Mero foguetório de quem não tem mais
para oferecer do que isso, mais a lama dos seus discursos de ódio e insensatez à la page. Vamos esperando que muitos
como João Pedro Marques, no rasto de
Jaime Nogueira Pinto, vão ajudando
a limpar as canas de tal foguetório e a lama dos discursos vazios, de quem não
leu nada das histórias de antanho, os povos mais fortes alastrando ao longo dos
tempos, em magnas invasões de domínio, como as tivemos por cá também, na
Península. Preocupam-se com o passado e abandonam o presente, onde raptos, em
África, de raparigas, e demais crimes, se cometem a cada passo, mas esses
crimes de hoje não lhes pesam na consciência, fazem parte dos costumes, nada
têm nem nada fazem contra isso. Denegrir a história de um povo que até contribuiu
para alargar os espaços desses que protestam - acicatados, é certo, pela “ideologia”
pedante e interesseira dos que os protegem, como manobras operatórias da sua actual
situação de privilégio no Governo, que só um povo inerte como este nosso admite e
estimula – é um abuso e uma infâmia a merecer palmatoadas. Na falta de um
Hércules de força, a limpar as estrebarias de Augias, que haja muitos
professores de História que não se acanhem de ignorar tais falácias no seu
ensino. Como fez João Pedro
Marques, nesta sua lição.
Espero que o Governo não vá
na conversa
Há um enorme esforço para reinventar a
História e a tornar politicamente “útil” e o mais alarmante é que isso conta
com a passividade, o silêncio ou até mesmo com a conivência de muitos
historiadores.
JOÃO PEDRO
MARQUES, Historiador e romancista
OBSERVADOR, 06 abr 2021
De
há uns anos para cá os activistas antirracistas têm reivindicado, com
insistência, a alteração dos programas e conteúdos da disciplina de História.
Que querem eles suprimir e que querem que se ensine, e porquê? Basta seguir com
atenção as opiniões de alguns dos mais notórios activistas para ficarmos devidamente
esclarecidos.
Recentemente
o Expresso perguntou a Beatriz Gomes Dias se seria preciso reescrever a História. A activista e
deputada do Bloco de Esquerda respondeu afirmativamente e
explicou-se. Segundo
ela “a História que foi escrita é uma narrativa mitológica que cristalizou uma
memória selectiva. Essa narrativa veicula uma versão edulcorada do passado, que
conserva os aspectos que considera dignos de glorificação e oculta toda a
opressão de que esse passado foi feito”.
Lidas
à letra estas afirmações de Beatriz Gomes Dias podem induzir em erro. Afirmar
que “a História que foi escrita” é “uma narrativa mitológica” parece um disparate, tal como garantir que essa
História “oculta toda a opressão”. Nada disso é verdade, mas eu suponho que Beatriz
Gomes Dias não estava a pensar na História que os
historiadores escrevem mas sim na que se ensina. E é essa,
tal qual aparece nos manuais da disciplina, no ensino secundário, que a
deputada quer à viva força mudar.
De que forma? Na sua
resposta ao Expresso e numa entrevista posterior ao mesmo jornal a activista deixa várias
indicações. Não quer que se glorifiquem os Descobrimentos nem que se
apresente a expansão marítima portuguesa “como um acto de globalização e
inovação”. Não quer que se coloquem os portugueses como “pioneiros desse
processo” sem, em simultâneo, acentuar a sua “necessidade de explorar os
territórios (descobertos), saquear as matérias primas e escravizar as pessoas
destes territórios”. Quer, também, que se aborde a origem daquilo a que chama
“supremacia branca” e a correspondente “inferiorização e desumanização” dos
negros, correspondência essa que Beatriz Gomes Dias acha que decorre em linha
directa do tráfico transatlântico de escravos e que, não obstante a abolição da
escravatura, se terá, em sua opinião, prolongado até ao presente. Quer
destruir aquilo a que chama “mitos lusotropicalistas da vocação miscigenadora e
do colonialismo suave” — que relaciona de forma muito tendenciosa com o Estado
Novo, quando, na verdade, essas ideias e sentimentos são muito anteriores.
Poucos
dias depois de Beatriz Gomes Dias
se ter pronunciado o também activista Mamadou Ba veio, no mesmo comprimento de onda e de uma forma
ainda mais clara, afirmar o seguinte na sua página de facebook: “Aos que nos acusam de querer reescrever a história,
respondemos que queremos muito mais. Porque, merecemos muito mais, queremos
reinventá-la para que todo o mosaico étnico da sociedade portuguesa nela se
reflicta bem e com dignidade”.
O
objectivo é, pois, assumidamente, reinventar a História. Para pessoas como Beatriz Gomes Dias, Mamadou Ba
e muitas outras a História enquanto campo do saber e memória a transmitir é
mitologia, e isso, a seus olhos, legitima duas coisas: em primeiro lugar, a
rejeição dessa (suposta) mitologia; e, em segundo lugar, a sua substituição por
uma outra, mais adaptada aos interesses e preferências dos grupos de pressão de
que fazem parte.
Ora, como sabemos a História não é mitologia e o seu ensino não deve
ser feito à vontade do freguês. É verdade
que esse ensino implica sempre uma selecção — nenhuma história pode contar tudo, muito menos ao
nível do ensino secundário. Mas o que importa é que a narrativa seja
rigorosa e equilibrada. E aí radica a principal objecção às
reivindicações dos activistas porque a narrativa que querem impor não respeita
essas duas exigências básicas. Em primeiro lugar porque
querem suprimir ou dissolver as dimensões positivas dos Descobrimentos (a
façanha, a descoberta, a inovação, a benevolência) para acentuar, em seu lugar,
a extorsão, a violência e outros aspectos negativos ou sangrentos da expansão
portuguesa; em
segundo lugar porque os
activistas têm demonstrado, ao longo destes anos de debate público, que não têm
o mínimo respeito por factos e números. Usam-nos de forma bombástica, para
produzir um efeito político, mas sem qualquer exactidão. Pense-se, por
exemplo, na afirmação por eles frequentemente repetida de que Portugal terá
transportado quase seis milhões de escravos de África para as Américas. Já mostrei por várias vezes que essa
afirmação é falsa pois esses quantitativos correspondem aos números agregados
de dois países (Portugal e o Brasil independente), mas é o mesmo que clamar no
deserto. Os reivindicantes da nova narrativa histórica continuam a martelar
nessa tecla, que sabem ser falsa — se non é vero é ben trovato —
e aplaudem quando ela é reproduzida lá fora.
Porquê esta insistência, este apego a
um número errado? Porque
falar em seis milhões lhes dá jeito já que inflaciona o horror e sugere uma
analogia com os seis milhões de judeus mortos no Holocausto, induzindo, por
essa via, o mesmo tipo de juízos de valor e de criminalização. O esforço para fazer uma ligação entre ambas as coisas
é muito óbvio e julgo que bastará um exemplo para ilustrá-lo. Numa entrevista há pouco mais de um ano Joacine Katar Moreira assumiu, como vários outros activistas têm
assumido, o desejo de alterar o ensino da História em Portugal e apontou
aspectos concretos do que pretende ver mudado. Disse, nomeadamente, que quer
que a palavra escravatura seja escrita em maiúscula: “Por que razão” —
perguntou — “continuamos a escrever ‘escravatura’ com ‘e’ minúsculo se
aceitamos escrever ‘Holocausto’ com ‘h’ maiúsculo?”.
Poderá
parecer a muita gente que pretensões como estas são inócuas e que poderiam
facilmente ser atendidas. Todavia, são coisas que contendem com a razoabilidade
e falseiam a verdade histórica. Pegue-se, a talhe de foice, nesta
tentativa de fazer uma analogia ou equiparação entre a escravatura e o
Holocausto. É incontestável que foram ambas
situações horrorosas que levaram sofrimento e morte a muitos homens, mulheres e
crianças. Mas a analogia detém-se aí. Entre meados do século XV e meados do
XIX embarcaram-se, nas costas de África, cerca de 12,5 milhões de pessoas
escravizadas e cerca de 15% dessas pessoas morreram na viagem através do
Atlântico. Outros 15 a 20% não terão resistido aos primeiros anos nas Américas.
Mas, no que se refere ao tráfico transatlântico, e ao contrário do que
geralmente se pensa, muitas dessas pessoas morreram por razões que escapavam à
vontade e ao controle dos transportadores, e que não tinham que ver
directamente com as terríveis condições a bordo, mas, como Joseph Miller mostrou, com doenças contraídas ainda em África.
Era frequente que ao cabo de poucos dias de viagem marítima surgissem entre os
africanos vários casos do chamado mal de Luanda — isto é, escorbuto — que não poderiam atribuir-se a factos ocorridos a
bordo, pois as manifestações clínicas da doença só aparecem após meses de
carência de vitamina C. O objectivo do tráfico negreiro era transportar as
pessoas através do Atlântico, vivas, se possível, para poderem ser vendidas no
ponto de destino. Pelo contrário, o objectivo do Holocausto era, como toda a
gente sabe, matar as pessoas. São esses dois horrores, de natureza
claramente diferente, que devem ser explicados aos alunos do secundário. A “Solução
Final” dos nazis foi um genocídio e um assassinato em massa, um crime
perpetrado por gente que montou e utilizou uma estrutura industrial para
eliminar pessoas. Misturar o Holocausto com a escravatura, equiparar ambas as
coisas através da subtileza de escrever as duas palavras em maiúscula, ou por
outro estratagema qualquer, é convocar ardilosamente para a avaliação histórica
da escravatura ideias e sentimentos que associamos à matança dos judeus, o que
é abusivo e uma distorção da verdade.
São
frequentemente distorções destas, coisas que à primeira vista parecem
plausíveis ou de pouca importância, mas que dão uma tonalidade falsa ao que
aconteceu, que os activistas querem introduzir nos conteúdos da disciplina de
História. Ora, o ensino da História não procura dar uma visão
militante, nem panfletária, do passado, mas sim um olhar justo e bem informado
sobre o que aconteceu e o Governo deve velar para que assim continue a ser,
apesar da pressão dos activistas dentro e fora do país. De facto, Beatriz Gomes Dias, Joacine Katar
Moreira e Mamadou Ba não estão
sozinhos na sua cruzada. Nos dias que correm há um enorme
esforço para reinventar a História, para a tornar politicamente correcta ou
politicamente “útil” e o mais alarmante é que isso conta com a passividade, o
silêncio ou até mesmo com a conivência de muitos historiadores. Não obstante, os
nossos governantes têm o dever e a enorme responsabilidade de resistir a este
assédio político porque a História que se ensina numa sociedade livre e aberta
não é mitologia nem deve servir para fazer lavagens ao cérebro. Os activistas
não querem o ensino de História, mas sim uma versão invertida e tenebrosa do que
eram os conteúdos da disciplina no Estado Novo. Querem passar o negativo desse
filme e o Governo não deve consentir uma coisa dessas.
HISTÓRIA
CULTURA ENSINO
BÁSICO EDUCAÇÃO POLITICAMENTE
CORRECTO SOCIEDADE
COMENTÁRIOS
Artur Morais: Muito bem,
sr. Marques. É disso mesmo que se trata. História militante. Já a tivemos na
Ditadura, não a podemos ter em sentido inverso numa Democracia. Esses que
querem uma História à medida são tão ignorantes que nem leram o "Império
Colonial Português" do Boxer, grande historiador britânico, obra escrita
antes do 25 de Abril, sem tendências nem para um lado nem para o outro. Porque
estou a mencionar este livro? Simplesmente, porque já aborda essas questões
mais desumanas da época. Acontece que aquilo que de bom ou mau foi feito pelos
portugueses, nada mais era do que "fruta da época". Nada que outros
não fizessem também, incluindo os nativos das terras descobertas pelos
europeus. Então, os "activistas" não descobriram a pólvora, os
historiadores já fizeram o seu trabalho ao longo de séculos. Os "activistas"
só estão a usar essa pólvora para atingir os objectivos que todos sabemos. Idiotas
úteis de extremistas, que só querem prosseguir o caminho da cultura
"woke", da putrefacção dos valores tradicionais, etc... não vale a
pena repetir aquilo que tem sido amplamente escrito e comentado. Zacarias Bidon: Descolonização,
já! Sem isso nunca mais teremos paz.
Diogo Oliveira: Obrigado por
mais um excelente artigo. É
sempre com enorme interesse que leio os seus artigos. Não desista nunca de
afirmar a verdade histórica, e sobre a natureza da história, onde ela quer ser torpedeada. rebimbo malho: Uma pena a escravatura ter acabado. Caso não tivesse
acontecido atava o Mamado mai-la Jaquelina a um arado, para abrir
galeiros e plantar batatas. José
Paulo C Castro > rebimbo malho: Esse
comentário é depreciativo para os camponeses... rebimbo malho > José Paulo C Castro: Também já acabaram os camponeses, nem o PCP fala
neles. Agora são empresários agrícolas com direito a subsídio.
Daniel Salgado Santos. Muito
bem. Parabéns pelo excelente artigo. Naturalmente
que mentes menores, «poluídas», hipócritas e de baixo jaez não serão capazes de
compreender as suas palavras, nem compreender a verdade dos factos. São os
verdadeiros mentecaptos.... Ui ele há tantos. Carminda Damiao: Obrigada e parabéns por este excelente artigo. advoga diabo: Basta analisar a História de
Portugal oficial do fascismo para perceber que é sempre a versão de quem a
conta. A História é um processo dinâmico pelo que está permanentemente a ser
reescrita em função do conhecimento que lhe vai estando subjacente. Outra coisa
é querer crucificar hoje aqueles que então agiram à luz de realidades
completamente diferentes. Justificar uma coisa com a outra é má fé. VICTORIA
ARRENEGAadvoga diabo: Concordo com o seu comentário. Diferentes ideologias
darão origem a diferentes perspectivas. Mas para a História ser credível tem de
haver uma série de factos que estão acima de contestação. Depois há lugar para
as interpretações. Quando lemos um relato histórico sobre a bomba atómica em
Hiroshima feito por um historiador americano e um japonês parece que falam de
coisas e locais diferentes. Já agora lembrei-me de um facto da nossa História.
Como é que um espanhol conta o que aconteceu em Aljubarrota? Poderá ser
interessante. E concordo igualmente consigo quando fala de má fé. josé
maria: João Pedro
Marques, de historiador tem muito pouco, mas era capaz de funcionar como
branqueador panfletário da parte da História mais escabrosa, que não lhe
convém. Diogo Andrade
Ribeiro > Fernandesjosé maria: Acha que sim? Aproveite para dar uma olhadela ao cv do
autor, e já agora consulte as referências que encontram nas suas obras. Sabe
que este é o procedimento normal na discussão académica, certo? Ah, mas
claro, já se sabe! A academia encontra-se dominada pela burguesia conservadora,
motivada apenas pela protecção dos seus próprios interesses egoístas. A academia, como se sabe, faz
parte do sistema (seja lá o que isso for), sistema esse que é, todos o sabemos,
racista e xenófobo (a nova cassete). Ora, isto teria tudo muita graça se não
existisse a prova do contrário: o Estado promove activamente a atribuição de
qualificações e graus de ensino a indivíduos envolvidos nas franjas mais
obscuras e menos sérias das humanidades e das ciências sociais, acolhendo nas
universidades certos cursos e atribuindo bolsas e financiamento a projectos com
o dinheiro dos contribuintes. Uma boa maneira de identificar esses cursos é a
seguinte: quando não estamos perante qualquer tipo de área/actividade
cientificamente orientada, é usual (salvo as devidas excepções) empregar a
expressão 'estudos'. Daí os 'estudos de género', 'estudos afro-orientais',
'estudos étnico-raciais 'estudos europeus', etc. Repare-se, há pessoas que se
licenciam realmente nestas coisas!josé mariaDiogo Andrade Ribeiro Fernandes: Acho que sim, que o colunista
devia aprender com Nietzsche em que é consiste o perspectivismo, como elemento
filosófico essencial para perceber que não existe uma visão unívoca da História
e muito menos daquela que se compraz com objectivos desviantes de mero pendor
laudatório. Quanto ao cv do autor, a falácia do apelo à autoridade vale zero. Já
conheci eruditos que eram ignorantes e anafalbetos que eram sábios. Diogo Andrade Ribeiro > Fernandesjosé maria: Não imagina o quão feliz me faz o seu comentário. QED. Miguel Sanches: Excelente lição. No se los puede dejar solos... VICTORIA ARRENEGA: Artigo muito bom. O ensino da
História no nosso sistema educativo foi sempre mau. Os alunos nunca foram
ensinados e relacionar causas e efeitos. Parece que querem ainda piorar as coisas.
E o governo não se interessa porque não quer ter chatices com um parceiro da
geringonça. Deixa-os andar que estão entretidos. Nos anos pós 25 de Abril o PCP
tentou uma coisa parecida. Quem abrisse um livro de Língua Portuguesa só achava
textos de Alves Redol, Soeiro Pereira Gomes, Manuel da Fonseca. escritores
belissimos mas carregados de ideologia e simpatia pelo comunismo. Agora o que
se pretende é pior. bento guerra: Essa gentalha não merce uma
linha e só é mencionável porque a chamada "imprensa séria" lhe dá
guarida. São, em primeiro, ignorantes, depois hipócritas. A História são
factos, a serem compreendidos no contexto e no tempo em que ocorreram Coronavirus corona: Quem não tiver tempo de grandes
leituras e estudos e quiser assistir a uma forma sintética de desmistificação
do "português mau que explorou o negro", reservem 25 minutos para ver
o magnífico vídeo: "o tráfico de escravos e a origem da escravidão
no Brasil", do canal do Youtube "Impérios AD" Ensinar a História sem torções
ideológicas é ensinar o papel da Igreja Católica na formação do mundo
ocidental. Aquilo que hoje denominamos de "mundo ocidental" é obra da
Igreja Católica Apostólica e Romana. É obra de Jesus Cristo e dos seus
seguidores: é obra de São Paulo e São Pedro, é obra de Santo Agostinho, é obra
de São Bento, é obra de São Tomas de Aquino e é obra dos milhares de estudiosos
que, no interior dos mosteiros. desenvolveram todas as áreas do saber, moldando
a civilização onde a palavra de Cristo chegou. A escola torce isto e pinta uma
realidade completamente diferente.
Maria Nunes: JPM, obrigada por mais um excelente artigo. António de Mendonça: Parabéns, excelente artigo. As
escolas têm o dever de ensinar ou instruir correctamente e não de educar.
Educar educam os pais, dentro dos valores de cada família e das suas tradições.
Se se pretende "educar" nas escolas, então é lavagem ao cérebro. Toda
esta nova vaga de tentativas de actuar sobre os mais novos é um acto ilícito e
cheira ao livrinho vermelho do Mao. Politica fora das escolas. Ensinem
matemática , história e português como deve ser e já ficamos satisfeitos.
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