Só Evans, para responder convenientemente. Na hecatombe. Que não terminou.
Vice-presidente de petrolífera russa é o
nono de uma lista de mortes suspeitas de oligarcas desde o início da invasão
da Ucrânia
Continuam a somar-se os oligarcas
russos a morrer de forma suspeita e semelhante. Autoridades falam quase sempre
em homicídio-suicídio. São quase todos executivos da indústria do petróleo e
gás.
OBSERVADOR, 01
set 2022, 17:45 19
Continua
a crescer a lista de oligarcas russos que morrem em circunstâncias consideradas
suspeitas. O último foi Ravil Maganov, presidente
do conselho de administração e vice-presidente da Lukoil, a segunda maior
petrolífera da Rússia e uma das poucas empresas que publicamente criticou a
invasão à Ucrânia. O homem, que tinha sofrido um ataque cardíaco e estava
internado, terá morrido após cair de uma janela do sexto andar do Hospital
Clínico Central de Moscovo, avançou, esta quinta-feira, a agência estatal russa
TASS, que disse que o homem terá cometido suicídio.
Contabilizam-se, assim, já nove mortes
de magnatas russos desde o início da guerra — muitos deles, morreram em
circunstâncias idênticas (quase todas, suicídio), havendo até casos com datas muito próximas. As
vítimas são executivos ou antigos executivos com altos cargos, sobretudo, na
indústria petrolífera e do gás, as mais afectadas pelas sanções impostas pelo
ocidente à Rússia pela invasão da Ucrânia. Dissidentes russos acreditam
tratar-se de uma purga levada a cabo por Vladimir Putin.
Alexander
Subbotin
Antigo
executivo de topo da petrolífera Lukoil, Alexander Subbotin foi encontrado
morto, a 10 de maio, na casa de um xamã, em Mytischchi, na Rússia, avançou a
agência estatal russa TASS. O homem terá morrido vítima de um ataque
cardíaco, avançaram na alturas as autoridades. De acordo com a mesma
agência, Subbotin terá chegado a esta casa para fazer um tratamento
anti-ressaca, que incluía realizar um corte na pele e expor a ferida a
veneno de sapo, poderoso alucinogénico rico numa toxina com propriedades
psicadélicas. Foi encontrado sem vida no dia seguinte por dois xamãs.
Andrei
Krukovsky
Andrei
Krukovsky, 37 anos, director-geral da estância de ski Krasnaya Polyana,
localizada na cidade de Sochi e gerida pela Gazprom (é mais famosa da Rússia,
frequentada até por Vladimir Putin), foi encontrado morto no início de maio,
depois de cair de um penhasco. “O director geral do resort de
Krasnaya Polyana, Andrei Alekseevich Krukovsky, morreu tragicamente. Ele
amava as montanhas e encontrou paz nelas. A tragédia ocorreu no caminho
para a fortaleza de Achipsinskaya, como resultado da queda”, declarou a agência
turística à TASS na fortaleza de Aczipsinskoy. Não resistiu aos
ferimentos provocados pela queda, tendo o óbito sido declarado no hospital.
Krukovsky
era director-geral de uma estância de ski dirigida pela Gazprom.
Sergei
Protosenya
A
19 de abril, o milionário russo Sergei Protosenya, 55 anos, foi encontrado morto, vítima de
enforcamento, na sua mansão de luxo, em Lloret de Mar, em Espanha. A sua
mulher e a filha de 18 anos também morreram, vítimas de golpes de faca. Foram
descobertas deitadas numa cama, no primeiro andar da casa, cobertas por um
lençol, junto a uma faca e um machado. As autoridades espanholas
acreditaram tratar-se de um homicídio seguido de suicídio. Protosenya tinha
feito parte da Novatek, uma das maiores empresas de produção de gás da Rússia.
Fedor, o filho sobrevivente, lançou dúvidas sobre aquilo que de facto
aconteceu: ao MailOnline, rejeitou a teoria das autoridades, afirmando que o
pai “nunca faria nada para magoar” a sua mãe e irmã. “Não sei o que aconteceu
naquela noite, mas sei que o meu pai não as magoou.”
Vladislav
Avayev
No
dia anterior, a 18 de abril, o oligarca russo Vladislav Avayev, 51 anos, antigo aliado de Putin e antigo
vice-presidente da Gazprombank, o terceiro maior banco da Rússia, apareceu morto
em circunstâncias suspeitas e semelhantes: foi encontrado sem vida no seu
apartamento em Moscovo, junto da mulher e filha de 13 anos, que foram
encontradas com ferimentos de bala.
De acordo com o que reportou na altura a agência TASS, a justificação das autoridades responsáveis pela
investigação é idêntica à da morte de Protosenya: o homem terá morto a família
e posto fim à sua vida. A porta de casa do magnata estaria trancada por dentro
quando os corpos foram encontrados. Avayev tinha uma arma na mão.
Vladislav
Avayev era antigo aliado de Putin e antigo vice-presidente da Gazprombank, o
terceiro maior banco da Rússia.
Vasily Melnikov
A
24 de março, o bilionário Vasily Melnikov, executivo da MedStom, gigante de
equipamentos médicos, foi encontrado morto junto da esposa, Galina, e dos dois
filhos de 10 e 4 anos, no seu apartamento na cidade de Ninzhni Novgorod, na
Rússia. Apesar da suspeita de crime cometido um antigo sócio com quem terá tido
um conflito, as autoridades voltaram a pôr em cima da mesa a suspeita de um
homicídio seguido de suicídio. A MedStom terá sido muito prejudicada pelas
sanções impostas pelo ocidente à Rússia na sequência da invasão à Ucrânia.
Mikhail Watford
A
28 de fevereiro, Mikhail Watford, magnata do petróleo e gás, nascido na
Ucrânia, nos tempos da União Soviética, foi encontrado morto, na garagem de sua
casa, em Surrey, no sul da Inglaterra, onde se terá enforcado, avançou a BBC. As autoridades inglesas consideraram
tratar-se de um caso de suicídio. Watford mudou-se para o Reino Unido no início
dos anos 2000, juntamente com a mulher.
Alexander
Tyulyakov
Três
dias antes, a 25 de fevereiro, era Alexander Tyulyakov, director-geral do
Centro Unificado da Gazprom para a Segurança Cooperativa, a morrer nas mesmas
circunstâncias: foi encontrado morto pela mulher de 61 anos, enforcado na garagem
de sua casa, em São Petersburgo.
À Novaya Gazeta as autoridades russas adiantaram que o
oligarca tinha deixado uma nota de suicídio. Tyulyakov tinha sido
espancado na véspera da sua morte.
Leonid Schulman
Leonid
Schulman, outro executivo de topo da Gazprom, apareceu morto no final de
janeiro, um mês antes de as tropas russas invadirem a Ucrânia. Também a sua
morte foi classificada de suicídio — até porque foi encontrada uma nota junto
ao seu corpo, em que o oligarca dizia que não queria ser uma “pessoa inválida”
e um “fardo” para a sua família, referindo a dor numa perna que tinha partido,
disse a 78.ru — que
adiantou também que o homem tinha pedido uma baixa médica por causa desta
lesão.
GUERRA NA UCRÂNIA UCRÂNIA
EUROPA
MUNDO GUERRA
CONFLITOS
COMENTÁRIOS
ELENA MARIA VICENTE DE SÁ COUTO: Mais
uma morte suspeita depois da invasão da Ucrânia. Esta operação especial
supostamente que já vai no 9o oligarca ! Então o senhor tem um enfarte de
miocárdio, está internado num Hospital Clínico Central de Moscovo ,supostamente
num 6 piso ,num quarto ,com antidepressivos e as janelas não tem fechos de
segurança ?? ...e cai.... António Cézanne:
Ou me engano muito, ou não tarda muito
estes voos planados vão chegar ao Putin. Censurado sem razão: Esta é a “democracia” defendida por PCP, BE e uma
cada vez maior parcela do PS. Quem se opõe ou pensa de maneira
diferente tem uma tendência incontrolável para descobrir se sabe voar e beber
coisas estragadas. E o perigo para a democracia é ter um partido na assembleia
como o chega. Confesso que a minha inteligência é limitada. No Brasil preferem
colocar um ladrão corrupto na presidência porque o bolsonaro é antidemocrático.
No entanto são os amigos do molusco que mandam prender jornalistas e deputados
porque tem a ousadia de postar a sua opinião. Novamente, reconheço que a minha
inteligência e os valores em que fui educado são muito, mas mesmo muito
limitados. João
Eduardo Gata: Mais um
assassinato encomendado pelo Terrorista e Genocida V. Putin. Luís Abrantes > João Eduardo Gata:
E apoiado pelo seu indefectível Jerónimo
de Sousa… Luís
Abrantes: O
pzp explica… Lourenço
de Almeida: Ya!
Parti o braço...o melhor é suicidar-me para não pesar à família, apesar de
arrotar dinheiro suficiente para ter um hospital em casa e um bando de
odaliscas para tratar de mim 24 horas por dia! Palavra de honra! bento guerra:
O site da Lukoid
escreve que morreu depois de "severe illness".Basta procurar na net António Cézanne > bento guerra: Não! Diz que caiu da janela, ponto! E diz isso logo no primeiro
parágrafo. Tu, é que de forma infantil a pensar que aqui
consegues enganar alguém, só transcreveste o segundo. Todos os que caíram de janelas
eram contra a guerra. Terás esse cérebro tão amestrado pela russalhada, ao
ponto de não conseguires perceber o que se passa ali? Isso que se passa contigo
já começa a ser um caso de psiquiatria e possível internamento. bento guerra > António Cézanne: Não diz não, vai lá ler, se
sabes, verme... António
Cézanne > bento guerra: Para já tu estás a ver isso num
site russo e isso não conta para nada. Tens essa mesma descrição na BBC e na Reuters, dizendo
que a única teoria sobre a doença é da Lukoil. Claro, ou tu não pensas? Então o
homem cai de uma janela e é o ataque cardíaco que o empurra? Pensa, marreco! "The chairman of Russia's
Lukoil oil giant, Ravil Maganov, has died after falling from a hospital window
in Moscow, reports say. The company confirmed his death but said only that Maganov, 67, had
"passed away following a severe illness". Jose Miguel Pereira
> António Cézanne: É verdade, cair de uma janela é
maleita não só severa, como extremamente aguda. Luis Freitas > bento guerra: És o maior verme deste
planeta e arredores assim como todos os bentos guerras e trolls Russos
deste planeta que apoiam a ditadura neo nazi vigente na Rússia.
Se o teu amigo ditador nazi se
atrever a atacar um país da UE ou da Nato tu e todos os trolls Russos que
residem na UE serão os primeiros a serem caçados. José Paulo C Castrobento guerra: Eu tenho uma teoria mais
simples: ele estava no hospital e alguém do FSB sugeriu-lhe que visse o filme
"Birdman", óscar de melhor filme há uns anos atrás. A cena final foi
demais para ele. António
Cézanne > Luis Freitas: Também penso que sim. Eles estão tão cegos com a
Rússia, ou contra os EUA, nem percebo bem, que nem se apercebem onde se estão a
meter. No caso de a guerra se alastrar à UE, ninguém deste lado pode permitir
inimigos dentro de portas. É que estes palermas que andam aqui a defender a
Rússia nem se apercebem que estão a apoiar quem nos considera inimigo e que
isso lhes pode sair mesmo muito caro em caso de guerra generalizada na Europa. Eu
diria mais, mesmo sem guerra generalizada lhes pode sair muito caro, é só eles
esticarem-se demais lá fora. A ver vamos, mas eu não queria estar na pele
deles. Filipe
Costa: Suicidaram-no, de
certeza.
António Abreu: Espero ansiosamente que o pêzêpê (Partido Calhaus
Portugueses) emita um comunicado a denunciar a qualidade miserável da
construção civil na Rússia. As varandas, e agora até as janelas são um
perigo... Muito escorregadias... Uma miséria... Inadmissível ! Amaral Lopes: cada um (exceto os membros do
PCP) que tire as suas conclusões.....
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