Os comentadores.
"Estamos muito longe de vencer a
crise", diz Mário Centeno, lamentando "demora" nos fundos
europeus
Em entrevista à agência Reuters, Mário
Centeno diz que a Europa está "muito longe" de se poder considerar
"fora de perigo" e reconhece que fundos europeus "estão a
demorar mais do que o desejável".
OBSERVADOR, 15 mar
2021, 17:30 1
JOSÉ SENA
GOULÃO/LUSA
Mário
Centeno diz que a Europa está “muito longe” de vencer a crise e de poder-se
considerar “fora de perigo”, daí que seja necessário juntar estímulos
orçamentais aos monetários para apoiar as economias. Em entrevista à agência Reuters, o governador do
Banco de Portugal (e membro do Conselho do Banco Central Europeu) defende que a
autoridade monetária europeia ainda “não esgotou” as possíveis ferramentas de
apoio monetário, “sobretudo medidas que podem ser usadas em complemento a
medidas do lado orçamental”.
O
governador do Banco de Portugal reconheceu, por outro lado, que a aprovação
definitiva dos fundos de emergência (e respectiva chegada às economias) está a
“demorar mais tempo do que gostaríamos”. Mas Centeno diz “confiar no processo
europeu” e, por essa razão, acredita que o efeito positivo da chamada “bazuca”
europeia irá chegar aos países em momento oportuno.
Quanto
ao efeito positivo das medidas de apoio monetário tomadas pelo BCE (quando
Centeno era, ainda, ministro das Finanças de Portugal), o governador do
Banco de Portugal acredita que essas medidas – com o Plano de Compras de
Emergência Pandémica, ou PEPP, à cabeça – foram “um sucesso” e nos próximos
trimestres será mais claro o impacto favorável dessas medidas na economia
europeia como um todo e, individualmente, nos diferentes países que compõem a
zona euro.
“Podemos
ter esperança de que [os números da economia] no segundo e no terceiro
trimestre irão demonstrar que a trajectória foi correcta”, afirma Centeno,
referindo-se não só à criação deste programa de intervenção do BCE nos mercados
de dívida, logo em Março, mas também ao seu posterior reforço, no final de
2020.
Mário
Centeno diz que a Europa está “muito longe” de vencer a crise e de poder-se
considerar “fora de perigo”, daí que seja necessário juntar estímulos
orçamentais aos monetários para apoiar as economias. Em entrevista à agência
Reuters, o governador do Banco de Portugal (e membro do Conselho do Banco
Central Europeu) defende que a autoridade monetária europeia ainda “não
esgotou” as possíveis ferramentas de apoio monetário, “sobretudo medidas que
podem ser usadas em complemento a medidas do lado orçamental”.
O
governador do Banco de Portugal reconheceu, por outro lado, que a aprovação
definitiva dos fundos de emergência (e respectiva chegada às economias) está a
“demorar mais tempo do que gostaríamos”. Mas Centeno diz “confiar no
processo europeu” e, por essa razão, acredita que o efeito positivo da
chamada “bazuca” europeia irá chegar aos países em momento oportuno.
Quanto
ao efeito positivo das medidas de apoio monetário tomadas pelo BCE (quando
Centeno era, ainda, ministro das Finanças de Portugal), o governador do Banco
de Portugal acredita que essas medidas – com o Plano de Compras de Emergência
Pandémica, ou PEPP, à cabeça – foram “um sucesso” e nos próximos trimestres
será mais claro o impacto favorável dessas medidas na economia europeia como um
todo e, individualmente, nos diferentes países que compõem a zona euro.
“Podemos ter esperança de que [os
números da economia] no segundo e no terceiro trimestre irão demonstrar que a
trajectória foi correta”, afirma Centeno, referindo-se não só à criação deste
programa de intervenção do BCE nos mercados de dívida, logo em Março, mas
também ao seu posterior reforço, no final de 2020.
Ainda assim, o governador do Banco de
Portugal sublinha que os líderes políticos têm de ser “humildes” na avaliação
que fazem da evolução económica, designadamente devido ao perigo que é criado
pelas novas variantes do vírus ou com os problemas relacionados com o processo
internacional de vacinação. “A segunda e a terceira vaga da pandemia mostra que
ainda estamos numa situação de emergência, longe de vencermos a crise e, por
isso, temos de manter todas as nossas medidas ativas”, afirma Centeno.
CORONAVÍRUS SAÚDE
PÚBLICA SAÚDE MÁRIO CENTENO PAÍS
COMENTÁRIOS:
Pedro Godinho: É melhor avisarem o A. Costa
José Costa: Claro que
estamos longe. Os efeitos da bancarrota com que o PS brindou o país, acrescidos
dos 31 MM de euros com que vexa onerou a dívida pública e o mais baixo
investimento de sempre, máxime no SNS - para vaidosamente dizer que conseguiu
anular um défice - continuarão a produzir os seus nefastos efeitos para
Portugal! "Quem julga que lida com tolos, se calhar é tolo"...
Antonio Bentes: E pronto. Cá
está. Apenas sabemos viver da esmola. Somos uns verdadeiros pedintes. Sem
fundos europeus não sobrevivemos. Que pouca vergonha. Então tudo o que este
senhor e o Kosta fizeram não foi fantástico? Mas para os milhões já gastos para
a Presidência Europeia há dinheiro. Tudo triste. E depois os outros, os frugais
do norte da Europa é que são os repugnantes. Haja vergonha. Sempre de mão
estendida.
Lítio Hidrogénio: Este só mostra
serviço com o esforço e o dinheiro dos outros. Nem para apanha bolas, quanto mais para ronaldo.
bento guerra: Ainda não se vê o tsunami ao longe. Lá para o fim do
ano
Miguel
Carvalho: este também
deve querer chuchar à conta...
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