terça-feira, 16 de março de 2021

Eles é que sabem


Os comentadores.

"Estamos muito longe de vencer a crise", diz Mário Centeno, lamentando "demora" nos fundos europeus

Em entrevista à agência Reuters, Mário Centeno diz que a Europa está "muito longe" de se poder considerar "fora de perigo" e reconhece que fundos europeus "estão a demorar mais do que o desejável".

EDGAR CAETANO TEXTO

OBSERVADOR, 15 mar 2021, 17:30 1 

JOSÉ SENA GOULÃO/LUSA

Mário Centeno diz que a Europa está “muito longe” de vencer a crise e de poder-se considerar “fora de perigo”, daí que seja necessário juntar estímulos orçamentais aos monetários para apoiar as economias. Em entrevista à agência Reuters, o governador do Banco de Portugal (e membro do Conselho do Banco Central Europeu) defende que a autoridade monetária europeia ainda “não esgotou” as possíveis ferramentas de apoio monetário, “sobretudo medidas que podem ser usadas em complemento a medidas do lado orçamental”.

O governador do Banco de Portugal reconheceu, por outro lado, que a aprovação definitiva dos fundos de emergência (e respectiva chegada às economias) está a “demorar mais tempo do que gostaríamos”. Mas Centeno diz “confiar no processo europeu” e, por essa razão, acredita que o efeito positivo da chamada “bazuca” europeia irá chegar aos países em momento oportuno.

Quanto ao efeito positivo das medidas de apoio monetário tomadas pelo BCE (quando Centeno era, ainda, ministro das Finanças de Portugal), o governador do Banco de Portugal acredita que essas medidas – com o Plano de Compras de Emergência Pandémica, ou PEPP, à cabeça – foram “um sucesso” e nos próximos trimestres será mais claro o impacto favorável dessas medidas na economia europeia como um todo e, individualmente, nos diferentes países que compõem a zona euro.

“Podemos ter esperança de que [os números da economia] no segundo e no terceiro trimestre irão demonstrar que a trajectória foi correcta”, afirma Centeno, referindo-se não só à criação deste programa de intervenção do BCE nos mercados de dívida, logo em Março, mas também ao seu posterior reforço, no final de 2020.

Mário Centeno diz que a Europa está “muito longe” de vencer a crise e de poder-se considerar “fora de perigo”, daí que seja necessário juntar estímulos orçamentais aos monetários para apoiar as economias. Em entrevista à agência Reuters, o governador do Banco de Portugal (e membro do Conselho do Banco Central Europeu) defende que a autoridade monetária europeia ainda “não esgotou” as possíveis ferramentas de apoio monetário, “sobretudo medidas que podem ser usadas em complemento a medidas do lado orçamental”.

O governador do Banco de Portugal reconheceu, por outro lado, que a aprovação definitiva dos fundos de emergência (e respectiva chegada às economias) está a “demorar mais tempo do que gostaríamos”. Mas Centeno diz “confiar no processo europeu” e, por essa razão, acredita que o efeito positivo da chamada “bazuca” europeia irá chegar aos países em momento oportuno.

Quanto ao efeito positivo das medidas de apoio monetário tomadas pelo BCE (quando Centeno era, ainda, ministro das Finanças de Portugal), o governador do Banco de Portugal acredita que essas medidas – com o Plano de Compras de Emergência Pandémica, ou PEPP, à cabeça – foram “um sucesso” e nos próximos trimestres será mais claro o impacto favorável dessas medidas na economia europeia como um todo e, individualmente, nos diferentes países que compõem a zona euro.

“Podemos ter esperança de que [os números da economia] no segundo e no terceiro trimestre irão demonstrar que a trajectória foi correta”, afirma Centeno, referindo-se não só à criação deste programa de intervenção do BCE nos mercados de dívida, logo em Março, mas também ao seu posterior reforço, no final de 2020.

Ainda assim, o governador do Banco de Portugal sublinha que os líderes políticos têm de ser “humildes” na avaliação que fazem da evolução económica, designadamente devido ao perigo que é criado pelas novas variantes do vírus ou com os problemas relacionados com o processo internacional de vacinação. “A segunda e a terceira vaga da pandemia mostra que ainda estamos numa situação de emergência, longe de vencermos a crise e, por isso, temos de manter todas as nossas medidas ativas”, afirma Centeno.

CORONAVÍRUS   SAÚDE PÚBLICA   SAÚDE   MÁRIO CENTENO   PAÍS

COMENTÁRIOS:

Pedro Godinho: É melhor avisarem o A. Costa

José Costa: Claro que estamos longe. Os efeitos da bancarrota com que o PS brindou o país, acrescidos dos 31 MM de euros com que vexa onerou a dívida pública e o mais baixo investimento de sempre, máxime no SNS - para vaidosamente dizer que conseguiu anular um défice - continuarão a produzir os seus nefastos efeitos para Portugal! "Quem julga que lida com tolos, se calhar é tolo"...

Antonio Bentes: E pronto. Cá está. Apenas sabemos viver da esmola. Somos uns verdadeiros pedintes. Sem fundos europeus não sobrevivemos. Que pouca vergonha. Então tudo o que este senhor e o Kosta fizeram não foi fantástico? Mas para os milhões já gastos para a Presidência Europeia há dinheiro. Tudo triste. E depois os outros, os frugais do norte da Europa é que são os repugnantes. Haja vergonha. Sempre de mão estendida.

Lítio Hidrogénio: Este só mostra serviço com o esforço e o dinheiro dos outros. Nem para apanha bolas, quanto mais para ronaldo. 

bento guerra: Ainda não se vê o tsunami ao longe. Lá para o fim do ano

Miguel Carvalho: este também deve querer chuchar à conta...

 

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