Digo, a contada por Lloy Austin , para justificar o desinteresse dos
States por uma guerra que por enquanto está longe, para os americanos, demarcando-se
dela em termos de ajuda à Europa situada para aquém da Rússia (pois ajudam a Ucrânia em
armamento, para a barreira por estes feita aos russos - que pode contribuir
para safar os europeus primeiro e os americanos depois. Parece bem uma tirada de
má fé, essa que apresenta um Putin amedrontado, sabendo que assim não é. E a Europa, também
cinicamente, vai batendo palmas a Zelensky, e acenando-lhe com a Nato, para as
calendas, quando talvez já não exista a Ucrânia…
EUA defendem que Putin não quer enfrentar militarmente
a NATO
"Ao analisarmos os cálculos de Putin, a minha
opinião é que a Rússia não quer enfrentar a aliança da NATO”, afirmou o
secretário da Defesa dos EUA Lloyd Austin.
OBSERVADOR, 11
mai 2022
▲Lloyd Austin
salientou que a Rússia ainda luta para alcançar os seus objetivos na Ucrânia
VASSIL DONEV/EPA
O secretário da Defesa dos EUA, Lloyd
Austin, disse esta quarta-feira não acreditar que o Presidente da Rússia,
Vladimir Putin, queira enfrentar militarmente a NATO.
“Ao
analisarmos os cálculos de Putin, na minha opinião — e tenho certeza que o
Presidente tem a sua própria opinião — é que a Rússia não quer enfrentar a
aliança da NATO”, disse Lloyd Austin, que é citado pela agência Reuters.
Os
EUA salientaram ainda que Moscovo permanece a lutar para alcançar os seus objectivos
na Ucrânia, 77 dias
após o início da guerra.
Questionado
sobre a utilização de mísseis hipersónicos no conflito entre a Ucrânia e a
Rússia, Lloyd Austin disse acreditar que Putin usou “este tipo de armas há
semanas”, mas que os lançamentos não reflectiram “uma grande mudança” no decurso
guerra, noticia o jornal norte-americano The Hill.
“Putin
tem opções… pode lançar um ataque cibernético e utilizar armas químicas”, acrescentou
alertando para a necessidade de ter “atenção” para ver qual é a “decisão” que o
Presidente russo toma. “Mas não acho que isso o leve necessariamente a utilizar
uma arma nuclear”, concluiu.
O
Secretário da Defesa de Joe Biden já tinha, em março, minimizado a eficácia do míssil hipersónico Kinzhal ao afirmar que “não o via como revolucionário”. O
Presidente dos EUA, por sua vez, disse que era “uma arma importante” e que “é
quase impossível travá-la”.
GUERRA NA
UCRÂNIA UCRÂNIA EUROPA MUNDO NATO ESTADOS
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