Só posso elogiar, como tantos fizeram,
dentre a centena de comentadores, este brilhante “fogo de artifício” da prosa
irónica e esclarecida de Helena Matos. E
agradecer-lha, por tanto prazer sentido, até mesmo gustativo, a sugerir um “naco
de broa com sardinha assada em cima”, mesmo – e sobretudo - sem festa popular, um
prazer solitário, que os comentários fortalecem ainda mais, embora nem todos
destes. Dedo certeiro no apontar das “marquises” e dos seus promotores, com
finca-pé no governo, naturalmente. Mas sem podermos ignorar a nossa
participação efusiva - tantas vezes abjecta - nesses desmandos rebaixantes ...
Marquises há muitas/premium
Escolha o leitor a sua: a de Ronaldo. A dos adeptos. A
das notícias inconvenientes. Há uma marquise para cada um de nós. Ou não fosse
Portugal um país trancado na marquise do socialismo.
HELENA MATOS, Colunista do Observador
OBSERVADOR, 30 mai 2021
A marquise de Ronaldo. O país
culto e de bom gosto tremeu horrorizado perante a
marquise da casa lisboeta de Ronaldo.
Curiosamente o edifício ele mesmo tem um jeito amarquisado, como se fosse
constituído por várias marquises sobrepostas. Claro que se em vez de se lhe
chamar marquise se designasse o cubo em questão com uma designação mais
socialmente correcta tipo “pérgola bioclimática”, as condenações esmoreciam.
A marquise de Ronaldo foi o último pretexto para o exercício
higiénico de um país de cidadania paralisada: estas
indignações fáceis e consensuais com detalhes particulares funcionam como
simulacros do escrutínio ao poder. Por exemplo, indignamo-nos
com a marquise do Ronaldo mas
encolhemos os ombros perante o processo
de licenciamento da Torre das Picoas, cujo terreno o proprietário acabou a entregar
ao BES por a CML não lhe autorizar construção superior a 12 mil metros
quadrados. Só que um ano
depois de o vereador Manuel
Salgado ter assinado um documento a declarar que naquele
terreno só se poderia construir até 12 mil metros quadrados para escritórios ou
até 14 mil para habitação, o mesmo vereador
Manuel Salgado aprovava 24 mil metros quadrados de construção ao Banco Espírito Santo, então dirigido pelo seu primo Ricardo Salgado. Mas o que é a Torre das Picoas ao pé da
marquise do Ronaldo? Uma ninharia!
De
qualquer modo há que aproveitar esta onda de interesse pelo desfigurar da
cidade de Lisboa. Assim peço aos indignados cidadãos, activistas, jornalistas
e, de caminho, aos condóminos, ao arquitecto responsável pelas obras no apartamento
mais caro da cidade e, se
possível, ao próprio Ronaldo, que desçam os seus olhos do 14º piso do edifício
Castilho 203 e venham até ao Largo do
Andaluz que, segundo me informa o google, é
coisa que se faz a pé em 18 minutos. No Largo do Andaluz a escala não é a
do dinheiro mas sim a da História: no
Largo do Andaluz fica um dos mais antigos chafarizes da cidade. O Chafariz do Andaluz tem no seu
espaldar um brasão de armas de D. Afonso IV e uma lápide dividida em duas
partes onde se pode ler: “NA ERA DE 1374, O CONCELHO DE LISBOA MANDOU FAZER
ESTA FONTE A SERVIÇO DE DEUS E DO NOSSO SENHOR REI DOM AFONSO. POR GIL ESTEVES,
TESOUREIRO DA DITA CIDADE E AFONSO SOARES ESCRIVÃO, A DEUS GRAÇAS” (Esta data, 1374, corresponde hoje ao
ano de 1336 porque à data da colocação da placa a era de César ainda não tinha
sido substituída pela era de Cristo, o que só aconteceu no reinado de D. João I). Na metade esquerda da lápide está um brasão
com aquela que é provavelmente uma das mais antigas senão a mais antiga
representação das armas da cidade.
Pois vós que tremeis com a marquise
do Ronaldo num terraço imaginem o que colocaram os poderes municipais junto a
este monumento? Sim, a
juntar ao parque de estacionamento que o rodeia, ao barraco de uma obra que não
se percebe quando sairá de lá, à penumbra resultante da falta de iluminação e
ao sequeiro a que o chafariz está condenado (ao contrário do
que acontece no resto do mundo, em Lisboa o local mais improvável para
encontrar água são as fontes e chafarizes),
os poderes municipais acharam por bem colocar depósitos
para lixo. Sim, diante de um dos mais antigos
Percebo
que a marquise de Ronaldo num canto daquele terraço do 14º andar irrite os
vizinhos e enerve o arquitecto que desenhou o terraço, mas não consigo ter uma
réstia de paciência para estes folclores do acessório enquanto se ignora o
essencial.
A marquise dos adeptos. Ou esta imagem é falsa. Ou cada adepto está dentro
de uma marquise. Ou a partir de hoje terminaram em Portugal a obrigatoriedade
do uso de máscara e as proibições para ajuntamentos. O que não é certamente
possível é continuarmos neste regime de castas: no mesmo dia,
na mesma hora e no mesmo país, as regras variam em função das conveniências.
Trancados na marquise socialista. 20 de Maio: greve na
função pública. 25 de
Maio: greve no Metropolitano de Lisboa. 27 de Maio:
greve na CP… Portugal está trancado na marquise
socialista: somos obrigados a manter
monopólios estatais e serviços públicos que prestam serviços cada vez piores.
Os portugueses pagam um Estado que se metastiza em gabinetes,
institutos, secretarias, departamentos… e gastam as suas poupanças a evitar ter
de recorrer aos serviços desse mesmo Estado: seja na saúde ou no ensino quando
podem recorrem aos privados. Da justiça desistiram.
Depois de décadas a obedientemente discutirmos o slogan socialista
daquilo que o Estado dá, temos de
rapidamente começar a perguntar para onde vai o que nós damos ao
Estado. Nunca destrancaremos os fechos da
marquise socialista em que estamos encerrados se não o fizermos.
A marquise das notícias
inconvenientes. Esta é uma marquise que não pára de ser aumentada
pois quando as notícias não confirmam as teses esquerdistas sobre a sociedade
tendem a ser esquecidas, sendo que o esquecimento é no caso uma forma de
encobrimento. Esta semana, em França, uma
agente de polícia foi esfaqueada dentro da esquadra. O agressor, um muçulmano
de origem senegalesa, entrou dentro da esquadra de Chapelle-sur-Erdre e atacou
a agente com uma faca. Conseguiu fugir e sequestrar outra mulher. O incidente
terminou com mais dois polícias feridos e o agressor morto durante a troca de
tiros com a polícia.
Em Essone uma mulher foi violada pelos jovens assaltantes da sua
casa. Trata-se de dois jovens argelinos chegados a França há menos de um ano.
Em Paris, na zona de Stalingrad os habitantes cansados de se confrontarem
com grupos de consumidores e traficantes de droga instalados à sua porta
resolveram fazer videos daquilo que avistam das janelas das suas casas. As
filmagens têm revelado que a realidade é bem pior do que pensavam: violações de
mulheres sem abrigo por parte dos traficantes e consumidores de droga surgem
nesses videos.
Um dos autores destas agressões
sexuais também foi acusado de na noite de 7 para 8 de Maio ter
assassinado à pedrada um imigrante sudanês. Notícias não há. Indignações muito
menos. As feministas estão afónicas. Os activistas que se dizem anti-racistas
idem. Porquê? Porque os agressores não cabem no perfil
daquele que nos dizem ser o único agressor possível: o homem branco,
preferencialmente católico e europeu.
…Como se percebe marquises há muitas.
E as piores são as que não queremos ver.
COMENTÁRIOS:
Pedro Pedreiro: Genial!
Continue por favor a dar-nos as tais notícias inconvenientes, desta ou doutras
marquises. O melhor do
Observador são os artigos de opinião e o jornalista JMF. Sergio Coelho: DIVINAL.
Maria Augusta: REPUBLICAÇÃO
POR CENSURA PRÉVIA DOS MESMOS DO COSTUME: Outro excelente e esclarecedor artigo de Helena Matos.
Na marquise xuxo-comuna vivemos neste
país desde a abrilada. A degradação
desta marquise comuno-fascista é cada vez mais gritante e intensificou-se desde
2015 como este governo de incompetentes. Neste governo de incapazes era e
sempre foi materialmente impossível haver uma réstia de competência ou sucesso
porque simplesmente não são nunca os mais competentes que estão à frente dos
Ministérios, Secretarias ou Direcções Gerais, são sempre boys socialistas,
camaradas do partido, família, compadres e famiglia socialista e obviamente com
esta fauna só por milagre algo pode dar certo e também por isso nunca ninguém
se demite ou tem um resquício de vergonha na fronha! Alberto Rei: É isso HM, este país assim, xuxa que tresanda, com uma
dívida impagável, com uma capacidade exportadora nicles, a não ser jogadores de
bola, e a malta preocupada com a marquise do Ronaldo. É a CSocial xuxa, comprada e que deixou de cumprir o
seu principal desígnio Grande abraço Helena, não te canse a pena. Mariano Velez: Helena matos, os meus
agradecimentos. num único artigo consegue pôr a nu o pior de Portugal:
novo-riquismo, hipocrisia do poder, incompetência governativa, protecção aos
filhos do PS, foleirismo ignorante mediano, pensamento trotskista do BE. Devia
ser de leitura obrigatória. que não lhe doa a mão ... Julieta Maria Mariano: Parabéns, Helena! Mais um artigo excelente (não nos cansamos de elogiar)!
Continue, SEMPRE, a esmagar os tiranos
deste nosso país à beira-mar amordaçado pelas políticas de esquerda.
Bem haja! Rui Lima: Ontem uma procissão de católicos foi violentamente
agredida com mulheres e crianças em pânico, refugiaram-se dentro de uma igreja
teve de vir a polícia a protegê-los para poderem voltarem a casa. Em Paris
católicos são agredidos e perseguidos se fossem muçulmanos a serem agredidos
seria notícia mundial e 50 governos já teriam protestado. https://www.fdesouche.com/2021/05/30/paris-une-procession-catholique-attaquée-par-des-militants-d’extrême-gauche/
Elisabete
Catarino: excelente texto
como a Helena já nos habituou. Carminda Damiao: Excelente texto. Obrigada Helena Anarquista Coroado: Não há Socialismo nenhum. A
Helena Matos está equivocada. O que se passa é que o BE e o PCP deixaram de
fazer discursos revolucionários e estão bem integrados no sistema capitalista
como criados do PS. Este é um partido liberal com uma perna no Estado e na
Função Pública mas defensor do sistema, em que não manda porque é cada vez mais
internacional, embora do qual se aproveita. As leis nacionais mais importantes
são transposições das ordem da UE. É por isso que o PSD não sai da cepa torta,
não só por causa do totó do seu presidente como sobretudo porque perdeu o seu
lugar político ao ter exagerado nas exigências da Troika. António
Sennfelt: Cara Dra.
Helena Matos; é sempre um gosto encontrá-la aqui todos os Domingos com mais um dos seus
interessantes textos. Calculo que lhe seja algo esgotante alertar-nos
semanalmente para o íngreme declive colectivo em que nos encontramos! Mas mesmo
sabendo que nada nem ninguém despertará este nosso bom Povo da funesta
sonolência em que parece ter mergulhado, peço-lhe que não desanime nem se canse
de, tal como uma nova Cassandra, nos alertar para o triste fim que nos aguarda! Zé Telhado: Muito bom! O problema está na
falta de gosto e discernimento de muitos portugueses que adoram as “marquises”
deste burgo!
Joaquim Moreira: Não sabia como começar, mas a "sociologia política" veio-me
ajudar. Na verdade, só é notícia o que interessa aos sociólogos em geral, e à
maioria da Comunicação Social. Que é o politicamente correcto, ou seja, tudo
aquilo que interessa a um certo intelecto! Ou seja, vivemos numa sociedade
dominada, não pela verdade, mas pelo que interessa informar a sociedade. Pela
elite intelectual e por uma série de inteligentes que pululam no mundo e não só
em Portugal. Ainda ontem saiu neste jornal, uma notícia muito interessante sobre
a sapiência ambiental. Onde é posta em causa uma certa verborreia mental. No
fundo, Michael Shellenberger, faz o papel de Helena Matos, a nível
internacional. E é o que nos vale! Senão tínhamos que gramar tudo aquilo que
nos querem dar! Assim, pelo menos, temos quem nos queira ajudar a pensar!
Cipião Numantino: Fiquei completamente "marquisado" pela genial crónica da nossa
estimada HM! Vivemos, de facto, numa imensa marquise a que se convencionou chamar
Portugal e onde as marquises do Ronaldo e afins são, tão só, pequenos
"faits divers". Transparecem daqui dois anátemas. Primeiro porque a marquise do Ronaldo é
apenas um lenço vermelho exposto perante o nariz da proverbial inveja tuga.
Segundo, porque este povão ignaro e assecla do socialismo, detesta o
nivelamento social por cima enquanto prefere o nivelamento esconso e rasteiro
de tudo o que observa. O Ronaldo é rico e bem sucedido? Tem sorte! Se fosse no início do séc. XVI
não faltariam abencerragens a acusá-lo de ter construído algo de judiadizante
tentando vislumbrar entre as cortinas da marquise algo que se parecesse com uma
Menorad ou um Sino Saimão. No limite, assistiriam a ritos frenéticos onde
bruxas e zangões dançavam ao sabor do clangor dos timbales e campainhas do
demo. Mais a sério. Acho de mau gosto a marquise do Ronaldo. E se se observa à má
fila das ruas envolventes, acharia a coisa até ofensiva para a restante
vizinhança que, tal como Ronaldo, certamente deram uma pipa de massa pelas suas
respectivas fracções. Posto isto, reparo na reacção do arquitecto. Coitado, parece que lhe
estragaram a sua Torre de Babel. E as suas pungentes notas e declarações quase
fazem lembrar judeus haredi (ultra ortodoxos) lembrando a destruição do templo
de Jerusalém às mãos de Tito Vespasiano. Lei da proporcionalidade é, neste
vertente caso, aconselhável ou mesmo requerida. Sobre a autêntica guerra civil
e civilizacional que vai desabrochando e desenrolando em terras gaulesas,
Helena Matos, vai-nos sustentadamente informando das suas nuances. Pobre povo
francês! No limite pobre povo europeu que se vai sentando de cócoras perante a
invasão dos novos bárbaros. Só que, desta vez, os penetras desta vida não se configuram como bárbaros.
Eles vivem entre nós a franqueiam as portas a todos aqueles que irão acabar por
nos "apertar o pipo". A única satisfação que me resta é que irão ter
uma imensa surpresa. E se pensam que lhes bastará "baixar as calças"
ou entregar ramos de flores de boas vindas aos novos bárbaros invasores
estamos, quanto a isto, conversados. Conta a História, que após o saque de Roma pelos
bárbaros, Breno, chefe celta da tribo dos Sênones, após sistemáticas queixas
dos romanos por pesagem errada do resgate do ouro combinado, agarrou na sua
espada e a atirou para cima do prato dos pesos da balança e gritou "vae
victis" (ai dos vencidos!). É este tratamento que as florzinhas de estufa esquerdosas
acabarão por levar! Perdoem-me o vernáculo, mas que tratem de colocar o pacote
ao léu. Vão ser est up rados sem mesmo terem direito a qualquer tipo de manteiga.
Os seus gritos e
os de seus filhos serão certamente bem similares aos das vítimas dos bárbaros.
Que, a barbárie, nunca foi um conceito meramente temporal. E quem conhece a
História, sabe bem que esta sempre se repete!...
VICTORIA ARRENEGA > Cipião Numantino: Olá Cipião Gosto sempre de ler os seus
comentários. A marquise do Ronaldo é o chamado peanuts comparado com a desgraça
que está acontecer em França perante a
passividade de quem permitiu e incentivou a entrada deste tipo de migração. Até
posso especular que muitos daqueles indivíduos envolvidos na barbárie não são migrantes
recém chegados mas gente que já está há tempos em França e se habituou a fazer
o que muito bem entende. Mas sobre isso nem uma palavra da esquerda tão preocupada
com o avanço do fascismo. Tanto lá como cá. Não estou minimamente interessada
no que vai acontecer a esta gente no dia em que os que andaram a proteger, a
desculpar, a acolher no Ocidente em nome do anti fascismo, se voltem contra
eles e não lhes dêem tempo sequer de ir buscar a manteiga. Esse dia vai chegar
porque quando não lhes for dado o que acham que lhes é devido, voltam-se contra
os anteriores benfeitores. Eu estou preocupada comigo e com pessoas como eu que
são vítimas desta loucura toda.
VICTORIA ARRENEGA: A crónica é brilhante. Tive de ir ao google para identificar o Largo do
Andaluz. Conheço o local mas não o visualizei imediatamente. A fonte é belíssima,
uma jóia do património que bem merecia outro tratamento. Mas não estamos num
país civilizado, onde o património é acarinhado e pelos vistos este património
não interessa para a Cultura. Aqui dá-se dinheiro para peças de teatro que
falam do prazer de matar fascistas. A fonte está seca, abandonada ao
declínio. Talvez que os recipientes para lixo não sejam o maior mal. Talvez
impeçam o amontoar do lixo na fonte. Temos de conservar uma visão não tão
negativa. Agora imaginemos a desilusão de um turista interessado nestas coisas
que vem a Lisboa, viu a fonte num site da net ( uma fonte do século XIV é uma
preciosidade) e quando lá chega se depara com tanto abandono? A impressão não
será a melhor . Nem todos os visitantes que recebemos, felizmente, são iguais
aos que aparecem na foto, em tronco nu e muito cheio de banha, que nos últimos
dias enfeitaram a bela cidade do Porto. Foi de facto uma honra termos recebido
a final da Champions, que até correu bem, vistas as coisas. Agora vamos esperar
para ver duas coisas: a possível explosão de infecções e como se vai manter o
pessoal dentro das «marquises», porque se os «outlanders» podem dar-se ao
desfrute por que razão os locais vão ter de cumprir uma série de imposições
cuja validade é discutível? A Helena fala das marquises e ontem na Lei da bolha
Sérgio Sousa Pinto foi muito claro ao dizer que vivemos numa espécie de Matrix.
A política quer de esquerda quer de direita preocupa-se com uma realidade
virtual: é o combate antifascista, marchando contra um único deputado no
Parlamento que a esquerda teima em apelidar de fascista, é este disparate da
cancel culture. Da parte da direita é esta vertigem ( o termo é meu) da
desunião, da fragmentação e esperar que daí resulte alguma coisa. SSP fala e
bem no direito a termos a nossa marquise conservadora . Finalmente França
continua a não surpreender, pelas piores razões: degradante, chocante,
assustador, humilhante, as imagens, as notícias que chegam. Tão maus
como os criminosos que atacam gente inocente, são os políticos que permitem a
entrada descontrolada, que assobiam para o lado, que depois fazem discursos
como aqueles que nós ouvimos quando Ceuta foi invadida há alguns dias atrás.
Seja com Macron, seja com Le Pen a França vai ter um futuro muito triste. Elvis Wayne> VICTORIA ARRENEGA: A estratégia é a mesma
utilizada na remoção dos brasões na Praça do Império. Deixam aquilo
deteriorar-se uma data de anos sem manutenção nenhuma e depois ao final de
desse tempo dizem que não há nada a fazer, que já está tudo muito estragado e
têm uma desculpa para tirar o pouco que ficou. É assim que vão destruindo a
pouco e pouco o nosso património colectivo e histórico. CarlosMSantos: Excelente trabalho, a Senhora é uma voz livre do Povo
Português. f Teixeira:
A paródia de hoje também está gira! É uma
síntese tão clara e transparente dos dias que passamos que até assusta! Pensar
que estamos dominados, adormecidos, anestesiados por esta linhagem de novos
donos disto tudo e que quem tenta remar ao contrário ou é louco ou quase herói,
deixa-me apreensivo relativamente ao país que estamos a deixar para quem vier
depois. Estes gritos de revolta da Helena Matos são chamadas de atenção. Que
não caiam em saco roto. Carlos
Chaves: Caríssima Helena, muitissimo obrigado por
mais uma vez nos trazer um rol impressionante de notícias, que nos estão
deliberadamente a esconder. Desconfio que quem o faz, incluindo a grande parte
dos jornalistas, irá provar brevemente do seu próprio “veneno”. Pena é que
todos nós seremos, isto é já estamos a ser, vítimas desta vergonhosa estratégia
socialista/comunista, com a complacência de um suposto social democrata que
ocupa o mais alto cargo político da nação! Pedro Queiros: Brilhante. Parabéns Francisco Silva: Ainda bem que alguém nesta
marquise chamada Tugalandia consegue ver e escrever sobre o que está para lá da
mesma. Obrigado Helena Matos. O Pereira: Quanto a notícia de violação de
mulheres em Stalingrad em Paris por migrantes africanos, entenda-se que quem
importar o 3⁰ mundo transforma-se no terceiro mundo. Ou temos capacidade de
acolher e aculturar essas pessoas ou então têm de ser recambiados para as suas
origens. Só assim se garante a segurança e convivência saudável dos cidadãos.
Deixar entrar selvagens e deixá-los a sua sorte a vadiar como acontece em Paris
com milhares de migrantes, só pode dar em desastre. Sem falar depois do
aproveitamento político da esquerda ao gritar ao racismo quando na prática
foram os próprios a criar um problema social gravíssimo e sem solução.
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