lâcheté, 40 années de trahisons, 40 années de
mensonges de nos élites, qui ont livré le pays à la loi des caïds et des
barbus, laissant des pans entiers du territoire s’ensauvager et se transformer
en mini-califats.
La France est désormais au bord
de la guerre civile.
Le
pire est que tout cela était annoncé depuis des décennies. Nombreux sont les
lanceurs d’alerte qui ont sonné le tocsin, à commencer par Charles De Gaulle
puis Jean-Marie Le Pen, qu’on a préféré diaboliser, et les services de
renseignement qu’aucun chef d’État n’ont écoutéss.
Il n’y a pas que les musulmans qui
pratiquent la taqîya. Nos politiques sont passés maîtres dans l’art de la
dissimulation.
Fillon avait enterré en 2004 le
rapport Obin qui sonnait l’alarme sur la dramatique islamisation de l’école....
Les profs ont peur. La violence, impensable il y a trente ans, a envahi
l’école.
Commissariats et forces de police
sont régulièrement attaqués en toute impunité. L’État de droit est chaque jour
bafoué.
Nous avons eu des mutineries de
marins musulmans dans la Marine Nationale, des soldats musulmans ont refusé de
partir en Afghanistan, au prétexte qu’un musulman ne peut tuer d’autres
musulmans. Foutaises, puisque ça fait 14 siècles que sunnites et chiites
s’entre-tuent!!
Tout a été caché ou minimisé, alors que ces incidents au sein de
notre Armée étaient gravissimes.
–Voilà où mènent la lâcheté, le renoncement
permanent et la soumission du pouvoir à l’islam, par peur de faire des vagues,
par crainte des émeutes.
–Nos policiers ont été littéralement désarmés
et ont été privés de toute autorité, par peur d’un embrasement généralisé de
type 2005 à la puissance 10. Capituler, encore et toujours, tel est le credo
de nos élus, qui ne pensent qu’à leur réélection mais jamais à la France.
– Tous nos responsables politiques ont imposé
l’omerta, alors que les islamistes n’ont jamais caché leur volonté de soumettre
l’Europe à la charia.
–Youssef al-Qaradawi, Marwan Muhammad et bien
d’autres, ont toujours annoncé la couleur. On ne peut les taxer d’hypocrisie.
Les sournois, ce sont nos dirigeants, parfaitement informés, mais complices de
la destruction du pays.
–Nos élites sont tous coupables d’avoir mis la
France en grand danger, élus, journalistes, intellectuels et autres faiseurs
d’opinion, tous sont responsables de l’éclatement de la société et du chaos
généralisé qui s’annonce.
–La justice s’est montrée implacable
envers les opposants à la pensée unique politiquement correcte. On ne compte plus les victimes du terrorisme
intellectuel qui ont été broyées par cette mécanique totalitaire implacable.
–Comme le dit Philippe de Villiers dans son
nouveau livre, “Le
Mystère Clovis”, nous
vivons la fin de la civilisation occidentale, comme la chute de l’Empire
romain.
Vous n'avez rien vu venir? Eh bien,
vous êtes aveugles!
Croyez-vous que vos enfants et petits
enfants vous pardonneront d'avoir laissé depuis presque 40 ans ces canailles et
ripoux de politiques sans vergogne livrer notre pays à l'Islam ?
Si vous n'avez rien vu venir, ouvrez enfin vos
yeux et agissez car dans 5 ans, selon Gérard COLLOMB, il sera trop tard !!!!!
* * *
Minha conclusão:
- Cada marroquino que desembarca no
Algarve e a quem rapidamente se perde o rasto, é mais um passo que Marine Le
Pen dá em direcção ao Eliseu.
Minha recomendação:
»- Depois,
queridos amigos do «politicamente correcto», não se queixem porque parte
substancial da culpa será vossa.
Agosto de 2020
Henrique Salles da
Fonseca
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Francisco G. de Amorim 03.08.2020: Não
consta que na minha árvore "ginecológica" tenha existido alguém que
se chamasse Nostradamus ! Mas há vários anos que ando a prever o colapso da
Grande França, berço da cultura venerada, imitada, do séc. XIX. Deixei há
mais uns dois anos de assistir ao noticiário de França, quando comecei a ver
que o desaparecimento da França estava em ritmo acelerado. Nojento,
covarde. Sempre gostei do Gérard Collomb, porque é homem de linha recta. O que
ele escreve neste texto é um retrato nu e cru do que se passa na terra de
Victor Hugo e muitos outros GRANDES. Lamento até ter que concordar 100% com
ele. E continuo a pensar que a Inglaterra e Península Ibéria vão a seguir. Chegou
cedo demais o Apocalipse para parte da humanidade
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