terça-feira, 15 de junho de 2021

Será que respiramos melhor?


Segurança de uns versus novas possibilidades de insegurança de outros, no mundo, em ameaças de novos conflitos. Será assim? Afinal as descolonizações, com as respectivas monstruosidades delas sequentes não resultaram desses pezinhos de lã no tapete do mundo que eles pisam com desprezo - e quanto cinismo, também! - pela calada, sob a capa dos afectos?

 

MUNDO NATO

NATO. Joe Biden destaca "firme apoio" dos EUA à segurança dos países bálticos

Os quatro comprometeram-se a fortalecer "ainda mais a sua cooperação política, militar e económica, incluindo o trabalho dentro da NATO, para enfrentar os desafios que a Rússia e a China representam".

AGÊNCIA LUSA: TEXTO

OBSERVADOR, 14 jun 2021

Pouco depois de chegar à sede da NATO, na capital belga, Biden advertiu de que existem novos reptos para a segurança internacional

FRANCOIS MORI / POOL/EPA

O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, destacou esta segunda-feira o “firme apoio” do seu país à segurança de Lituânia, Estónia e Letónia, num encontro com os respetivos líderes antes do início da cimeira da NATO, em Bruxelas.

A Casa Branca emitiu um comunicado sobre a reunião entre Biden e os seus homólogos da Lituânia, Gitanas Nausedas, e da Letónia, Egils Levits, e o primeiro-ministro da Estónia, Kaja Kallas, à margem da cimeira, indicando que os quatro “se comprometeram a fortalecer ainda mais a sua cooperação política, militar e económica, incluindo o trabalho dentro da NATO, para enfrentar os desafios que a Rússia e a China representam”.

Pouco depois de chegar à sede da Organização do Tratado do Atlântico-Norte (NATO), na capital belga, Biden advertiu de que existem novos reptos para a segurança internacional que provêm da Rússia e da China. “A Rússia não está a agir de forma coerente com o que estávamos à espera, e a China também não”, disse o chefe de Estado norte-americano, numa conversa com o secretário-geral da Aliança Atlântica, Jens Stoltenberg.

No domingo, Stoltenberg adiantou que “o comportamento agressivo” da Rússia e a sua “rejeição da ordem internacional assente em normas” seria um dos pontos principais em debate na cimeira.

Após a eclosão do conflito na Ucrânia e a anexação da Crimeia, a NATO decidiu aumentar, em 2015, a sua presença no leste da Europa, com seis unidades permanentes na Polónia, Estónia, Letónia, Lituânia, Roménia e Bulgária. Mas, ao mesmo tempo, a Aliança Atlântica aposta em manter os canais de comunicação com o Kremlin, numa relação que assenta numa dupla estratégia de “forte dissuasão” e “diálogo”, disse o líder da organização.

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