Moins dangereuses? Muitos o sabem dizer. Eu apenas
leio, com o prazer de sempre, as crónicas de TS e os comentários que elas merecem a quem sabe da poda.
ANÁLISE: Xi Jinping deveria estar com insónias?
Mike Pompeo veio à Europa propor uma
aliança para conter a China. A Europa prefere esperar por… Biden. Não gosta do tom de nova “Guerra Fria” de Washington. Mas ganhou
consciência de que alguma coisa tem de mudar na sua relação com Pequim. TERESA DE SOUSA PÚBLICO, 26 DE JULHO DE 2020
1.O
secretário de Estado americano Mike
Pompeo escolheu Londres para insistir no
seu mais recente desafio à Europa: juntem-se aos Estados Unidos para
formarmos uma grande aliança destinada a conter a China. A visita decorreu na semana passada. “Temos esperança
de que seja possível construir uma coligação que entenda esta ameaça e
que queira trabalhar colectivamente para convencer o Partido Comunista Chinês
de que não é do seu interesse envolver-se neste tipo de comportamento”, disse Pompeo
em Londres, ao lado do seu homólogo britânico Dominic Raab. O “comportamento” a que o secretário de Estado se
refere é hoje reconhecido em muitas capitais europeias como inaceitável. À
primeira vista, o momento para lançar este desafio não poderia ser mais
oportuno.
A crise pandémica foi um poderoso
acelerador da crescente desconfiança europeia em relação à nova superpotência
asiática. A Europa
começou por acordar bruscamente para o seu enorme défice de material sanitário
e para a dependência da China para adquiri-lo. Jurou que isso não voltaria a
acontecer. A propaganda e a desinformação das embaixadas chinesas sobre a
incapacidade dos governos europeus para enfrentar a pandemia foi
particularmente ofensiva. Houve sucessivos “arrufos” diplomáticos. Depois,
houve Hong-Kong e continua a haver a denúncia cada vez mais incontornável da repressão violenta praticada pelas
autoridades chinesas contra a minoria uigure de Xinjiang. “A sua
máscara made in China pode ter sido feita por trabalho forçado uigure.”
Finalmente,
a pandemia alterou a percepção da opinião pública europeia que, no início,
começou por ser favorável, mas rapidamente deu lugar à desconfiança. Este
novo sentimento face à China não é igual em todos os países europeus. Mas é uma
tendência inequívoca. “A tentativa chinesa de dividir os europeus durante a
crise, com a sua retórica abertamente hostil (…) serviu de despertador”, diz Janka Oertel do European Council on Foreign
Relations. Como sintetizaram vários analistas, a “Europa perdeu a
inocência”.
2. No
mundo anterior à pandemia, a União Europeia já estava a abandonar aos poucos a
tentação de olhar para o gigante asiático apenas com as lentes da economia.
A Nova Rota da Seda – a estratégia de Pequim para expandir a
sua influência económica e política à escala global – começou por
ser vista em algumas capitais como uma oportunidade. Houve parcerias
assinadas, sobretudo com os países da Europa Central e de Leste, mas também do
Sul, mais fustigados pela Grande Recessão. Pequim aproveitou com rapidez a
oportunidade.
Mas tudo isto foi ontem. Quase tudo
mudou. A Europa quer “regionalizar” as
cadeias de abastecimento de que depende. Criou mecanismos novos para escrutinar
o investimento chinês em sectores estratégicos. Exige reciprocidade nas
relações comerciais entre os dois lados. Olha hoje para a globalização dos
mercados com outros olhos e passou a defender uma política industrial que
garanta uma razoável dose de “soberania económica”. Está mais atenta à propaganda chinesa. A
última cimeira com a China, a 22 de Junho por vídeo-conferência foi,
porventura, a mais dura de sempre, passando em revista por iniciativa europeia
uma infindável lista de questões onde não se regista qualquer progresso. Não
houve comunicado final, apenas duas declarações separadas.
3. Em
Londres, as palavras de Pompeo
receberam um apoio mitigado. O Governo
britânico não quer acentuar publicamente as suas divergências com Washington,
numa altura em que precisa de garantir um acordo de comércio com os EUA nas
melhores condições possíveis. Mas
também não quer ser visto como um “mero acessório” da campanha presidencial de
Donald Trump. “Há a percepção de que a abordagem americana à China está
a ser ditada, em boa medida, pela política interna. A China é um elemento
importante na campanha eleitoral”, resumiu para o Politico.eu o subdirector
do RUSI (Royal United Services Institute), Malcolm Chalmers. “Creio que o Reino Unido quer manter um certo
grau de autonomia.” Mesmo assim, Mike Pompeo tinha à sua espera um
agradável presente. Londres reviu a sua posição em relação à Huawei, decidindo bani-la da rede 5G. A
posição anterior apenas punha limites à penetração do gigante tecnológico
chinês na rede, reservando o seu “núcleo duro” por razões de segurança. É
tentador dizer que a mudança se deve apenas à brutal pressão dos EUA sobre a
generalidade dos aliados europeus neste domínio, ou ver apenas na política
externa britânica a expressão da “boa amizade” entre Boris e Donald.
A
maioria dos analistas britânicos prefere sublinhar dois aspectos que
não são irrelevantes. Até hoje, o Governo conservador mantém um quase total
alinhamento com os seus parceiros europeus em matéria de política externa. Como refere Thomas Wright, da Brookings
Institution, depois de um período de indefinição e de ausência, o Governo
britânico conseguiu voltar a pensar estrategicamente em vários domínios: “A rede
5G, Hong-Kong, direitos humanos e cooperação com as outras democracias.” Não foi tarde nem cedo, conclui o académico. “O
‘Brexit’ é um momento de reordenação para a Europa” e aproximam-se as eleições
presidenciais americanas. “Seria um
desaire estratégico para os EUA, se o Reino Unido caísse na irrelevância global
através do crescente confronto com a União Europeia, que acabaria por desgastar
a energia de ambos.” Ou seja, também em Londres, o repto chinês de Pompeo
espera para ver o que acontece no dia 3 de Novembro.
A eleição
de Joe Biden poderia mudar muita coisa na relação
transatlântica e na política americana em relação à China. Não tanto
porque uma Administração democrata tenha uma atitude mais condescendente
perante a ofensiva global de Pequim, mas porque defende uma estratégia que
conta com os aliados e que será mais do que uma escalada diplomática como
aquela a que se assiste hoje entre Washington e Pequim e que leva um número
crescente de analistas a interrogar-se sobre se o mundo está, realmente, na
eminência de uma “nova Guerra Fria”. “[A
América] tem de reinvestir nas instituições internacionais (…) que são
indispensáveis para gerir as crises e que a China também quer liderar na
ausência dos EUA”, escrevem na Foreign Affairs Kurt M. Campbell e Mira
Rapp-Hooper.
Tal como na Europa, nos EUA a
questão de saber como lidar com a China está em debate. Na sexta-feira, falando na Biblioteca Presidencial de
Nixon, Pompeo voltou à
carga: “O velho paradigma de compromisso cego com a China não nos levou a
parte nenhuma.” A guerra diplomática atingiu, entretanto, a sua máxima
expressão com o encerramento do consulado chinês em Houston,
com grande aparato mediático. Seguiu-se a retaliação de Pequim, fechando o
consulado americano em Chungdu. Trump elegeu a China como o “prato de substância” para
tentar travar a queda nas sondagens.
4.Regressando à Europa, o secretário de Estado americano já tinha feito uma primeira
tentativa de aliciar os aliados europeus para uma “frente comum de
democracias” para lidar com a China em meados de Junho, quando foi o convidado
virtual de uma reunião do Conselho de Ministros dos Negócios Estrangeiros da
União. Apresentou-lhes a China como “a ameaça central do nosso tempo.” A
resposta europeia foi um pouco mais mitigada do que a que recebeu em Londres,
traduzindo-se principalmente num queixume que se pode resumir em linguagem
banal desta maneira: “Trump andou o tempo todo a tratar-nos mal e agora quer
que sejamos amigos outra vez?” Seguida,
prudentemente, por uma frase que os europeus repetem sempre nestas ocasiões: “Os
Estados Unidos são e continuarão a ser o nosso principal aliado.” A porta não
se fechou nem se escancarou.
Deste lado da Mancha, também se vive
de respiração suspensa até às eleições americanas.O que não impede que o debate intra-europeu sobre o
que fazer com a China continue.
A resposta à imposição da Lei de Segurança Nacional a
Hong-Kong foi bastante mais tímida do que a que se ouviu em Londres
ou em Washington, mas também em Camberra ou em Tóquio. Em Berlim, Merkel tem
estado sob fortes críticas, incluindo nas próprias fileiras da CDU, por
demasiada prudência perante o comportamento de Pequim em Hong-Kong ou pelo
adiamento de uma decisão sobre a Huawei, de preferência no sentido de alinhar
com Londres ou com Paris na sua exclusão. Para que lado vai cair a Alemanha
será decisivo. O modelo
económico alemão, com a sua máquina exportadora de produtos industriais (nem a
China a consegue ultrapassar), está
altamente dependente do mercado chinês, para onde segue, por exemplo, quase
metade da sua produção automóvel.
Mas é mais do que isso. Berlim acalentou (acalenta?) a ideia de uma
“terceira força”, mais ou menos equidistante das duas superpotências rivais. A
pandemia está a contribuir para desfazer esse sonho, pensam alguns analistas. A
Europa vai adquirindo consciência de que, no caso de uma nova “Guerra Fria” entre duas
superpotências, o terreno principal da “guerra” seria o seu
território. Já não sob a forma de mísseis nucleares, mas de “guerra”
tecnológica, na qual os europeus ainda estão bastante desarmados, e de uma
guerra política entre duas visões do mundo e da sociedade. Mais tarde ou mais
cedo, a Europa vai ter de escolher. A questão está em saber com que América
terá de negociar a renovação da relação transatlântica.
5. Na newsletter
China Watcher do site Politico, Julian Gewirtz perguntava-se: “Xi Jinping deve estar a perder o
sono: em todo o mundo, os aliados da América estão a responder-lhe à letra.” A pergunta faz algum sentido. O número de
“inimigos” que Pequim conseguiu criar durante esta crise é relevante. E não
apenas na Europa. O conflito com a Índia na fronteira dos Himalaias
empurra o seu grande rival da Ásia para os braços dos Estados Unidos. Já há
pelo menos dez países asiáticos e africanos que integraram a Nova Rota da Seda
a troco de volumosos empréstimos para construir infra-estruturas que querem
renegociá-los. Os benefícios económicos não são tão evidentes e o peso das dívidas
contraídas é insuportável. Outros se seguirão.
O Governo japonês decidiu fazer
regressar à pátria alguns dos seus investimentos produtivos na China, seguindo
de resto o mesmo desiderato europeu. Pequim abriu uma “guerra” com a Austrália,
por causa de Hong-Kong e das insistentes denúncias de Camberra das violações sistemáticas da lei internacional praticadas
por Pequim no Mar da China do Sul, expandido a grande velocidade o seu poder
naval. A Huawei vai provavelmente rever os seus planos de expansão. “A China pode comprar influência, mas não
consegue comprar amor”, escreveu Elisabeth Braw do RUSI. Por outras palavras, ao contrário dos EUA, cujo
soft-power assentou numa extraordinária capacidade de atracção, o regime chinês
não possui qualquer empatia que vá para além do dinheiro, dos mercados e
do bullying. Pode ter de mudar de estratégia se Trump sair da Casa
Branca. Ou não. tp.ocilbup@asuos.ed.aseret TÓPICOS DIPLOMACIA MUNDO CHINA XI JINPING ÁSIA EUA EUROPA
COMENTÁRIOS
joorge INICIANTE: Adoro as formiguinhas a
falar com o elefante. Que vão baixar as calcinhas, vão, isso é seguro, mas até
ao fim vão berrar que conseguem vencer o colosso. É só rir. Então a da China
“isolada“ é extraordinária. Um país que tem muito mais gente que EUA e UE
juntos. Rodrigues Lopes EXPERIENTE Proponho, na sequência do desafio do
grande defensor dos direitos humanos e da democracia, que é Pompeo, a formação
de uma armada formidável para combater a ameaça chinesa, lá, no Mar do Sul da
China. Uma guerra, como as do ópio, queimando a frota de juncos e arrasando
Shangai, é a melhor forma de demonstrar o excepcionalismo e a elevada
moralidade da democracia, liberdade e direitos humanos que pontua o nosso modo
de vida político e social. Excepção feita, claro, aos regimes fascistas e
autoritários que o ocidente apoia por esse mundo fora. 26.07.2020 Joao
EXPERIENTE Exacto, de repente o Pompeo que na CIA planeava assassinatos e
golpes militares e torturas e locais escondidos e confidenciais para prisões e
torturas ... passou a ser o paladino da "democracia" ... Ah Ah Manuel Caetano MODERADOR: É preciso uma grande dose de alienação e
(ou) resmas de chico-espertismo e desrespeito pela inteligência alheia para
afirmar que os países democráticos se afirmam na política internacional através
do seu soft power. Pelos vistos estávamos todos equivocados, afinal a aliança
político-militar conhecida pelo acrónimo NATO que agrupa 29 países, entre eles
os maiores e mais poderosos países democráticos, não existe.26.07. Manuel Caetano MODERADOR: Nada do que TdeS refere como motivos da
desconfiança das democracias em relação à China é novo. O problema da
integração plena de Hong Kong na RPC (República Popular da China); A repressão
da minoria uigure; A rivalidade com Taiwan; A situação no Tibete; As disputas
sobre ilhas e Ilhéus no Mar da China; Os diferendos territoriais com a Índia
são uma realidade antiga mas nada disso impediu as democracias de fazerem
"negócios da china" com a China nem de lotar as "pontes
aéreas" para Pequim. Por acaso a China anteriormente a Xi Jinping era uma
democracia? Claro que não! O que mudou foi que a China para além do soft power
está desenvolvendo um moderno hard power. É isso que a torna uma ameaça - já o
hard power ocidental não ameaça ninguém.
Boris Vian INFLUENTE: A Aliança Atlântica existe e ainda bem
Manuel Caetano. O que já não existe é o Pacto de Varsóvia. E não existe porque
a liberdade do ser humano é um valor sagrado. Por isso mesmo, a China não sendo
uma democracia, não queremos os pézinhos de lã disfarçados de botas cardadas. 26.07.2020
Manuel Caetano MODERADOR: Boris Vian, a questão é a seguinte: se,
como afirma um colega mais abaixo na linha de comentários, as democracias
exercem a sua influência na política internacional através do seu soft power
porque motivos precisariam elas de um hard power sem igual e sem rival (que
deixa a milhas de distância todo o hard power acumulado do resto do mundo) - a
NATO? Dito de outra maneira: faz sentido a NATO que dispõe de um poder militar,
económico, financeiro, científico, tecnológico ... avassalador sentir-se
ameaçada por estados com hard power muito mais fracos? A mim parece-me uma
realidade invertida (na lógica) em que são os fracos a ameaçar os fortes. Acha
mesmo que é david que ameaça golias? Mais razão e menos ideologia alienante. 26.07.2020 Boris Vian INFLUENTE: Manuel Caetano, eu não vejo tanto assim
essa diferença avassaladora como nos quer persuadir. Quando um líder, Xi Jinping,
diz que a China em 2049 será a maior potência mundial económica, militar e
cultural, esta afirmação quer dizer propriamente o quê? Que vão distribuir
felicidade pelos quatro cantos do mundo porque ‘o país do meio’ é uma fonte de
virtudes? O orçamento militar chinês já é o segundo maior a seguir ao EUA e não
tardará a ser o primeiro dentro em breve, segundo a retórica do PPC. Portanto
não é de estranhar que o mundo ocidental esfregue os olhos com alguma apreensão.
Em matéria de comércio internacional, é profundamente desonesto e oportunista o
que as autoridades chinesas vêm fazendo com a UE: esquemas traiçoeiros ao ponto de Bruxelas impor
recentemente mais uma tarifa inédita sobre as importações chinesas. A ambição
da China ou o ‘sonho chinês’ de se tornar a maior potência mundial está
assustar muita gente. orion
EXPERIENTE: A Europa, ainda uma pré-Federação, tem para exportar, a nível
dos quatro grandes (USA, Rússia, China e UE), somente a ideologia do
modo de vida ocidental, a defesa das liberdades individuais e sociais e o poder
nuclear...vegetariano (neste âmbito, somente a França e o Reino
Unido podem dar uma pequena resposta aos EUA e à Rússia, pois a China é um
fraco competidor a este nível).E, por
isso, a UE, que tem na cronista um arauto, insiste que os EUA deverão retomar o
papel de polícia do mundo como hipotético defensor da ordem dita liberal.
Correcto, dirão, os EUA prendem hackers espiões da China, fecham o consulado
chinês no Texas, travam a progressão do G5 chinês(Huaiwei) e estão a arrumar a
casa para Biden em Novembro(ou para Trump).Está tudo a ser bem feito. E a
passar a fasquia no Mar da China.
Roberto34
EXPERIENTE: [A América] tem de reinvestir nas instituições internacionais
(…) que são indispensáveis para gerir as crises e que a China também quer
liderar na ausência dos EUA”, escrevem na Foreign Affairs Kurt M. Campbell e
Mira Rapp-Hooper." Isto deve fazer o outro de Nova Iorque fazer repensar o
seu voto em Biden de certeza. 26.07.2020 vinha2100
MODERADOR: A indestrutível aliança dos países democráticos e o soft power
da democracia e do estilo ocidental de vida continuarão a prevalecer. No espaço
de uma geração, serão os cidadãos desses países que não deixarão escolha aos
respectivos ditadores. Vivi longos anos na Ásia e no Pacífico e posso
confirmar que a China não consegue comprar o amor desses países. 26.07.2020
John
Doe.830312 INICIANTE: Pode esconder o sol com uma peneira. No
entanto, é precisamente o oposto o que se passa actualmente. O descrédito do
Ocidente é de longa data, profundo e tudo indica duradouro. Não bastará uma
geração para reverter a tendência. Ah, e não é necessário ir ao Pacífico para
encontrar os sintomas e razões deste descrédito. Mario
Moreno EXPERIENTE: "Os cães ladram e a caravana
passa...." O dizer da UE q é preciso fazer alguma coisa para conter a
China" quer dizer q obedecerá àquilo q Washington mandar... Seja Tramp ou
Biden... A política será a mesma... A América quer perpetuar o seu domínio a
nível global e usa os trunfos mais sujos q pode, contra todos os q se
intrometerem no seu caminho, e, claro têm q ser apoiada pelos seus lacaios.. q
é para isso q eles servem!... vinha2100
MODERADOR: Isso não era o último editorial do Avante! Onde está o respeito
pelos direitos de autor?!!! Eh eh eh... Boris
Vian INFLUENTE: O azedume é grande Moreno. Felizmente que
a Europa acordou e pelos vistos os países asiáticos e africanos também; já se
deram conta da ‘bonomia’ chinesa quanto aos presentes envenenados. E está
equivocado sobre os rugidos, o que ouve é o frear dos travões nas carroças. Joao
EXPERIENTE: Óbvio que o Mário tem razão. Assistimos a uma guerra em sentido
literal. Os USA devido à tragédia da pandemia tiveram de criar uma ou mais
guerras para entreter. É a do “vírus chinês”, é a dos telemóveis, é a da
vacina, é a do Mar da China, é a de HongKong, é a dos Himalaias, é a dos
uirgurs, é… etc. E claro emitiu Éditos que foram e vão ser obedecidos e
cumpridos pelos sátrapas em Bruxelas, Camberra, Deli, Bancoque, etc, etc.
Ilustrando, o que temos é um “Bloqueio Continental” (agora muito mais profundo
que então pois a potência imperial de hoje é-o a nível planetário) em
que a potência imperial se sente afrontada por um poder novo que não se encaixa
docilmente na sua rede de servilismos e dependências imperiais. Joao
EXPERIENTE: Puxando a brasa à sardinha, lamento que quando eu defendia aqui
moderação no escancarar de portas ao Xi. que nos estava a levar a um
esmagamento do preço da mão de obra e da precariedade, era chamado de pré
histórico, ignorante nacionalista, anti globalização etc, agora estão a fechar
as portas mas é para obedecer a Washington e não por razões de defesa dos
nossos trabalhadores e empresas. Enfim, a sabujice habitual. Marafarrico
EXPERIENTE: João, grande salganhada, hem? Então são os EUA que
"criaram" a questão do uigurs, de HongKong, dos Himalias? Pergunte
aos respectivos...ah espere, inimigo do seu amigo, seu inimigo é? Armando
Heleno EXPERIENTE: Crónica antológica da Srª Drª Teresa de
Sousa. Bom domingo de S Tiago, o meu padroeiro. Rikardo
INICIANTE: Se os Estados Unidos tivessem tomado uma postura diferente em
relação à Europa, teriam sido certamente mais beneficiados. No entanto, não
restam dúvidas que a sua assertividade como resposta às acções do PC chinês são
justificadas. A China regrediu para o totalitarismo e agora tem de assumir as
consequências. João
Moura INICIANTE: Nos tempos que correm, com um
distanciamento do mundo de expressão inglesa da europa e do Mundo, com um
constante bullying da parte dos EUA ou do reino unido por razões negociais ou
ideológicas que por vezes roçam o racismo e xenofobia, a china aparece como uma
opção extremamente sedutora para ocupar o vazio diplomático e económico
deixado. Em oposição, artigos como este tem-se propagado, diminuindo muitas
vezes os feitos económicos ou de resposta à pandemia por parte da china,
parecendo quererem atirar lama aos olhos para esconder as incapacidades e desunião
ocidental e criar uma frente comum contra a china. No que parece ser um ataque concertado
revela-se o verdadeiro soft power dos EUA. Por falar nisso, interrogo-me a quem
interessa o enfraquecimento das instituições europeias... Oliveira
Fabio INICIANTE: Sim um parceiro económico que gere campos
de concentração para os indesejáveis do seu regime, abusa da sua mão de obra
chegando ao ponto de explorar mão de obra infantil mesmo, no primeiro quarto do
século XXI é de facto um aliado de sonho. Por mais defeitos que os nossos
parceiros ocidentais tenham, e por mais que os media sinofilos mintam, não são
nenhum 4o reich. 27.07.2020
Luis Ribeiro INICIANTE: É notório, a nível global um distanciamento
sorrateiro em relação á china....a china agigantou-se e abusou em toda a
linha...cada vez mais isolada.
AndradeQBINFLUENTE: Um artigo oportuno, não antes de tempo, o que condenaria a
autora a ser imediatamente acusada de nefastas intenções, nem tão fora do tempo
que não sirva para nada.26.07.2020
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