segunda-feira, 23 de maio de 2022

GRAÇA GRADA GRATA

 

A graça do tema, a inteligência grada de Helena Matos, que me deixa grata para com ela e também para com outros seus comentadores. Limito-me a reescrever o comentário de Paula Quental, como justo, entre os muitos que apreciei:

«Muito obrigado, Helena! Sem palavras! Este seu texto está brilhante. Em nada me surpreende, mas isto é a pura repugnância em forma de gente. Que o PS, para ganhar favor do activismo mediático do avancismo, se prostitua a estas excrescências totalitárias, é uma tragédia para o país. Mas olhe que isto, incluindo o vil ataque à dignidade e à identidade feminina, para aprazer os travestis violadores, é só mesmo o princípio e muito pior se seguirá.(…)

A esquerda Marx está na rua e a esquerda Modess com o governo

Aguardo que deputados e deputadas deixem de se identificar como homens e mulherespara passarem a apresentar-se como pessoa com útero, pessoa sem características definidas ou pessoa com testículos.

HELENA MATOS Colunista do Observador

OBSERVADOR, 22 mai 2022, 02:20184

A esquerda Marx anuncia greves atrás de greves: entre Janeiro e Abril deste ano, os pré-avisos de greve comunicados ao Ministério do Trabalho aumentaram 85 por cento face a igual período do ano passado. Já a esquerda Modess aposta na menstruação. Por agora a esquerda Modess está a ganhar nas notícias. Senão vejamos, na sua ânsia de ser notícia e ganhar pontos junto do PS, o PAN, não se sabe se na qualidade de porta voz dos animais, das pessoas ou da natureza (ou de todas elas mais os cyborgs incluídos), apresentou um aditamento ao Orçamento do Estado para 2022 em que defende a atribuição de uma licença menstrual que “pode ir até três dias” para as “pessoas com útero que sofram de dores graves durante a menstruação”.

As pessoas com útero são as mulheres, mas as mulheres não se podem identificar como mulheres porque, segundo nos explicam os comissários da nova doutrina, ao usar-se o termo mulher para designar quem sofre de dores menstruais está a excluir-se aqueles que, tendo útero (logo sendo mulheres!), não se sentem mulheres, mais quem tendo útero não se sente coisa alguma ou os que por assim dizer têm dias. Conclusão, as únicas que de todo em todo não se podem sentir mulheres são as mulheres propriamente ditas!

Obviamente há mulheres que sofrem dores menstruais – sim, só as mulheres têm menstruação – e têm de contar com apoio clínico, coisa muito diferente quando não antagónica desta patologização da menstruação e menorização das mulheres. Mas não é o atender a um problema de saúde de algumas mulheres que está em causa em todo este assunto da licença menstrual mas sim o avanço. Não há um dia em que a esquerda Modess não nos indique mais um avanço. Um caminho que temos de percorrer. O avanço não se pode combater pois está inscrito na História. O avanço nunca está errado, nós é que não chegamos lá. O avancismo é o esquerdismo na versão sonsa.

O campeão da esquerda Modess é obviamente o Livre cujo território político é por natureza o avancismo. Como não podia deixar de ser, o Livre veio recomendar aquilo que recomenda perante qualquer assunto: faça-se um estudo. Do quê? Da menstruação ou mais precisamente dos estereótipos com toques de neo-realismo misógino que sobressaem dos considerandos do Livre nesta e noutras matérias.

Parte o Livre da bizarra premissa de que “a questão da higiene menstrual ainda é pouco divulgada” (ao certo o que quererá dizer o Livre com isto?) Aliás, segundo se pode ler nas notícias, o Livre considera necessários mais dados para a “construção de políticas públicas que combatam a discriminação e a desigualdade ainda associadas à menstruação“.

Obrigada Livre!!! Bem haja ao seu deputado único. Milhões de mulheres têm menstruação há milhares de anos. (Por muito extraordinário e impopular que seja esta afirmação repito que não se conhece um único homem que tenha tido menstruação!) Ao longo da vida de uma mulher o número de vezes em que tem menstruação ascende às centenas e agora, neste ano de 2022, vêm o Livre e os activistas da esquerda Modess por esse mundo fora reivindicar políticas públicas para a menstruação. Meus Deus, o que seria de nós sem esta gente?!!

Tenho contudo a certeza de que os tempos correm em Portugal a favor da esquerda Modess pois se é verdade que o Governo tem maioria absoluta também não é mentira que precisa de boas notícias, coisa que indiscutivelmente a esquerda Modess tem e dá. O ensaio do potencial das políticas da esquerda Modess foi dado pelo próprio PS. Nessa espécie de gabinete de excentricidades em que os socialistas derrotados por Moedas converteram a Assembleia Municipal de Lisboa, o PS viu ser aprovada a sua proposta de distribuição gratuita de pensos higiénicos reutilizáveis e copos menstruais nas escolas do município de Lisboa, sem esquecer a particular recomendação da deputada do Livre na AML que logo alertou para a necessidade de que esta medida “seja feita de forma inclusiva, não esquecendo os adolescentes trans, e não remetendo a distribuição para espaços exclusivamente femininos”. Eu diria até que se devem colocar copos menstruais e pensos reutilizáveis em todos os balneários masculinos deste país. Mas para começar basta-me que dentro de alguns meses a AML ceda dados sobre a adesão a este programa. E, por fim, mas não por último, aguardo com entusiasmo pelo momento em que, na próxima semana, os senhores e as senhoras deputadas deixem de se identificar como homens e mulheres para passarem a apresentar-se como pessoa com útero, pessoa sem características definidas ou pessoa com testículos ou com um testículo pois também lá chegaremos à questão da desigualdade testicular. Sim, porque é urgente trazer os homens para mais este avanço. Tenho aliás a esperança (no fundo sou uma optimista empedernida!) de que no dia em que se discutir a vida testicular das pessoas com pénis ou melhor ainda a vida do pénis das pessoas com testículos, acabará de imediato todo este carnaval. Como todas as pessoas com útero, vulgo mulheres, sabem, há coisas que nenhum homem aguentaria. Uma delas seria obviamente ter menstruação. A outra ser sujeito a um debate equivalente àquele a que a esquerda Modess obriga neste momento as mulheres.

IDENTIDADE DE GÉNERO  SOCIEDADE  EXTREMA ESQUERDA  POLÍTICA

COMENTÁRIOS
Jorge Tavares: Continuam a tentar colar estas palhaçadas à IL, que não tem rigorosamente nada a ver com isto.           Clavedesol: Pensando bem, não vale a pena culpar o Livre, a IL, o BE ou o PCP ! O clima que se vive na Câmara de Lisboa, por ex., só se deve a um partido que sempre foi uma rosa dos ventos: - O Partido Socialista! Que de socialista só tem as penas ! P.S. - Parabéns Helena Matos !            Maria do Céu Cunha: Como sempre, Muito Bom Helena Matos!           Ala Triste: Todo este louco movimento trans não passa de misoginia disfarçada. As vítimas são, como de costume, as mulheres.           Marco Gomes: A esquerda de Karl Marx está na rua ? Marx era de esquerda? criticava o capitalismo e ao mesmo tempo na década de 60 do século XVIII especulava na bolsa de Londres com o dinheiro da mulher, dizia que era "para aliviar o inimigo do seu dinheiro"!! Marx o parasita, nunca trabalhou e sempre viveu à conta do seu amigo Engels, que por sinal era um empresário industrial abastado que se movia na alta burguesia da qual o amigo Marx também se aproveitava, Engels outro comunista com gostos capitalistas! E o povo ignorante idolatra rapaziada desta sem princípios, só mesmo por ignorância ou cegueira ideológica é que se pode dar valor a pessoas que apregoam uma coisa e fazem outra!        I G: Nunca nos falte a Helena Matos! Bem precisaremos dela com o rumo doentio que as coisas estão a tomar. António Cézanne: Do melhor!!! Ridicularizar mais a esquerdoidice "Modess", é impossível!             Maria araujo: O Comunismo/Socialismo terceiro mundista no seu esplendor miserável, medíocre e desonesto ao serviço das elites, reduzir os humanos a idiotas que não pensem que "não terão nada e serão felizes"! É preciso orientar e criar eleitores da extrema esquerda, nas últimas eleições viu-se o patético e deprimente líder do Livre, com pânico de não ser eleito, ele fazia coligações com todos.....com ou sem útero!!!            Maria Faustino: Deliro com alguns dos artigos, desta senhora jornalista e este é mais um deles. Vale a pena ler e ter uns momentos de gargalhada. De facto,ao que chega a preocupação política de alguns partidos. Bem-haja, sra.jornalista.             josé maria > João Floriano: Não acho a Helena Matos uma mulher nada feminina e gostei de usar a ironia. Posso? Vossemecê permite-me o cinismo ou só consegue perceber de lagares de azeite quando não consegue estabelecer a diferença entre discurso literal e metafórico?        João Floriano > josé maria: Aí discordamos. Acho a Helena Matos uma mulher lindíssima e ainda por cima é inteligente. Mas cada qual tem os seus gostos. Pode ser irónico, cínico, o que o senhor quiser. Qualquer que seja o registo o senhor é sempre literalmente chato, repetitivo, irritante, impaciente, egocêntrico, narcisista. Metaforicamente o senhor é o deserto do Atacama que apesar de ser um dos locais mais áridos da terra fugazmente apenas com umas gotas de chuva se cobre com um tapete de flores de todas as cores. Mas é tão raro, tão raro, tão raro que muito poucos conseguem ver. Espero que não lhe tenham restado dúvidas sobre a minha capacidade de distinguir entre sentido literal e sentido metafórico.             S Belo > josé maria: O seu comentário sobre a articulista HM é abjeto; de uma deselegância atroz.       Luis Martins: O país não cresce sustentadamente há anos. O país envelhece a olhos vistos. A dívida do país não pára de aumentar pelo menos em valor absoluto. A inflação está altíssima. As taxas de juro ameaçam subir bastante e entalar mais uns largos milhares de famílias com empréstimos bancários. Mas apesar disso qual a grande preocupação e desígnio do país e dos nossos governantes? Normalizar os lgbtis, a igualdade de género e culpabilizar de tudo o homem branco. Se não fosse tão patético até me ria à desgarrada mas é mesmo demasiado mau para ser verdade até porque como português irei também pagar o preço de toda esta estupidez.            João Floriano > André Silva: A esquerda exige para si uma tolerância que nega aos outros. E a rejeição, o cancelamento não é apenas para os homens mas igualmente para mulheres que pensam de modo diferente: também as mulheres são nazis, retrógradas, fascistas, xenófobas e ignorantes porque não conseguem perceber o bem que lhes está a ser feito ao livrá-las dos opressores patriarcais. No tempo do meu avô Floriano um homem não casava com uma mulher que já tivesse beijado outro homem. No tempo do meu pai a mulher tinha de ser virgem, ou pelo menos ter o hímen intacto. Hoje em dia o difícil é mesmo encontrar uma mulher que tenha ela mesma a certeza que é mulher e que não vá mudar de ideia depois do casamento. Se bem que com as mulheres aconteça o mesmo. Pensa que está a casar com um homem a sério e às tantas tem alguém em casa que lhe vai à gaveta das cuequinhas e que lhe diz: «Estás a ver? Ficam melhor em mim do que em ti.» Maria Emília Ranhada Santos: Texto extraordinário, mas estamos em tempos de tanta parvoíce, que ganha quem for mais estúpido! Só se observam aberrações nestes homens e mulheres que o não querem ser! Há tanta coisa boa para fazer, para pensar, para evoluir, para crescer e ajudar outros a crescerem como verdadeiros Homens e verdadeiras Mulheres!... Desculpem, mas não posso escrever o que queria e devia porque o lápis azul já anda sobre o meu comentário! Uma desgraça!  Esperemos que, como diz a grande cronista, esta miséria acabe depressa!          Carlos Castro: Não nos devemos esquecer que séculos atrás se discutia com gravidade na europa se as mulheres tinham alma e se os anjos tinham sexo. Isto por uma questão de poder. Hoje, há quem tente o acesso ao poder pela via da menstruação das mulheres. Esse acesso, diferentemente da idade média, pode hoje em dia ser negado pela via do bom senso, da inteligência, e, sobretudo, metendo a ridículo quem tenta trilhar esse caminho de acesso ao poder. Parabéns Helena Marques e muito obrigado.          TIM DO Ó > Liberales >  Semper Erexitque: Pois gosto. E o capitalismo e a economia de mercado são a organização económica mais eficaz na produção de riqueza e erradicação da pobreza. Mas deve haver limites. Não podemos ser escravos de uma ditadura mundial controladora das multinacionais. Para ditadura do capitalismo selvagem controlador já há a China. E não é bom. Não é necessário terem tanta ganância a ponto de destruírem o Ocidente e escravizaram as pessoas pelo dinheiro. Que quer que lhe diga? A nova inquisição e a ditadura do pensamento único politicamente correcto nasceu no liberalismo americano globalista financiado pelas grandes multinacionais e pelos multimilionários insaciáveis de poder absoluto sobre as populações e de dinheiros obscenos, superiores ao de um país.. Não veio dos comunistas, que já não existem.          Nuno Ribeiro: Obrigado HM. Haja alguém ainda com inteligência que pegue nestas imbecilidades e faça uma prosa que nos arranque gargalhadas. É que na verdade não nos resta muito mais... Até estou disposto a deixar que esta gentalha pegue (salvo seja) nos meus testículos para ver qual será o limite da estupidez. Depois resta deliciar-me com a prosa que tal suscitará. Muitos parabéns           Carlos Chaves: Caríssima Helena, obrigado por mais este excelente artigo. É sintomático ver a esquerda a voltar à rua, fica comprovado após seis anos de “geringonça” que a apregoada defesa dos trabalhadores é pura basófia, os interesses da esquerda mentirosa são outros. Em relação à esquerda “Modess” se vier com a mesma estratégia em relação aos homens, não estou tão certo como a Helena “...que nenhum homem aguentaria.” A tentativa esquerdóide de introduzir no debate público estes temas desestruturantes dos nossos valores, cultura e costumes (de séculos), só tem sido possível com a conivência desavergonhada da comunicação social. A maioria dos jornalistas e “opinion makers” são co-responsáveis destas miseráveis agendas, com excepção de alguns jornalistas/comentadores do Observador, honra seja feita.          Francisco Fraga: Excelente artigo. Como dizia Cícero "quosque tandem abutere patientia nostra" - até quando pretensos "livres" Pan, BE e quejandos abusarão da nossa paciência? Curiosamente estes brilhantes mas pretensos igualitaristas calaram o bico - e mantêm-no calado - perante a enorme descriminação da governo da Ucrânia ao permitir às mulheres que saíssem do país mas proibiram os homens de o fazer. .           Graciete Madeira: Magnifico texto e muito oportuno. Parabéns.          Domingos Rita: Excelente artigo. Como é possível o nosso país ter descido tanto na qualidade de políticos que temos. Até dói ter que estar a ser governado por esta gentalha.          Hipo Tanso: HM, que maravilha de texto! E tantos e tão engraçados os comentários que suscitou que não me atrevo a dizer mais nada. Deixo apenas uma pergunta, mas não a si:            Será que o sr. Tavares e outros deputados implicados nesta parvoeira colectiva já nasceram assim, com o útero e os testículos implantados no cérebro em substituição da massa encefálica?            Luís Rodrigues: É notável como um partido que obtém votação exígua consegue, com a ajuda oportunista dos socialistas, encher o espaço mediático com a sua agenda demente, não só não contribuindo para resolver problemas, mas sim contribuindo para criar problemas.          Paulo Silva > Luís Rodrigues: Caro Luís Rodrigues, hoje em dia a política não está só nos partidos, (nem nunca esteve). Existem outras organizações para a propaganda e o trabalho político. No passado tivemos os clubes, (clube dos jacobinos), as sociedades, (algumas eram secretas), as ligas, etc e os partidos, (que temos ainda hoje). Mas hoje temos também as academias e os chamados think tanks, como o CES do sr. Boaventura ou o ISCTE. E temos ainda um meio fortíssimo que é a CS, que está tomada pelo politicamente correcto. Os socialistas ao tempo que foram infiltrados e radicalizados. Lembra-se do Miguel Vale de Almeida? Entrou no partido e saiu depois do trabalho feito. Já não estava lá a fazer nada, disse ele… Mas têm lá outros. Há uma táctica do sr. Trotsky conhecida por ‘entrismo’. Para rematar. O caro diz que contribuem para criar problemas. Ora, isso não interessa. Para um revolucionário os fins justificam os meios. A ideia da Revolução é partir tudo, não deixar pedra sobre pedra, para a construção do Mundo Novo povoado por homens novos. Agora diz-se, “pessoas novas”. O pessoal ainda não acordou porque julga que o revolucionário vem de ‘foice e martelo’. Mas isso já não é assim.         Pedro Lisboa: Excelente artigo 👍. Estamos entregues à bicharada da esquerda e a caminho do abismo.           João Floriano > FME: Bom dia FME. Não concordo com a sua «misoginia», termo  que o FME usa injustamente em relação a si mesmo, tenho a certeza. O que o FME tem é uma visão mais tradicional do papel do homem e da mulher. Eu sou muito menos tradicional por circunstâncias que não vêm ao caso. Rui Tavares dá a cara por um bando de gente tonta que agora resolveu «atacar» o assunto menstrual. Cruzamo-nos diariamente com centenas de mulheres nos transportes, nas compras, nos hospitais e nunca dei por cheiros menstruais nem me lembro de nódoas embaraçosas, o que demonstra que as mulheres desde que começam a menstruar conseguem tratar de si próprias.           FME > João Floriano: Os termos hoje em dia são todos muito relativos. Facilmente podemos ser identificados de nazis (os comunas deveriam desaparecer da AR de vez), de racistas (esses miúdos têm sangue africano), de fascistas (todos devem pagar impostos), de misóginos (as mulheres têm um sexto sentido), de homofóbicos (estou farto dessas paneleirices) ou até de homossexuais (hoje vou beber uns copos com a malta). Basta desvirtuar o contexto ou policiar o pensamento e as palavras. Nasci num mundo que não era este e vou morrer num mundo cada vez mais estranho para mim. Não posso criticar nem comentar o tipo ou a tipa do Pingo Doce que me atende com unhas de mulher grandes e pintadas de vermelho escarlate (vómito), com gestos efeminados (que para mim são apaneleirados) e permanente no cabelo (corso carnavalesco), mas que por detrás da máscara (maricas com medo de se constipar) deixa transparecer uma barba aparada. Não nasci neste mundo. Vou resistir!          João Floriano > FME: O que me causa uma extrema alergia a força políticas como esta esquerda penso higiénico de que a crónica fala, é que temos problemas tão sérios para resolver, coisas tão graves e perde-se tempo no parlamento a discutir este tipo de assuntos. E o politicamente correcto é de tal maneira pressionante que há deputados de outras forças políticas nomeadamente o PS com a sua maioria absoluta que deviam dar um murro na mesa, dizer Basta! em vez de terem na CS porta-vozes destas baboseiras . Por outro lado a esquerda Marx também não é melhor. Enquanto uns nos arrasam com a destruição de costumes, os outros arrasam-nos com greves e paralisações Maria Tubucci: Bom dia. Muito bem e muito pertinente. Está na hora de tocar a rebate para o combate das ideologias destrutivas das esquerdas, muitas vezes ajudadas por idiotas úteis da direita. O objetivo desta gente insana é destruir, destruir a dignidade: das mulheres, dos homens, da sociedade e da nação. Estes seres abjetos vêem micro-causas e micro-agressões em todo lado, pervertem a realidade, são uma pequena minoria ruidosa e têm de ser enfrentados, confrontados com a sua insanidade e derrotados.           Rui Lima: No Ocidente há muitos anos houve a intolerância religiosa, hoje temos uma ditadura sobre as mentes comandada pela esquerda com a indiferença da direita. Essa opressão está em toda a parte, vi recentemente um debate num país europeu sobre a escassez de alimentos devido a guerra, um convidado tem a coragem de dizer que o problema de fundo são os 8 000 milhões de habitantes de hoje os 9 000 mil milhões de amanhã …que há 40 anos o excesso de população  era uma preocupação de todos os organismos internacionais hoje por ideologia nem se pode falar do assunto . O moderador fica em pânico diz que ele é  malthusiano ele nega vendo a sua obra, mas lembra que é onde se batem recordes de Fecundidade  países do Sahel , Afeganistão e Paquistão há violência, pobreza e ascensão de grupos terroristas. Em 1950, havia 30 milhões de pessoas no Sahel e em 2000 havia 367 milhões. Hoje há 500 milhões e as previsões dizem que em 2050 sejam 1 000 milhões às portas da Europa , mas não se pode falar sobre pena de seremos corridos o tal convidado baixa os olhos e tem a noção que nunca mais será convidado .          Rui Guimarães > Rui Lima: Uma catástrofe anunciada. Mas tornou-se tema tabu.          Francisco Figueiredo: Mais uma ótima crónica! Muitos parabéns         Carlos Quartel: Prova de resistência, a pôr à prova o amor à democracia de cada um de nós. Toda essa gente referida no artigo anda por a’i em função do voto. O mesmo acontece em Espanha, onde a ministra das menstruações também tem toda a legitimidade para as suas bizarrias, anunciadas com antecedência, aliás . Caminhamos para conclusões inesperadas, tais como confiar em Putins e em Talibans para pôr um pouco de ordem nisto. Aqui cheira a fim de ciclo, com a vã pretensão de fugir às leis da natureza. Já temos taxas de reprodução miseráveis, com estas brincadeiras, estas sociedades extinguem-se em duas ou três gerações.           Pedro Guerreiro: Uma sociedade Lgbt é uma sociedade sem vínculos locais, ou a um país, é ótima para a globalização. É uma sociedade que evita ter filhos, excelente para a globalização e empresas de tecnologia que querem funcionários 100% focados no trabalho. É uma sociedade que destrói a família como núcleo de educação e amor, colocando o estado a fazer o papel de formatação. Acham que a ONG Open Society de George Soros e outras patrocinam principescamente a causa porquê? Alguma vez isto tem a ver com igualdade? Esta gente é diabólica e só pensa em dinheiro e em por outros ao seu serviço.           Jose Costa: Grande texto. Como diria o meu falecido avô: estamos entregues à bicharada            António Lamas: Grande e brilhante texto Obrigado à MHM. Está tudo doido. O "Livro das Trombas" suspendeu-me por ter publicado que as mulheres estrangeiras são melhores que os homens portugueses, a propósito da nomeação para o campeonato mundial de futebol, não haver árbitros portugueses mas haverá arbitras estrangeiras.            FME: A minha patroa fechou a pepereca e anda com um feitio execrável. Não, não é da TPM, mas de uma segunda menopausa que me dá cabo do juízo. Não posso deixar nada fora do sítio que rebenta a quarta guerra mundial. Uma prato sujo na sala é como a expansão da NATO em territórios russos (esta é para o JMF), a tampa da sanita levantada equivale a um bombardeamento russo aos seus vizinhos, ir fazer um treino de bicicleta madrugador com as minhas amigas ciclistas exige uma lista de tarefas de compensação que inclui limpar os azulejos da WC com uma escova de dentes. Resumindo a patroa mudou ou percebeu que vai ter que me aturar o resto da vida e em jeito de vingança lembrou-se de me fazer a vida negra. Pergunto: onde está essa esquerda Modess para salvar a vida infernal de muitos homens torturados pelas mulheres já fora da menstruação mas possuídas por um espírito higiénico que nos obriga a mijar sentados para não pingar a tampa da sanita? Onde paira esse larilas do LIVRE para criar um gabinete de apoio aos homens quer querem comer na sala com os pés descalços em cima da mesa de centro, ver jogos de futebol com árbitros portugueses a beber cerveja com os amigos no café e sonhar inocentemente com a vizinha voluptuosa sem que a mulher lhe descubra os pensamentos? Esta esquerda Modess preocupa-se com tudo menos com os homens que apenas querem ter uma vida de paz, tranquilidade e poder conviver livremente com os amigos e com os espaços e equipamentos da habitação.        Xico Nhoca: Helena Matos sem papas na língua, directa ao assunto e arrasando temas tabu da ditadura do políticamente correcto de que poucos têm coragem de desmascarar a idiotice que lhes é subjacente.            Meio Vazio: Até há uns anos o seu habitat circunscrevia-se à Av do Brasil. Deambulavam por ali, pediam uns cigarritos no semáforo e, diferença relevante, eram totalmente inofensivos - condição para os deixarem à solta. Outros tempos...           João Floriano > Meio Vazio: Agora deixaram o Júlio de Matos e estão no parlamento.     Madalena Sa: Grande Helena Matos! Que texto fabuloso ! Será que entendem!          Paulo Silva: Cara HM, grato pelo artigo. A nomenclatura que escolheu para a nossa velha esquerda comunista - ‘esquerda Marx’ - tá certa, faz jus, (talvez lhe juntasse ‘e Lenine’). A outra podia ser a ‘esquerda Pingo Doce’. Agora que vai ao supermercado com o PS e deambula entre a secção dos acepipes e das espirituosas, e a secção dos higiénicos... Dá para rir, não dá? Mas não devia. Em boa verdade todas são ‘esquerda Marx’, porque existem vários Marx, (pelo menos 3, ou mais). Há um jovem Marx, um Marx maduro e um Marx tardio. O primeiro é o mais idealista e radical. O segundo é o da tradição clássica, ou das ortodoxias, (o da esquerda que sai à rua para arejar as bandeiras da naftalina). E o terceiro Marx é o da esquerda dos camaradas e camarados que vão às compras com o PS… A identidade de uma das esquerdas está perfeitamente definida. A outra é um poucochinho mais complexa, mas também se chega lá. Podemos designá-la como ‘esquerda jovem Marx tardio’, assim, fazendo jus à fluidez identitária. Falta só explicar quem é o ‘Marx tardio’, uma vez que os outros dois, acho, estarão suficientemente apresentados. É aquele Marx, já em fim de linha, desiludido com um proletariado sem testículos, que anda à procura de sangue novo para fazer a bendita revolução. E eis senão que descobre a Mulher. Oops, a pessoa que menstrua. Esta será uma das primeiras figuras, numa lista, a desempenhar um novo papel de “sujeito histórico”, na tradição neo-marxista. Tenho a certeza que Helena Matos saberá o que pretendo dizer. Obrigado. nota: nas idas ao Pingo Doce por certo também lá aparecerá a IL, a direita Modess.            João Floriano > Paulo Silva: O seu comentário é simplesmente excelente. Repare que em todos os movimentos estéticos há sempre o tardio: tivemos o gótico tardio , o romantismo tardio e o modernismo tardio, entre outros. O marxismo não é diferente. Só que este marxismo tardio é uma verdadeira aberração e sobretudo muito tóxico.          Paula Quental: Muito obrigado, Helena! Sem palavras! Este seu texto está brilhante. Em nada me surpreende, mas isto é a pura repugnância em forma de gente. Que o PS, para ganhar favor do activismo mediático do avancismo, se prostitua a estas excrescências totalitárias, é uma tragédia para o país. Mas olhe que isto, incluindo o vil ataque à dignidade e à identidade feminina, para aprazer os travestis violadores, é só mesmo o princípio e muito pior se seguirá. É bom porém não escamotear as coisas ou limitar a ignomínia ao PS, no que se refere ao acomodar e à promoção declarada dessa figura sinistra, perigosa e dissimulada que é o tal Tavares e dos seus sete anões, convertidos em incontáveis assessores a parasitarem os meus impostos. Mesmo sabendo até da sua associação na Europa com ex-Stasi, são inúmeros os sujeitinhos que se afirmam de direita que, na prática, apelaram ao voto nessa criatura tenebrosa e exultaram com a sua eleição. Com o tal IL, então, há praticamente uma coligação efectiva.              Jorge Tavares > Paula Quental: Que é que a IL tem a ver com o assunto?!?          Duarte Cabra: Helena Matos em grande, como sempre.           Cisca Impllit: Do melhor que há - este texto. E, então, lido a estas horas da noite, abençoa toda e qualquer insónia!.........................................................

 

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