segunda-feira, 7 de junho de 2021

O melhor mesmo

 

É embarcarmos para Pasárgada, pois que lá, sempre somos amigos do Rei e sempre nos divertiremos mais… Só se estranha a dureza de alguns comentadores amantes da Rússia e afins, a desprestigiarem Teresa de Sousa, nobre Mulher lúcida, com direito à sua liberdade de pensar e de recear.

OPINIÃO

Como lidar com ditadores?

O Ocidente enfrenta hoje um desafio que, não sendo comparável ao da Guerra Fria, é igualmente gigantesco.

TERESA DE SOUSA

PÚBLICO, 6 de Junho de 2021

1.No dia 23 de Maio, o mais antigo ditador da Europa, acossado desde Agosto de 2020 por um movimento inédito de contestação ao regime que lidera há 27 anos, decidiu desviar pela força um avião da Ryanair que descolara de Atenas rumo a Vilnius, a capital lituana, pela simples razão de levar a bordo um dos mais incómodos jornalistas bielorrussos. O avião aterrou em Minsk, o jornalista e a sua companheira foram presos. Tudo isto em território europeu, junto às fronteiras exteriores da União Europeia, num voo comercial que ligava duas das suas capitais, num acto de pirataria aérea que violou as invioláveis normas da aviação internacional. O Presidente da Bielorrússia, Alexander Lukaschenko, venceu apenas umas eleições consideradas livres, em 1994. Desde então, este antigo chefe de uma quinta colectiva do tempo da União Soviética perpetuou-se no poder à custa do controlo cerrado dos pequenos partidos da oposição que deixou existir, da repressão mais ou menos brutal sobre quem ousasse fazer-lhe frente e pela manipulação descarada das seis eleições presidenciais seguintes. Houve protestos na sequência das eleições de 2006 e de 2010. Nas últimas, em Agosto de 2020, a revolta da oposição contra o que considerou uma gigantesca fraude eleitoral arrastou consigo uma onda de protestos inédita, mobilizando centenas de milhares de pessoas, na sua maioria representando uma classe média cansada de restrições e de dificuldades e revoltada contra a gestão desastrosa da pandemia – “apenas uma psicose”, nas palavras do ditador, facilmente “tratada com vodka”. Bolsonaro ou Trump não diriam melhor.

A líder da oposição e candidata presidencial, Sviatlana Tsikhanouskaya, foi obrigada ao exílio, como tantos outros opositores ao regime, incluindo muitos jornalistas. O balanço da repressão nos últimos nove meses soma-se na detenção de cerca de 35 mil pessoas, muitas das quais alegam ter sido torturadas. Lukaschenko vedou o acesso a mais de 70 sites informativos na Internet, que serviram para mobilizar as manifestações do ano passado. Não conseguiu silenciar o blogue de notícias Nexta, difundido através da Telegram, cujo editor era precisamente Roman Protasevich, acusado pelo regime de Minsk de “incitamento à desordem pública”, que se tinha exilado na Lituânia. Desviou o avião que o transportava. A mensagem não podia ser mais clara, como o próprio ditador fez questão de dizer poucos dias depois: “Sabemos onde estão e iremos atrás de vocês.”

Na semana passada, o jornalista apareceu num vídeo divulgado pelo regime, confessando todos os seus “crimes” e dizendo-se arrependido. É arrepiante a semelhança com os velhos procedimentos do regime soviético, com os seus julgamentos sumários e as confissões públicas de quem se atrevia a desafiar Estaline, normalmente antes de ser acusado de traição e condenado à morte.

2. A Europa e os Estados Unidos reagiram como deviam ou como podiam. Recorreram à única arma que tinham imediatamente ao seu alcance: a aplicação de sanções económicas, para além da proibição da companhia aérea bielorrussa de cruzar o espaço aéreo europeu. A Rússia foi, até agora, o primeiro e único país a protestar contra a reacção dos EUA e União Europeia. Putin recebeu Lukaschenko em Sochi, no mar Negro, para manifestar-lhe o seu apoio e emprestar-lhe (mais) 500 milhões de dólares. O ditador bielorrusso não ousaria desafiar a um tal extremo as normas internacionais sem o apoio do Presidente russo. Mesmo pagando por isso um preço. Durante muitos anos, tentou manter alguma autonomia em relação a Moscovo, dando sinais intermitentes de abertura em relação à União Europeia – em 2015, chegou a libertar alguns presos políticos e criticou a anexação da Crimeia. Será muito difícil, senão impossível, fazê-lo a partir de agora. Putin moveu mais um dos seus peões na fronteira com a União Europeia. É ele o verdadeiro problema da Europa e dos Estados Unidos. Até agora, da Ucrânia à Síria, passando pela Geórgia, Moldova ou Azerbaijão, as suas manobras militares sucedem-se sem que tenha sido possível uma resposta suficientemente dissuasora para travá-lo.

3. A Europa fez o que podia. Na verdade, não pode muito mais. Para lidar com Moscovo, precisa de um entendimento com os Estados Unidos, como aconteceu em 2014, quando Putin anexou a Crimeia e ocupou a região ucraniana do Dombas. O conflito mantém-se congelado, como se mantêm as sanções aplicadas à Rússia por Washington e Bruxelas. De vez em quando, Putin aumenta a pressão militar sobre a Ucrânia. Fê-lo recentemente, com o intuito óbvio de testar o novo Presidente americano. Na véspera do desvio do avião da Ryanair, Moscovo anunciou informalmente um encontro entre Putin e o seu homólogo americano, em Genebra, no próximo dia 16. Dois dias depois, Washington confirmou oficialmente a cimeira. O encontro mantém-se. Será, certamente, um dos temas mais intensamente discutidos, quer na cimeira do G7 na Cornualha, a 12 e 13 de Junho, quer na cimeira da NATO em Bruxelas, no dia 14, destinada a assinalar a reconciliação entre os aliados dos dois lados do Atlântico depois dos anos turbulentos de Trump.

São enormes as expectativas para o encontro Biden-Putin, com que termina o primeiro périplo internacional do Presidente americano. Biden enfrenta terreno minado. Não pode dar o mínimo sinal de cedência às provocações de Putin. Quer estabelecer uma relação “estável e previsível” que lhe permita lidar com vários dossiers fundamentais para a segurança internacional – desde o controlo do armamento nuclear às negociações com o Irão, passando pela retirada do Afeganistão ou pela Coreia do Norte. A porta-voz da Casa Branca confirmou igualmente que a Ucrânia e a Bielorrússia estão na agenda. A administração americana quer estabelecer um “canal de comunicação seguro” que permita evitar surpresas. Biden conta a seu favor com a imensa experiência que levou para a Casa Branca em matéria de relações internacionais. A Putin, sobretudo para efeitos internos, basta-lhe a realização da própria cimeira. A sua obsessão é ser reconhecido pelos EUA como um “igual”. A sua “arma” é ameaçar o Ocidente com uma aproximação cada vez maior à China.

A questão central é o que pode fazer o Ocidente perante regimes autoritários e ditatoriais mais ou menos poderosos, que desafiam abertamente a ordem internacional sem medo de represálias.

4. O maior desafio estratégico que os EUA enfrentam chama-se China. Percebe-se porquê. A China é um gigante económico – coisa que a Rússia actual e a União Soviética nunca foram, pelo menos em termos relativos – e é, cada vez mais, uma grande potência militar e tecnológica. A sua ambição, que deixou de esconder, é substituir os Estados Unidos como a potência hegemónica à escala mundial. A ascensão chinesa não é, naturalmente, um processo linear e irreversível. Mas é a maior ameaça, no longo prazo, às democracias ocidentais. O regime chinês é olhado por muitos outros regimes autoritários como o modelo de desenvolvimento com que sonham - o “capitalismo leninista”, que pode permitir o desenvolvimento sem ter de abdicar da autocracia. A chamada “Belt and Road Iniciative” (BRI), lançada por Xi em 2013, visa precisamente incentivar estes (e outros) regimes nos quatro cantos do mundo, permitindo-lhes escapar, pelo menos em parte, às consequências da pressão económica do mundo desenvolvido. Lukaschenko foi um dos primeiros subscritores da BRI e a Bielorrússia é o terceiro maior receptor do investimento chinês.

5. O desvio do voo da Ryanair com o simples propósito de silenciar um opositor a Lukaschenko “não é uma história que diga apenas respeito à Bielorrússia”, escrevia recentemente Brian Klaas, da John Hopkins, no Washington Post. “É um teste no confronto global entre as democracias e os regimes autoritários e ditatoriais.” O Ocidente enfrenta hoje um desafio que, não sendo comparável ao da Guerra Fria, é igualmente gigantesco. Os EUA dispõem ainda de vantagens significativas, entre as quais está a vasta rede de alianças permanentes que construíram e que Biden está a renovar depois dos danos provocados por Trump. É talvez esta a sua arma mais dissuasora. Como a NATO foi nos anos da Guerra Fria. Desde que os seus aliados estejam dispostos a fazer a sua parte. Em particular, os europeus.

tp.ocilbup@asuos.ed.aseret

TÓPICOS

OPINIÃO  RÚSSIA  CHINA  PUTIN  JOE BIDEN  BIELORRÚSSIA  ESTADOS UNIDOS

COMENTÁRIOS:

amora.bruegas INICIANTE: Interessante. Pena que a autora manifeste indirecta simpatia por ditadores tipo Xi JiPing ou Nicolas maduro, Quanto ao ditador da Bielo-rússia, é bom não esquecer que teve educação socialista, vem do tempo da URSS, logo não é de admirar o que faz!           joaquim valores INICIANTE: Longa vida à Rússia e seu presidente, que se mantenha muitos anos ainda no poder se assim o povo russo quiser, pois é o povo russo que manda, não despótico ocidente. Não encontro uma verdadeira democracia no mundo, excepto 5 ou 6 nações europeias com valor democrático mais elevado. Suíça, Noruega, Suécia, Finlândia, Luxemburgo,.. o resto é tudo estados subservientes a UE e EU. Duas grandes ditaduras.        Lars Arens EXPERIENTE: 20 valores para o Joaquim Valores, para premiar o comentário mais ridículo que hoje aqui foi escrito! ;)                AARR EXPERIENTE: Semana após semana são artigos saídos dos tempos da guerra fria. Os bons contra os maus. O Santo Biden contra Lúcifer. A Nato contra os infiéis. De tão básico chega a ser indigente. Esperava mais dos cronistas do Público. É uma pena. Sugestões para TdS - escrever também crónicas sobre a intervenção e saída do Afeganistão, sobre os crimes do Assange, sobre os crimes do Snowden, sobre a espionagem da CIA e dos serviços secretos dinamarqueses. Talvez assim ganhasse um pouco de credibilidade. Assim, desculpe a expressão, parece uma "troglodita". Já agora também sobre a tragédia do Yemen.          Animação e descanso INICIANTE: Libia, iraque, servia, chile etc etc o rol de crimes das “democracias” ocidentais é extenso. Além disso Portugal não é uma democracia, mas uma ditadura sanitária, mas falar disso tá quieta.   Joao MODERADOR: Tem razão, palavras e narrativas, propaganda e omissão, análises e estudos... e as acções? Noutra Opinião aqui o Tavares mostra a diferença entre acções e palavras. Eu costumo reduzir as coisas ao número de mortos para comparar as virtudes ou as imoralidades dos actores internacionais. Quantos milhões de mortos nas recentes invasões, sanções e guerras de iniciativa americana ou a seu mando? Síria, Afeganistão, Líbia, Iemen, Iraque, etc? 5 milhões? 10 milhões de mortos? Quantos milhões de mortos nas recentes invasões e guerras de iniciativa russa ou a seu mando? Crimeia? zero mortos?            HNeves EXPERIENTE: A pirataria aérea é indefensável; sempre e em qualquer lugar. Mas como de costume TS é muito selectiva. Aliás, veja-se como para ela é insuportável que haja países que não sigam a sua cartilha. Mesmo em termos profissionais tem as suas preferências. Que o diga o jornalista Julian Assange!              Tristão Bretão EXPERIENTE: Os putinistas do costume e branqueadores de ditaduras (em especial, a chinesa e a russa, agora a bielorrussa também) voltam à carga na caixa de comentários, sempre com o argumento do "nazismo" de Protasevitch. Nem uma palavra sobre a namorada, Sofia Sapega, igualmente presa sem nenhuma culpa formada. Nenhuma palavra destes ideólogos da treta que vêm para aqui debitar ódio antigo, por serem derrotados políticos e derrotados ideológicos de longa data. Os esbirros do Lukashenko falam em organização de motins e violação da ordem pública: a conversa do costume de todas as ditaduras, bem familiar a quem conhece a linguagem do Salazar. Mas os pró-Putin do burgo fazem orelhas moucas, como as fazem às 35 mil pessoas presas por terem gritado na rua contra Lukashenko. Metem nojo.            cardosopereira007 INICIANTE: Calma...no meu caso questiono-me de3 qual a razão porque alguns " jornalistas" se armam eu arautos de liberdade e denunciam os abusos de um lado mas calam-se muito caladinhos quando o outro lado faz o mesmo ou pior. Se conhece algum artigo desta senhora a denunciar o que é talvez o pior regime do mundo ( pede meças com a Coreia) , a Arábia Saudita, então eu admito que estou errado. E se conhece algum escrito dela a exigir a libertação do Assange (que fez mais pela liberdade de expressão que mil Teresas todas juntas) então eu estou errado. O problema é que ao mesmo tempo que se proclamam arautos das liberdades certos jornalistas só querem que sejam livres os que lhes agradam. Os outros que apodreçam nas prisões ou sejam mortos porque eles, cúmplices, se calam. É esse o meu ponto de vista.           EXPERIENTE: "A Rússia não é uma ditadura." Também não é uma Democracia.           CarlosBrigida INICIANTE: A Rússia é um império territorial, em formação e expansão desde o Século XV. Desde o pequeno principado de Moscovo até uma extensão sem igual. Como Império , vive do controlo e exploração dos territórios e Nações sob a sua alçada e não abdica deles sem a isso ser forçada. Com Putin, a Chechenia , Georgia , Ucrânia e Belarus ...          AARR EXPERIENTE: Portugal também foi. Há muitos exemplos. A Inglaterra ... que ainda tem muitas colónias. Os Estados Unidos? Aí houve o extermínio dos indígenas. Ou que o digam os mexicanos ... que perderam um terço do seu território para os "americanos". Informe-se ... como se tornou o Hawai um estado "americano"? Quanto à Rússia ... sim, expandiu-se para oriente, mas olhe, não houve extermínios como nos EUA e as línguas originais e a religião ainda hoje lá estão. Informe-se e não recorra à linguagem dos bons e dos maus de forma acrítica. CarlosBrigida INICIANTE: Portugal também foi, sim! Por isso apoiámos a luta pela independência dos povos de Angola, Moçambique, ... Os EEUU exterminaram os indígenas ?! Ou foram os Europeus, quando colonizaram? Os mexicanos perderam território para os EEUU? Ou foram os Espanhóis? A Rússia expandiu-se para Oriente sem extermínio dos povos e conservação das línguas? Já agora, quais ?! A Inglaterra ainda tem colónias? Canadá, Austrália?! Ou Gibraltar e Maldivas? Quer então dizer que a Rússia e a China foram impérios (bons) que se expandiram conservando as culturas dos povos autóctones, e os 'Ocidentais' (maus) destruindo-as?! A ficção científica, imagina o futuro. A ficção histórica constrói estórias do passado, a partir da total desconhecimento da História. A bondade do imperialismo russo )))          AARR EXPERIENTE: Não escrevi nada sobre a China, porque a menciona? Também não escrevi que não houve imperialismo russo. Não foram os espanhóis, mas sim o México que perdeu 1/3 do território. Sim, houve extermínio dos autóctones por parte dos europeus primeiro e depois por parte dos EUA na sua expansão para Oeste. Note - tanto para Oeste que o Hawai se tornou território dos EUA. Como aconteceu isso? Democraticamente? Sim, as Malvinas e Gibraltar são colónias inglesas. Investigue também sobre a ilha de Diego Garcia, colónia inglesa, de onde os habitantes foram expulsos e alugada aos EUA para uma base militar. O seu comentário inicial é tendencioso, daí o meu reparo. Atenha-se aos factos e ao que eu escrevi e não venha com ficções.               cardosopereira007 INICIANTE: Quem pensar que esta senhora ou este jornal estão preocupados com a liberdade dos bielorrusos que se desengane. Quem se bate pela liberdade não transforma um nazi em herói, denuncia as ditaduras TODAS , sem esquecer talvez a mais infame de todas, a da Arábia Saudita ou do Qatar ou do Egipto ( pois é, o espaço não chega para falar nestas não é dona Teresa? ) , denuncia a prisão do Assange em vez de o meter no fundo da gaveta num silêncio cúmplice com os desmandos anti-democráticos , fala dos direitos humanos mas sem silenciar o que se passa na Colômbia , na Ucrânia de hoje ( depois do golpe de estado). Como combatente pela liberdade esta senhora tem uma visão um pouco estrábica, fixa-se num lado e " esquece" o outro. O que se passa na Bielorússia é que a Nato quer lá fazer uma base. Só isso.                Joao MODERADOR: E claro esses dossiers dos terroristas e assassinos "democratas liberais" aliados da Nato, decerto a Teresa não se escandalizará por milhares de pessoas serem executadas e assassinadas pelos militares ao serviço do governo da Colômbia só para fazer número e os prémios por objectivos serem recebidos, nem se exaltará por os manifestantes nesses regimes cristofascistas "democratas liberais" na generalidade do sul americano serem mortos aos montes e torturados até com recurso a violações sexuais, etc mas mostrar-se super exaltada por um rapazola com treino nazi e pago por governos da Nato ter sido preso e até dar uma entrevista de 4 horas.           Joao MODERADOR: Espero que a Teresa um dia, no futuro, escreva um texto tipo "Como lidar com invasores?" para detalhar as invasões e bombardeamentos de países e massacre de milhões de pessoas pelos países da Nato, ou "Como lidar com amantes de terroristas nazis e wahabitas?" para detalhar o apoio financeiro, militar e diplomático dos países da Nato aos terroristas que assolam e matam da Europa ao Iémen, do Mali a Myamar, ou "Como lidar com saqueadores?" para detalhar os saques, confiscos, roubos de recursos e reservas dos países da Nato aos venezuelanos, sírios, Libios, iraquianos, iranianos, etc etc.           Lars Arens EXPERIENTE: Mas neste caso o pai tinha de inventar outros comentários! Depois de anos a escrever sempre o mesmo, isso talvez seja desafiante a mais tendo em conta a sua idade? Porque é que o pai não se apresenta ao Público para escrever artigos de opinião? Isso talvez faça mais sentido do que o pai esperar que TdS escreva o mesmo que você escreve!         Aguia EXPERIENTE: Mas onde anda o Oldvic/Old censurador para calar o pio a este Lars que não larga o "João" com comentários ofensivos?          Lars Arens EXPERIENTE: Aguia, tem nervos fracos! Você ficou ofendido, não o pai! Eu adoro e respeito o pai, desde que ele me ensinou que na altura pré 25 de Abril se viajava com toda a facilidade pela Europa, no caso para “almoçaradas com as suas amigas na Alemanha”! Desde então tenho aprendido muito com o pai, mas admito que muitas vezes discordo dele! Mas o pai pode falar por si próprio. Já agora: o que é que concretamente daquilo que escrevi no comentário anterior, você considera de ofensivo? Eu comentar um comentário que já dava prever que o pai o escrevesse antes do comentário surgir?          Joao MODERADOR: Ah Ah eu já não me ofendo, até acho algo carinhoso algumas coisas que o Lars junta às desesperadas cortinas de fumo da turminha para esconder as matanças de milhões, as invasões e guerras da trupe da Nato e seus aliados terroristas nazis e wahabitas.          Lars Arens EXPERIENTE: Pai, qdo tinha idade de criança você nunca me proibiu ir brincar com os meus amigos wahabitas! :)          FPSMODERADOR: Confesso que não tive pachorra para acabar de ler este artigo de TdS... que utiliza uma insuportável linguagem de guerra fria, que só os tolinhos não vêem. Assim escrito, parece logo à partida ferido de autenticidade. "Como lidar com ditadores?" pergunta TdS e, permitindo-me, atrevo-me a questioná-la "Como lidar com leitores que não vão no patuá da propaganda?".

Cesar Neves EXPERIENTE: Haja um mínimo de decência. Sei eu, sabe a "senhora", sabemos todos, que o dito "jornalista" é um agente da CIA, única razão para este alarido. O que a Bielorrussa fez ao agente da CIA, já os EU e a NATO, fizeram, não a um agente secreto, mas a um Presidente de um país soberano. Recordo ainda os voos da CIA que vêm á Europa raptar cidadãos europeus para os levar para Guantanamano. A "senhora" alguma vez piou sobre isso? Pois não: então tire a sua hipocrisia daqui: põe-se a jeito para pensarmos coisas feias a seu respeito.

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