De José Milhazes à SIC, juntamente
com Nuno Rogeiro. Trazem dados que ninguém mais refere, deixando um rasto
de esperança na mudança… Quanto à festa do Avante, ou aos cantores da festa,
acho que não deve preocupar-se. Nós somos um povo essencialmente de festa, a
guerra é com os mais.
O “plano maquiavélico” do José Milhazes
Eu sou jornalista desde 8 de Agosto de
1989 e o palavrão foi traduzido em meados de 2022. Por isso, não se preocupe
com o meu futuro, quando “já não exercerá o menor fascínio junto do público”.
JOSÉ MILHAZES Colunista do Observador.
Jornalista e investigador
OBSERVADOR 03
set 2022, 00:2289
O “plano maquiavélico” de José
Milhazes em impedir a realização da Festa do Avante falhou redondamente, dizem
os comunistas e seus simpatizantes ao chegarem à Quinta da Atalaia.
Teriam
razão se existisse tal plano, mas devo informar que se ele foi imaginado, não
foi por mim, pois uma enorme distância separa uma opinião pessoal pronunciada,
de mais um episódio de uma qualquer teoria da conspiração.
Eu
jamais imaginaria que a minha opinião, manifestada num comentário televisivo na
SIC-Notícias, sobre a participação dos artistas portugueses e estrangeiros na
Festa do Avante provocasse um tão grande número de discussões e, depois, de
insultos pessoais.
Primeiro,
eu nunca pedi ou exigi (quem sou eu para poder tomar essas decisões!) que a
Festa do Avante fosse cancelada ou proibida, mas apelei aos cantores que
considerassem as suas decisões face à iniciativa de um partido que tomou
posições dúbias quanto à invasão da Ucrânia pelas tropas russas e apoia regimes
políticos ditatoriais hediondos. Fica a sugestão de leitura da crónica de Gustavo Carona no
jornal Público, quanto à única posição possível face à guerra na Ucrânia.
Quem falou em cancelamento?
As
primeiras reacções vieram de alguns dos cantores e músicos participantes que
reafirmaram a sua vontade de participar no evento. Não as vou recordar, pois
são do conhecimento público, mas deixo aqui o exemplo de Vitorino Salomé
apenas para recordar a “superioridade intelectual” da “esquerda”: “Quando
aquele senhor de que não digo o nome, para a língua não se me dobrar, levantou
a polémica, não lhe atribuí qualquer importância e continuo a pensar da mesma
forma”, disse o músico, em declarações ao jornal Público. E acrescenta “não
sendo militante do Partido Comunista — nem de nenhum outro —, sou de esquerda”.
Senhor
cantor, eu também, já não sendo militante do Partido Comunista – nem de nenhum
outro -, sou de esquerda, se ser de esquerda significa defender a justiça
social, a igualdade de oportunidades, a democracia.
Não
vou citar alguns comentários feitos às minhas declarações nas redes sociais,
maioritariamente vindos de pessoas com perfis falsos ou anónimos, para não
ferir os olhos e ouvidos dos leitores, mas gostaria de me debruçar sobre
algumas análises que mostram que, em Portugal, a falta de argumentos é,
frequentemente, substituída por insultos ou por pura ignorância.
Um
tal Diogo Vaz Pinto escreve no jornal Sol:
“A
receita para pôr em marcha a escandaleira este ano voltou a ser a sopa da
pedra. Deitou-se fora a dos dois anos precedentes, e veio a calhar a da
invasão da Ucrânia pela Rússia, tendo o PCP sido a única formação política que
se absteve de condenar em termos claros aquela violação intolerável da
soberania do povo ucraniano.
E,
então, José Milhazes, promovido a comentador residente na SIC-Notícias por
virtude dos tantos anos que viveu como correspondente na URSS, e tendo nesta
crise uma oportunidade para fazer soar o seu canto de cisne de forma
estridente, ele que também só se apercebeu da natureza daquele regime quando
este desmoronava, mostrou-se muito espantado por existirem artistas dispostos a
actuar nos palcos de um evento que, como fez questão de vincar, é
político.
Trazia
a coisa ensaiada, e mostrou até o cartaz do evento, sugerindo que aqueles
artistas não deveriam aceitar tomar parte no evento, apelando assim ao regime
de cancelamento tendo por base as posições que o PCP tem assumido relativamente
à invasão da Ucrânia”.
Olhando
para ao que parece ser a inveja deste jornalista face ao facto de eu ter sido
promovido a “comentador-residente da SIC-Notícias”, devo revelar-lhe um
segredo: eu “propus” à direcção da SIC que reservasse um espaço no edifício em
Paço de Arcos para a criação de um pequeno hotel para
“comentadores-residentes”. Assim não terei de andar a correr de um lado para o
outro…
E
quando e onde eu apelei ao “regime de cancelamento” da Festa do Avante?
É
verdade que, em resposta a pessoas que me acusam de estar “a ficar milionário
com a guerra, com os livros, etc.”, disse, num encontro com leitores em Tomar,
que estava “a ganhar dinheiro para comprar a Quinta da Atalaia e, dessa forma,
acabar com a Festa do Avante”.
Os
leitores compreenderam bem o humor, mas alguns levaram a sério, como se eu
recebesse os milhões de dólares que o PCP recebia da União Soviética e dos
“restantes países socialistas”! Você deve estar entre os que acreditam que o
património do PCP vem de quotas e donativos.
O
escriba continua a dar azo à sua criatividade rica: “Vitorino Salomé foi outro
dos artistas a reagir à polémica cozinhada por José Milhazes a partir da sua
tribuna televisiva, onde vai sendo preciso usar um palavrão ou criar alguma
outra manobra que sirva para apimentar uma espécie de telenovela diária
centrada nos avanços e recuos da guerra na Ucrânia, perdurando há meses e que,
mais tarde ou mais cedo, já não exercerá o menor fascínio junto do público”.
De
jornalista para jornalista, devo dizer-lhe que está mal informado e o seu
discurso tresanda novamente a inveja e diria mesmo a falta de verdade quando
escreve que eu preciso de “usar um palavrão ou criar alguma outra manobra
que sirva para apimentar uma espécie de telenovela diária centrada nos avanços
e recuos da guerra na Ucrânia”.
Primeiro,
eu não usei, mas traduzi uma palavra, pois o jornalismo deve transmitir a realidade
objectiva. Milhares de jovens, num concerto que foi uma das maiores
manifestações antiguerra na Rússia, gritavam: “A guerra que vá para o c……!” e
como deveria traduzir eu? Talvez “pilinha”, “pénis”?
Segundo,
eu sou jornalista desde 8 de Agosto de 1989 e o palavrão foi traduzido em
meados de 2022. Por isso, não se preocupe com o meu futuro, quando “já não
exercerá o menor fascínio junto do público”. Quando não me quiserem
ouvir, arranjo outra coisa que fazer.
Daniel
Oliveira publica no Expresso uma crónica com o título sugestivo “O cerco à Festa do “Avante” e ao
PCP”.
E,
imaginem, escreve ele: “ironicamente, a cruzada foi lançada há uns meses por
José Milhazes, que, como militante do PCP, viveu na URSS, tendo descoberto a
natureza do regime quando ele desmoronou. Por experiência própria sei que as
pessoas mudam de opinião, mas nunca lidarei bem com o moralismo agressivo dos
convertidos”.
Pois
é, Daniel, mudei de ideias, mas dá exemplos de “moralismo agressivo dos
convertidos”. Onde estão? Não posso criticar o PCP?
Escreves
tu que “a posição dos comunistas sobre a Ucrânia nem sequer é um bom argumento
para este paralelo. Qualquer pessoa informada sabe que o PCP não apoia o
regime de Putin. É verdade que, por mais que diga que não apoia a invasão, não
há um documento oficial ou uma declaração do secretário-geral – que vinculam o
partido – que reconheça a invasão”.
Basta
ler pacientemente o “Avante!” e ver o que escrevem pessoas influentes dentro do
PCP para ver que isso não é verdade, a não ser que sejas um fiel apoiante da
burocracia e só acredites em comunicados oficiais.
Há
muito que o PCP tem sido uma das correias de transmissão da propaganda de Putin
em Portugal. Aqui fica um exemplo: no dia em que Volodymir Zelensky discursou
na Assembleia da República, Paula Santos, líder parlamentar do PCP, justificou
a ausência dos comunistas dizendo que “esta é uma sessão concebida para dar
palco à instigação da escalada da guerra”. E mais acrescentou: não
alinhar “com a participação de alguém que personifica poder xenófobo e
belicista”.
Será
preciso publicar mais alguma coisa para compreender a verdadeira posição do
PCP?
Tal
como Daniel Oliveira, não compreendo as críticas que foram feitas ao PCP por
não ter elogiado Mikhail Gorbatchov. Isso era mais do que expectável. Mas os
comunistas podiam ter ficado calados. É muito fácil criticar líderes políticos
que já estão afastados do poder e não podem enviar “ajuda internacionalista”
aos partidos irmãos. Gostaria de ver os dirigentes comunistas portugueses
falarem assim quando Gorbatchov dirigia o Partido Comunista da União Soviética
e a própria URSS, quando eles recebiam “apoio financeiro para a actividade
revolucionária”. Chamavam
os nomes mais horríveis ao último dirigente soviético dentro das células do PCP
à porta fechada, mas publicamente aplaudiam ou ficavam calados.
E
já que decidiste falar de Gorbatchov, gostaria de precisar algumas impressões e
mentiras que se difundem sobre o último líder soviético. Onde foste buscar essa
tese de Gorbatchov “ter passado a vida a apoiar uma ditadura, trepar ao poder à
boleia dessa ditadura e destruí-la por dentro para merecer elogio”? Ela
é completamente falsa, pois, tal como o Daniel Oliveira, Gorbatchov tinha
direito a mudar de ideias. Ou pensas como aqueles que afirmam que o derrube do
comunismo era o seu sonho de criança?
Quanto
ao legado, nos anos 90, ele já não exercia funções de Estado. É verdade que
Gorbatchov falhou seriamente na realização das reformas económicas, sociais e
políticas, pois pegou numa superpotência com pés de barro e irreformável no
quadro de um sistema extremamente centralizado, burocrático, mas é injusto
culpá-lo das políticas realizadas por Boris Ieltsin ou pelo actual ditador
russo.
Escreve Daniel Oliveira que “o único
legado de Gorbachev é o fim da URSS ou de qualquer coisa que lhe pudesse
suceder”. Não te esqueceste de nada? E a libertação dos povos da “zona de
influência soviética”?
E no campo do legado democrático para
o futuro, também deixou muito: acabou com o sistema de partido único na URSS,
não fechou as portas à liberdade de expressão, libertou os presos políticos,
abriu a União Soviética ao mundo, pôs fim à guerra no Afeganistão, contribuiu
para o fim de guerras civis em Angola, Moçambique, etc.
Claro que Gorbatchov cometeu erros,
alguns deles tremendos, mas olhemos para as dimensões do país que governou e os
obstáculos que se colocavam.
Voltando à “Festa do Avante”, apenas
me resta dizer: vai quem quer e faz o que quer. É sinal de que ainda temos possibilidade
de escolha.
FESTA DO
AVANTE POLÍTICA GUERRA NA
UCRÂNIA UCRÂNIA EUROPA MUNDO
Jorge Tavares: Carrega,
Milhazes! ⛵: Este
milhazes deve ser o último sucesso da caixinha mágica dos tugas. Nunca ouvi falar em tal personagem, última ocasião que
tive em pt ouvi o tipo no programa do bacano alvim na antena3 dizia que era
historiador e não jornalista agora diz que é jornalista. De resto, se malha no putin e na comunada só se perdem
as que caiem no chão. Lápis
Afiado: Força contra os russófilos acéfalos.
Joaquim Almeida: Um Portugal
dos pequeninos, caro Milhazes. Parabéns por esta oportunidade de ouvirmos
a matilha a dizer baboseiras, com destaque para um Oliveira que não se
enxerga. Nesta terra de gajos porreiros, um bocadinho invejosos, deixe - os lá
ir à Atalaia dançar, cantar e arrecadar nessa linda confraternização com
fascistas do 26 de Abril em diante... É tão bonito ! E sem IVA nem
IMI.... Ramón
Hombrebueno: Votos de
apreço ao Autor, em particular, quando enfrenta opiniões ou posições de forças
políticas arregimentadas como seitas, que, acima de tudo, muitos, tentam não
perder mais benefícios públicos dos que usufruem, continuando a propalar
pseudo-ética e moral para convencer ou enraivecer os seus crentes ou
seguidores, contra tudo e todos os não alinhados com a ladainha oficial.
Sabe-se que o comunismo em Portugal recebeu fundos
generosos até à queda da URSS, mas mesmo depois, não deixou de os receber,
porventura agora em menor escala. O Expresso. pt de 13/8/2021 referiu a
dimensão das “contribuições vindas dos militantes e em donativos”, que será
previsivelmente muito inferior ao recebido na era soviética. É conhecido que o comunismo é degradante e atroz,
vitimou milhões de pessoas (sem referir a guerra selvagem desencadeada à
Ucrânia), que incluiu muitos civis inocentes, violou, saqueou, vandalizou,
aterrorizou, massacrou, dizimou, e não ficou por aqui. Estranhamente, ainda continua a haver quem acredite num
discurso que só privilegia a omnipresença e omnipotência do Estado em toda a
vertente socioeconómica do cidadão, mas não só, também apresentado como o
solucionador de todos os problemas da sociedade, incluindo também, aqueles
que transcendem as capacidades reais da economia, mas claro, a táctica da
ilusão para os menos atentos, é a força motriz da conhecida propaganda.
Sem esquecer a outra vertente do comunismo e dos países
que o seguem, atente-se algumas das suas práticas: abate de quem é contra e o
roubo escandaloso das elites que bajulam os decisores do Estado, para, em
paralelo, a população subjugada sofrer com a miséria que o Estado que também é
seu, lhe provoca. O curioso, em particular, é que tende a acontecer em países
ricos, muito ricos em recursos, que sempre arrastam uma população sofredora mas
crente. Quanto à festa do Avante, não conheço, mas segundo se diz, se não fossem os
generosos apoios caninos e benefícios públicos, não existiria. João Eduardo Gata: O PCP adora fazer-se de vítima.
É que a sua sobrevivência política depende crucialmente de se fazerem uns
coitadinhos, uns "perseguidos". Joaquim AlmeidaJoão Eduardo Gata: E do abraço fraterno do
Costa. Myname:
Há uns dias, vi o Vitorino ser entrevistado
na SIC Noticias sobre o tema e a conversa dele foi muito próxima do que aqui
refere o José Milhazes. Pelos vistos, o tipo andou a correr as capelinhas da CS
para "malhar" nos críticos aos artistas que decidiram participar na
festa do Avante. A dada altura da entrevista, referiu que era pena uma pessoa
com um ar tão bonacheirão (acho que foi este o termo) como o Milhazes, dizer o
que diz quando fala sobre a guerra da Ucrânia... :-). Enfim, valerá a pena
perder tempo com dinossauros que nas próximas legislativas terão, muito
provavelmente, o mesmo destino que teve o partido do taxi? São uns tristes que
congelaram no tempo. O relógio deles parou nos anos 80 e nunca mais lhe deram
corda lol Paulo
Silva: Caro José Milhazes, embora exista um
partido a ser alvo de tentativas quase diárias de cancelamento por parte de
gentinha, em primeiríssimo lugar, prenhe de hipocrisia, mas igualmente
ignorante e altamente manobrável – uma campanha cujo rosto principal está na
figura do PM eleito em 2015 da forma que todos sabem - não creio de todo que o
jornalista e cidadão José Milhazes tivesse qualquer veleidade, capacidade ou
plano maquiavélico para cancelar o PCP. Isso fá-lo-á o tempo e o conhecimento.
No entretanto o PCP sabe bem como lidar com dissidentes e apóstatas como o
caro. Aproveitando de algum isolamento que acabam sempre por sofrer, (porque
criticados por uns pelo presente, e por outros pelo passado), os
ex-correligionários usam da calúnia e do assassinato de carácter como métodos
para vos silenciar… Maquiavel e o 'palavrão' aí estão... A sua atitude
foi apenas um abre olhos e um despertar das consciências. Algumas despertaram,
com ou sem o seu repto. Foram os casos de Pedro Abrunhosa, do RAP ou do Agir.
Mas é preciso ter em conta o seguinte. O PCP e a sua «Festa do
Avante!» atravessaram mais de 4 décadas de um regime dito democrático a
promover uma ideologia criminosa responsável directa por milhões de mortos,
convidando e recebendo representantes desses regimes, negando ou justificando
os seus crimes com todo o tipo de sofismas e as desculpas mais esfarrapadas,
sem grandes críticas de maior, sem grandes sobressaltos sociais, e não seria
uma guerra com alguns milhares de mortos que ia colocar tudo isso em causa e
abalar ‘consciências’... Podia acontecer, mas a fidelidade canina
de muitos espíritos militantes e a amizade de muitos mais companheiros de
viagem que votam noutros partidos à esquerda, nomeadamente no PS, não são de
sobrestimar. Foram vergonhosas as palavras da actriz São José Lapa em
resposta a Pedro Abrunhosa, tanto pela tentativa descarada de dar a volta a
um texto defensor de Putin e culpabilizador de terceiros, como pela sátira
deselegante ao ‘cantor sem voz’.. A verdade é que o regime por
afinidades ideológicas, ou vãs esperanças de redenção, alimentou e deu calor ao
ovo da serpente durante décadas. Neste pobre país o Partido de
Cunhal teve indubitavelmente um papel preponderante na resistência e em acções
conspirativas contra o Estado Novo, (com o grande apoio de um Estado poderoso e
totalitário como o soviético, e sem o qual seria difícil), e isso granjeou-lhe
admiração e uma espécie de divida de subserviência em muitos sectores da
sociedade portuguesa. Em particular à Esquerda; nomeadamente na classe militar,
(a tal que fez o golpe do 25 do A), e na área da Cultura. Paradoxalmente, por
vezes é entre a intelligentsia que as mudanças
encontram maiores resistências. O ópio dos intelectuais é tramado. Joaquim Almeida > Paulo Silva: Está
a falar da "inteligêntsia" da acomodação, homens e mulheres para
todas estações ( 24 de Abril, 25 de Abril, 26 de Abril, sempre Abril.!) ,
contanto que a chuva seja de prata a cair na boina da mendicidade de luxo, não
é mais ou menos assim ? Queltura é coisa fina... Fernando. Rocha Pereira: Que tristeza Antonio Sennfelt: Neste nosso pobre país "sucialista" é preciso
um forte espírito cívico e não pouca coragem para se dizerem algumas quantas
verdades sobre o nosso hediondo PCP! Bravo,
Jozé Milhazes, e que nunca se cansem as suas mãos. Maria Reisinho >
Antonio Sennfelt: É isso mesmo. Todos estes comunistas deveriam emigrar
para a Rússia, queria ver se lhes sobrava palavras para a opinião
principalmente crítica. É muito interessante ser comunista num país onde, por
enquanto ainda se pode ter opinião. Não sei se por muito tempo, uma vez que,
por norma uma vez a esquerda instalada no poder aos poucos vão retirando a
liberdade porque a opinião lhes passa a pertencer imediatamente. Tenho pena
desta gente patética e seus seguidores afinal não trazem nada de bom. Manuel Gonçalves
: Muito bem 👏 jorge Saavedra: Sempre assertivo caro Milhazes. Idalina Moutinho: "vai quem quer e faz o que quer. É sinal de que
ainda temos possibilidade de escolha" Rui Mateus: Insultos vindos dos comunas (assumidos ou não) nem
resposta merecem. Espero ansiosamente pelo seu regresso (e do Nuno Rogeiro) ao espaço semanal
de comentário na SIC. Era o único momento do dia que me fazia sintonizar este
canal. Susana Barros:
Grande Milhazes! Clavedesol; Grande José Milhazes!
Bem haja! P.S. - pode ser que algum dia alguém se lembre de fazer uma investigação
séria à forma e circunstancias em que foi "adquirida" a famosa quinta
da Atalaia. Ia ser lindo. Ia! Antonio
Tavares: Os partidos políticos
devem é efectuar atividades que poupem energia. Festas, viagens ,
eventos culturais e desportivos, almoços e jantares entre grupos de
políticos e amigos e/ou sócios não costuma estar associado a menos consumo de
energia, a menos consumo de água e a menos consumos de gás e combustíveis. Tone
da Eira: O que eu acho
mais revelador neste artigo é a parte: "... milhões de dólares
que o PCP recebia da União Soviética e dos “restantes países socialistas”! Você
deve estar entre os que acreditam que o património do PCP vem de cotas e
donativos". Isto é que
seria importante explorar, a festarola e os artistazecos a fazer pela vida são
"fait divers".
FC: A defesa da "Paz" pelo PCP é o cúmulo da hipocrisia política:
como é que se é "a favor da Paz" sem se ser "contra a
guerra" e neste caso contra quem a iniciou escandalosamente e nela
persiste todos os dias com todas as atrocidades que são públicas? A palavra
"Paz" serve aqui de bóia de salvação a todos aqueles que precisam dum
PCP ou dum "ser de esquerda" para afirmar uma "identidade
colectiva" que esconda a falta de uma identidade individual e de um
pensamento próprio. O testemunho dissimulado de Vitorino é disso um excelente
exemplo; um exemplo aliás de ausência de uma convicção política ao não chamar
os bois pelos nomes. PS Aproveito para agradecer ao José Milhazes e ao Nuno Rogeiro aquele que tem
sido o meu programa de referência da SIC Notícias para tentar compreender as
subtilezas da evolução da guerra na Ucrânia. É na minha opinião uma rubrica (a
par do Este-Oeste) que tem ajudado a tornar a SIC Notícias no melhor canal
nacional de informação. Espero que continue……………………………………………..
Joaquim Rodrigues: Neste momento é o povo ucraniano que está a dar o peito às balas, na
primeira linha da defesa da Europa, dos direitos humanos, da liberdade e da
democracia, naquela linha vermelha que nos separa dos oligarcas russos, com o
Putin à cabeça. Senhores do PCP, BE e derivados, escutem bem: quem vai tratar da saúde ao
Sr. Putin vai ser, mais tarde ou mais cedo, o povo russo. O tempo de vida do Sr. Putin
vai ser o tempo necessário até que o “povo russo” tome consciência de que o Sr.
Putin não passa de um impostor, herdeiro do totalitarismo comunista, do arsenal
bélico comunista, o qual o Sr. Putin pôs ao serviço dos “oligarcas” russos.
O Sr. Putin,
nascido e criado no KGB, está a servir-se dos “mitos de grandeza imperial”
inculcados, durante décadas, pelo regime totalitário soviético no povo russo,
para esconder o fracasso económico e social e a miséria moral a que o dito
“comunismo” condenou a Rússia. São, por isso, muito importantes, todas as
manifestações civis que, por todo o Mundo, se realizem, de solidariedade com o
povo ucraniano e de repúdio à acção terrorista da oligarquia russa e do Sr.
Putin, contra o povo ucraniano. Cada manifestação de solidariedade, qualquer que seja
o local do mundo em que se realize, é mais uma manifestação de repúdio à
capitulação dos governantes ocidentais, de exigência a que mais
medidas sancionatórias, contra a oligarquia russa, sejam tomadas e é, acima de
tudo, mais um ponto de interrogação na mente de cada cidadão russo, acerca dos
verdadeiros propósitos do Sr. Putin. A resistência e sacrifício heróicos do povo ucraniano,
com o apoio solidário dos povos do mundo inteiro, são os factores decisivos que
vão “ajudar” o povo russo a “tomar consciência” da verdadeira natureza do Sr.
Putin e a “tratar” do Sr. Putin. O “povo”, de que os “iluminados” do PCP, BE e os da
sua laia, totalitariamente, se arrogam ter o direito exclusivo de
representação, vai ser “esse povo” que vai "tratar" do Sr. Putin.
Obrigado José Milhazes.
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