A graça do tema, a inteligência grada de Helena Matos, que me deixa grata para com ela e também
para com outros seus comentadores. Limito-me a reescrever o comentário de Paula
Quental, como justo, entre os muitos que apreciei:
«Muito
obrigado, Helena! Sem palavras! Este seu texto está brilhante. Em nada me
surpreende, mas isto é a pura repugnância em forma de gente. Que o PS, para
ganhar favor do activismo mediático do avancismo, se prostitua a estas
excrescências totalitárias, é uma tragédia para o país. Mas olhe que isto,
incluindo o vil ataque à dignidade e à identidade feminina, para aprazer os
travestis violadores, é só mesmo o princípio e muito pior se seguirá.(…)
A esquerda Marx está na rua e a esquerda Modess com o governo
Aguardo que deputados e deputadas
deixem de se identificar como homens e mulherespara passarem a apresentar-se como
pessoa com útero, pessoa sem características definidas ou pessoa com testículos.
HELENA MATOS Colunista do Observador
OBSERVADOR, 22 mai
2022, 02:20184
A esquerda Marx anuncia greves atrás de
greves: entre Janeiro e Abril deste ano, os
pré-avisos de greve comunicados ao Ministério do Trabalho aumentaram 85 por
cento face a igual período do ano passado. Já a esquerda Modess aposta na
menstruação. Por agora
a esquerda Modess está a ganhar nas notícias.
Senão vejamos, na sua ânsia de ser notícia e ganhar pontos junto do PS, o PAN, não se sabe se na qualidade de porta voz dos
animais, das pessoas ou da natureza (ou de todas elas mais os cyborgs incluídos), apresentou um aditamento ao Orçamento do Estado para
2022 em que defende a atribuição de uma licença menstrual que “pode ir até três
dias” para as “pessoas com útero que sofram de dores graves durante a
menstruação”.
As
pessoas com útero são as mulheres, mas as mulheres não se podem identificar
como mulheres porque, segundo nos explicam os comissários da nova doutrina, ao
usar-se o termo mulher para designar quem sofre de dores menstruais está a
excluir-se aqueles que, tendo útero (logo sendo mulheres!), não se sentem
mulheres, mais quem tendo útero não se sente coisa alguma ou os que por assim
dizer têm dias. Conclusão, as únicas que de todo em todo não se podem sentir
mulheres são as mulheres propriamente ditas!
Obviamente há mulheres que sofrem
dores menstruais – sim, só as mulheres têm menstruação – e têm de contar com
apoio clínico, coisa muito diferente quando não antagónica desta patologização
da menstruação e menorização das mulheres. Mas não é o atender a um problema de saúde de algumas
mulheres que está em causa em todo este assunto da licença menstrual mas sim
o avanço. Não há um
dia em que a esquerda Modess não nos indique mais um avanço. Um caminho que temos de percorrer. O avanço não se pode
combater pois está inscrito na História. O avanço nunca está errado, nós é que
não chegamos lá. O avancismo é
o esquerdismo na versão sonsa.
O campeão da esquerda Modess é
obviamente o Livre cujo território político é por natureza o avancismo. Como não podia deixar de ser, o Livre veio
recomendar aquilo que recomenda perante qualquer assunto: faça-se um estudo. Do
quê? Da menstruação ou mais precisamente dos estereótipos com toques de
neo-realismo misógino que sobressaem dos considerandos do Livre nesta e noutras
matérias.
Parte
o Livre da bizarra premissa de que “a
questão da higiene menstrual ainda é pouco divulgada” (ao certo o que quererá dizer o Livre com isto?) Aliás,
segundo se pode ler nas notícias, o
Livre considera
necessários mais dados
para a “construção de políticas públicas que combatam a discriminação e a
desigualdade ainda associadas à
menstruação“.
Obrigada Livre!!! Bem haja ao seu
deputado único. Milhões de mulheres têm menstruação há milhares de anos. (Por
muito extraordinário e impopular que seja esta afirmação repito que não se
conhece um único homem que tenha tido menstruação!) Ao longo da vida de uma
mulher o número de vezes em que tem menstruação ascende às centenas e agora,
neste ano de 2022, vêm o Livre e os activistas da esquerda Modess por esse
mundo fora reivindicar políticas públicas para a menstruação. Meus Deus, o que
seria de nós sem esta gente?!!
Tenho contudo a certeza de que os tempos
correm em Portugal a favor da esquerda Modess pois se é
verdade que o Governo tem maioria absoluta também não é mentira que precisa de boas
notícias, coisa que indiscutivelmente a esquerda Modess tem e dá. O ensaio do
potencial das políticas da esquerda Modess foi dado pelo próprio PS. Nessa espécie
de gabinete de excentricidades em que os socialistas derrotados por Moedas
converteram a Assembleia Municipal de Lisboa, o PS viu ser aprovada a sua
proposta de distribuição gratuita de pensos higiénicos reutilizáveis e copos
menstruais nas escolas do município de Lisboa, sem esquecer a particular
recomendação da deputada do Livre na AML que logo alertou para a necessidade de
que esta medida “seja feita de forma inclusiva, não esquecendo os adolescentes
trans, e não remetendo a distribuição para espaços exclusivamente femininos”. Eu diria até que se devem colocar copos menstruais e
pensos reutilizáveis em todos os balneários masculinos deste país. Mas para
começar basta-me que dentro de alguns meses a AML ceda dados sobre a adesão a
este programa. E, por fim, mas não por último, aguardo com entusiasmo
pelo momento em que, na próxima semana, os senhores e as senhoras deputadas
deixem de se identificar como homens e mulheres para passarem a apresentar-se
como pessoa com útero, pessoa sem características definidas ou pessoa com
testículos ou com um testículo pois também lá chegaremos à questão da
desigualdade testicular. Sim,
porque é urgente trazer os homens para mais este avanço. Tenho aliás a
esperança (no fundo sou uma optimista empedernida!) de que no dia em que se
discutir a vida testicular das pessoas com pénis ou melhor ainda a vida do
pénis das pessoas com testículos, acabará de imediato todo este carnaval. Como
todas as pessoas com útero, vulgo mulheres, sabem, há coisas que nenhum homem
aguentaria. Uma delas seria obviamente ter menstruação. A outra ser sujeito a
um debate equivalente àquele a que a esquerda Modess obriga neste momento as
mulheres.
IDENTIDADE DE GÉNERO SOCIEDADE EXTREMA ESQUERDA POLÍTICA
COMENTÁRIOS
Jorge Tavares: Continuam a tentar colar estas
palhaçadas à IL, que não tem rigorosamente nada a ver com isto. Clavedesol:
Pensando bem, não
vale a pena culpar o Livre, a IL, o BE ou o PCP ! O clima que se vive na Câmara
de Lisboa, por ex., só se deve a um partido que sempre foi uma rosa dos ventos: - O Partido Socialista! Que de socialista só tem as
penas ! P.S. - Parabéns Helena Matos ! Maria do Céu Cunha: Como sempre, Muito Bom Helena
Matos!
Ala Triste: Todo este louco movimento trans não passa de misoginia
disfarçada. As vítimas são, como de costume, as mulheres. Marco Gomes:
A esquerda de Karl Marx está na rua ?
Marx era de esquerda? criticava o capitalismo e ao mesmo tempo na década de 60
do século XVIII especulava na bolsa de Londres com o dinheiro da mulher, dizia
que era "para aliviar o inimigo do seu dinheiro"!! Marx o parasita,
nunca trabalhou e sempre viveu à conta do seu amigo Engels, que por sinal era
um empresário industrial abastado que se movia na alta burguesia da qual o
amigo Marx também se aproveitava, Engels outro comunista com gostos
capitalistas! E o povo ignorante idolatra rapaziada desta sem princípios, só
mesmo por ignorância ou cegueira ideológica é que se pode dar valor a pessoas
que apregoam uma coisa e fazem outra!
I G: Nunca nos falte a Helena Matos! Bem precisaremos dela
com o rumo doentio que as coisas estão a tomar. António
Cézanne: Do melhor!!! Ridicularizar mais a esquerdoidice "Modess",
é impossível!
Maria araujo: O
Comunismo/Socialismo terceiro mundista no seu esplendor miserável, medíocre e
desonesto ao serviço das elites, reduzir os humanos a idiotas que não pensem
que "não terão nada e serão felizes"! É preciso orientar e criar
eleitores da extrema esquerda, nas últimas eleições viu-se o patético e
deprimente líder do Livre, com pânico de não ser eleito, ele fazia coligações
com todos.....com ou sem útero!!! Maria Faustino: Deliro com alguns dos artigos, desta senhora jornalista e este é mais um
deles. Vale a pena ler e ter uns momentos de gargalhada. De facto,ao que chega
a preocupação política de alguns partidos. Bem-haja, sra.jornalista. josé maria > João Floriano: Não acho a Helena Matos uma
mulher nada feminina e gostei de usar a ironia. Posso? Vossemecê permite-me o
cinismo ou só consegue perceber de lagares de azeite quando não consegue
estabelecer a diferença entre discurso literal e metafórico? João Floriano > josé maria: Aí discordamos. Acho a Helena
Matos uma mulher lindíssima e ainda por cima é inteligente. Mas cada qual tem
os seus gostos. Pode ser irónico, cínico, o que o senhor quiser. Qualquer que
seja o registo o senhor é sempre literalmente chato, repetitivo, irritante,
impaciente, egocêntrico, narcisista. Metaforicamente o senhor é o deserto do
Atacama que apesar de ser um dos locais mais áridos da terra fugazmente apenas
com umas gotas de chuva se cobre com um tapete de flores de todas as cores. Mas
é tão raro, tão raro, tão raro que muito poucos conseguem ver. Espero que não
lhe tenham restado dúvidas sobre a minha capacidade de distinguir entre sentido
literal e sentido metafórico. S Belo > josé maria: O seu comentário sobre a
articulista HM é abjeto; de uma deselegância atroz. Luis Martins: O país não cresce sustentadamente
há anos. O país envelhece a olhos vistos. A dívida do país não pára de aumentar
pelo menos em valor absoluto. A inflação está altíssima. As taxas de juro
ameaçam subir bastante e entalar mais uns largos milhares de famílias com
empréstimos bancários. Mas apesar disso qual a grande preocupação e desígnio do
país e dos nossos governantes? Normalizar os lgbtis, a igualdade de género e
culpabilizar de tudo o homem branco. Se não fosse tão patético até me ria à
desgarrada mas é mesmo demasiado mau para ser verdade até porque como português
irei também pagar o preço de toda esta estupidez. João Floriano > André Silva: A esquerda exige para si uma tolerância que nega aos
outros. E a rejeição, o cancelamento não é apenas para os homens mas igualmente
para mulheres que pensam de modo diferente: também as mulheres são nazis,
retrógradas, fascistas, xenófobas e ignorantes porque não conseguem perceber o
bem que lhes está a ser feito ao livrá-las dos opressores patriarcais. No tempo
do meu avô Floriano um homem não casava com uma mulher que já tivesse beijado
outro homem. No tempo do meu pai a mulher tinha de ser virgem, ou pelo menos
ter o hímen intacto. Hoje em dia o difícil é mesmo encontrar uma mulher que
tenha ela mesma a certeza que é mulher e que não vá mudar de ideia depois do
casamento. Se bem que com as mulheres aconteça o mesmo. Pensa que está a casar
com um homem a sério e às tantas tem alguém em casa que lhe vai à gaveta das
cuequinhas e que lhe diz: «Estás a ver? Ficam melhor em mim do que em ti.» Maria
Emília Ranhada Santos: Texto
extraordinário, mas estamos em tempos de tanta parvoíce, que ganha quem for
mais estúpido! Só
se observam aberrações nestes homens e mulheres que o não querem ser! Há tanta coisa boa para fazer, para pensar, para
evoluir, para crescer e ajudar outros a crescerem como verdadeiros Homens e
verdadeiras Mulheres!... Desculpem, mas não posso escrever o que queria e devia
porque o lápis azul já anda sobre o meu comentário! Uma desgraça! Esperemos que, como diz a grande cronista,
esta miséria acabe depressa!
Carlos Castro: Não nos devemos esquecer que séculos atrás se discutia
com gravidade na europa se as mulheres tinham alma e se os anjos tinham sexo.
Isto por uma questão de poder. Hoje, há quem tente o acesso ao poder pela via
da menstruação das mulheres. Esse acesso, diferentemente da idade média, pode
hoje em dia ser negado pela via do bom senso, da inteligência, e, sobretudo,
metendo a ridículo quem tenta trilhar esse caminho de acesso ao poder. Parabéns
Helena Marques e muito obrigado. TIM DO Ó > Liberales > Semper Erexitque: Pois gosto. E o capitalismo e a economia de mercado são
a organização económica mais eficaz na produção de riqueza e erradicação da
pobreza. Mas deve haver limites. Não podemos ser escravos de uma ditadura
mundial controladora das multinacionais. Para ditadura do capitalismo selvagem
controlador já há a China. E não é bom. Não é necessário terem tanta ganância a
ponto de destruírem o Ocidente e escravizaram as pessoas pelo dinheiro. Que
quer que lhe diga? A nova inquisição e a ditadura do pensamento único
politicamente correcto nasceu no liberalismo americano globalista financiado
pelas grandes multinacionais e pelos multimilionários insaciáveis de poder
absoluto sobre as populações e de dinheiros obscenos, superiores ao de um
país.. Não veio dos comunistas, que já não existem. Nuno Ribeiro:
Obrigado HM. Haja
alguém ainda com inteligência que pegue nestas imbecilidades e faça uma prosa
que nos arranque gargalhadas. É que na verdade não nos resta muito mais... Até
estou disposto a deixar que esta gentalha pegue (salvo seja) nos meus
testículos para ver qual será o limite da estupidez. Depois resta deliciar-me
com a prosa que tal suscitará. Muitos parabéns Carlos Chaves: Caríssima Helena, obrigado por
mais este excelente artigo. É sintomático ver a esquerda a voltar à rua, fica
comprovado após seis anos de “geringonça” que a apregoada defesa dos
trabalhadores é pura basófia, os interesses da esquerda mentirosa são outros.
Em relação à esquerda “Modess” se vier com a mesma estratégia em relação aos
homens, não estou tão certo como a Helena “...que nenhum homem aguentaria.” A
tentativa esquerdóide de introduzir no debate público estes temas
desestruturantes dos nossos valores, cultura e costumes (de séculos), só tem
sido possível com a conivência desavergonhada da comunicação social. A maioria
dos jornalistas e “opinion makers” são co-responsáveis destas miseráveis
agendas, com excepção de alguns jornalistas/comentadores do Observador, honra
seja feita.
Francisco Fraga: Excelente artigo. Como dizia Cícero "quosque
tandem abutere patientia nostra" - até quando pretensos "livres"
Pan, BE e quejandos abusarão da nossa paciência? Curiosamente estes brilhantes
mas pretensos igualitaristas calaram o bico - e mantêm-no calado - perante a
enorme descriminação da governo da Ucrânia ao permitir às mulheres que saíssem
do país mas proibiram os homens de o fazer. . Graciete Madeira: Magnifico texto e muito
oportuno. Parabéns.
Domingos Rita: Excelente artigo. Como é possível o nosso país ter
descido tanto na qualidade de políticos que temos. Até dói ter que estar a ser
governado por esta gentalha.
Hipo Tanso: HM,
que maravilha de texto! E
tantos e tão engraçados os comentários que suscitou que não me atrevo a dizer
mais nada. Deixo
apenas uma pergunta, mas não a si: Será
que o sr. Tavares e outros deputados implicados nesta parvoeira colectiva já
nasceram assim, com o útero e os testículos implantados no cérebro em
substituição da massa encefálica?
Luís Rodrigues: É
notável como um partido que obtém votação exígua consegue, com a ajuda
oportunista dos socialistas, encher o espaço mediático com a sua agenda
demente, não só não contribuindo para resolver problemas, mas sim contribuindo
para criar problemas.
Paulo Silva > Luís Rodrigues: Caro Luís Rodrigues, hoje em dia a política não está só
nos partidos, (nem nunca esteve). Existem outras organizações para a propaganda
e o trabalho político. No passado tivemos os clubes, (clube dos jacobinos), as
sociedades, (algumas eram secretas), as ligas, etc e os partidos, (que temos
ainda hoje). Mas hoje temos também as academias e os chamados think tanks, como o CES do sr. Boaventura ou o ISCTE. E
temos ainda um meio fortíssimo que é a CS, que está tomada pelo politicamente
correcto. Os socialistas ao tempo que foram infiltrados e radicalizados.
Lembra-se do Miguel Vale de Almeida? Entrou no partido e saiu depois do
trabalho feito. Já não estava lá a fazer nada, disse ele… Mas têm lá outros. Há
uma táctica do sr. Trotsky conhecida por ‘entrismo’. Para rematar. O caro diz
que contribuem para criar problemas. Ora, isso não interessa. Para um
revolucionário os fins justificam os meios. A ideia da Revolução é partir tudo,
não deixar pedra sobre pedra, para a construção do Mundo Novo povoado por homens novos.
Agora diz-se, “pessoas novas”. O pessoal ainda não acordou porque julga que o
revolucionário vem de ‘foice e martelo’. Mas isso já não é assim. Pedro Lisboa:
Excelente artigo 👍. Estamos entregues à bicharada
da esquerda e a caminho do abismo. João Floriano > FME: Bom dia FME. Não concordo com a sua «misoginia», termo que o FME usa injustamente em relação a si
mesmo, tenho a certeza. O que o FME tem é uma visão mais tradicional do papel
do homem e da mulher. Eu sou muito menos tradicional por circunstâncias que não
vêm ao caso. Rui Tavares dá a cara por um bando de gente tonta que agora
resolveu «atacar» o assunto menstrual. Cruzamo-nos diariamente com centenas de
mulheres nos transportes, nas compras, nos hospitais e nunca dei por cheiros
menstruais nem me lembro de nódoas embaraçosas, o que demonstra que as mulheres
desde que começam a menstruar conseguem tratar de si próprias. FME > João Floriano: Os termos hoje em dia são todos muito relativos.
Facilmente podemos ser identificados de nazis (os comunas deveriam desaparecer
da AR de vez), de racistas (esses miúdos têm sangue africano), de fascistas
(todos devem pagar impostos), de misóginos (as mulheres têm um sexto sentido),
de homofóbicos (estou farto dessas paneleirices) ou até de homossexuais (hoje
vou beber uns copos com a malta). Basta desvirtuar o contexto ou policiar o
pensamento e as palavras. Nasci
num mundo que não era este e vou morrer num mundo cada vez mais estranho para
mim. Não posso criticar nem comentar o tipo ou a tipa do Pingo Doce que me
atende com unhas de mulher grandes e pintadas de vermelho escarlate (vómito),
com gestos efeminados (que para mim são apaneleirados) e permanente no cabelo
(corso carnavalesco), mas que por detrás da máscara (maricas com medo de se
constipar) deixa transparecer uma barba aparada. Não nasci neste mundo. Vou
resistir! João
Floriano > FME: O que me causa uma extrema alergia a força políticas
como esta esquerda penso higiénico de que a crónica fala, é que temos problemas
tão sérios para resolver, coisas tão graves e perde-se tempo no parlamento a
discutir este tipo de assuntos. E o politicamente correcto é de tal maneira
pressionante que há deputados de outras forças políticas nomeadamente o PS com
a sua maioria absoluta que deviam dar um murro na mesa, dizer Basta! em vez de
terem na CS porta-vozes destas baboseiras . Por outro lado a esquerda Marx
também não é melhor. Enquanto uns nos arrasam com a destruição de costumes, os
outros arrasam-nos com greves e paralisações Maria Tubucci: Bom dia. Muito bem e muito pertinente. Está na hora de tocar a rebate para o combate das
ideologias destrutivas das esquerdas, muitas vezes ajudadas por idiotas úteis
da direita. O objetivo desta gente insana é destruir, destruir a dignidade: das
mulheres, dos homens, da sociedade e da nação. Estes seres abjetos vêem
micro-causas e micro-agressões em todo lado, pervertem a realidade, são uma
pequena minoria ruidosa e têm de ser enfrentados, confrontados com a sua
insanidade e derrotados.
Rui Lima: No Ocidente há muitos anos houve a intolerância
religiosa, hoje temos uma ditadura sobre as mentes comandada pela esquerda com
a indiferença da direita. Essa opressão está em toda a parte, vi recentemente
um debate num país europeu sobre a escassez de alimentos devido a guerra, um convidado
tem a coragem de dizer que o problema de fundo são os 8 000 milhões de
habitantes de hoje os 9 000 mil milhões de amanhã …que há 40 anos o excesso de
população era uma preocupação de todos
os organismos internacionais hoje
por ideologia nem se pode falar do assunto . O
moderador fica em pânico diz que ele é malthusiano
ele nega vendo a sua obra, mas lembra que é onde se batem recordes de
Fecundidade países do Sahel , Afeganistão
e Paquistão há violência, pobreza e ascensão de grupos terroristas. Em 1950, havia 30 milhões de pessoas no Sahel e em 2000
havia 367 milhões. Hoje há 500 milhões e as previsões dizem que em 2050 sejam 1
000 milhões às portas da Europa , mas não se pode falar sobre pena de seremos
corridos o tal convidado baixa os olhos e tem a noção que nunca mais será convidado
. Rui Guimarães
> Rui Lima: Uma catástrofe anunciada. Mas tornou-se tema tabu. Francisco Figueiredo:
Mais uma ótima crónica! Muitos parabéns Carlos Quartel:
Prova de resistência, a pôr à prova o
amor à democracia de cada um de nós. Toda essa gente referida no artigo anda por a’i em
função do voto. O mesmo acontece em Espanha, onde a ministra das menstruações
também tem toda a legitimidade para as suas bizarrias, anunciadas com
antecedência, aliás . Caminhamos
para conclusões inesperadas, tais como confiar em Putins e em Talibans para pôr
um pouco de ordem nisto. Aqui cheira a fim de ciclo, com a vã pretensão de fugir
às leis da natureza. Já temos taxas de reprodução miseráveis, com estas
brincadeiras, estas sociedades extinguem-se em duas ou três gerações. Pedro Guerreiro: Uma sociedade Lgbt é uma sociedade sem vínculos locais,
ou a um país, é ótima para a globalização. É uma sociedade que evita ter
filhos, excelente para a globalização e empresas de tecnologia que querem
funcionários 100% focados no trabalho. É uma sociedade que destrói a família como núcleo de
educação e amor, colocando o estado a fazer o papel de formatação. Acham que a ONG Open Society de
George Soros e outras patrocinam principescamente a causa porquê? Alguma vez isto tem a ver com igualdade?
Esta gente é diabólica e só pensa em dinheiro e em por outros ao seu serviço. Jose Costa: Grande texto. Como diria o meu
falecido avô: estamos entregues à bicharada António Lamas: Grande e brilhante texto Obrigado
à MHM. Está tudo doido. O "Livro das Trombas" suspendeu-me por ter
publicado que as mulheres estrangeiras são melhores que os homens portugueses,
a propósito da nomeação para o campeonato mundial de futebol, não haver
árbitros portugueses mas haverá arbitras estrangeiras. FME: A minha patroa fechou a pepereca e anda com um feitio
execrável. Não, não é da TPM, mas de uma segunda menopausa que me dá cabo do
juízo. Não posso deixar nada fora do sítio que rebenta a quarta guerra mundial.
Uma prato sujo na sala é como a expansão da NATO em territórios russos (esta é
para o JMF), a tampa da sanita levantada equivale a um bombardeamento russo aos
seus vizinhos, ir fazer um treino de bicicleta madrugador com as minhas amigas
ciclistas exige uma lista de tarefas de compensação que inclui limpar os
azulejos da WC com uma escova de dentes. Resumindo a patroa mudou ou percebeu
que vai ter que me aturar o resto da vida e em jeito de vingança lembrou-se de
me fazer a vida negra. Pergunto: onde está essa esquerda Modess para salvar a vida infernal de
muitos homens torturados pelas mulheres já fora da menstruação mas possuídas
por um espírito higiénico que nos obriga a mijar sentados para não pingar a
tampa da sanita? Onde paira esse larilas do LIVRE para criar um gabinete de
apoio aos homens quer querem comer na sala com os pés descalços em cima da mesa
de centro, ver jogos de futebol com árbitros portugueses a beber cerveja com os
amigos no café e sonhar inocentemente com a vizinha voluptuosa sem que a mulher
lhe descubra os pensamentos? Esta esquerda Modess preocupa-se com tudo menos
com os homens que apenas querem ter uma vida de paz, tranquilidade e poder conviver
livremente com os amigos e com os espaços e equipamentos da habitação. Xico Nhoca: Helena Matos sem papas na
língua, directa ao assunto e arrasando temas tabu da ditadura do políticamente
correcto de que poucos têm coragem de desmascarar a idiotice que lhes é
subjacente. Meio
Vazio: Até há uns anos o
seu habitat circunscrevia-se à Av do Brasil. Deambulavam por ali, pediam uns
cigarritos no semáforo e, diferença relevante, eram totalmente inofensivos -
condição para os deixarem à solta. Outros tempos... João Floriano > Meio Vazio: Agora deixaram o Júlio de Matos e estão no parlamento. Madalena Sa: Grande Helena Matos! Que texto
fabuloso ! Será que entendem! Paulo Silva:
Cara HM, grato pelo artigo. A
nomenclatura que escolheu para a nossa velha esquerda comunista - ‘esquerda
Marx’ - tá certa, faz jus, (talvez lhe juntasse ‘e Lenine’). A outra podia ser
a ‘esquerda Pingo Doce’. Agora que vai ao supermercado com o PS e deambula
entre a secção dos acepipes e das espirituosas, e a secção dos higiénicos... Dá
para rir, não dá? Mas não devia. Em boa verdade todas são ‘esquerda Marx’,
porque existem vários Marx, (pelo menos 3, ou mais). Há um jovem Marx, um Marx
maduro e um Marx tardio. O primeiro é o mais idealista e radical. O segundo é o
da tradição clássica, ou das ortodoxias, (o da esquerda que sai à rua para
arejar as bandeiras da naftalina). E o terceiro Marx é o da esquerda dos
camaradas e camarados que vão às compras com o PS… A identidade de uma das
esquerdas está perfeitamente definida. A outra é um poucochinho mais complexa,
mas também se chega lá. Podemos designá-la como ‘esquerda jovem Marx tardio’, assim,
fazendo jus à fluidez identitária. Falta só explicar quem é o ‘Marx tardio’,
uma vez que os outros dois, acho, estarão suficientemente apresentados. É
aquele Marx, já em fim de linha, desiludido com um proletariado sem testículos,
que anda à procura de sangue novo para fazer a bendita revolução. E eis senão
que descobre a Mulher. Oops, a pessoa que menstrua. Esta será uma das primeiras
figuras, numa lista, a desempenhar um novo papel de “sujeito histórico”, na
tradição neo-marxista. Tenho a certeza que Helena Matos saberá o que pretendo
dizer. Obrigado. nota: nas idas ao Pingo Doce por
certo também lá aparecerá a IL, a direita Modess. João Floriano > Paulo Silva: O seu comentário é simplesmente excelente. Repare que
em todos os movimentos estéticos há sempre o tardio: tivemos o gótico tardio ,
o romantismo tardio e o modernismo tardio, entre outros. O marxismo não é
diferente. Só que este marxismo tardio é uma verdadeira aberração e sobretudo
muito tóxico. Paula
Quental: Muito
obrigado, Helena! Sem palavras! Este seu texto está brilhante. Em nada me
surpreende, mas isto é a pura repugnância em forma de gente. Que o PS, para
ganhar favor do activismo mediático do avancismo, se prostitua a estas
excrescências totalitárias, é uma tragédia para o país. Mas olhe que isto,
incluindo o vil ataque à dignidade e à identidade feminina, para aprazer os
travestis violadores, é só mesmo o princípio e muito pior se seguirá. É bom porém não escamotear as
coisas ou limitar a ignomínia ao PS, no que se refere ao acomodar e à promoção
declarada dessa figura sinistra, perigosa e dissimulada que é o tal Tavares e
dos seus sete anões, convertidos em incontáveis assessores a parasitarem os
meus impostos. Mesmo sabendo até da sua associação na Europa com ex-Stasi, são
inúmeros os sujeitinhos que se afirmam de direita que, na prática, apelaram ao
voto nessa criatura tenebrosa e exultaram com a sua eleição. Com o tal IL,
então, há praticamente uma coligação efectiva. Jorge Tavares > Paula Quental: Que é que a IL tem a ver com o assunto?!? Duarte Cabra: Helena Matos em
grande, como sempre. Cisca Impllit: Do melhor que há - este
texto. E, então, lido a estas horas da noite, abençoa toda e qualquer insónia!.........................................................
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