sexta-feira, 13 de maio de 2022

Parece isso, história para boi dormir


Digo, a contada por Lloy Austin , para justificar o desinteresse dos States por uma guerra que por enquanto está longe, para os americanos, demarcando-se dela em termos de ajuda à Europa situada para aquém da Rússia (pois ajudam a Ucrânia em armamento, para a barreira por estes feita aos russos - que pode contribuir para safar os europeus primeiro e os americanos depois. Parece bem uma tirada de má fé, essa que apresenta um Putin amedrontado, sabendo que assim não é. E a Europa, também cinicamente, vai batendo palmas a Zelensky, e acenando-lhe com a Nato, para as calendas, quando talvez já não exista a Ucrânia…

 

EUA defendem que Putin não quer enfrentar militarmente a NATO

"Ao analisarmos os cálculos de Putin, a minha opinião é que a Rússia não quer enfrentar a aliança da NATO”, afirmou o secretário da Defesa dos EUA Lloyd Austin.

INÊS CAPUCHO: Texto

OBSERVADOR, 11 mai 2022

Lloyd Austin salientou que a Rússia ainda luta para alcançar os seus objetivos na Ucrânia

VASSIL DONEV/EPA

O secretário da Defesa dos EUA, Lloyd Austin, disse esta quarta-feira não acreditar que o Presidente da Rússia, Vladimir Putin, queira enfrentar militarmente a NATO.

“Ao analisarmos os cálculos de Putin, na minha opinião — e tenho certeza que o Presidente tem a sua própria opinião — é que a Rússia não quer enfrentar a aliança da NATO”, disse Lloyd Austin, que é citado pela agência Reuters.

Os EUA salientaram ainda que Moscovo permanece a lutar para alcançar os seus objectivos na Ucrânia, 77 dias após o início da guerra.

Questionado sobre a utilização de mísseis hipersónicos no conflito entre a Ucrânia e a Rússia, Lloyd Austin disse acreditar que Putin usou “este tipo de armas há semanas”, mas que os lançamentos não reflectiram “uma grande mudança” no decurso guerra, noticia o jornal norte-americano The Hill.

“Putin tem opções… pode lançar um ataque cibernético e utilizar armas químicas”, acrescentou alertando para a necessidade de ter “atenção” para ver qual é a “decisão” que o Presidente russo toma. “Mas não acho que isso o leve necessariamente a utilizar uma arma nuclear”, concluiu.

O Secretário da Defesa de Joe Biden já tinha, em março, minimizado a eficácia do míssil hipersónico Kinzhal ao afirmar que “não o via como revolucionário”. O Presidente dos EUA, por sua vez, disse que era “uma arma importante” e que “é quase impossível travá-la”.

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