No facebook de Luis
Soares de Oliveira - do Lago Chamonix, entre tantas outras que nos
encantam, do seu blog.
Mas as teorias de Rousseau, entre as expressas
no texto também aí colocado, não deixaram de ser esmagadoras. Nos seus
extremismos facciosos, num moralismo vistoso e inovador, tão sensível e tão
falso. Os seus cinco filhos… pô-los, segundo confessou, nos “Enfants Trouvés, sensível
que era, com receio da pobreza que lhes poderia proporcionar, nos solavancos da
sua vida agitada e sofrida, de génio reconhecido, contudo.
Quanto aos russos - a alguns, pelo menos, da actual vivência – as teorias são outras. Esses preferem, naturalmente, os mares aos lagos, distantes que estão das sensibilidades românticas, e os filhos dos outros servindo - quer para seduzir, por meio da sua doutrina, a cheirar a vilania, talvez mandando-os para os sítios gelados siberianos – quem sabe? - quer para reduzir, por meio dos seus artefactos bélicos, no caso dos filhos dos outros, que não são precisos nas políticas de absorção expansionista do jeito daqueles, e afins. Liberdade é com esses, afinal. E capacidade de julgar também, que a têm em quantidade qb, por sinal, arrasadora.
«O filósofo Jean Jacques ROUSSEAU
(1712-1778) adorava passear no campo, nas margens do lago Chamonix, para poder
pensar e aqui concluiu que: «As
instituições educativas tradicionais corrompem o homem e tiram-lhe a liberdade.
Para a criação de um novo homem e de uma nova sociedade, seria preciso educar a
criança de acordo com a natureza, desenvolvendo progressivamente seus sentidos
e a sua razão com vistas à liberdade e à capacidade de julgar.» Os russos nunca entenderam isto.»
FOTO: O lago de Chamonix
Nenhum comentário:
Postar um comentário