sábado, 17 de abril de 2021

Mas somos boçais com muita honra.


A nossa, todavia. O Dr. Salles deu mais uma achega a respeito desta nossa pandemia desembestada, de um acordo ortográfico que não é coisa nenhuma, nem sequer acordo, sendo pandémico, todavia. Fê-lo com o à vontade da sua hombridade, que não se deixa vencer pelo espírito de uma nossa “intelectualidade” realmente boçal, como ele diz, na inutilidade da sua indignação.

E repitamos com ele :

«Assim se transformou uma língua globalmente erudita numa linguagem de boçalidade. A famigerada política do nivelamento por baixo tão costumeira de quem se diz democrata e protector dos desvalidos mas que, na realidade, apenas chafurda na demagogia e na vulgaridade.»

PELO TOQUE DA ALVORADA - 4

 HENRIQUE SALLES DA FONSECA

A BEM DA NAÇÃO  17.04.21

O CULTO DA BOÇALIDADE

O acordo ortográfico de 1990 contribui para abolir as ligações etimológicas da língua portuguesa privilegiando a via fónica popular e, portanto, diluindo ou mesmo apagando as variantes cultas das palavras. Assim se transformou uma língua globalmente erudita numa linguagem de boçalidade.

A famigerada política do nivelamento por baixo tão costumeira de quem se diz democrata e protector dos desvalidos mas que, na realidade, apenas chafurda na demagogia e na vulgaridade.

Tags: avulsos

 

COMENTÁRIOS

 Francisco G. de Amorim  17.04.2021: E cada vez mais em todos os sectores.

 Anónimo  17.04. 21: M/ Caro Dr. Salles da Fonseca, Temos sempre à mão um excelente remédio: ignorar - e continuar a escrever com elegância. O AO foi, talvez, o primeiro dos "temas fracturantes". A melhor solução é votá-lo ao desprezo, deixando-o para os legisladores, governantes e outros políticos que, desse modo, se comprazem.

 

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