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um lado quer do outro, sempre por interesse próprio.
Presidente dos EUA ordena envio de
centenas de militares para a Somália
O Presidente dos EUA, ordenou durante
esta segunda-feira o envio de centenas de militares para a Somália para
combater o grupo jihadista Al-Shabab. A ordem surgiu após a notícia de eleição
do novo PR.
OBSERVADOR, 16
mai 2022
▲A medida é uma reversão da
decisão do ex-presidente Donald Trump Pete
Marovich / POOL/EPA
O
Presidente dos Estados Unidos da América (EUA) ordenou esta segunda-feira o
envio de centenas de militares norte-americanos para a Somália, país do qual se
tinha retirado em 2021, para combater mais efetivamente o grupo jihadista Al-Shabab.
Joe
Biden também aprovou um pedido do Pentágono para procurar e lançar ataques
aéreos contra cerca de 12 suspeitos de liderar o Al-Shabab, grupo terrorista
afiliado na Al-Qaida, que controla áreas rurais do centro e sul da Somália,
confirmou uma fonte oficial dos EUA à agência de notícias Efe.
A medida é uma reversão da decisão do
ex-presidente Donald Trump, no ano passado, de retirar quase 700 elementos de forças
de operações especiais que estavam a operar naquele país.
O
anúncio foi feito um dia depois do antigo Presidente da Somália Hassan
Sheikh Mohamud, que deixou o poder em 2017, ter sido eleito, derrotando o chefe
de Estado em exercício num prolongado escrutínio decidido por parlamentares.
Hassan
Sheikh Mohamud, que foi
Presidente da Somália entre 2012 e 2017, venceu as eleições de
domingo após a terceira volta, que se realizaram na capital, Mogadíscio, com um
dispositivo de segurança imposto pelas autoridades para evitar ataques.
A
primeira volta da votação teve a participação de 36 candidatos, quatro dos
quais prosseguiram para a segunda volta. Sem nenhum candidato ter ganho por
pelo menos dois terços dos 328 votos, a votação foi então para uma terceira
volta, na qual Hassan Sheikh Mohamud ganhou por maioria simples, que na
terceira ronda é suficiente para escolher o vencedor.
Membros
das câmaras legislativas alta e baixa escolheram o Presidente em votação
secreta dentro de uma tenda num hangar do aeroporto da capital, que está
protegido pelas forças de manutenção da paz da União Africana.
Esta
eleição, que inicialmente deveria ter sido realizada, o mais tardar, em
fevereiro de 2021, põe fim a mais de um ano de adiamentos e crise política em
torno da organização do voto num país destroçado pelos ataques dos radicais
islâmicos do grupo Al-Shabab e ameaçado pela fome, após uma seca de proporções
históricas.
Há
mais de um ano que os parceiros internacionais da Somália pediam às autoridades
que concluíssem o processo eleitoral para se concentrarem nas prioridades do
país.
ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA AMÉRICA MUNDO TERRORISMO SOMÁLIA ÁFRICA
COMENTÁRIOS
Eu Mesmo: Os donos disto tudo, e todo o mundo se ajoelha. Filipe Costa: Isso é um apoio ao novo
governo, a Somália vale zero em recursos. José Dias:
Se a intervenção
não foi solicitada pelas autoridades da Somália ... trata-de uma invasão ou
antes será uma operação especial? Aguardo com expectativa a indignação da comunidade
ocidental, um discurso de condenação da senhora vam Leyen e 5 pacotes de
sanções a bilionários norte-americanos e responsáveis políticos avulso. E a
proibição de atletas norte-americanos competirem em qualquer tipo de competição
desportiva e o boicote a todos os artistas dessa nacionalidade.
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