A nossa, todavia. O Dr. Salles deu mais uma achega a respeito desta
nossa pandemia desembestada, de um acordo ortográfico que não é coisa nenhuma,
nem sequer acordo, sendo pandémico, todavia. Fê-lo com o à vontade da sua
hombridade, que não se deixa vencer pelo espírito de uma nossa “intelectualidade”
realmente boçal, como ele diz, na inutilidade da sua indignação.
E repitamos com ele :
«Assim se transformou uma língua globalmente erudita numa linguagem de boçalidade. A famigerada política do nivelamento por baixo tão costumeira de quem se diz democrata e protector dos desvalidos mas que, na realidade, apenas chafurda na demagogia e na vulgaridade.»
HENRIQUE
SALLES DA FONSECA
A BEM DA NAÇÃO 17.04.21
O CULTO DA BOÇALIDADE
O acordo ortográfico de 1990
contribui para abolir as ligações etimológicas da língua portuguesa
privilegiando a via fónica popular e, portanto, diluindo ou mesmo apagando as
variantes cultas das palavras. Assim se transformou uma língua globalmente erudita
numa linguagem de boçalidade.
A
famigerada política do nivelamento por baixo tão costumeira de quem se diz
democrata e protector dos desvalidos mas que, na realidade, apenas chafurda na
demagogia e na vulgaridade.
Tags: avulsos
COMENTÁRIOS
Francisco G. de
Amorim 17.04.2021: E cada vez mais em todos os sectores.
Anónimo 17.04.
21: M/ Caro Dr.
Salles da Fonseca, Temos sempre à mão um excelente remédio: ignorar - e
continuar a escrever com elegância. O AO foi, talvez, o primeiro dos
"temas fracturantes". A melhor solução é votá-lo ao desprezo,
deixando-o para os legisladores, governantes e outros políticos que, desse
modo, se comprazem.
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