quarta-feira, 21 de setembro de 2022

ENQUANTO SE ESPERA O DISCURSO


De Putin, leiamos os títulos no “OBSERVADOR”, sobre:

GUERRA NA UCRÂNIA, neste dia 21/9/22

Em direto/ Zelensky desvaloriza referendos de adesão à Rússia

01:03 Ponto de situação. O que aconteceu durante o fim da tarde e noite?

00:03 Macron e Trudeau não vão reconhecer legitimidade dos referendos

23:41 "O que ouvimos que já não tínhamos ouvido antes?", questiona Zelensky sobre os referendos

22:52 Contra-ofensiva ucraniana vai continuar apesar dos referendos, diz conselheiro de Zelensky

22:37 Rússia podia ter lançado míssil nuclear durante funeral da Rainha Isabel II, sugere apresentadora russa

22:07 Ucrânia ironiza com discurso adiado de Putin: "É altura de o reescrever"

GUERRA NA UCRÂNIA

Putin terá adiado discurso para quarta

Esperava-se que o Presidente russo falasse esta terça-feira à nação, mas tal acabou por não acontecer. Discurso terá sido adiado para esta quarta-feira, não se sabendo ainda as horas.

GUERRA NA UCRÂNIA

Donbass. Referendos sobre anexação começam dia 23

Os territórios separatistas pró-russos da região de Donbass vão realizar os referendos para decidirem sobre a sua anexação pela Rússia. No entanto, "as condições ideais de segurança não existem".

GUERRA NA UCRÂNIA

Rússia "podia ter atacado" Londres durante funeral: "Estavam lá todos para o funeral", lembrou a apresentadora russa Olga Skabeyeva, sugerindo que a Rússia podia ter aproveitado para lançar um ataque nuclear durante a cerimónia.

Especificando um dos títulos, admiremos o sentido de humor de mais um russo – desta feita, fêmea:

GUERRA NA UCRÂNIA

Rússia podia ter lançado míssil nuclear durante funeral da Rainha Isabel II, sugere apresentadora russa

"Estavam lá todos para o funeral", lembrou a apresentadora russa Olga Skabeyeva, sugerindo que a Rússia podia ter aproveitado para lançar um ataque nuclear durante a cerimónia.

ADRIANA ALVES: Texto

OBSERVADOR, 20 set 2022, 21:02 14 

No funeral da Rainha Isabel II estiveram presentes dois mil convidados JULIA DAVIS/TWITTER

Na segunda-feira, a Abadia de Westminster recebeu dois mil convidados para o funeral da Rainha Isabel II. À família real britânica juntaram-se membros de outras casas reais e políticos de todo o mundo, como os Presidentes dos Estados Unidos, Joe Biden, e da França, Emmanuel Macron. Este teria sido, segundo uma apresentadora russa, o momento ideal para a Rússia lançar um ataque com armas nucleares ao Reino Unido.

No talk-show pró-Kremlin 60 Minutes, transmitido no canal Russia-1, a apresentadora Olga Skabeyeva sugeriu que Moscovo poderia ter conduzido um ataque durante o funeral. O vídeo originalmente em russo, foi traduzido e divulgado nas redes sociais por Julia Davis, uma colunista do The Daily Beast que acompanha os media russos.

Tudo começou quando Andrey Gurulyov, comentador e deputado da Duma, reagia ao aviso deixado pelo Presidente norte-americano ao homólogo russo de que haveria consequências se a Rússia usasse armas nucleares ou químicas na Ucrânia. Em resposta às declarações de Joe Biden, Gurulyov disse que esse cenário é uma possibilidade, mas não na Ucrânia.

“O que o faz pensar que iríamos conduzir um ataque nuclear contra a Ucrânia? Ainda vamos ter de viver lá”, sublinhou. O comentador sugere então que poderiam voltar a atenção para a base aérea norte-americana Ramstein, na Alemanha, mas este é um alvo que, na sua opinião, pode esperar. Como alternativa, refere que poderiam antes atacar o Reino Unido.

Porque é que iríamos bombardear a Ucrânia e a Alemanha quando há o Reino Unido, a raiz do mal?”

É nesta altura que a apresentadora Olga Skabeeva diz que deveriam ter aproveitado o momento do funeral. “Deveríamos ter feito isso hoje [segunda-feira], estavam lá todos para o funeral“, afirmou.

Gurulyov prossegue e refere que no caso de um ataque nuclear o Reino Unido se iria transformar num “deserto marciano”, desvalorizando ainda a possibilidade de a NATO responder ao abrigo do artigo 5.º – que diz que um ataque a um membro do bloco é considerado um ataque de violência contra todos os aliados.

Segundo a Sky News, este programa é notório pela informação enganadora sobre a guerra na Ucrânia e frequentemente usado como um veículo da propaganda russa. Este não é o primeiro comentário do género nas televisões russas, onde, em maio, Dmitry Kiselyov, dos aliados de Vladimir Putin e um dos principais propagandistas do Kremlin, disse que um lançamento e não existiria mais Inglaterra.

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