Jaime Nogueira Pinto, reforçado
por argutas observações de alguns comentadores, sobre este mundo a afastar-se
dos “eixos” e os oportunismos viscosos a servirem-se de pretextos iniciais de
sofisma, para o endireitar, talvez, em escandalosa guerra a merecer um enérgico
castigo… que não vai ter, está visto.
Ventos de Leste
Perante o alarme e silenciamento da
“imprensa de referência”, a CPAC, que reuniu em Budapeste a convite de Orban,
não deixa de representar uma linha de resistência à ofensiva das “forças do
Progresso.
JAIME NOGUEIRA
PINTO, Colunista do Observador
OBSERVADOR,
28/5/22
Quem
leu na imprensa internacional progressista – isto é, “na imprensa de
referência” – a notícia da reunião dos nacionais-conservadores da CPAC
(Conservative Political Action Conference) em Budapeste, nos dias 19 e 20 de
Maio, voltou a ficar elucidado quanto à objectividade da “informação de
referência”. Quem só leu a imprensa portuguesa ou só viu telejornais
locais pode ignorar o assunto, já que não chegou a ver, a ouvir ou a ler o que
quer que fosse. Tem sido
assim neste mundo orwelliano culturalmente dominado pela nova esquerda
moralista, sempre a oscilar entre a desinformação, o silêncio indigente e o
silenciamento no que toca à “Direita”.
À
Direita? Que Direita? Não há Direita, só há Extrema-Direita; tal como
não há Extrema-Esquerda, só há Esquerda,
ou melhor, opinião moral e intelectualmente correcta e
informada sem quaisquer laivos de deturpação, de populismo ou de exacerbamento.
É esta esquerda, que se quer incolor,
inodora e insípida, que forma e informa “o povo” num enviesamento simplista,
inteligível por plateias educadas no “Big Brother” e na ilusão de realidade
dada por câmaras como que omnipresentes em tempo real. O objectivo é conseguir um angélico coro inclusivo pronto a reconhecer, a
amalgamar e a repudiar o mal absoluto. Longe vão os tempos em que o Dr. Cunhal insistia no
“nazi-fascismo de Hitler, Mussolini, Franco e Salazar”. Longe, porque
Cunhal, que era tudo menos imbecil, insistia conscientemente na amálgama por
conveniência e táctica política, e não por maniqueia e ignara cegueira.
Assim,
foram previsivelmente “isentas” as notícias internacionais sobre a reunião da
CPAC em Budapeste: o primeiro-ministro húngaro, um ultra-direitista,
anti-semita, racista e “cúmplice de Putin”, juntava na sua autocrática capital
todos os famigerados reaccionários da extrema-direita americana e europeia: uma
colecção de heteropatriarcas, emissores de discurso de ódio, sofrendo daquilo
que a Organização Mundial de Saúde devia já ter catalogado como as patologias do século – a homofobia, a transfobia e a
bifobia. E o que
disseram, durante a Conferência, estes seres tão absolutamente dementes e
malévolos? Só impiedades, iliberalidades e anti-democraticidades.
E o que fizeram? Não mais do que disseminar discurso de ódio e fake
news e pecar contra a sagrada Inclusão.
Acção Política Conservadora
Fora todas estas
fantasias, o que é esta CPAC, que reuniu em Budapeste de 19 a 20 de Maio?
A CPAC tem 60 anos e é uma
associação do movimento conservador norte-americano renovado. Este movimento não deve confundir-se com os
neoconservadores internacionalistas e liberais, que, a partir da Administração
George W. Bush, arrastaram a América para as guerras perdidas do Médio Oriente
e do Afeganistão. Nas raízes da CPAC estiveram pessoas como William F.
Buckley, intelectual católico de direita e fundador da National
Review em 1955. Buckley servira no Exército na Segunda Guerra, estudara em
Yale, e passara dois anos na então recém-fundada CIA. Em 1951 publicara o
polémico God and Man
at Yale que, em The
Atlantic, Mc George Bundy qualificaria como “um ataque selvagem” àquela
universidade.
William
Buckley (que
conheci através de Frank Shakespeare quando Shakespeare esteve como embaixador
em Lisboa) foi o grande
restaurador da nova direita americana. Percebeu,
no início dos anos 60, que a Direita não podia ser apenas a negação da Esquerda
em Economia, limitando-se a antepor um programa menos ávido de impostos aos
herdeiros do New Deal. Percebeu também a importância das ideias e da sua
percepção crítica para a defesa dos valores, e que o espaço da cultura era o
território onde iriam travar-se os combates do futuro.
Quando
Buckley morreu, em Fevereiro de 2008, George F. Will escreveu o seu
obituário no Washington Post, reconstituindo a história e a memória da Nova Direita e da direita vencedora nos Estados Unidos. Aí, lembrava
que, antes da presidência de Ronald Reagan, a candidatura (e a derrota) de
Barry Goldwater tinham posto o Partido Republicano nas mãos dos conservadores,
contra os liberais de Nelson Rockfeller; e que, antes de Barry Goldwater,
surgira a National Review, de Buckley: “a electricidade ideológica que
estimulara a transformação do conservadorismo americano de uma mera
sensibilidade numa fé lutadora e numa agenda de Governo”.
Buckley tinha rebentado com “o flácido consenso liberal” da
intelligentsia americana do pós-Segunda Guerra. Com um conservadorismo
inteligente e aberto à crítica e à polémica, nos antípodas do conservadorismo
puro e duro de Robert Taft, com os seus tradicionais fatos de três peças,
Buckley introduzira uma nova ideia, ou novas ideias, para relançar os valores
de sempre, pondo
coerência, lealdade, inteligência e humor ao serviço da causa conservadora.
Assim começara uma viagem de 60 anos
de combate cultural, uma viagem que mudara a América e o mundo. Hoje, a América e o Ocidente da Europa estão do outro
lado da barricada, dominados pelo velho progressismo e, sobretudo, pelo
neo-progressismo – uma excrescência do marxismo, também com ambições
totalitárias e globalistas mas agora paradoxalmente aliada ao “grande capital”,
uma ideologia que substituiu a luta de classes pela luta das “minorias
oprimidas”, sobretudo raciais e sexuais, e o direito à terra, ao pão e à
habitação dos “danados da Terra” pelo direito ao corpo das vítimas de outras
fomes.
A CPAC, que
reuniu em Budapeste, a convite do primeiro-ministro Viktor
Orban, representa hoje uma linha de resistência a estas
forças neo-progressistas. Em Janeiro
de 1974, num dos primeiros congressos da organização, o orador principal fora Ronald Reagan, então
governador da Califórnia. No discurso, Reagan anunciara os grandes princípios da revolução
conservadora que haveria de levar a qualquer coisa de inimaginável: o fim da
URSS e a vitória do Ocidente. A CPAC fora,
a partir daí, um dos principais think tanks e clubes políticos do nacionalismo
conservador americano.
Nacionais conservadores, como Reagan,
Jack Kemp, Pat Buchanan, Ted Cruz, e conservadores-liberais e libertários, como
Steve Forbes, Mitt Romney ou Rand Paul têm sido as suas figuras de referência.
Hoje, sinal dos tempos, os políticos de referência da CPAC são mais o
ex-presidente Donald Trump e o flamejante governador da Flórida, Ron DeSantis.
Na capital da resistência
Viktor
Orban, o
primeiro-ministro da Hungria, esmagadoramente reeleito este ano, recebeu em
Budapeste a Conferência que, pela primeira vez, se realizou fora dos Estados
Unidos. Orban é o
político soberanista e conservador com maior impacto no Euromundo, um político consciente da importância do poder cultural
como pedra angular do poder político que tem procurado criar em Budapeste um
centro de resistência aos monopólios culturais e mediáticos que controlam o
Ocidente.
A
Holanda, outro
pequeno país, era, no século XVIII, o lugar onde podia produzir-se e imprimir-se
toda a literatura proibida pelas monarquias absolutas da Europa; e Orban pode
estar a tentar repetir “o milagre holandês”, fazendo da Hungria um contrapoder
cultural. Ou, pelo
menos, a América conservadora parece achar que sim, tendo vindo a procurar
inspiração para o “bom combate” na Hungria e na tradicional resistência húngara
– aos russos, no séc. XIX, aos soviéticos, no séc. XX, e agora às abusivas
imposições de Bruxelas.
A
entidade organizadora do Congresso na Hungria foi o Centro para os Direitos Fundamentais, dirigido por Miklos Szantho que, numa entrevista à
Reuters, indicou como valores comuns aos nacionais-conservadores “a herança judaico-cristã, a identidade nacional, a
soberania estadual, a família e a identidade natural do homem e da mulher”. Valores e princípios estes rapidamente traduzidos
pela “imprensa de referência” por “anti-semitismo,
racismo e extremismo”.
Uma
coisa é certa: perante os sinais de reversão do que era dado por adquirido –
como o voto anti-aborto do Supremo Tribunal dos EUA, o crescimento eleitoral da
direita nacionalista e popular na Europa e a consequente resistência a
propostas e projectos radicais contrabandeados e pedagogicamente introduzidos
no quotidiano dos povos –, a desinformação sobre estas matérias vai seguramente
escalar. O
comunismo, no seu tempo, estabeleceu-se pela força na Rússia, na China, na
Europa de Leste, no Cambodja, em Cuba. Estava ali, prendia e exterminava os inimigos
e destruía a economia e a sociedade, mas estava ali. As doutrinas
deste novo “Despertar” e as paranoias que emergem das políticas de “género”, dos
novos “direitos humanos”, do combate verde, do rousseaunismo educativo, do
saneamento da narrativa histórica e da higienização inclusiva da língua, não se
sabe muito bem onde estão e de onde vêm; sabe-se só que singram melhor no
deserto, moral, intelectual e cultural e que se vão insinuando e impondo, de
modo casual, simpático e bem-intencionado, destruindo as sociedades, miragem a
miragem.
É
a esta vaga que deturpa e cancela tudo o que se lhe opõe que é preciso
resistir.
Por
cá, continuamos centrados no que realmente importa: à falta de pão, de
habitação, de saúde, de educação e de melhores circos, por que não baixar a
velocidade automóvel na cidade de Lisboa para “salvar o planeta” e “castigar a
Rússia”?
A SEXTA COLUNA
CRÓNICA OBSERVADOR BUDAPESTE HUNGRIA MUNDO POLÍTICA
COMENTÁRIOS:
Klaus muller: Gostei muitíssimo do artigo todo. Além de ter ficado a conhecer a
existência da CPAC, algo que nunca seria possível através da nossa "imprensa de
referência". É por estas e por outras que essa "imprensa de
referência" se vende cada vez menos e já só subsiste com subsídios do Estado.
Mas qualquer opinião, por mais
desconchavada que seja, dessas senhoras mal lavadas do BE ou de qualquer um que
se intitule de esquerda, isso já dá direito a 1ª página. Joaquim Lopes: Jaime Nogueira Pinto é uma voz
única e com obra escrita, daí o espumar de raiva dos avençados e subsidiados do
estado socialista/comunista. As escolas jornalísticas, medíocres e inacreditáveis,
são o que se espelha nos jornais e no jornalismo televisivo das claras de sousa
e quejandos teixeirinhas, pés de microfones alheios. No caso concreto de
Balsemão, porém, nem sequer por razões ideológicas, mas apenas por dinheiro,
lucro, sucesso mediático da sua empresa jornalística. Tal como outro, é o actual
dono disto tudo, leia-se influencer, nos media nacionais e tem o mesmíssimo
perfil, eventualmente psicológico, que o outro que dominou o dinheiro bancário
nos anos noventa e dois mil e que agora está afectado de Alzheimer, o que não
deixa de ser sintomático. Balsemão é o Soros nacional e tal como este, uma
perversão da democracia. É triste viver numa época em que Portugal
chegou a este estado de sítio mal frequentado por esta gente que domina tudo e
todos, sem que alguém lhes faça frente, claramente e sem medo. No antigo
regime apareceu um tolo, Humberto Delgado, capaz de afrontar o mesmo.
Agora, nem isso. Nem um tolo aparece, sequer. A tragédia disto tudo? A ausência de pessoas com brio, inteligência,
capacidade e vontade de mudar este estado de coisas, podre e malsão a que
gostam de chamar democracia mas que cada vez mais se assemelha a
uma...oligarquia. E pior que a do antigo regime, que essa ao menos tinha
valores e pudor que estes nem sonham nem quereriam alguma vez ter. Por uma
razão: tirava-lhes o sustento e acabava-se a vidinha que gozam, com desprezo
objectivo e manifesto ao povo que os elege.
Maria Melo: Bom artigo, como sempre. Por favor, Jaime, não se renda à linguagem de hoje. O
verbo a usar para reuniões é o reflexo: reunir-se - A CPAC, que se reuniu em
Budapeste, … A liberdade para a esquerda apenas é válida para si própria. E a CS ajuda…
Todas as formas de wokismo só pretendem destruir as bases da sociedade e
construir outra onde possam dominar. Tiago Figueiredo: A liderança de destaque do
"conservadorismo moderno" são personalidades como Orban, que deu
guarida e deixou livre um membro do seu corpo diplomático, envolvido numa rede
de distribuição de pornografia com crianças que nem adolescentes eram, para
depois lançar uma campanha de combate e legislar associando homossexualidade à
pedofilia, colocando um "belo tapete conservador" sobre a de cariz
heterossexual? Por favor, senhor Nogueira Pinto, faça-se e a todos nós um favor
e procure melhores referências, que o mundo bem precisa. Não há outro, um sequer? Joaquim Lopes > Tiago
Figueiredo: O Senhor Tiago vá lá ver junto
de todos os da sua bandeira onde mistura a pedofilia para compor o seu
tapetezinho arco-íris e desampare a loja, vá ver a casinha dos segredinhos. Tiago Figueiredo > Joaquim
Lopes: O senhor Joaquim que se meta na
sua vida que eu vejo, leio e comento o que bem entendo, excepto certamente
pornografia pedófila e a casinha de segredos, que não me interessam nem um
pouco. Tiago
Figueiredo > Joaquim
Lopes: A saber, o caso do membro do
corpo diplomático é público, uma vitória de uma
investigação policial, seguida de uma derrota do sistema judicial. Joaquim Lopes > Joaquim
Lopes
Tem decerto psiquiatras ao dispor e excesso de
medicação também, também pode emigrar para o Brasil, Cuba, Coreia, RPC e claro
que pode continuar a ler talvez o ajude a espumar um pouco mais. Joaquim Lopes > Tiago
Figueiredo: O de Ferro também Tiago
Figueiredo > Joaquim
Lopes: Quem vejo aqui a espumar é o
senhor Joaquim, com a sua presunção e falta de respeito. Devolvo-lhe a
sugestão; emigre para a Hungria... Ou para a Rússia, já que a sua resposta à
minha liberdade de expressão é sugerir "desaparecer de vista". Tiago Figueiredo > Joaquim
Lopes: Aliás, senhor Joaquim, os
regimes que me sugeriu como destino também encaixam como uma luva na sua forma
de lidar com verdades inconvenientes. Joaquim Lopes > Tiago Figueiredo: Quando critica Orban não
apresenta um argumento, uma ideia, rotula como é típico das esquerdas e já
agora deve conhecer bem as acusações de pedofilia deste e daquele. O seu
camarada de cartilha Mao mandava baixar as calcinhas às crianças, se recusavam,
eram abatidos. Por cá, a lista da Casa Pia que deve conhecer atendendo a que sabe o que se
passa na Hungria, só foram presos os idiotas úteis. Pode continuar a me enviar
para a Hungria, decerto por lá respira-se ar menos conspurcado e corrupto do
que aquele que gosta de respirar, tem muitas escolhas: Cuba, Argentina, Chile,
Peru, Angola, Guiné, Rússia, Chechénia, Irão e já agora o círculo de Obama que
apresentou uma certidão de nascimento falsa que não foi investigada pela
polícia. Renato
Pedro Milheiro Ribeiro: Será que a comunicação social da Hungria é melhor (mais diversa e
veiculadora de todas as correntes) do que a CS portuguesa (aqui retratada no
início deste texto)? Eduardo L: Absolutamente brilhante! Dos melhores que tenho visto
nos últimos tempos. A narrativa única durante a saga covid o mesmo se passando agora com o
conflito na Ucrânia são 2 bons exemplos da manipulação ao extremo da opinião
pública. Para não falar da 'settled science' sobre o aquecimento global. Só
alguns exemplos que têm um impacto brutal, na maioria das vezes negativo nas
nossas vidas mas ao qual, dada a dita manipulação, as pessoas como que
hipnotizadas aderem sem condições. Paulo Silva: Caro JNP, o comunismo
implantou-se no Leste com toda a força, e seguiu para Oriente ainda com mais
violência, mas falhou a Ocidente, e por causa disso teve de mudar de
estratégia. Teve de se travestir com novas roupagens para não ser
identificado... Escondeu-se e passou a ser um cavalo de troia. Um processo que
levou algumas décadas até ficar irreconhecível, enquanto a Europa de Leste
vivia mergulhada no maior embuste da História contemporânea, mas que todos
sabiam estar a viver. Deve estar vacinada de fantasias progressistas, em
especial na Hungria. Alguns dos experimentos a que assistimos têm origem na
República Soviética Húngara de Béla Kun e do sr. Lukács, o seu ministro da Educação.
O sr. Putin tem muita razão quando diz que o Ocidente entrou em decadência
moral. Já não tem tanta moral, uma vez que o Kremlin para isso terá contribuído
com trabalho político de desestabilização e desmoralização, e a Rússia não é
bem o baluarte dos valores tradicionais cristãos que ele tanto apregoa. Poucos
russos lêem a Bíblia ou assistem regularmente aos serviços religiosos. A Rússia
é recordista nas taxas do aborto e do divórcio. As mães celibatárias formam um
terço das famílias. Do Leste com interesse e com prudência... João
Ramos: Infelizmente a
nossa comunicação social é exactamente isto, não se preocupa em informar mas
sim em deturpar a realidade e sempre de acordo com as teorias de esquerda a que
chamam de progressistas, para eles não há extrema-esquerda mas apenas esquerda,
em contrapartida à direita há extrema direita e quase que apenas isso, apenas
toleram os partidos a que chamam moderados de direita mas só aqueles que se
subjuguem aos dictats das teorias Woke… e o país vai adoecendo! Antonio Marques Mendes: “nacionais-conservadores” não são nem nacionais nem conservadores, tal
como os nazis não eram nem nacionais nem socialistas. A prova é simples, o
nacionalismo não invalida que sejam uma aliança internacional de ditadores com
Putin à cabeça e o seu conservadorismo não evita que os nacionais-conservadores
tenham como inspiração Trump um proprietário de casinos com o seu séquito de
prostitutas. São anti mercado e anti-semitas e usam abusivamente o nome de Reagan e
outros conservadores liberais e o cristianismo. É uma vergonha que JNP se
associe a tal gente. Alberto
Pereira > Antonio Marques Mendes: Está enganado. Os nazis eram
mesmo socialistas Elvis
Wayne > Antonio Marques Mendes: É bastante interessante o tema
do socialismo da Alemanha nazi. Recomendo a leitura de "The Wages of
Destruction" e o "The Vampire Economy". Retratam bem o
funcionamento do Reich e a forma como se aproximava e muito do socialismo (não
indo nunca a extremos como os soviéticos claro). Cumprimentos. Antonio Marques Mendes > Elvis Wayne: É realmente interessante, mas é
necessário distinguir os socialistas socialdemocratas que viabilizaram a subida
de Hitler ao poder com medo dos comunistas, dos rivais dos comunistas os nacionalsocialistas
de Hitler que eram uma versão racista e extrema do socialismo fascista Italiano. De acordo no que toca ao
conservadorismo e à defesa dos valores tradicionais da vida, da liberdade, da
nação, da prosperidade e também da Europa, contra a sopa turva woke e
social-aldrabista que nos governa. O único problema é este: "Le Pen e Orbán
encontram-se em Paris e criticam sanções "erradas e perigosas" contra
a Rússia" (Noticia ontem no Observador). Quando há uma guerra, não há ingenuidade.
Ou se está de um lado ou se está do outro. Orban e Le Pen estão infelizmente do
lado do Putler, o que os desqualifica. António Bernardinodf: E se calhar não. Se calhar estão só a tentar fazer o
seu próprio caminho.
advoga diabo: Abordagens branqueadoras tipo não
deixa de ser, referidas a Orban, ou repetidos apesar
de tudo, ou ainda assim,
a Ventura, criaturas cujas posições civilizacionais as torna abjectas, escrevem
manha a fogo no discurso de JNP, cujos conhecimentos literários só a sublinham! TIM DO Ó > advoga diabo: Abjecta é a ditadura globalista
do capitalismo selvagem dos mercados que pretende retirar a liberdade às
populações, escravizá-las e destruir a civilização e cultura ocidental. Hipo Tanso: Artigo modelar.
Límpido nas
ideias, claríssimo, intelectualmente irrepreensível. Sobretudo fiel à realidade
subjacente nas narrativas que os media nos impingem diariamente; ou que pura e
simplesmente ocultam como se nunca tivessem ocorrido. Jose Luis Salema: É. A luta contínua, caro Jaime!
Resistir sempre! E contra-atacar onde dói mais na primeira oportunidade! Mais
uma vez um belo texto que me ajuda a ler a política. Parabéns! TIM DO Ó > Jose Luis Salema: A luta continua contra a
ditadura do pensamento único dos globalistas dos mercados. Neste momento a
direita tradicional é o único movimento que defende o povo da tirania. Ahmed Gany > TIM DO Ó: Onde anda a direita tradicional? João Floriano: Apreciei especialmente a parte
do texto denominada «na capital da resistência». Em relação à primeira parte,
consigo entender a informação geral mas não tenho os conhecimentos necessários
para ir mais além. Por cá torna-se difícil resistir quando António Costa
escolheu uma nova «favorita» e acha que fazer política é esfregar os novos
amores no nariz dos antigos. O Parlamento está mais para o baile dos Bombeiros
Voluntários de Alguidares do Meio em que
o galã dançava os tangos sempre com os mesmos pares. Agora a dança «cheek to
cheek» é outra. Quanto às mudanças propostas para a Avenida da Liberdade, poderá
ser um incentivo para os «amores esquecidos» passarem a fazer a passeatas ao
sábado e ao domingo, agora que a avenida vai ficar às moscas. Carlos Quartel: Estas histórias de géneros. de LGBT, de gente cheia de
dúvidas sobre o seu papel, estão a estender-se e os dois cronistas de sábado
fazem delas o objecto dos seus textos. Há dois dias, também Tinhas referiu o assunto, com uma
abordagem interessante. Pode haver a tentação de ver a guerra da Ucrânia, ou as
guerras em geral, como um bom remédio para pôr as coisas nos eixos.
De facto, não tenho dívidas de que
este tipo de temas esteja completamente fora das mentes de ucranianos e mesmo
de russos. Mas há que
não perder o Norte, mísseis e bombas são assuntos de outra dimensão, a
destruição e a miséria são de efeitos imediato e são penosas de afrontar.
Se bem que a dita revolução Woke, a
longo prazo, poderá ter efeitos devastadores sobre as sociedades, tão
devastadores que conduzirão à extinção, por via da falta de produção de novos
elementos. O seu
avanço para a doutrinação nas escolas é ao elemento mais preocupante , a
merecer muita atenção. Mas,
entretanto, chegou um novo treinador para o Benfica, assunto bem mais
importante .................
Nenhum comentário:
Postar um comentário