É embarcarmos para Pasárgada, pois que lá,
sempre somos amigos do Rei e sempre nos divertiremos mais… Só se estranha a
dureza de alguns comentadores amantes da Rússia e afins, a desprestigiarem Teresa de Sousa, nobre Mulher lúcida, com direito à sua
liberdade de pensar e de recear.
OPINIÃO
Como lidar com ditadores?
O Ocidente enfrenta hoje um desafio
que, não sendo comparável ao da Guerra Fria, é igualmente gigantesco.
PÚBLICO, 6 de
Junho de 2021
1.No dia 23 de Maio, o mais antigo
ditador da Europa, acossado desde Agosto de 2020 por um movimento inédito de
contestação ao regime que lidera há 27 anos, decidiu desviar pela força um avião da Ryanair que
descolara de Atenas rumo a Vilnius, a capital lituana, pela simples razão de
levar a bordo um dos mais incómodos jornalistas bielorrussos. O avião aterrou em Minsk, o jornalista e a sua companheira foram presos. Tudo isto em território europeu, junto às
fronteiras exteriores da União Europeia, num voo comercial que ligava duas das
suas capitais, num acto de pirataria aérea que violou as invioláveis normas da
aviação internacional. O Presidente da Bielorrússia, Alexander
Lukaschenko, venceu
apenas umas eleições consideradas livres, em 1994. Desde então, este antigo chefe de uma quinta
colectiva do tempo da União Soviética perpetuou-se no poder à custa do controlo
cerrado dos pequenos partidos da oposição que deixou existir, da repressão mais
ou menos brutal sobre quem ousasse fazer-lhe frente e pela manipulação
descarada das seis eleições presidenciais seguintes. Houve protestos na sequência das eleições
de 2006 e de 2010. Nas últimas, em Agosto de 2020, a revolta
da oposição contra o que considerou uma gigantesca fraude
eleitoral arrastou consigo uma onda de protestos inédita, mobilizando centenas
de milhares de pessoas, na sua maioria representando uma classe média cansada
de restrições e de dificuldades e revoltada contra a gestão desastrosa da
pandemia – “apenas
uma psicose”, nas palavras do ditador, facilmente “tratada com vodka”.
Bolsonaro ou Trump não diriam melhor.
A
líder da oposição e candidata presidencial, Sviatlana Tsikhanouskaya, foi obrigada ao exílio, como tantos outros
opositores ao regime, incluindo muitos jornalistas. O balanço da repressão
nos últimos nove meses soma-se na detenção de cerca de 35 mil pessoas, muitas das quais alegam ter sido torturadas. Lukaschenko
vedou o acesso a mais de 70 sites informativos na Internet, que serviram para mobilizar
as manifestações do ano passado. Não conseguiu silenciar o blogue de
notícias Nexta, difundido através da Telegram, cujo editor era
precisamente Roman Protasevich, acusado pelo regime de Minsk de
“incitamento à desordem pública”, que se tinha exilado na Lituânia.
Desviou o avião que o transportava. A mensagem não
podia ser mais clara, como o próprio ditador fez questão de dizer poucos dias
depois: “Sabemos onde estão e iremos atrás de vocês.”
Na semana passada, o jornalista
apareceu num vídeo divulgado pelo regime,
confessando todos os seus “crimes” e dizendo-se
arrependido. É arrepiante a semelhança com os velhos procedimentos do regime
soviético, com os seus julgamentos sumários e as confissões públicas de quem se
atrevia a desafiar Estaline, normalmente antes de ser acusado de traição e
condenado à morte.
2. A Europa e os Estados Unidos
reagiram como deviam ou como podiam. Recorreram à única arma que tinham
imediatamente ao seu alcance: a aplicação de sanções económicas, para além da
proibição da companhia aérea bielorrussa de cruzar o espaço aéreo europeu. A Rússia foi, até agora, o primeiro e único
país a protestar contra a reacção dos EUA e União Europeia. Putin recebeu Lukaschenko em Sochi, no mar
Negro, para manifestar-lhe o seu apoio e emprestar-lhe (mais) 500 milhões de
dólares. O ditador bielorrusso não
ousaria desafiar a um tal extremo as normas internacionais sem o apoio do
Presidente russo. Mesmo pagando por isso um preço. Durante muitos
anos, tentou manter alguma autonomia em relação a Moscovo, dando sinais
intermitentes de abertura em relação à União Europeia – em 2015, chegou a
libertar alguns presos políticos e criticou a anexação da Crimeia. Será muito
difícil, senão impossível, fazê-lo a partir de agora. Putin moveu mais um dos seus peões na fronteira com a União
Europeia. É ele o verdadeiro problema da Europa e dos Estados
Unidos. Até agora, da Ucrânia à Síria, passando pela Geórgia,
Moldova ou Azerbaijão, as suas manobras militares sucedem-se sem que tenha sido
possível uma resposta suficientemente dissuasora para travá-lo.
3. A Europa fez o que podia. Na
verdade, não pode muito mais. Para lidar com Moscovo, precisa de um
entendimento com os Estados Unidos, como aconteceu em 2014, quando Putin anexou a Crimeia e ocupou a
região ucraniana do Dombas. O conflito mantém-se congelado, como se mantêm as
sanções aplicadas à Rússia por Washington e Bruxelas. De vez em quando,
Putin aumenta a pressão militar sobre a Ucrânia. Fê-lo recentemente, com o intuito óbvio de
testar o novo Presidente americano. Na
véspera do desvio do avião da Ryanair, Moscovo anunciou informalmente um
encontro entre Putin e o seu homólogo americano, em Genebra, no próximo dia 16. Dois dias depois, Washington confirmou oficialmente a
cimeira. O encontro mantém-se. Será, certamente, um dos temas mais
intensamente discutidos, quer na cimeira do G7 na Cornualha, a 12 e 13 de
Junho, quer na cimeira da NATO em Bruxelas, no dia 14, destinada a assinalar a
reconciliação entre os aliados dos dois lados do Atlântico depois dos anos
turbulentos de Trump.
São enormes as expectativas para o encontro Biden-Putin, com que
termina o primeiro périplo internacional do Presidente americano. Biden
enfrenta terreno minado. Não pode dar o mínimo sinal de cedência às provocações
de Putin. Quer estabelecer uma relação
“estável e previsível” que lhe permita lidar com vários dossiers fundamentais
para a segurança internacional – desde o controlo do armamento nuclear às
negociações com o Irão, passando pela retirada do Afeganistão ou pela Coreia do
Norte. A porta-voz da Casa Branca confirmou
igualmente que a Ucrânia e a Bielorrússia estão na agenda. A administração
americana quer estabelecer um “canal de comunicação seguro” que permita evitar
surpresas. Biden conta a seu favor com a imensa experiência que levou para
a Casa Branca em matéria de relações internacionais. A Putin, sobretudo para
efeitos internos, basta-lhe a realização da própria cimeira. A sua obsessão é ser reconhecido pelos EUA como um
“igual”. A sua “arma” é ameaçar o Ocidente com uma aproximação cada vez maior à
China.
A questão central é o que pode fazer o Ocidente perante regimes
autoritários e ditatoriais mais ou menos poderosos, que desafiam abertamente a
ordem internacional sem medo de represálias.
4. O
maior desafio estratégico que os EUA enfrentam chama-se China. Percebe-se porquê. A China é um gigante
económico – coisa que a Rússia actual e a União Soviética nunca foram, pelo
menos em termos relativos – e é, cada vez mais, uma grande potência militar e
tecnológica. A
sua ambição, que deixou de esconder, é substituir os Estados Unidos como a
potência hegemónica à escala mundial. A ascensão chinesa não é, naturalmente,
um processo linear e irreversível. Mas é a maior ameaça, no longo prazo, às
democracias ocidentais. O regime chinês é olhado por muitos outros regimes
autoritários como o modelo de desenvolvimento com que sonham - o “capitalismo
leninista”, que pode permitir o desenvolvimento sem ter de abdicar da
autocracia. A chamada “Belt and Road Iniciative” (BRI),
lançada por Xi em 2013, visa precisamente incentivar estes (e outros)
regimes nos quatro cantos do mundo, permitindo-lhes escapar, pelo menos em
parte, às consequências da pressão económica do mundo desenvolvido. Lukaschenko foi um dos primeiros subscritores da BRI e
a Bielorrússia é o terceiro maior receptor do investimento chinês.
5. O desvio do voo da Ryanair
com o simples propósito de silenciar um opositor a Lukaschenko “não é uma
história que diga apenas respeito à Bielorrússia”, escrevia recentemente Brian
Klaas, da John Hopkins, no Washington Post. “É
um teste no confronto global entre as democracias e os regimes autoritários e
ditatoriais.” O Ocidente enfrenta hoje um desafio que, não sendo
comparável ao da Guerra Fria, é igualmente gigantesco. Os EUA dispõem ainda de vantagens
significativas, entre as quais está a vasta rede de alianças permanentes que
construíram e que Biden está a renovar depois dos danos provocados por Trump. É
talvez esta a sua arma mais dissuasora. Como a NATO foi nos anos da Guerra
Fria. Desde que os seus aliados estejam dispostos a fazer a sua parte. Em
particular, os europeus.
TÓPICOS
OPINIÃO RÚSSIA CHINA PUTIN JOE BIDEN BIELORRÚSSIA ESTADOS UNIDOS
COMENTÁRIOS:
amora.bruegas INICIANTE: Interessante. Pena que a autora manifeste indirecta
simpatia por ditadores tipo Xi JiPing ou Nicolas maduro, Quanto ao ditador da
Bielo-rússia, é bom não esquecer que teve educação socialista, vem do tempo da
URSS, logo não é de admirar o que faz! joaquim valores INICIANTE: Longa vida à Rússia e seu presidente, que se mantenha
muitos anos ainda no poder se assim o povo russo quiser, pois é o povo russo
que manda, não despótico ocidente. Não encontro uma verdadeira democracia no
mundo, excepto 5 ou 6 nações europeias com valor democrático mais elevado. Suíça,
Noruega, Suécia, Finlândia, Luxemburgo,.. o resto é tudo estados subservientes
a UE e EU. Duas grandes ditaduras. Lars Arens EXPERIENTE: 20 valores para o Joaquim Valores, para premiar o
comentário mais ridículo que hoje aqui foi escrito! ;) AARR EXPERIENTE: Semana após semana são artigos saídos dos tempos da
guerra fria. Os bons contra os maus. O Santo Biden contra Lúcifer. A Nato
contra os infiéis. De tão básico chega a ser indigente. Esperava mais dos
cronistas do Público. É uma pena. Sugestões para TdS - escrever também crónicas
sobre a intervenção e saída do Afeganistão, sobre os crimes do Assange, sobre
os crimes do Snowden, sobre a espionagem da CIA e dos serviços secretos
dinamarqueses. Talvez assim ganhasse um pouco de credibilidade. Assim, desculpe
a expressão, parece uma "troglodita". Já agora também sobre a
tragédia do Yemen. Animação e descanso INICIANTE: Libia, iraque, servia, chile etc etc o rol de crimes
das “democracias” ocidentais é extenso. Além disso Portugal não é uma
democracia, mas uma ditadura sanitária, mas falar disso tá quieta. Joao MODERADOR: Tem razão, palavras e narrativas, propaganda e
omissão, análises e estudos... e as acções? Noutra Opinião aqui o Tavares
mostra a diferença entre acções e palavras. Eu costumo reduzir as coisas ao
número de mortos para comparar as virtudes ou as imoralidades dos actores
internacionais. Quantos milhões de mortos nas recentes invasões, sanções e
guerras de iniciativa americana ou a seu mando? Síria, Afeganistão, Líbia,
Iemen, Iraque, etc? 5 milhões? 10 milhões de mortos? Quantos milhões de mortos
nas recentes invasões e guerras de iniciativa russa ou a seu mando? Crimeia?
zero mortos? HNeves EXPERIENTE: A pirataria aérea é indefensável; sempre e em qualquer
lugar. Mas como de costume TS é muito selectiva. Aliás, veja-se como para ela é
insuportável que haja países que não sigam a sua cartilha. Mesmo em termos
profissionais tem as suas preferências. Que o diga o jornalista Julian Assange! Tristão Bretão EXPERIENTE: Os putinistas do costume e branqueadores de ditaduras
(em especial, a chinesa e a russa, agora a bielorrussa também) voltam à carga
na caixa de comentários, sempre com o argumento do "nazismo" de
Protasevitch. Nem uma palavra sobre a namorada, Sofia Sapega, igualmente presa
sem nenhuma culpa formada. Nenhuma palavra destes ideólogos da treta que vêm
para aqui debitar ódio antigo, por serem derrotados políticos e derrotados
ideológicos de longa data. Os esbirros do Lukashenko falam em organização de
motins e violação da ordem pública: a conversa do costume de todas as
ditaduras, bem familiar a quem conhece a linguagem do Salazar. Mas os pró-Putin
do burgo fazem orelhas moucas, como as fazem às 35 mil pessoas presas por terem
gritado na rua contra Lukashenko. Metem nojo. cardosopereira007 INICIANTE: Calma...no meu caso questiono-me de3 qual a razão
porque alguns " jornalistas" se armam eu arautos de liberdade e
denunciam os abusos de um lado mas calam-se muito caladinhos quando o outro
lado faz o mesmo ou pior. Se conhece algum artigo desta senhora a denunciar o
que é talvez o pior regime do mundo ( pede meças com a Coreia) , a Arábia
Saudita, então eu admito que estou errado. E se conhece algum escrito dela a exigir
a libertação do Assange (que fez mais pela liberdade de expressão que mil
Teresas todas juntas) então eu estou errado. O problema é que ao mesmo tempo
que se proclamam arautos das liberdades certos jornalistas só querem que sejam
livres os que lhes agradam. Os outros que apodreçam nas prisões ou sejam mortos
porque eles, cúmplices, se calam. É esse o meu ponto de vista. EXPERIENTE: "A Rússia não é uma ditadura." Também não é
uma Democracia. CarlosBrigida INICIANTE: A Rússia é um império territorial, em formação e
expansão desde o Século XV. Desde o pequeno principado de Moscovo até uma
extensão sem igual. Como Império , vive do controlo e exploração dos
territórios e Nações sob a sua alçada e não abdica deles sem a isso ser
forçada. Com Putin, a Chechenia , Georgia , Ucrânia e Belarus ... AARR EXPERIENTE: Portugal também foi. Há muitos exemplos. A Inglaterra
... que ainda tem muitas colónias. Os Estados Unidos? Aí houve o extermínio dos
indígenas. Ou que o digam os mexicanos ... que perderam um terço do seu território
para os "americanos". Informe-se ... como se tornou o Hawai um estado
"americano"? Quanto à Rússia ... sim, expandiu-se para oriente, mas
olhe, não houve extermínios como nos EUA e as línguas originais e a religião
ainda hoje lá estão. Informe-se e não recorra à linguagem dos bons e dos maus
de forma acrítica. CarlosBrigida INICIANTE: Portugal também foi, sim! Por isso apoiámos a luta
pela independência dos povos de Angola, Moçambique, ... Os EEUU exterminaram os
indígenas ?! Ou foram os Europeus, quando colonizaram? Os mexicanos perderam
território para os EEUU? Ou foram os Espanhóis? A Rússia expandiu-se para
Oriente sem extermínio dos povos e conservação das línguas? Já agora, quais ?!
A Inglaterra ainda tem colónias? Canadá, Austrália?! Ou Gibraltar e Maldivas?
Quer então dizer que a Rússia e a China foram impérios (bons) que se expandiram
conservando as culturas dos povos autóctones, e os 'Ocidentais' (maus)
destruindo-as?! A ficção científica, imagina o futuro. A ficção histórica
constrói estórias do passado, a partir da total desconhecimento da História. A
bondade do imperialismo russo ))) AARR EXPERIENTE: Não escrevi nada sobre a China, porque a menciona?
Também não escrevi que não houve imperialismo russo. Não foram os espanhóis,
mas sim o México que perdeu 1/3 do território. Sim, houve extermínio dos
autóctones por parte dos europeus primeiro e depois por parte dos EUA na sua
expansão para Oeste. Note - tanto para Oeste que o Hawai se tornou território
dos EUA. Como aconteceu isso? Democraticamente? Sim, as Malvinas e Gibraltar
são colónias inglesas. Investigue também sobre a ilha de Diego Garcia, colónia
inglesa, de onde os habitantes foram expulsos e alugada aos EUA para uma base
militar. O seu comentário inicial é tendencioso, daí o meu reparo. Atenha-se
aos factos e ao que eu escrevi e não venha com ficções. cardosopereira007 INICIANTE: Quem pensar que esta senhora ou este jornal estão
preocupados com a liberdade dos bielorrusos que se desengane. Quem se bate pela
liberdade não transforma um nazi em herói, denuncia as ditaduras TODAS , sem
esquecer talvez a mais infame de todas, a da Arábia Saudita ou do Qatar ou do
Egipto ( pois é, o espaço não chega para falar nestas não é dona Teresa? ) ,
denuncia a prisão do Assange em vez de o meter no fundo da gaveta num silêncio
cúmplice com os desmandos anti-democráticos , fala dos direitos humanos mas sem
silenciar o que se passa na Colômbia , na Ucrânia de hoje ( depois do golpe de
estado). Como combatente pela liberdade esta senhora tem uma visão um pouco
estrábica, fixa-se num lado e " esquece" o outro. O que se passa na
Bielorússia é que a Nato quer lá fazer uma base. Só isso. Joao MODERADOR: E claro esses dossiers dos terroristas e assassinos
"democratas liberais" aliados da Nato, decerto a Teresa não se
escandalizará por milhares de pessoas serem executadas e assassinadas pelos
militares ao serviço do governo da Colômbia só para fazer número e os prémios
por objectivos serem recebidos, nem se exaltará por os manifestantes nesses
regimes cristofascistas "democratas liberais" na generalidade do sul
americano serem mortos aos montes e torturados até com recurso a violações sexuais,
etc mas mostrar-se super exaltada por um rapazola com treino nazi e pago por
governos da Nato ter sido preso e até dar uma entrevista de 4 horas. Joao MODERADOR: Espero que a Teresa um dia, no futuro, escreva um
texto tipo "Como lidar com invasores?" para detalhar as invasões e
bombardeamentos de países e massacre de milhões de pessoas pelos países da
Nato, ou "Como lidar com amantes de terroristas nazis e wahabitas?"
para detalhar o apoio financeiro, militar e diplomático dos países da Nato aos
terroristas que assolam e matam da Europa ao Iémen, do Mali a Myamar, ou
"Como lidar com saqueadores?" para detalhar os saques, confiscos,
roubos de recursos e reservas dos países da Nato aos venezuelanos, sírios,
Libios, iraquianos, iranianos, etc etc. Lars Arens EXPERIENTE: Mas neste caso o pai tinha de inventar outros
comentários! Depois de anos a escrever sempre o mesmo, isso talvez seja
desafiante a mais tendo em conta a sua idade? Porque é que o pai não se
apresenta ao Público para escrever artigos de opinião? Isso talvez faça mais
sentido do que o pai esperar que TdS escreva o mesmo que você escreve! Aguia EXPERIENTE: Mas onde anda o Oldvic/Old censurador para calar o pio
a este Lars que não larga o "João" com comentários ofensivos? Lars Arens EXPERIENTE: Aguia, tem nervos fracos! Você ficou ofendido, não o
pai! Eu adoro e respeito o pai, desde que ele me ensinou que na altura pré 25
de Abril se viajava com toda a facilidade pela Europa, no caso para
“almoçaradas com as suas amigas na Alemanha”! Desde então tenho aprendido muito
com o pai, mas admito que muitas vezes discordo dele! Mas o pai pode falar por
si próprio. Já agora: o que é que concretamente daquilo que escrevi no
comentário anterior, você considera de ofensivo? Eu comentar um comentário que
já dava prever que o pai o escrevesse antes do comentário surgir? Joao MODERADOR: Ah Ah eu já
não me ofendo, até acho algo carinhoso algumas coisas que o Lars junta às
desesperadas cortinas de fumo da turminha para esconder as matanças de milhões,
as invasões e guerras da trupe da Nato e seus aliados terroristas nazis e
wahabitas. Lars Arens EXPERIENTE: Pai, qdo tinha idade de criança você nunca me proibiu
ir brincar com os meus amigos wahabitas! :) FPSMODERADOR: Confesso
que não tive pachorra para acabar de ler este artigo de TdS... que utiliza uma
insuportável linguagem de guerra fria, que só os tolinhos não vêem. Assim
escrito, parece logo à partida ferido de autenticidade. "Como lidar com
ditadores?" pergunta TdS e, permitindo-me, atrevo-me a questioná-la
"Como lidar com leitores que não vão no patuá da propaganda?".
Cesar Neves EXPERIENTE: Haja um mínimo de decência. Sei eu, sabe a
"senhora", sabemos todos, que o dito "jornalista" é um
agente da CIA, única razão para este alarido. O que a Bielorrussa fez ao agente
da CIA, já os EU e a NATO, fizeram, não a um agente secreto, mas a um
Presidente de um país soberano. Recordo ainda os voos da CIA que vêm á Europa
raptar cidadãos europeus para os levar para Guantanamano. A "senhora"
alguma vez piou sobre isso? Pois não: então tire a sua hipocrisia daqui: põe-se
a jeito para pensarmos coisas feias a seu respeito.
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