sexta-feira, 4 de junho de 2021

Humor no drama


Só posso elogiar, como tantos fizeram, dentre a centena de comentadores, este brilhante “fogo de artifício” da prosa irónica e esclarecida de Helena Matos. E agradecer-lha, por tanto prazer sentido, até mesmo gustativo, a sugerir um “naco de broa com sardinha assada em cima”, mesmo – e sobretudo - sem festa popular, um prazer solitário, que os comentários fortalecem ainda mais, embora nem todos destes. Dedo certeiro no apontar das “marquises” e dos seus promotores, com finca-pé no governo, naturalmente. Mas sem podermos ignorar a nossa participação efusiva - tantas vezes abjecta - nesses desmandos rebaixantes ...

Marquises há muitas/premium

Escolha o leitor a sua: a de Ronaldo. A dos adeptos. A das notícias inconvenientes. Há uma marquise para cada um de nós. Ou não fosse Portugal um país trancado na marquise do socialismo.

HELENA MATOS, Colunista do Observador

OBSERVADOR, 30 mai 2021

A marquise de Ronaldo. O país culto e de bom gosto tremeu horrorizado perante a marquise da casa lisboeta de Ronaldo. Curiosamente o edifício ele mesmo tem um jeito amarquisado, como se fosse constituído por várias marquises sobrepostas. Claro que se em vez de se lhe chamar marquise se designasse o cubo em questão com uma designação mais socialmente correcta tipopérgola bioclimática”, as condenações esmoreciam.

A marquise de Ronaldo foi o último pretexto para o exercício higiénico de um país de cidadania paralisada: estas indignações fáceis e consensuais com detalhes particulares funcionam como simulacros do escrutínio ao poder. Por exemplo, indignamo-nos com a marquise do Ronaldo mas encolhemos os ombros perante o processo de licenciamento da Torre das Picoas, cujo terreno o proprietário acabou a entregar ao BES por a CML não lhe autorizar construção superior a 12 mil metros quadrados. Só que um ano depois de o vereador Manuel Salgado ter assinado um documento a declarar que naquele terreno só se poderia construir até 12 mil metros quadrados para escritórios ou até 14 mil para habitação, o mesmo vereador Manuel Salgado aprovava 24 mil metros quadrados de construção ao Banco Espírito Santo, então dirigido pelo seu primo Ricardo Salgado. Mas o que é a Torre das Picoas ao pé da marquise do Ronaldo? Uma ninharia!

De qualquer modo há que aproveitar esta onda de interesse pelo desfigurar da cidade de Lisboa. Assim peço aos indignados cidadãos, activistas, jornalistas e, de caminho, aos condóminos, ao arquitecto responsável pelas obras no apartamento mais caro da cidade e, se possível, ao próprio Ronaldo, que desçam os seus olhos do 14º piso do edifício Castilho 203 e venham até ao Largo do Andaluz que, segundo me informa o google, é coisa que se faz a pé em 18 minutos. No Largo do Andaluz a escala não é a do dinheiro mas sim a da História: no Largo do Andaluz fica um dos mais antigos chafarizes da cidade. O Chafariz do Andaluz tem no seu espaldar um brasão de armas de D. Afonso IV e uma lápide dividida em duas partes onde se pode ler: “NA ERA DE 1374, O CONCELHO DE LISBOA MANDOU FAZER ESTA FONTE A SERVIÇO DE DEUS E DO NOSSO SENHOR REI DOM AFONSO. POR GIL ESTEVES, TESOUREIRO DA DITA CIDADE E AFONSO SOARES ESCRIVÃO, A DEUS GRAÇAS” (Esta data, 1374, corresponde hoje ao ano de 1336 porque à data da colocação da placa a era de César ainda não tinha sido substituída pela era de Cristo, o que só aconteceu no reinado de D. João I). Na metade esquerda da lápide está um brasão com aquela que é provavelmente uma das mais antigas senão a mais antiga representação das armas da cidade.

Pois vós que tremeis com a marquise do Ronaldo num terraço imaginem o que colocaram os poderes municipais junto a este monumento? Sim, a juntar ao parque de estacionamento que o rodeia, ao barraco de uma obra que não se percebe quando sairá de lá, à penumbra resultante da falta de iluminação e ao sequeiro a que o chafariz está condenado (ao contrário do que acontece no resto do mundo, em Lisboa o local mais improvável para encontrar água são as fontes e chafarizes), os poderes municipais acharam por bem colocar depósitos para lixo. Sim, diante de um dos mais antigos

Percebo que a marquise de Ronaldo num canto daquele terraço do 14º andar irrite os vizinhos e enerve o arquitecto que desenhou o terraço, mas não consigo ter uma réstia de paciência para estes folclores do acessório enquanto se ignora o essencial.

A marquise dos adeptos. Ou esta imagem é falsa. Ou cada adepto está dentro de uma marquise. Ou a partir de hoje terminaram em Portugal a obrigatoriedade do uso de máscara e as proibições para ajuntamentos. O que não é certamente possível é continuarmos neste regime de castas: no mesmo dia, na mesma hora e no mesmo país, as regras variam em função das conveniências.

Trancados na marquise socialista. 20 de Maio: greve na função pública. 25 de Maio: greve no Metropolitano de Lisboa. 27 de Maio: greve na CPPortugal está trancado na marquise socialista: somos obrigados a manter monopólios estatais e serviços públicos que prestam serviços cada vez piores.

Os portugueses pagam um Estado que se metastiza em gabinetes, institutos, secretarias, departamentos… e gastam as suas poupanças a evitar ter de recorrer aos serviços desse mesmo Estado: seja na saúde ou no ensino quando podem recorrem aos privados. Da justiça desistiram.

Depois de décadas a obedientemente discutirmos o slogan socialista daquilo que o Estado dá, temos de rapidamente começar a perguntar para onde vai o que nós damos ao Estado. Nunca destrancaremos os fechos da marquise socialista em que estamos encerrados se não o fizermos.

A marquise das notícias inconvenientes. Esta é uma marquise que não pára de ser aumentada pois quando as notícias não confirmam as teses esquerdistas sobre a sociedade tendem a ser esquecidas, sendo que o esquecimento é no caso uma forma de encobrimento. Esta semana, em França, uma agente de polícia foi esfaqueada dentro da esquadra. O agressor, um muçulmano de origem senegalesa, entrou dentro da esquadra de Chapelle-sur-Erdre e atacou a agente com uma faca. Conseguiu fugir e sequestrar outra mulher. O incidente terminou com mais dois polícias feridos e o agressor morto durante a troca de tiros com a polícia.

Em Essone uma mulher foi violada pelos jovens assaltantes da sua casa. Trata-se de dois jovens argelinos chegados a França há menos de um ano.

Em Paris, na zona de Stalingrad os habitantes cansados de se confrontarem com grupos de consumidores e traficantes de droga instalados à sua porta resolveram fazer videos daquilo que avistam das janelas das suas casas. As filmagens têm revelado que a realidade é bem pior do que pensavam: violações de mulheres sem abrigo por parte dos traficantes e consumidores de droga surgem nesses videos.

Um dos autores destas agressões sexuais também foi acusado de na noite de 7 para 8 de Maio ter assassinado à pedrada um imigrante sudanês. Notícias não há. Indignações muito menos. As feministas estão afónicas. Os activistas que se dizem anti-racistas idem. Porquê? Porque os agressores não cabem no perfil daquele que nos dizem ser o único agressor possível: o homem branco, preferencialmente católico e europeu.

…Como se percebe marquises há muitas. E as piores são as que não queremos ver.

PAÍS   SOCIALISMO      POLÍTICA

COMENTÁRIOS:

Pedro Pedreiro: Genial! Continue por favor a dar-nos as tais notícias inconvenientes, desta ou doutras marquises. O melhor do Observador são os artigos de opinião e o jornalista JMF.             Sergio Coelho: DIVINAL.

Maria Augusta: REPUBLICAÇÃO POR CENSURA PRÉVIA DOS MESMOS DO COSTUME: Outro excelente e esclarecedor artigo de Helena Matos. Na marquise xuxo-comuna vivemos neste país desde a abrilada. A degradação desta marquise comuno-fascista é cada vez mais gritante e intensificou-se desde 2015 como este governo de incompetentes. Neste governo de incapazes era e sempre foi materialmente impossível haver uma réstia de competência ou sucesso porque simplesmente não são nunca os mais competentes que estão à frente dos Ministérios, Secretarias ou Direcções Gerais, são sempre boys socialistas, camaradas do partido, família, compadres e famiglia socialista e obviamente com esta fauna só por milagre algo pode dar certo e também por isso nunca ninguém se demite ou tem um resquício de vergonha na fronha!          Alberto Rei: É isso HM, este país assim, xuxa que tresanda, com uma dívida impagável, com uma capacidade exportadora nicles, a não ser jogadores de bola, e a malta preocupada com a marquise do Ronaldo.  É a CSocial xuxa, comprada e que deixou de cumprir o seu principal desígnio Grande abraço Helena, não te canse a pena.           Mariano Velez: Helena matos, os meus agradecimentos. num único artigo consegue pôr a nu o pior de Portugal: novo-riquismo, hipocrisia do poder, incompetência governativa, protecção aos filhos do PS, foleirismo ignorante mediano, pensamento trotskista do BE. Devia ser de leitura obrigatória. que não lhe doa a mão ...          Julieta Maria Mariano: Parabéns, Helena! Mais um artigo excelente (não nos cansamos de elogiar)! Continue, SEMPRE, a esmagar os tiranos deste nosso país à beira-mar amordaçado pelas políticas de esquerda. Bem haja!           Rui Lima: Ontem uma procissão de católicos foi violentamente agredida com mulheres e crianças em pânico, refugiaram-se dentro de uma igreja teve de vir a polícia a protegê-los para poderem voltarem a casa. Em Paris católicos são agredidos e perseguidos se fossem muçulmanos a serem agredidos seria notícia mundial e 50 governos já teriam protestado. https://www.fdesouche.com/2021/05/30/paris-une-procession-catholique-attaquée-par-des-militants-d’extrême-gauche/                Elisabete Catarino: excelente texto como a Helena já nos habituou.          Carminda Damiao: Excelente texto. Obrigada Helena          Anarquista Coroado: Não há Socialismo nenhum. A Helena Matos está equivocada. O que se passa é que o BE e o PCP deixaram de fazer discursos revolucionários e estão bem integrados no sistema capitalista como criados do PS. Este é um partido liberal com uma perna no Estado e na Função Pública mas defensor do sistema, em que não manda porque é cada vez mais internacional, embora do qual se aproveita. As leis nacionais mais importantes são transposições das ordem da UE. É por isso que o PSD não sai da cepa torta, não só por causa do totó do seu presidente como sobretudo porque perdeu o seu lugar político ao ter exagerado nas exigências da Troika. António Sennfelt: Cara Dra. Helena Matos; é sempre um gosto encontrá-la aqui todos os Domingos com mais um dos seus interessantes textos. Calculo que lhe seja algo esgotante alertar-nos semanalmente para o íngreme declive colectivo em que nos encontramos! Mas mesmo sabendo que nada nem ninguém despertará este nosso bom Povo da funesta sonolência em que parece ter mergulhado, peço-lhe que não desanime nem se canse de, tal como uma nova Cassandra, nos alertar para o triste fim que nos aguarda!            Zé Telhado: Muito bom! O problema está na falta de gosto e discernimento de muitos portugueses que adoram as “marquises” deste burgo!

Joaquim Moreira: Não sabia como começar, mas a "sociologia política" veio-me ajudar. Na verdade, só é notícia o que interessa aos sociólogos em geral, e à maioria da Comunicação Social. Que é o politicamente correcto, ou seja, tudo aquilo que interessa a um certo intelecto! Ou seja, vivemos numa sociedade dominada, não pela verdade, mas pelo que interessa informar a sociedade. Pela elite intelectual e por uma série de inteligentes que pululam no mundo e não só em Portugal. Ainda ontem saiu neste jornal, uma notícia muito interessante sobre a sapiência ambiental. Onde é posta em causa uma certa verborreia mental. No fundo, Michael Shellenberger, faz o papel de Helena Matos, a nível internacional. E é o que nos vale! Senão tínhamos que gramar tudo aquilo que nos querem dar! Assim, pelo menos, temos quem nos queira ajudar a pensar!

Cipião Numantino: Fiquei completamente "marquisado" pela genial crónica da nossa estimada HM! Vivemos, de facto, numa imensa marquise a que se convencionou chamar Portugal e onde as marquises do Ronaldo e afins são, tão só, pequenos "faits divers". Transparecem daqui dois anátemas. Primeiro porque a marquise do Ronaldo é apenas um lenço vermelho exposto perante o nariz da proverbial inveja tuga. Segundo, porque este povão ignaro e assecla do socialismo, detesta o nivelamento social por cima enquanto prefere o nivelamento esconso e rasteiro de tudo o que observa. O Ronaldo é rico e bem sucedido? Tem sorte! Se fosse no início do séc. XVI não faltariam abencerragens a acusá-lo de ter construído algo de judiadizante tentando vislumbrar entre as cortinas da marquise algo que se parecesse com uma Menorad ou um Sino Saimão. No limite, assistiriam a ritos frenéticos onde bruxas e zangões dançavam ao sabor do clangor dos timbales e campainhas do demo. Mais a sério. Acho de mau gosto a marquise do Ronaldo. E se se observa à má fila das ruas envolventes, acharia a coisa até ofensiva para a restante vizinhança que, tal como Ronaldo, certamente deram uma pipa de massa pelas suas respectivas fracções. Posto isto, reparo na reacção do arquitecto. Coitado, parece que lhe estragaram a sua Torre de Babel. E as suas pungentes notas e declarações quase fazem lembrar judeus haredi (ultra ortodoxos) lembrando a destruição do templo de Jerusalém às mãos de Tito Vespasiano. Lei da proporcionalidade é, neste vertente caso, aconselhável ou mesmo requerida. Sobre a autêntica guerra civil e civilizacional que vai desabrochando e desenrolando em terras gaulesas, Helena Matos, vai-nos sustentadamente informando das suas nuances. Pobre povo francês! No limite pobre povo europeu que se vai sentando de cócoras perante a invasão dos novos bárbaros. Só que, desta vez, os penetras desta vida não se configuram como bárbaros. Eles vivem entre nós a franqueiam as portas a todos aqueles que irão acabar por nos "apertar o pipo". A única satisfação que me resta é que irão ter uma imensa surpresa. E se pensam que lhes bastará "baixar as calças" ou entregar ramos de flores de boas vindas aos novos bárbaros invasores estamos, quanto a isto, conversados. Conta a História, que após o saque de Roma pelos bárbaros, Breno, chefe celta da tribo dos Sênones, após sistemáticas queixas dos romanos por pesagem errada do resgate do ouro combinado, agarrou na sua espada e a atirou para cima do prato dos pesos da balança e gritou "vae victis" (ai dos vencidos!). É este tratamento que as florzinhas de estufa esquerdosas acabarão por levar! Perdoem-me o vernáculo, mas que tratem de colocar o pacote ao léu. Vão ser est up rados sem mesmo terem direito a qualquer tipo de manteiga. Os seus gritos e os de seus filhos serão certamente bem similares aos das vítimas dos bárbaros. Que, a barbárie, nunca foi um conceito meramente temporal. E quem conhece a História, sabe bem que esta sempre se repete!...

VICTORIA ARRENEGA > Cipião Numantino: Olá Cipião Gosto sempre de ler os seus comentários. A marquise do Ronaldo é o chamado peanuts comparado com a desgraça que está  acontecer em França perante a passividade de quem permitiu e incentivou a entrada deste tipo de migração. Até posso especular que muitos daqueles indivíduos envolvidos na barbárie não são migrantes recém chegados mas gente que já está há tempos em França e se habituou a fazer o que muito bem entende. Mas sobre isso nem uma palavra da esquerda tão preocupada com o avanço do fascismo. Tanto lá como cá. Não estou minimamente interessada no que vai acontecer a esta gente no dia em que os que andaram a proteger, a desculpar, a acolher no Ocidente em nome do anti fascismo, se voltem contra eles e não lhes dêem tempo sequer de ir buscar a manteiga. Esse dia vai chegar porque quando não lhes for dado o que acham que lhes é devido, voltam-se contra os anteriores benfeitores. Eu estou preocupada comigo e com pessoas como eu que são vítimas desta loucura toda.

VICTORIA ARRENEGA: A crónica é brilhante. Tive de ir ao google para identificar o Largo do Andaluz. Conheço o local mas não o visualizei imediatamente. A fonte é belíssima, uma jóia do património que bem merecia outro tratamento. Mas não estamos num país civilizado, onde o património é acarinhado e pelos vistos este património não interessa para a Cultura. Aqui dá-se dinheiro para peças de teatro que falam do prazer de matar fascistas. A fonte está seca, abandonada ao declínio. Talvez que os recipientes para lixo não sejam o maior mal. Talvez impeçam o amontoar do lixo na fonte. Temos de conservar uma visão não tão negativa. Agora imaginemos a desilusão de um turista interessado nestas coisas que vem a Lisboa, viu a fonte num site da net ( uma fonte do século XIV é uma preciosidade) e quando lá chega se depara com tanto abandono? A impressão não será a melhor . Nem todos os visitantes que recebemos, felizmente, são iguais aos que aparecem na foto, em tronco nu e muito cheio de banha, que nos últimos dias enfeitaram a bela cidade do Porto. Foi de facto uma honra termos recebido a final da Champions, que até correu bem, vistas as coisas. Agora vamos esperar para ver duas coisas: a possível explosão de infecções e como se vai manter o pessoal dentro das «marquises», porque se os «outlanders» podem dar-se ao desfrute por que razão os locais vão ter de cumprir uma série de imposições cuja validade é discutível? A Helena fala das marquises e ontem na Lei da bolha Sérgio Sousa Pinto foi muito claro ao dizer que vivemos numa espécie de Matrix. A política quer de esquerda quer de direita preocupa-se com uma realidade virtual: é o combate antifascista, marchando contra um único deputado no Parlamento que a esquerda teima em apelidar de fascista, é este disparate da cancel culture. Da parte da direita é esta vertigem ( o termo é meu) da desunião, da fragmentação e esperar que daí resulte alguma coisa. SSP fala e bem no direito a termos a nossa marquise conservadora . Finalmente França continua a não surpreender, pelas piores razões: degradante, chocante, assustador, humilhante, as imagens, as notícias que chegam. Tão maus como os criminosos que atacam gente inocente, são os políticos que permitem a entrada descontrolada, que assobiam para o lado, que depois fazem discursos como aqueles que nós ouvimos quando Ceuta foi invadida há alguns dias atrás. Seja com Macron, seja com Le Pen a França vai ter um futuro muito triste.            Elvis Wayne> VICTORIA ARRENEGA: A estratégia é a mesma utilizada na remoção dos brasões na Praça do Império. Deixam aquilo deteriorar-se uma data de anos sem manutenção nenhuma e depois ao final de desse tempo dizem que não há nada a fazer, que já está tudo muito estragado e têm uma desculpa para tirar o pouco que ficou. É assim que vão destruindo a pouco e pouco o nosso património colectivo e histórico.              CarlosMSantos: Excelente trabalho, a Senhora é uma voz livre do Povo Português.          f Teixeira: A paródia de hoje também está gira! É uma síntese tão clara e transparente dos dias que passamos que até assusta! Pensar que estamos dominados, adormecidos, anestesiados por esta linhagem de novos donos disto tudo e que quem tenta remar ao contrário ou é louco ou quase herói, deixa-me apreensivo relativamente ao país que estamos a deixar para quem vier depois. Estes gritos de revolta da Helena Matos são chamadas de atenção. Que não caiam em saco roto.       Carlos Chaves: Caríssima Helena, muitissimo obrigado por mais uma vez nos trazer um rol impressionante de notícias, que nos estão deliberadamente a esconder. Desconfio que quem o faz, incluindo a grande parte dos jornalistas, irá provar brevemente do seu próprio “veneno”. Pena é que todos nós seremos, isto é já estamos a ser, vítimas desta vergonhosa estratégia socialista/comunista, com a complacência de um suposto social democrata que ocupa o mais alto cargo político da nação!         Pedro Queiros: Brilhante. Parabéns    Francisco Silva: Ainda bem que alguém nesta marquise chamada Tugalandia consegue ver e escrever sobre o que está para lá da mesma. Obrigado Helena Matos.          O Pereira: Quanto a notícia de violação de mulheres em Stalingrad em Paris por migrantes africanos, entenda-se que quem importar o 3⁰ mundo transforma-se no terceiro mundo. Ou temos capacidade de acolher e aculturar essas pessoas ou então têm de ser recambiados para as suas origens. Só assim se garante a segurança e convivência saudável dos cidadãos. Deixar entrar selvagens e deixá-los a sua sorte a vadiar como acontece em Paris com milhares de migrantes, só pode dar em desastre. Sem falar depois do aproveitamento político da esquerda ao gritar ao racismo quando na prática foram os próprios a criar um problema social gravíssimo e sem solução.

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