A Paulo
Tunhas pelos opositores de Paulo
Tunhas, que são, naturalmente os que, como o tal Chomsky,
atacam os E.U como nação ferozmente
pretensiosa que deseja ser a maior, (e que, na realidade, está sempre pronta a dar
o corpo ao manifesto para a ajudinha necessária até aos que a condenam na
sombra, esses tais que amam o país do leste europeu, (que também é o maior mas que
se esforça por sê-lo ainda mais, em autêntica paranoia de desmesura ambiciosa),
os quais, amando-o, preferem prestigiá-lo de longe, enodoando, em discursos de
sofisma, os que, perto deles, são contra eles, preferindo atacá-los com as suas
palavras sábias, (na continuidade do pensamento daqueles que nos meus tempos de
antanho também defendiam o comunismo, por pedantismo cultural e ataque ao “fascismo”
em que eram forçados a viver, pelo menos os que não tinham posses para dele
fugirem e assim se livrarem da guerra). O pedantismo mantém-se e os Paulos
Tunhas são naturalmente postos na prateleira por esses, os tais que amam as
acções de um ditador/malfeitor, mas na distância, mais adequada aos seus
receios do concreto e da proximidade, já que, no abstracto e na distância de lá,
se podem sempre defender para a sua própria vanglória, cá.
Ideias verdes incolores furiosamente dormem
Terá Chomsky alguma vez ouvido
Zelensky falar? Claro que ouviu. Mas como poderia deixar escapar uma
oportunidade de expor pela enésima vez o princípio da causalidade única dos
Estados Unidos?
OBSERVADOR, 19 mai 2022, 00:1917
Que
Deus me perdoe, mas, desde o artigo sobre Noam
Chomsky da semana
passada, não consegui mais afastar do espírito a questão que então me ocupava: como
pode o célebre linguista e filósofo da mente, cujas doutrinas são sem dúvida
discutíveis, mas fascinantes, escrever dezenas e dezenas de livros onde, a
propósito de tudo o que se passa neste largo mundo, repete infinitamente a
mesmíssima tese, declinando-a de todas as maneiras possíveis: tudo o que de mal ocorre no planeta é da exclusiva
responsabilidade dos Estados Unidos da América? Ou, se se preferir, que relação pode existir entre
uma actividade e outra, entre a inquirição propriamente racional e criativa
sobre a linguagem e o funcionamento do espírito humano e aquilo que não passa
de uma gigantesca teoria da conspiração onde nenhum detalhe escapa a uma
urdidura de relações que aponta para uma explicação fundada na existência de
uma causa única e praticamente dotada de ubiquidade, omnipotência e todos os
restantes predicados atribuíveis a uma divindade maléfica?
A
meu favor, só posso dizer que o assunto merece alguma atenção jornalística, já
que o segundo aspecto – a visão
conspiratória do mundo – é algo
de muito frequente num número vastíssimo de pessoas que, sejam de esquerda ou
de direita, almejam descobrir a secreta realidade invisível que, por detrás do
mundo visível, lhes ofereça a chave que lhes permite fazerem sentido de tudo.
Mas tranquilizo desde já quem possa manifestar alguma preocupação com a
aparente excentricidade da minha leitura de algumas centenas de páginas, entre
os muitos milhares que Chomsky produziu, sobre a conspiração que ele vê, dia-a-dia,
desenrolar-se diante dos nossos olhos, até nos mais inesperados acontecimentos.
Não tenciono voltar à questão nas páginas do Observador, deixá-la-ei doravante
para outros lugares mais apropriados. Já me aconteceu no passado um idêntico
fervor com o igualmente prolífico místico sueco Emanuel Swedenborg – e,
afinal de contas, é bem mais interessante saber quais as habitações,
indumentárias e acções dos anjos do que ser posto ao corrente, em prosa
recheada de extensas e lúgubres notas de rodapé, dos mais minuciosos detalhes da ininterrupta
causalidade do Grande Satã na manutenção do seu Império do Mal. E consegui
parar com Swedenborg. Ora, quem pára com Swedenborg, pode parar com Chomsky.
Entretanto,
enquanto não cumpro o prometido, eis algumas
reflexões sobre o delírio sistemático chomskiano. Como disse, ele funda-se numa alucinação da
causalidade única dos Estados Unidos neste nosso mundo (as suas publicações no
capítulo iniciam-se em finais dos anos sessenta do século passado – aquelas que
dizem respeito à linguística, incluindo talvez a mais importante, Syntactic
Structures, de 1957, na década anterior). Deste modo, a Guerra Fria, cujo início Chomsky faz remontar,
significativamente, a 1917, é da exclusiva responsabilidade dos Estados Unidos. Todas as
guerras de Israel, incluindo a guerra da Independência, idem aspas: Israel,
para ele, não é senão uma colónia, particularmente violenta, dos Estados Unidos
e a inocência árabe é radical. Os
Khmers Vermelhos de Pol Pot são, também eles, largamente
perdoados nas suas atrocidades em virtude de terem sido forçados a reagir ao
poder americano. Quanto aos crimes dos sérvios na Bósnia e ao genocídio
dos tutsis pelos hutus no Ruanda: os Estados Unidos inventam crimes e
genocídios alheios para ocultarem os seus próprios. Quais os responsáveis últimos pelos ataques do 11 de
Setembro? Será preciso dizer? Os Estados Unidos. E pelos atentados de Paris
contra o Charlie Hebdo? Os Estados Unidos. E pela guerra da Ucrânia? Os Estados
Unidos.
Poderia
continuar indefinidamente. Nem sequer citei nenhum país da América Latina.
Deixo-vos adivinhar quem está, também aqui, por detrás de tudo, sem uma
excepçãozinha que seja. Não resisto, no entanto, a mencionar dois factos
suplementares que “fazem sistema”, como dizem os franceses, com a enumeração
anterior. Primeiro, os vitupérios lançados sobre quem – como,
por exemplo, Václav Havel – tenha manifestado apreço pela democracia (que não o
é, segundo Chomsky) americana.
Em segundo lugar, a extensa intimidade de Chomsky com os membros do
antigo grupo esquerdista francês La Vieille Taupe, depois da sua conversão ao
mais descabelado anti-semitismo, que inclui a própria negação da existência do
Holocausto, e a sua defesa do mais notório negacionista editado por esse grupo,
Robert Faurisson. Ambos estes
casos – mas há muitos mais – estão intimamente associados à sua ideia da
causalidade única maléfica dos Estados Unidos. Fora desta, e contra esta, só pode haver inocência e
virtude – mesmo nos negacionistas do Holocausto. E ai de quem, como Václav
Havel, não o tenha percebido.
Estamos
em plena teratologia. E, dada a sistematicidade sem falhas, a explicação pela
má-fé é declaradamente insuficiente. A má-fé, como o explicou Sartre e como
qualquer um de nós pode testemunhar pela observação do comportamento dos outros
– e de nós-mesmos – é intermitente e conhece graus. Ora, o delírio
chomskiano é simultaneamente ininterrupto e absoluto. Sem falhas. Claramente,
na ambição de fazer sentido de tudo a partir de uma explicação única, ele
releva da paranóia. E se as atitudes de má-fé constituem uma dimensão
ontológica inescapável do humano, a paranóia releva claramente da
psicopatologia.
Tudo
cabe no leito de Procusto
chomskiano. A sua
“mendacidade professoral”, como alguém disse, não conhece limites. Ela serve-se de forma recursiva, para utilizar um
conceito da sua linguística, de tudo o que possa servir para fazer encaixar
o mundo no seu esquema conceptual – é quase uma gentileza usar a palavra que
vem a seguir –
maniqueísta. Não há livro
político de Chomsky que não abunde em provas desta atitude. Mas limito-me a um
exemplo muito recente. Chomsky declarou por estes dias que o entendimento de Zelensky
sobre a guerra na Ucrânia lhe parecia, no conjunto, muito razoável. Em
particular, Zelensky estaria disposto a compromissos substanciais com Putin e
não insistiria de modo algum em receber doses substanciais de armamento para se
defender. Teria sido o
complexo militar-industrial americano que, através do seu controle dos media
(outro tema caro a Chomsky, que lhe dedicou vários livros), a propagandear o
contrário. Terá ele alguma vez ouvido Zelensky – “Não preciso de uma boleia, preciso de armas”
– falar? Claro que
ouviu. Mas como poderia
deixar escapar uma oportunidade de, mesmo através da mais descarada das
mentiras, expor pela enésima vez o princípio da causalidade única dos Estados
Unidos?
O
caso de Chomsky é
interessante a dois títulos,
como já indiquei antes: o de colocar a questão da eventual ligação da sua
teoria linguística com a enxurrada das suas obras políticas (se é que este nome
lhes convém) e o facto de ele dar a ver, com uma coerência e afinco
indiscutíveis uma visão conspiratória que é partilhada por muita gente nos
extremos da esquerda e da direita.
Com efeito, este último aspecto é importante. Há muitas semelhanças entre a
maneira de pensar de Chomsky e a dos desvalidos do pensamento, que, num fundo
de excruciante solidão – “os homens solitários têm pensamentos terríveis”,
dizia Lutero -, proclamam o seu ódio pela liberdade e o seu íntimo desrespeito
por aqueles que sofrem, ao mesmo que glorificam a sua própria capacidade de
alcançar, para além do visível, as poderosas forças que governam o mundo.
Há um benefício
narcísico óbvio nesta atitude
que não se pode deixar de ter em conta: “Os media bem nos querem fazer crer que
as coisas se passam assim ou assado – mas a mim, que sou mais esperto que os
outros, não me enganam”. Há, na verdade, formas de desconfiança que, ao invés
de um saudável cepticismo, nos conduzem aos abismos da credulidade
conspiratória.
Quanto
à relação da teoria linguística com o
delírio político sistemático, a questão
interessará sem dúvida muito menos gente. Limito-me praticamente a
mencioná-la, porque para mim ela oferece um particular interesse filosófico. E
a sugerir, muito tentativamente, um princípio de explicação. A ambição principal de Chomsky, o linguista, é, nas
palavras de um seu intérprete, oferecer, por meio da gramática generativa
transformacional, “uma descrição matematicamente precisa de algumas das mais
notáveis características da linguagem”.
Ora, o que me parece legítimo imaginar é que Chomsky – talvez nolens volens,
embora alguns comentadores vejam aqui um projecto
bem – transporta as condições do objecto
da teoria linguística para o campo ético-político, com consequências
desastrosas. Desastrosas porque tal o obriga a desprezar tudo aquilo que
depende do contexto das acções políticas e que escapa à situação ideal sobre a
qual a gramática generativa, na sua ambição de necessidade e universalidade,
trabalha. A gramática política, se a expressão é admissível, é distinta da
gramática linguística. Passe-se o que passar com a segunda, a primeira não é
sem dúvida susceptível de “uma descrição matematicamente precisa”. Resulta daí
que o mundo político viola flagrantemente a situação ideal e é necessário recorrer,
para que a sua inteligibilidade seja ilusoriamente plena, à suposição de um
invisível (a causalidade única dos E.U.A.) dotado de um poder explicativo
absoluto que nos permita fazer sentido da realidade e adoptar o ponto de vista
ideal para denunciar as mentiras, propagadas pelos media imperialistas
americanos, que tomam conta deste nosso mundo – tal é “a responsabilidade dos
intelectuais”.
Estão
assim reunidas, sob o signo da tal “responsabilidade”, as condições básicas
para o delírio
sistemático. O delírio é
gramaticalmente correcto, mas, na busca de um excesso de sentido que não pode
pura e simplesmente existir, redunda na produção de frases que, como num
exemplo célebre dado pelo próprio Chomsky, absolutamente carecem de qualquer
sentido: “Ideias verdes incolores furiosamente dormem”. Aquilo com que se fica
da leitura de centenas de páginas políticas de Chomsky é aproximadamente isto:
“Ideias verdes incolores furiosamente
dormem”. E dormem a cada página, quase a cada linha.
ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA AMÉRICA MUNDO
GUERRA NA UCRÂNIA UCRÂNIA
EUROPA
COMENTÁRIOS:
Álvaro dos Santos: Esse tal Chomsky é um idiota daqueles que só o podem ser na cultura
Ocidental. Noutro contexto cultural e civilizacional estaria já morto ou preso
pelo poder vigente nesses locais. Mas, mesmo depois de morto arranjaria sempre um último
fôlego de vida para dizer que a sua morte tinha sido culpa dos USA. Gosto de ler o senhor Paulo
Tunhas, mas por favor deixe de escrever sobre tal sujeito. Paulo Silva: Quais anticorpos, dos maiores
sofredores de anti-americanismo primário estão na América. José Paulo C Castro: As ideias são mais vermelhas e
não dormem, antes esperam pela fúria. Cá também temos um Boaventura Sousa Santos… e mais
alguns dementes! Champagne
Charlie: Tunhas e o seu
inescapável atractor pela superficialidade... Bem sabemos que o filósofo
nacional não se move nos cumes de Sloterdijk, mas que diabo... josé maria: Como pode Noam Chomsky ter
razão e Paulo Tunhas não ver? O que é que nos diz o princípio da racionalidade?
Que a invasão da Ucrânia constitui uma monstruosidade e que foram cometidos
pelas tropas russas, sob o comando do Putinochet,
crimes horrendos contra a humanidade. Tudo isso Chomsky reconhece. Mas o
que é que ele diz mais que incomoda tanto Paulo Tunhas? Diz o óbvio, que Tunhas
não consegue ver ou faz de conta que não vê: que a extensão da Nato para a
proximidade das fronteiras da Federação Russa é um acto imprudente. Pelo
menos, no que respeita à Ucrânia, deu ao Putinochet
o pretexto para essa invasão. Pode equacionar-se e é isso que Chomsky
fez, se não seria preferível que a Ucrânia tivesse acordado um pacto de
neutralidade com a Rússia, com eventual garantia de segurança, por parte de
países terceiros, se a Rússia não respeitasse esse pacto. E é exactamente isso
que o sectário Tunhas não vê ou não quer ver. Suponhamos, a título de exemplo
meramente contrafactual, como experimento filosófico do pensamento, que Cuba,
Venezuela e México constituíam um pacto militar com a Rússia. Estariam no seu
soberano direito, certo? Suponhamos ainda que esses países instalavam mísseis
nucleares nos seus territórios. Continuavam a estar no seu soberano direito,
certo? Algo a opor, Paulo Tunhas, se Chomsky viesse insurgir-se contra esse
hipotético pacto defensivo? O alargamento da Nato, como tenaz circundante dos
territórios da Federação Russa, foi um acto prudente, Paulo Tunhas? Desça à
Terra, aprenda o exercício lógico de pensamento que o Noam Chomsky ainda tem para
lhe ensinar, em vez de se mostrar avesso à geometria espinosana do princípio da
racionalidade. A você sobra-lhe em letra o que lhe falta em substância. bento guerra > josé maria: Bom esforço. Temos de nos
lembrar do Kennedy de 1962, como em tudo o que toca a nuclear. Quanto à
Ucrânia, o que aconteceu e está a acontecer estava previsível para os
estrategas globais. As vítimas e destruições ucranianas são colaterais para as
televisões e emoção pública João
Alves > josé maria: O seu comentário consiste numa argumentação
contrafactual que se inscreve num mundo possível em que a Ucrânia tivesse sido
admitida na NATO. Ora tal não aconteceu no mundo real, no qual a Ucrânia apenas
manifestou o desejo de aderir àquela organização, ainda que consagrado
constitucionalmente. Tendo em
conta as condições conflituais existentes desde 2014 na Ucrânia, seguramente
que a Ucrânia nunca seria admitida no NATO enquanto aquelas persistissem, visto
que logo que fosse admitida teria justificação para accionar o art. 5 em seu
benefício, o que implicaria que a NATO entraria em confronto directo com a
Rússia, o que aquela organização sempre disse não querer. Assim, a
Federação Russa parte de uma argumentação contrafactual contextualizável num
dado mundo possível para justificar a invasão actual da Ucrânia no mundo real,
com todas as sinistras consequências empiricamente observáveis. Ou seja, a razão que a FR tem nesse mundo possível não
acede ao mundo real em que está a actuar. João
Floriano: Há
quem passe a sua vida rodeado de crianças. Eu tenho passado a minha com muitos
velhos à volta: familiares, vizinhos, amigos e orgulho-me da paciência,
tolerância que me leva muitas vezes a fazer o que popularmente se diz: «dar
desconto». Todos os velhos são iguais: lembram muito o seu passado, trocam os
factos, as pessoas, as datas, são de uma teimosia que nos tira do sério e o
mito do bom velhinho é coisa que ainda não verifiquei na prática. Todos eles
têm uma dose de velhacaria por vezes impagavelmente cómica. Tanto faz estarmos
a falar do avô Floriano que era quase analfabeto e que para o final da vida se
tornou um intriguista encartado, o leva e traz entre os vários genros e noras,
como de um génio como Chomsky. O melhor é dar desconto, porque já são mais de
90 anos e o tempo não perdoa. Emílio
Durkheim, PhD: O
autor desta missiva soube construí-la bem o que é natural dado que é filósofo,
perfeitamente acostumado às: "redondezas" e "convoluções"
dos exercícios do "ócio" filosófico. Como tal, e porque eu também
conheço bem estes interlocutores, escolho reportar-me a Kant e aos
positivistas. Paulo Tunhas é aqui o positivista, o adepto de Hume a destilar o
seu ódio à Razão, ou seja a sua "misologia" como o apelidou Immanuel
Kant. Paulo Tunhas é o camponês empírico boquiaberto com a soberda e audácia de
quem lhe diz que existe uma causalidade no mundo que é inteligível. Que
a experiência, mais do que sentida e pura e simplesmente vivida, pode ser
explicada, por intermédio de uma "disciplina" ou um método, que
naturalmente se quiser satisfazer o primum mobile da verdadeira Filosofia, terá
que ser qualitativamente matemático. Ora, o Paulo Tunhas, acaba a projectar no
Chomsky aquilo que é na verdade o némesis do relativismo no qual qualquer bom
positivista se apraz de chafurdar intelectualmente -- a incoerência, a
contradição, de ser relativista. A supremacia da Razão é para os positivistas
isto mesmo que Paulo Tunhas referiu: um "delírio sistemático". Terá
Paulo Tunhas, na sua ânsia positivista de demolir o edifício da Razão até ao
último tijolo, ouvido dizer que Chomsky é judeu? «Claro que ouviu. Mas como
poderia deixar escapar uma oportunidade de, mesmo através da mais descarada das
mentiras, expor pela enésima vez o princípio da» irracionalidade relativista? José Carvalho > Emílio Durkheim, PhD: Não fazia
falta uma verborreia filosófica para vir acusar Paulo Tunhas de ser contra a
razão. Há acusações que são tão irracionais que nem com um tratado se fazem
crer. bento guerra: Questões de linguística.
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