Para
os "amigos do Rei”. Refiro-me, obviamente, a alguns comentadores do texto
seguinte, de José Milhazes.
E é assim que acaba o poema optimista de
Manuel Bandeira, que talvez se possa aplicar aos fiéis do “Rei”:
E quando eu estiver mais triste
Mas triste de não ter jeito
Quando de noite me der
Vontade de me matar
— Lá sou amigo do rei —
Terei a mulher que eu quero
Na cama que escolherei
Vou-me embora pra Pasárgada.
O “missionarismo messiânico”
de Vladimir Putin
Putin tem conseguido algum êxito
levando alguns a acreditar que foi a Ucrânia que começou a guerra contra a
Rússia e não o contrário. É ouvir discurso de Jerónimo de Sousa no final
da Festa do Avante
JOSÉ MILHAZES Colunista do Observador. Jornalista e investigador
OBSERVADOR, 07
set 2022, 00:1946
Se
antes era a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas “O Sol da Humanidade”,
“O futuro radioso da Humanidade”, o “Paraíso Terrestre”, etc., hoje Vladimir
Putin acha-se no direito de apresentar o seu país como o baluarte das
liberdades e o defensor dos princípios tradicionais. Na História da Rússia, estas
ideias messiânicas nunca deram bons resultados e os desastres podem repetir-se.
Nos
últimos anos, principalmente depois da invasão da Ucrânia pelas tropas russas a
24 de Fevereiro, o ditador russo tenta apresentar-se como o salvador da
humanidade, produzindo discursos e decretos cada vez mais semelhantes a
encíclicas papais, mas pouco convincentes. Como será
possível levar ao mundo princípios e conceitos que são espezinhados diariamente
na Rússia?
Por
exemplo, a 5 de Setembro, dia em que um tribunal de Moscovo condenou o
jornalista russo, Ivan Safronov, especialista em questões militares, a 22 anos de
prisão por “alta traição” e outra “fábrica da justiça” proibiu a publicação do
jornal da oposição Novaya Gazeta, o ditador Vladimir Putin decidiu publicar “A
concepção da política humanitária da Federação da Rússia no estrangeiro”.
Sublinho “no
estrangeiro”, porque na Rússia corre tudo às mil maravilhas.
Um
dos objectivos deste “sábio documento” visa “a formação da ideia da Rússia
como um estado que preserva cuidadosamente a sua rica história e herança
cultural … e em que a vida sociocultural se desenvolve dinamicamente nas
condições de … pluralismo de opiniões, ausência de restrições de censura”.
Os
exemplos acima citados são apenas dois
exemplos de muitas centenas de acções repressivas na Rússia, que vão desde a
existência de centenas de presos políticos ao assassinato de líderes da
oposição, passando pela imposição de uma impiedosa censura. Como será possível “vender” no estrangeiro a imagem
desejada por Putin?
Também
não consigo compreender que “história e herança cultural” Putin irá apregoar
se elas são quase revistas diariamente ao sabor das descobertas ideológicas do
ditador. No campo da história, provavelmente será a última versão revista por
ele, de onde desaparecerão nações e povos inteiros, teorias delirantes como
aquela de que “a Rússia nunca invadiu outro país”, etc.
No
campo da herança cultural, as proibições
dos concertos e actuações de músicos e actores que ousam protestar contra a
invasão da Ucrânia pelas tropas russas. O
último exemplo é o da proibição do concerto da pianista mundialmente famosa, Polina Ossetinskaya, em São Petersburgo no dia 3 de Setembro.
Outros
dos grandes princípios que o Kremlin irá vender serão “o apego aos
princípios da igualdade, da justiça, da não ingerência nos assuntos internos de
outros Estados… o reconhecimento da identidade nacional e cultural”.
Aqui,
verdade seja dita, Putin tem conseguido algum êxito, principalmente na
propagação do princípio da não ingerência nos assuntos internos de outros
Estados, ou melhor,
na venda da imagem que o seu país não se ingere nos assuntos dos outros,
levando até alguns a acreditar que foi a Ucrânia que começou a guerra contra a
Rússia, e não o contrário.
O
discurso de Jerónimo
de Sousa,
secretário-geral do PCP no final da Festa do Avante, é um eco dessa propaganda
putinista: “A escalada
da guerra na Ucrânia e a espiral de sanções impostas pelos Estados Unidos da
América, a União Europeia e a NATO, com a cumplicidade do Governo português,
são indissociáveis da desenfreada especulação e aumento dos preços da energia,
dos alimentos e de outros bens de primeira necessidade, do ataque às condições
de vida dos povos, arrastando o mundo para uma ainda mais grave situação
económica e social”.
Claro
que não é Putin e os seus falcões que atiçam a guerra na Ucrânia, que matam
milhares de pessoas e destroem aldeias, vilas e cidades. Não, o que está
implícito nas palavras acima citadas é que os ucranianos deveriam ter-se
rendido e entregue à bondade do Kremlin e que o chamado Ocidente assistisse
“impávido e sereno” à carnificina iniciada pelas tropas russas no Leste da
Ucrânia em 2014-2015. Isso, segundo os comunistas, é que seria a “paz”.
Outra
das grandes missões é que a Rússia quer ser “o guardião e defensor dos valores morais e espirituais,
da herança da civilização mundial”. Aqui, alguns dos cantores e artistas que
actuaram na Festa do Avante poderão vir a ter sérios problemas se Putin
conseguir o seu objectivo.
Penso
eu que, a julgar pelo que se passa na Rússia, é perigoso deixar nas mãos de
Putin essa tarefa existencial. Prefiro que seja, por exemplo, o Papa de Roma ou
o Dalai-Lama a dirigirem a realização de semelhante missão. Mas esta é apenas a
minha humilde opinião.
RÚSSIA MUNDO GUERRA NA
UCRÂNIA UCRÂNIA EUROPA VLADIMIR
PUTIN
COMENTÁRIOS:
Tone da Eira1 h: De repente fiquei com pena dos comunistas portugueses já velhotes
e a forma como estão a ser atacados. Eles
na juventude estavam convencidos de que tinham superioridade moral e que a URSS
era o sol na terra. Mas depois, as desilusões foram tantas que ficaram perdidos
no mundo. Agora
ao fim de umas décadas de desânimo aparece-lhes vindo da Rússia dos seus sonhos
um Putin, um filho do KGB e com a linguagem da URSS e a dizer mal dos EUA. Como é que queríamos que eles reagissem? Eles sabem que o
Putin é um capitalista do pior e que é ultra reaccionário, colonialista e
imperialista. Mas
é como um(a) velhote que fica viúvo(a) e se sente só. Arranjam um(a) "companheira(o)" mesmo sabendo que
a(o) primeira(o) era muito melhor. E mesmo que tal seja um tanto caricato, no
fundo ninguém vai afirmá-lo ao novo par. É essa reacção que devemos ter com os
velhotes do PCP, deixá-los gozar os últimos anos de vida com renovada esperança
e felicidade acreditando que Putin e a Rússia são como Lenine / Estaline e a
URSS. João
Floriano > Tone da Eira: OK! Mas nesse caso vão para bem longe falar das glórias
passadas. Eu não sinto a mínima empatia pelo PCP. Tone da Eira > João Floriano: Eu
escrevi isso meio a sério e meio a brincar. Mas hoje devo ter acordado com o
coração mais "mole" que o costume. João Eduardo Gata: Se tudo correr bem, tanto o PCP como o Regime do Criminoso Putin,
estão a caminho do seu Colapso.
d. garcia: Esta
Festa do Avante teve coisas muito curiosas. Por exemplo, excursões inteiras
pagas, com almoço incluído e não interessava quem ia ... Quem me revelou isto foi uma das pessoas
que foi numa dessas excursões e que não sendo comunista quis aproveitar
«benesse» que lhe chegou por via indirecta de um familiar afecto ao PCP,
precisamente para o dia do encerramento com direito ao discurso de Jerónimo de
Sousa. Perguntei-lhe se a excursão correu bem e
se gostou ao que me respondeu: «Correu tudo muito bem! Aquilo é muito grande e
muito bonito ! Andava-se lá muito à vontade e o dia estava bonito ! » Depois acrescentou «.... Epá ele eram
tantas excursões que até fiquei admirado! ... Aquilo era muita gente ! Depois
riu-se e disse: «Será que aquilo era como a minha, com tudo pago ?
...C'um raio, se era , os gajos vão à falência... » Pois é, caro
Milhazes , temos que ver as coisa por outro prisma ... E se Jerónimo de Sousa,
que não sabe voar, está com medo de voar ....??? Tone da Eira > d. garcia: Diga a
essa pessoa, "não há almoços grátis". João Floriano > d. garcia: Muito longe da falência. Basta pensar no património
imobiliário que não paga IMI e a quinta da Atalaia é sem dúvida belíssima,
enorme e muito valiosa. Mesmo com tantas excursões, a Festa deve ter sido muito
murcha porque não sei se reparou mas a TV, pelo menos a CNN não mostrou a
assistência. Estava um «camarada» na imagem atrás do discursante Jerónimo, a
babar-se, com uma cara de enfado a pensar quando é que podia ir para casa e
estender-se no sofá. Costumo sempre ouvir o ruido das palmas e desta vez não
aconteceu. Para o ano têm de convencer os convidados com um kit de
ferramentas de plástico para «eles» e um conjunto de tupperwares para «elas». João Eduardo Gata: O PCP, bem como alguns tristes comentadores aqui, são
raivosamente e dogmaticamente pró-Putin e pró-Rússia Criminosa e Imperialista,
tal como eram raivosamente e dogmaticamente pró-URSS dos Gulags, dos Massacres
e Deportações maciças de povos na URSS e na Europa de Leste, tal como foram
apoiantes, alguns posteriormente e em retrospectiva, das invasões, e
correspondentes massacres, dos três países bálticos em 1945/46, da Polónia em
1949, da Hungria em 1956, da então Checoslováquia em 1968, da Chechénia em
1999/2000, da Geórgia em 2008, da Ucrânia em 2014, pelo Império
Russo/Soviético. Aliás, o PCP e esses tristes comentadores são pró- tudo e
todos os que sejam contra as Democracias Ocidentais, contra a União Europeia,
contra os Direitos Humanos e contra a Carta da ONU. Vitor Batista: O
Barreirinhas dá voltas na tumba com este texto do José Milhazes, espero eu que
isso aconteça ao putinas num futuro próximo, e o futuro é já amanhã. Bernardo Vaz Pinto: Impossível
convencer os comunistas…mas há que fazê-lo todos os momentos possíveis … Paixao: força,
Milhazes, muito bem.
Jose Augusto Mira Pires Borges: Excelente! João
Eduardo Gata: O que o
PCP diz é Lixo. Nem sei porque perdemos tempo a discutir o que esse bando de
Estalinistas bota para fora. Daniel
José > João Eduardo Gata: Porque têm a Lusa e a comunicação social a
fazer propaganda diária? Carlos
Quartel: Há que
pôr isto em dois planos. Jerónimo sabe bem que está a mentir, não
acredita no que diz e conhece a verdade, como todos nós. Isto aplica-se à
grande maioria dos comunistas portugueses, que estão a fazer o seu
serviço. O inimigo é o capital, a liberdade, o pluralismo e não se podem perder
oportunidades. Se deixarem de falar assim, desaparecem e têm essa noção. O outro
plano diz respeito ao povo russo, Aí é que está a tragédia, a maioria acredita
nas balelas de Putin, muitos porque querem acreditar outros porque a teoria de
sós contra o mundo, vendida ao longo de 70 anos, cavou fundo nas consciências e
acreditam mesmo que nasceram para trazer luz e paz ao mundo. Isto vivendo em camaratas, com
cozinha e casa de banho ao fundo do corredor, sem hospitais, com escolas sem
qualidade, sem comboios, nem estradas. Será assunto para décadas, limpar toda
essa ganga ideológica. Até lá, necessário travar a besta e ter a noção de que
parar Putin agora é fundamental. Ou agora ou a mancha vai estender-se a não
saberemos onde parará......
António Louro: Enfim: "as amplas liberdades
democráticas" em funcionamento. Excelente. Eduardo L: à carnificina iniciada pelas tropas russas no Leste da
Ucrânia em 2014-2015''. Sr comentador, por favor forneça a evidência robusta e
provada que suporta esta afirmação. Tanto quanto se sabe foi a Ucrânia que
decidiu em parlamento não cumprir (unilateralmente) os acordos de Minsk,
assinados 1-2 meses antes! Na sequência disso encetou uma campanha militar no
Donbass para abafar quaisquer aspirações de autonomia dessa região aliás
plasmadas e previstas nos ditos acordos de Minsk. A lógica foi: assinámos mas
não concordamos com os acordos de Minsk que acabámos de assinar porque eles
prevêem autonomia para os territórios do leste. Vamos anular esses acordos e
acabar com as aspirações autonómicas. Mas se tiver evidência do contrário por
favor forneça-a. Aqui não há lugar para opiniões: antes delas tem que se olhar
para os factos objectivamente.
Luis Oliveira > Eduardo L: Contaram-me
na primeira pessoa, ucranianos emigrantes que conheço da zona de Donbass, que
por volta de 2013/14 a Rússia introduziu nesta zona agentes pró - russos que
ninguém conhecia, estes indivíduos começaram a destabilizar as comunidades,
dinheiro e armas não lhe faltavam tudo patrocinado pela Rússia. Mario Areias > Eduardo L: Aconselho-o
a ler o memorando de Budapeste de 5 de Dezembro de 1994. Relacione-o
primeiramente com a invasão e anexação da Crimeia e posteriormente com a
invasão do Dombass. Portanto, como diz: "aqui não há lugar para opiniões:
antes delas tem que se olhar para o factos objectivamente". Lourenço de Almeida
> Eduardo L: Os
acordos de Minsk foram assinados em 2015/15, ou seja, já com a Ucrânia sob
agressão militar russa na Crimeia. Não são acordos entre estados livres e
soberanos mas sim condições de cessar fogo impostas por um agressor sobre
aqueles que invadiu!
Milhazes JoséAUTOR
> Eduardo L:
Após a invasão da Crimeia, a
Rússia criou um movimento separatista fantoche para desestabilizar o Leste da
Ucrânia. Em comparação com aquilo que Putin fez na Chechénia, a acção dos
militares ucranianos foi leve. Quanto aos acordos de Minsk, eles não foram
cumpridos porque eram uma ratoeira que foi aceite pelo Presidente Poroshenko
sob a pressão dos dirigentes da Alemanha e França. As aspirações nunca foram
autonómicas, mas separatistas e o cumprimento desse acordo seria o fim da
Ucrânia como Estado. Eduardo
L > Lourenço de Almeida: Tem então que pedir responsabilidade à França e à Alemanha que
apoiaram esses acordos. Independentemente das emoções individuais, o facto é
que, tal como em muitas outras áreas na Europa, as aspirações de autonomia das
populações do leste ucraniano não vão desaparecer. Penso que estamos de acordo
aqui. Poderão ser suprimidas mas não vão desaparecer. Imagine retirar a
autonomia à Catalunha ou à Madeira? Logo a questão tem que ser resolvida à mesa
das negociações e não com violência. Donde os acordos de Minsk serem um bom
exemplo que até Macron defende. O problema é que a questão é MUITO mais
complexa e envolve interesses geo estratégicos dos EUA, Rússia e China. Não há
espaço aqui para dissecar. Luis
Freitas: As ambições imperialistas da Rússia de
invadir os países outrora escravizados pelas ditaduras comunistas e vassalos da
Rússia nos tempos da URRS estão a ser esmagados na Ucrânia. O grande massacre
das populações ucranianas praticados pelo exército do ditador Putin fez
exactamente o contrário do que o ditador previa, que era uma rendição e
conquistar rapidamente a Ucrânia. Todo o povo e nação ucraniana
pegou em armas e fez frente a um dos maiores exércitos do mundo e contra todas
as previsões dos analistas militares conseguiu travar a invasão e infringir
pesadas perdas militares à Rússia, já se fala em mais de 80 mil
baixas militares no exército Russo e um autêntico massacre no exército Russo
que está em vias de sofrer a maior derrota militar de toda a história da Rússia.
A propaganda do regime neo nazi Russo é completamente desmentida pelos
bombardeamentos a civis na Ucrânia e arrasou completamente algumas cidades na
Ucrânia, similar ao que se passou na segunda grande guerra mundial,
depois são as notícias confirmadas de prisão às dezenas de milhares de
simples pessoas que são contra a guerra ou são opositores ao regime e por fim o
assassinato de figuras públicas importantes por se terem oposto à guerra e à
ditadura vigente na Rússia. O PCP é um partido de criminosos que
sempre apoiou países com ditaduras sanguinárias e o objectivo do PCP é
instaurar uma ditadura em Portugal mil vezes. O comportamento do PCP de nunca ter
condenado a Rússia pelos crimes cometidos na Ucrânia e no assassinato e prisão
dos opositores assim como na morte de Gorbachev o ter acusado de ser o culpado
pela extinção da URRS mostra bem como é um partido anti democrático e anti
democracia. bento guerra: Foi
para o censor, em nome da liberdade de opinião e até de pensamento bento guerra: A
Russia Today e Sputnik, dois canais russos internacionais, foram calados, dias
depois da invasão. As opiniões anti-russas não têm contraditório, passaram a
matéria de fé. Lourenço de
Almeida > bento guerra: Em
tempo de guerra, não se dá eco à propaganda dos agressores, como é evidente! A
diferença é que no Ocidente, sempre se ouviu livremente a Radio Moscovo e todas
as parlermices ditas do lado de lá da cortina de ferro ao passo que atrás da
cortina de ferro, quem conseguisse ouvir a RDP, nem falo da BBC ou da RIAS ou
outras do género, teria problemas!
bento guerra > Lourenço de
Almeida: Nem tens capacidade para uma resposta Nelson
Soares > bento guerra: Sou
contra essa proibição. Mas se condena isso tem de condenar também o controlo
dos media (ainda mais apertado que na UE) que se passa na Rússia. Na Rússia a
própria internet é controlada. Se o melhor que tem para justificar a invasão da
Ucrânia é a UE ter censurado esses 2 canais (um dos quais é um disseminador de
teorias da conspiração mascarado de canal informativo) é muito fraquinho bento guerra
> Nelson Soares: É
burrice a mais para merecer comentário. Estou a referir ao encerramento de
estações e outros canais depois da invasão. As informações da Ucrânia são
organizadas, ou você julga que os repórteres andam por onde querem? Depois de 6
meses de pancada em cima, não há um só ucraniano que discorde da posição do
Zelensky. Tentem pensar bento
guerra > Nelson Soares:
A minha resposta foi
para o censor. Não é censura, claro, aqui nesta folha ninguém censura, é o
ocidente
Nelson Soares >
bento guerra: Mas
também condena a censura na Rússia ou não ? E reconhece que os meios de comunicação
russos permitem ainda menos contraditório que os europeus ou não? Esses canais
não foram proibidos nos EUA. Apenas as versões internacionais desses canais
foram proibidas. Todos os dias vejo as notícias da Ria Novosti e se quisesse de
outros sites russos. Esses sites não contrariam a versão que os media europeus
mostram. Aliás se formos à pasta do genocídio no Donbass da RIA, as provas que
lá constam são muito, mas muito muito fraquinhas....Fala lá de um ou 2
mortos por bombardeamentos ucranianos e pouco mais. Nelson Soares > bento guerra: E basicamente o que diz não é verdade. Já vi mais
que uma reportagem de canais nacionais onde se vêem ucranianos pro russos a
falar. Reportagens de um repórter (filiado no PCP) português com as forças
russas já passaram na CNN e em vários jornais. Comentadores pró russos aparecem regularmente nos canais
nacionais. O Miguel Sousa Tavares escreve no Expresso. O Roger Waters anda
por todo o lado a dizer para a Ucrânia se render. O Oliver Stone faz documentários
pro russos. Na Fox news todos os dias aparecem comentadores a dizer que a
guerra está perdida ou não dêem mais dinheiro a Ucrânia. Onde está a
censura e falta de contraditório nos media ocidentais? Chega de provas ou vou
ter de ir buscar mais exemplos?
Nelson Soares > bento guerra:
TUA resposta foi para o censor porque não
respeitou a civilidade aqui nos comentários. As vezes que os pro russos já me
tentaram insultar aqui revela uma sobranceria da parte deles. Eles é que vêem a
verdade, eles é que sabem qual o jornalismo independente, eles é que são imunes
à propaganda....no fundo são os escolhidos para nos salvar do imperialismo
americano. O tal messianismo de que o Milhazes fala. João Alves: Jerónimo de Sousa é um pateta
ignorante e primário a liderar um partido obsoleto que, com a implosão do
comunismo na URSS e a morte de Álvaro Cunhal, perdeu todas as suas referências,
transformando-se numa organização sem norte, nem rumo. Lourenço
de Almeida > João Alves:
Apesar de tudo está melhor agora, tendo em
conta o rumo que tinha e o "norte" que procurava atingir! Eduardo Cunha: o pcp já morreu, o problema é que ainda não foram
à caixa do correio verificar o atestado de óbito. Alberto Rei: Não concordo. O que temos visto
é a supressão do direito à informação dos cidadãos acerca do conflito. Foi a
máquina do ocidente que assim o determinou, utilizando a sua propaganda,
mentindo à descarada e inventando histórias diárias, a par da diabolização de
Putin, e da culpa de tudo o que ali se passa para a Rússia. Por outro
lado, julgo que não se deve ver ou julgar a Rússia, de acordo com os nossos
parâmetros. Sabemos que há certos países onde para a convivência e
sobrevivência, não se pode praticar certos actos. Não vale a pena ir contra a
parede, deve-se ser mais subtil, e quem não quiser pode ir-se embora. Na Arábia
Saudita a mesma coisa, nos EAU, China, etc, se quisermos estar em paz e retirar
desses luigares o melhor que têm, há que estar dentro das normas.Também, tem de
se encarar a Rússia como uma potência, à qual se quiserem pôr em perigo a sua
segurança, ela irá reagir. Luis Freitas > Alberto Rei:
Já to disse várias vezes nos
comentários do Jornal Observador, quando é que emigras para a Rússia e
vais beijar a mão ao teu adorado ditador neo nazi do Putin e do seu regime que
tem ambições imperialistas de invadir os países outrora escravizados pelas
ditaduras comunistas e vassalos da Rússia nos tempos da URRS? Esses
tempos acabam, e a ditadura neo nazi cometeu o mesmo erro do Hitler
quando invadiu a Rússia, portanto a UE e os seus aliados estão unidos
para ajudar militarmente e financeiramente a Ucrânia para esmagarem os
exércitos invasores do ditador Putin e as sanções económicas à Rússia são
muitíssimo maiores que nos tempos da guerra fria ex URRS Temos no novo uma cortina de ferro em vigor nas
fronteiras da Europa com a Rússia agora muitíssimo maiores com a adesão da
Suécia e Finlândia que têm vastas fronteiras com a Rússia. É uma questão de
tempo a maior derrota militar da Rússia de todos tempos. A Europa vai sofrer
uma recessão económica, mas a Rússia terá completamente destruída a sua
economia e sem capacidade de recuperação ao contrário da Europa que daqui a 2
anos terá de novo um grande crescimento da economia e já está completamente
independente do fornecimento da energia da Rússia. Car Los > Alberto Rei:
Esse comentário absurdo é pago? Quanto vale
cada disparate? Alberto Rei > Car Los: CaR
Los, deve ser mentira o que escrevi, não ligues. bento guerra
> Alberto Rei: Isto está rodeado de
fas.cismo.Nada a fazer ,por enquanto. Alberto Rei > Luis Freitas: Tá bem Zandinga. Deus nos dê saúde para continuarmos cá, e que
tenhamos dinheiro para continuar a assinar este jornal (a não ser que a sua
linha editorial mude drasticamente), e daqui a dois anos veremos se as tuas
profecias se confirmarão. Quanto a ir à Rússia posso ir quando quiser, agora
chegar ao contacto com o presidente é bastante difícil como é óbvio, mas quem
sabe se os serviços secretos não lhe traduzem o Observador, e recompense a
ajuda com uma audiência e uma noitada regada a vodka na companhia de umas
russas à maneira. Não fiques com inveja. Lourenço de Almeida
> Alberto Rei: A Arábia Saudita, os EAU e
mesmo a China, não têm anexado países vizinhos nas últimas décadas. Aqui não se
trata de discutir se o ocidente é melhor ou pior, mais livre ou mais opressivo
para os seus cidadãos do que a Rússia! Trata-se de uma INVASÃO. Semelhante
àquela perpetrada pela mesma Rússia - na altura trasvestida de URSS - quando
invadiu a Polónia em aliança com os Nazis, a Finlândia, a Estónia, Lituânia,
Letónia e quando depois, a pretexto de os libertar dos Nazis, anexou
informalmente a Roménia Checoslováquia, Polónia, Alemanha de Leste (a ocidental
ficou livre dos "libertadores" ao fim de poucos anos), Hungria, etc.
É simplesmente estúpido comparar o que se passa no ocidente e a forma como o
ocidente trata os seus vizinhos, sobretudo os que não representam ameaça à sua
soberania territorial, com a forma como a Rússia - ou a URSS, porque na
realidade a URSS sempre foi apenas o império colonial Russo - o fazem. Milhazes JoséAUTOR > Alberto Rei : Invadindo países independentes. NUNO CASTANHEIRA COELHO: Só o atraso sócio- cultural do nosso país pode explicar que
ainda existam portugueses, simpatizantes de partidos como o PCP, que aceitem a
actuação da Rússia ao desencadear a guerra. Jose Augusto Mira Pires
Borges > NUNO
CASTANHEIRA COELHO: Isso e a má-fé, a inveja e a
falta de carácter. Continuo é sem perceber porque é que com tanta coisa boa
nesses países amigos do PCP, ninguém emigra para lá e os que lá estão, só não
saem porque não os deixam...
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