segunda-feira, 29 de março de 2021

Se o ridículo matasse


Um fartote de riso “trágico” provoca o texto de Helena Matos, que mereceu acima de 200 comentários … nem todos pertinentes, é certo, mas ajudam a distrair, no confinamento, e mesmo a ponderar…

A coberto da máscara veio o açaime /premium

Um homem foi multado porque trincava gomas na rua. Outro porque comia uma sandes no carro. Um juiz foi suspenso. Chamaram-no negacionista e chegou. O vírus do abuso do poder é a nova pandemia.

HELENA MATOS, Colunista do Observador

OBSERVADOR,  28 mar 2021

Primeiro sorriu-se. A coisa começa quase com um sorriso, uma gracinha meio infantil: “Homem multado pela GNR por comer gomas na rua. Homem foi multado pela GNR durante o estado de emergência e o confinamento obrigatório por estar a comer à porta de um serviço comercial, algo que está proibido. A multa pode ir de 200 a mil euros.”

Logo aquela parte do nosso cérebro que se esforça por nos garantir que está tudo bem, nos sussurra: ora que falta de gosto comer gomas e para mais comer gomas na rua! Ainda se fossem chocolates que é algo que até permite citar Fernando Pessoa! Nós que somos pessoas de bom gosto nunca seremos multados porque nem compramos gomas em máquinas nem comemos gomas na rua. A rematar esta deslocalização do óbvio – a nossa perda de liberdade há aquela saída de emergência que consiste em culpar a GNR (fica sempre bem, não é?) por ter treslido a lei, a estupenda lei saída da estupendíssima cabeça do legislador. Está tudo bem, não está? Vem aí o 25 de Abril, vamos comemorar a liberdade. Na ditadura é que se multavam as pessoas por patetices como a licença de isqueiro. Nós agora, claro, que nem percebemos como isso pode ter alguma vez acontecido.

Depois engoliu-se em seco. Estávamos já devidamente apaziguados sobre a multa ao homem sozinho que trincava gomas na rua quando nos surge outro homem solitário. Como este estado de emergência tem permitido constatar, os homens solitários fazem coisas muito estranhas e este, que tão destrambelhadamente nos vem desinquietar acerca do estado a que o nosso Estado chegou, comia uma sandes não numa rua mas sim num ermo, mais a mais dentro de um carro em que só se encontrava ele mesmo, o condutor-comensal:A Polícia de Segurança Pública (PSP) de Torres Novas multou um homem, em Lapas, durante uma acção de fiscalização no âmbito do controlo do recolher obrigatório, mas o multado, Rúben Marques, não cala a revolta, pois considera a coima indevida. “Trabalho para uma empresa de limpezas e para duas associações de animais, uma delas nas Lapas. Quando vinha do trabalho, parei o carro num local deserto para descansar e comer uma sandes. Apareceu a polícia e multaram-me em 200 euros.

Ó senhor Rúben Marques porque não foi comer quinoa para casa? Que ideia essa de vir com a sua sandes sabe-se lá de quê desfazer a maravilha jurídica que nos rodeia!

Quando enfrentar os abusos do poder era uma atitude meritória dizia-se que tal atitude colocava um pauzinho na engrenagem e todo aqueles que se tinham por filhos de boa gente aplaudiam esse gesto. Mas isso era noutros tempos, agora o poder mudou de cor e portanto não há engrenagem nem pauzinhos apenas umas gomas e umas sandes a colocarem nódoas nas boas intenções do poder. Quanto à PSP e à GNR, fartas de serem sovadas, atropeladas, baleadas e corridas dos locais do crime, dedicam-se com zelo a passar a multas a quem dentro do seu carro trinca uma fatia de pão ou come mais uma goma na rua. Verdadeiramente falando vamos ficar todos bem!

Seguiu-se a fase do “ele não regula bem, pois não?!”. EXPRESSO: Juiz negacionista suspenso de funções; PÚBLICO: Suspenso de funções juiz que se opõe às medidas de combate à pandemia ; JN: Juiz anti-confinamento suspenso preventivamente Não sei se o juiz Rui Fonseca e Castro é negacionista no que ao Covid diz respeito. O que sei é que na já de si inquietante pressa de legitimar a suspensão de um juiz ele foi rotulado com o anátema do momento – o negacionismo – e subestimaram-se os seus alertas sobre as consequências do uso de máscara nos tribunais: não pode julgar-se alguém de cara tapada.

A presença de réus e testemunhas com o rosto tapado é  aliás uma discussão que começou há muitos anos nos tribunais de vários países da Europa por causa das mulheres muçulmanas que invocando a sua religião recusam mostrar o rosto.

Para o juiz Rui Fonseca e Castro o rosto tapado em tribunal compromete a apreciação de prova. E, sublinho eu,  não é apenas o rosto tapado dos arguidos ou das testemunhas que compromete as condições indispensáveis ao julgamento. Os arguidos e as testemunhas têm o direito de ver o rosto dos juízes e do procurador.

A pandemia do abuso do poder está aí.  O Covid há-de ir-se embora mas a liberdade foi primeiro e não se sabe nem quando nem como voltará.

PS. Uma empresa americana colocou no seu site de vendas umas camisolas da Póvoa do Varzim. Cobrava aproximadamente 700 euros e dizia que eram de inspiração mexicana. A pátria tremeu num frémito. Desde o Ultimatum inglês que não se via uma coisa assim. Escreveu-se “A CAMISOLA POVEIRA É NOSSA!” com um ímpeto que esmorece o pretérito  “Angola é nossa” (isto do nacionalismo tem dias, há os dias do nacionalismo bom e os dias do nacionalismo mau).

A ministra da Cultura, Graça Fonseca, cuja única actividade relevante é dizer-se pesarosa de cada vez que morre um artista, abandonou a produção de obituários e deu sinal de vida avisando que “tomou a iniciativa de solicitar a identificação das vias judiciais e extrajudiciais ao dispor do Estado português para defender a camisola poveira enquanto património cultural português”. Fala também a senhora ministra da necessidade de compensações “para a comunidade poveira”.

O paroxismo da questão foi atingido com o presidente da câmara da Póvoa do Varzim a anunciar que “a Póvoa quer reparação de danos pelo uso de camisola. Não lhes poupo nada. Morreu muita gente com aquela camisola”. Em seguida o presidente da câmara da Póvoa do Varzim apresentou um caderno reivindicativo que entre outras lindezas pretende que a produção  de algo que se inspire na cultura poveira seja “ obrigatoriamente feito em Portugal, pelos artesãos locais radicados na Póvoa de Varzim“. Estamos a ler bem: só na Póvoa do Varzim. Nem sequer em Massarelos, tem de ser na Póvoa do Varzim. Também se constata que o amor à camisola poveira deve ter nascido agora mesmo porque entre as reivindicações apresentadas conta-se o “Financiamento por parte da empresa Tory Burch, em termos e condições a definir, da criação de um centro de formação de artesanato dedicado à profissionalização da confecção da Camisola Poveira, cuja instalação terá lugar no Centro Empresarial da Póvoa de Varzim“.

A senhora Tory Burch que tem amassado uma boa fortuna à conta do gosto dos seus compatriotas pelo étnico e natural, não percebeu que há uma forma muito mais eficaz de ganhar dinheiro com os produtos feitos em Portugal: é sacando dinheiro aos contribuintes portugueses. Assim em vez de andar a reproduzir as camisolas da Póvoa mais a mais fazendo-as passar por mexicanas, a senhora devia era ter proposto ao Ministério da Cultura e à Câmara da Póvoa do Varzim uma parceria para divulgar as camisolas poveiras nos EUA. A senhora era paga para tal e ainda lhe ficávamos agradecidos. Também se tinha de pagar a uns famosos para aparecerem de camisola poveira nuns eventos, constituía-se uma comissão de acompanhamento da internacionalização da camisola poveira, montava-se um observatório da camisola poveira, contratava-se uma empresa de consultadoria, quem sabe o nosso Presidente da República ainda aparecia nos EUA de camisola poveira… Em resumo cada camisola poveira vendida nos EUA sairia aos contribuintes portugueses mais ou menos a mil euros mas ia ser um fartote de boas notícias.

PANDEMIA   SAÚDE   LIBERDADES   SOCIEDADE

COMENTÁRIOS:

Paulo Guerra. E pelos vistos também ficou encantada com um burgesso ao volante a gravar um vídeo. Ganda semana para a HM. Como é que uma cabeça que já nasceu completamente distorcida continua a produzir semana após semana a mesma distorção da realidade sem nunca se cansar é um mistério maior que o milagre dos três pastorinhos, também tão do apreço da HM. Hoje na linha dos grandes populistas o menu são vários episódios só com uma versão. Mesmo que nunca fique muito bem a uma verdadeira chegadista atirar-se desta maneira às autoridades policiais?! Mesmo que só tenha assumido que estamos em estado de emergência já na recta final da coluna. Onde ainda somos brindados com a estratégia de marketing da multifacetada HM para um ícone do vestuário tradicional português já depois do crime consumado por uma das grandes plataformas de distribuição do ramo actuais. Muito provavelmente o que a HM desconhece é que este tipo abusos, de apropriação ilegal dos direitos de autor nos EUA, por norma não se pagam com uns cêntimos como em Portugal. Esteve portanto muito bem a Ministra assim como o próprio Município. É esfolar a ganância desta operadora desta sociedade de consumo selvagem que não respeita nada nem ninguém, quanto mais a cultura de uma determinada região, como a camisola em questão e/ou a loiça de Bordalo, até à exaustão nos Tribunais que levam estes assuntos muito a sério. Se calhar ainda lhe vai parecer o centro de formação barato.          Oliveira: Só discordo daquela parte respeitante ao juiz. Ele faz parte de um dos poderes constitucionais. Pode ter opinião obviamente, mas não faz leis. Promover a sua desobediência, como parece ser o caso, é violar os deveres da sua função. Quanto aos outros dois casos, ridículos, já se sabia que a lavra desta nomenclatura era fecal. A novidade é que a cada dia que passa cheira pior...          Luis Dominguez: Isto é mesmo uma portugalolândia         josé maria: A Alemanha da CDU não conseguiu organizar o seu SNS e está à beira da ruptura dos cuidados intensivos? A culpa também será do Costa ou a Srª Merkel não escutou os conselhos prudentes dos Médicos e Juristas Pela Verdade lá do burgo          Manuel Barcos > josé maria: O lambe-botas do ditador Costa não perdoa. Está sempre aqui com as suas tretas.  São estes parasitas que suportam o regime bolivariano dos Xuxas.             Elvis Wayne > josé maria: Rennie, Zé, isso é que precisas          Hipátia Alexandrina: De cada vez que leio um artigo de Helena Matos e outros - por exemplo Alberto Gonçalves, Jaime Nogueira Pinto, João Pedro Marques ou António Barreto - descubro que ainda há pensamento, diria racionalidade, em Portugal. O Nobre Povo, a Nação Valente, estarão muito doentes, mas ainda não estão mortos. O país ainda não se afundou completamente na boçalidade bisonha de um Zé Costa Povinho qualquer nem na espertalhice saloia da cambada dirigente: a governamental, a apoiante e a opositora. Alvíssaras por isso! SPARTA           Liberales Semper Erexitque  >  Hipátia Alexandrina: Sim kamarada Sparta, ainda há racionalidade em Portugal, restos perdidos de uma grande civilização, última rosa do Lácio, inculta e bela, nas palavras citadas por José Hermano Saraiva. Nunca o saudei a si pelo seu novo e magnífico novo nome, Hipátia Alexandrina. Só por ostentar esse nome esquecido da História passa a falar de racionalidade com autoridade acrescida. Viu o filme de Alejandro Amenábar, Ágora? Aquilo impressionou-me, mesmo sabendo que em grande parte era ficção. Marcelo Teixeira: O açaime, ou a mordaça, vem na forma de ataques concertados a Cavaco Silva, onde o criticam pelo modo ou pela ocasião, mas nunca pela substância do discurso, vem na forma com que alguns jornalistas e comentadores são saneados dos seus programas, horário nobre e dos seus empregos. A mordaça assume a forma de notícias "fofinhas" ou de "grandes reportagens" de temas remotos, impessoais, e inconsequentes, sem esquecer os "fact checks", que comparam alhos com bugalhos, ou que socorrem seus protegidos de imediato. Enfim, o açaime e a mordaça estão aí, e continuarão enquanto o país não se der conta do poucochinho que ganha, e da montanha que deixa de ganhar, em favor de uns poucos.          Vaitu Éstu >Marcelo Teixeira: Excelente comentário, disse tudo.        Elvis Wayne > Marcelo Teixeira: Há muito que comecei a reparar que os velhacos que apelidam o Dr. Cavaco Silva de "Múmia" têm eles próprios os cérebros mumificados no séc. XIX no tempo de um tal de Marx...          Alberto Sousa: Excelente! "A coberto da máscara veio o açaime" . De populista, passei a ser negacionista! Este estado ou estes governantes  N ÃO SERVE!    pedro dragone: Terrorismo sanitário da pandilha Costa&Cabrita Lda servido por zelosos la-bre-gos.         : A cronista usa e abusa da sorte que tem... Viesse com esta conversa há 50 e seria detida pela PIDE-DGS... Mas sabemos, que se vivesse nesses tempos saudosos e felizes, estaria muito mais serena e complacente com o regime e a situação... Na idade média, tal postura dar-lhe-ia direito a um sumário bilhete de viagem para o além...         José Ribeiro > : Então se o teu amigo Cunhal tivesse abocanhado o país onde não estaria já a senhora! Não é ó estrelinha?        Elvis Wayne> : O desespero já é tanto que até já invocam a PIDE senhores, tadinhos dos totalitários da sarjeta, estão com incontinência ideológica. Toma Rennie, que isso passa...  Alberico Lopes: Estamos a transformar este pobre País num anedotário internacional! Esta das multas às gomas e ao pobre que está a matar a fome, dentro do carro, para poder entrar novamente ao serviço, não lembra a ninguém! Gostava de poder confrontar o sr. Marcelo com esta situação. O que é que ele terá a dizer sobre esta verdadeira caça à multa? Ao sr. Costa não perguntaria nada: ele se calhar até conseguia fazer-me entender que a culpa é do Passos Coelho!         Rui Fernandes: Não entendo como não andamos todos assustados         Franco Cem por cento > Rui Fernandes: Porque a esquerda manda estar calado. Se fosse a direita já estava tudo, há muito, a arreganhar os dentes. O povinho está bem amestrado. Só quando mexerem novamente nos bolsos dos funcionários públicos é que os vamos ver ladrar a seria.        Vitor Prata: A democracia está em perigo, pois aqueles que detêm o poder - diga-se ele socialista ou social-democrata - não tem resistido a abusar dele e impor restrições injustificáveis. Infelizmente, alguns que têm o dever de fiscalizar essas restrições, libertam o tiranozinho que há em cada um.  Domingas Coutinho: Helena Matos sem papas na língua. Parabéns. Cipião Numantino: Exageros! Exageros exercidos por cabeças quadradas que tomam a parte pelo todo. Conta-se, numa estória de há muitos anos, que o porteiro de um cinema não deixou entrar um casal que não trazia guarda-chuva. A coisa conta-se de forma simples: estava um dia fortemente invernoso e a chuva caía sem cessar. Perante tal situação, o dono do cinema deu expressas ordens ao porteiro "que ninguém podia entrar sem deixar o guarda-chuva à porta". Levada a recomendação à letra, lá foi o diligente porteiro arrecadando os guarda-chuvas que os clientes invariavelmente traziam. Entretanto, surgiu um casal mais afoito que não trazia tal artefacto. Bilhetes na mão, o porteiro olha para eles e pede-lhes para lhe entregarem o guarda-chuva. Perante tão estranha situação, o casal lá se foi desdobrando em desculpas ao afirmarem que não o podiam deixar já que não tinham nenhum. Debalde. O porteiro, inflexível, clamava que toda a gente tinha de deixar o guarda-chuva já que havia recebido ordens expressas nesse sentido. E não os deixou entrar!!! Parece-me ser tal excesso de zelo que motivou os policiais perante os comilões das gomas e das sandes. Seja como for, anda bem a estimada HM ao comparar tais eventos com a pouca racionalidade dos governantes e, por arrasto, das autoridades que zelam por leis ou ordens que mais parecem radicar nos excessos do porteiro de cinema. O que justificará, por si só, tomadas de posição ridículas. Leis ou ordens ridículas só podem, aliás, ser confrontadas com atitudes ridículas. E quem não se lembrará da célebre licença do isqueiro dos tempos da outra senhora? E da lei concomitante que, cito, dizia "que só se podia usar isqueiro debaixo de telha"? E, vai daí, conta-se que os estudantes de Coimbra traziam uma pequena telha que colocavam por cima do isqueiro sempre que pretendiam acendê-lo? Não tarda nada veremos por aí gentinha a dar desculpas esfarrapadas e a gozarem com o pagode. Liberdade para passear o cão? E por que não passear uma galinha, um leitão ou mesmo uma osga? Força pessoal. Ordens ridículas combatem-se de maneira ridícula! De resto, este país, já se tornou uma ridicularia pegada! Cada um que coloque mais um prego no caixão de um país que foi o 1º. império global da História. Que, como dizia o poeta, não morrerá de causas naturais, mas sim afogado no ridículo!... PS - Emblemático o fervor demonstrado com as camisolas poveiras. Na sequência, aliás, do tipo de apropriação cultural de que os caucasianos são acusados por parte dos povos afro de apropriação cultural, entre outros, de tranças, lenços, artefactos de missangas  ou capulanas, e por aí vai. Que santo Eucarário nos acuda. Que se ponham a pau os pauliteiros de Miranda. E que se passe a exigir que os paus com que deleitosamente dançam são, tão só, para esse exclusivo efeito. E ninguém pense coçar o fiofó com eles e ainda bem menos servirem para tirar macacos do nariz! Antes, como hoje, o respeitinho é muito bonito. Que, aqui, não há pão para malucos!...           Alfaiate Tuga: A reboque da pandemia estado português está paulatinamente a denegrir a imagem das polícias junto da população em geral, colocando-a numa posição ainda mais difícil, fazer cumprir leis absurdas. O cidadão que é multado não culpa a lei, mas sim o polícia que a fez cumprir com ou sem excesso de zelo, parece-me que nos casos referidos pela articulista, o excesso de zelo é manifesto, claro com prejuízo para a imagem da polícia em geral. Os policiais queixam-se de ser mal pagos, mal equipados e muitos ocupam esquadras sem as mínimas condições para se poder trabalhar, penso que a população deveria ser sensível a isto e estar ao lado dos polícias na sua luta, pois são eles os responsáveis no terreno pela nossa segurança. O problema é que a polícia é também responsável por grande parte das multas que apanhamos e esta legislação covid que mais parece as regras de um campo de concentração, permite aos mais zelosos denegrirem a imagem genérica da polícia, multando pessoas por comerem na rua, ou dentro de um carro, ou fora do conselho de residência, ou sem máscara, ou sem relógio (recolher obrigatório), etc. Não é a polícia que faz a lei, mas pode ter bom senso na sua aplicação, contribuindo desta forma para o elevar da sua imagem junto da população, no sentido desta estar ao seu lado na luta por melhores remunerações e condições de trabalho, pois só quando a maioria da população se preocupar com as condições dos policias o assunto entra na agenda do governo e desta forma vêem o salário aumentado e condições melhoradas, mas andar a multar gente por comer na rua, de certeza que não mobiliza muitos para as suas causas, portanto já que o governo não tem bom senso, que o tenha pelo menos a polícia para bem de todos        

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