A Helena
Matos: Sobre as questões da indiferença
perante a (In)segurança Social:
Paul C. Rosado: Agradeçamos
à esquerda, ignorante e desonesta intelectualmente, para a qual não existem
psicopatas, nem culturas de valores fascistas, e todos os crimes são provocados
pelo capitalismo. A direita também tem culpa, pois abandonou a visão
securitária, para agradar aos wokes. Principalmente o PSD, que tem de voltar
rapidamente a ter bom senso. A IL está do lado da esquerda nestas matérias. Neste
momento só o CDS e Chega defendem os cidadãos de bem da bandidagem. É
necessária uma reforma da legislação e sistema de justiça que leve a penas mais
elevadas e efetivas. Dos juízes não queremos altruísmo virtuoso bacoco, para
com os criminosos. Queremos justiça!
O negacionismo na segurança
Mais um confronto entre grupos rivais.
Foi em Almada. Mais uma vez vai olhar-se para o lado. Perguntem aos suecos que
votam hoje após uma campanha dominada pela violência onde os levou o
negacionismo.
HELENA MATOS Colunista do Observador
OBSERVADOR, 11de
Setembro de 2022
«Antes deste confronto em Almada tínhamos tido há dias «gangs rivais de Vialonga e Santa Iria» envolvidos em «agressões violentas nas festas da
Póvoa de Santa Iria»
«E antes um acerto de contas no Seixal.
E antes…»
Estas notícias obedecem
invariavelmente a um guião: pessoas nunca identificadas que integram grupos
rivais (não se sabe ao certo porque são rivais mas também ninguém pergunta)
‘envolvem-se em confrontos’ ou, nos casos mais graves, ‘acertam contas’.
Invariavelmente
também, as estatísticas dizem-nos que somos um país seguro. E somos. Como é isto
possível?
É o que se pode definir como paradoxo
sueco: a Suécia, segundo as estatísticas, é um dos países mais seguros do
mundo. Contudo a questão da violência e dos gangs preocupa de tal
forma os suecos que o assunto central das eleições que têm hoje lugar não é a
adesão à NATO nem a energia nuclear mas sim os tiroteios e a violência. Como é isto possível num dos países
mais seguros do mundo, símbolo da liberdade, da justiça social e da tolerância?
Em primeiro lugar há que esclarecer
que os suecos não estão loucos nem histéricos, tratamento automaticamente
reservado a quem questiona as verdades oficiais nesta matéria. Em 2021,
registaram-se na Suécia 335 tiroteios de que resultaram 46 mortos e 112
feridos. Valores que não destoam dos registados nos anos anteriores e que muito
provavelmente serão ultrapassados em 2022, ano em que já se contabilizam
quarenta mortos nestes confrontos.
Os
mortos e feridos nestes confrontos são maioritariamente imigrantes ou
descendentes de imigrantes e muito jovens: 23 anos é a sua idade média, o que
quer dizer que alguns são pouco mais que crianças como aconteceu no ataque que
teve lugar há semanas num centro comercial em Malmö e em que o homicida tinha
15 anos. Contudo,
estes números, que dão conta duma realidade muito violenta em alguns subúrbios
de Estocolmo ou em Malmö, não comprometem as estatísticas da Suécia como um dos
países mais seguros do mundo. E
não comprometem porque a insegurança gerada por esta criminalidade dos “acertos
de contas” e das “rivalidades” é como a inflação: não se
faz sentir de igual modo por toda a população.
São
os fisicamente mais frágeis, os que usam transportes públicos, os que
frequentam espaços de livre acesso, os que vivem em zonas periféricas quem a
sente mais. A isto
acresce que o estado que tanto promove, defende e impõe políticas de igualdade
nas mais diversas áreas se exime a si mesmo de assegurar o direito à segurança
de uma forma mais ou menos igual a todos os seus cidadãos. Aceitar
como banal que alguém que vive nas periferias urbanas de Lisboa ou Porto não
pode andar em segurança na rua ou ir à noite à estação de comboios é tão
injusto e a meus olhos inaceitável como considerar que os hospitais do SNS
podem prestar piores cuidados de saúde a quem vem da Amadora ou da Quinta do
Mocho.
Provavelmente
as próximas estatísticas sobre a segurança em Portugal dirão que somos um país
ainda mais seguro mas é urgente que procuremos ver a realidade que os números
escondem. Ou vamos ficar à espera que num outro centro
comercial qualquer, numa rixa entre grupos rivais que se envolveram por razões
que nunca entendemos, uma bala acerte fatalmente numa criança? Ou num trabalhador
duma loja? Ou em alguém que por ali passava?
COMENTÁRIOS:
Clavedesol: Mas quais
Grupos ? São sempre os mesmos !!!!
Liberales Semper Erexitque > Clavedesol: E
depois? Qual é o grupo étnico-cultural dos criminosos do volante, por exemplo?
Já vi muitos desses, e eram todos branquinhos tugas típicos, e se calhar até
iam à missa... Miguel
Ramos: Sempre existiram ciganos em Portugal e
sempre houve violência entre famílias ciganas, estatisticamente não têm muita
relevância. Mata mais a incompetência do SNS que toda a violência cigana. Maria Silva: Eu sei que a criatividade não se manifesta sempre da
mesma forma, e embora tenha gostado do artigo, este nem parece seu! !!! lol falta-lhe
"aquele toque à Helena Matos" ! :) De qualquer forma, toca um
problema muito profundo e grave: é preciso não esquecer a complexidade do
problema social que leva jovens a enveredar por este caminho. As causas são
muitas e profundas e mostram que socialmente há ainda muito a fazer. E que
não é fácil. É um problema deveras complexo e que tem sido hipocritamente
aproveitado por algumas facções políticas para dar ênfase e criar ainda mais
divisões sociais. Isso é obviamente grave e muiiito.... desonesto! Mas não é
assunto fácil de abordar dada a sua enorme complexidade. Liberales Semper
Erexitque > Maria Silva: Concordo
perfeitamente consigo, não são situações fáceis, mas são antes de mais
situações que merecem a atenção e a repressão policial competente, e aqui
aproveito para manifestar a minha confiança nas polícias portuguesas para
impedirem também a progressão deste tipo de criminalidade, se é que ela está em
progressão. Maria
Silva > Liberales Semper Erexitque: ah sim, completamente de acordo!!! retirar força às
forças policiais é um grande erro! Qualquer dia somos assaltados e não temos
quem nos defenda. Liberales
Semper Erexitque > Maria Silva: Parece que a partir de 2020 os polícias
passaram a servir para lutar contra o contágio de vírus respiratórios... Talvez
agora que há menos vírus se possa mandar alguns deles para a Ucrânia, pois em
Portugal não há problemas de segurança para eles tratarem. Não é de polícias
que precisamos, logo o primeiro guterrismo nos explicou que eles serviam para
levar com tomates em cima, como alguns de nós se lembrarão. Precisamos sim de
"activistas", ecológicos, anti-racistas, LGBT++, anti-fascistas,
anti-russos, anti-qualquer coisa! Com um "activista" perto de nós,
estaremos sempre em segurança.
João Floriano: Há
cerca de 30 minutos, o noticiário de uma estação televisiva que gosta de
alertas, dava duas notícias: um grupo de cerca de 15 pessoas em Avis no
distrito de Portalegre partiu equipamento de esplanada e agrediu agentes da
autoridade. Fugiram. Em Espinho um grupo de jovens entreteve-se a vandalizar
duas casas desabitadas, confirmado em video. Fizeram-no sem que houvesse
intervenção ou protesto de carros que passavam. Compreende-se! Ninguém quer ir
parar ao hospital e ter problemas na vida. Geralmente estes comportamentos se
não forem severamente reprimidos têm tendência a reproduzir-se, a alastrar
porque carregam consigo uma grande carga de adrenalina. Maria Silva > João Floriano: Concordo!
há que aceitar e apoiar o poder da autoridade policial, porque de outra forma,
estamos literalmente lixados. E parar de dar voz e audiência aos videozinhos
manipuladores a acusarem a polícia de racistas e disto e daquilo (como foi
recentemente o caso de um fulano no Bairro Alto munido de catana e que importunava
toda a vizinhança e o que foi divulgado em 1ª mão era um "meio vídeo"
feito por um brasileiro a denegrir a polícia... até o Observador aqui falhou!) Liberales Semper
Erexitque > Maria Silva: O
brasileiro pode ter a opinião que quiser acerca da polícia portuguesa. Coisa
bem diferente é conseguir denegri-la. Manifestamente, não conseguiu! Foi
excelente ele ter mostrado uma detenção em que não houve nada de irregular
cobrindo-a de alegações contra os agentes. Quem saiu bem "denegrido"
da sua "obra" de videasta ... foi ele! Maria
Silva > Liberales Semper Erexitque: sim, claro, mas inicialmente a
CS divulgou uma noticia acusando 2 polícias de racismo baseada num
"meio-video" !!! isso é que não pode ser! Quando eu era mais
nova, há muitos milénios atrás lol, havia 2 ou 3 pasquins conhecidos por
notícias alarmistas e sensacionalistas. O resto eram jornais sérios e
credíveis. Agora??? é díficil saber, não acha? ;) não há jornais sérios,
há a CS subjugada aos poderes vigentes e há, felizmente, alguns JORNALISTAS
(poucos) sérios e isentos. Há uma grande diferença. Liberales Semper
Erexitque > Maria Silva: A "CS" como lhe chama é um problema, e não é
só em Portugal. Só vi o Observador a propósito desse caso do Bairro Alto, e a
notícia não era hostil à polícia, era o brasileiro que gravou as imagens que
era hostil à polícia! O jornalista limitava-se a expor a situação e as
alegações e a dizer que o caso estava sob investigação da IGAI. Liberales
Semper Erexitque > Maria Silva: Observador, 15 de Agosto, título e subtítulo: Cidadão
agredido por polícias no Bairro Alto. PSP abre inquérito e garante que homem
teve "comportamento agressivo". IGAI também investiga Imagens de um
cidadão agredido por dois polícias no Bairro Alto, em Lisboa, circulam nas
redes sociais. PSP vai investigar caso e MAI ordena à IGAI a abertura de um
processo de inquérito. Maria
SilvaLiberales > Semper Erexitque: tinha ido à procura exactamente
dessa notícia pois tb me lembrava que não só no título, como no texto, se
referem várias vezes aos polícias com a palavra "agressão", "cidadão agredido"... etc...
enquanto neste caso a polícia se limitou a imobilizar o cidadão perturbado e
perturbador. A notícia é antecipadamente tendenciosa a desfavor dos
polícias e precipitada porque depois de se ver o video completo percebe-se
perfeitamente que os polícias apenas cumpriram a sua função. Na minha humilde
opinião a autora do texto, Inês Figueiredo, deveria ter sido mais cuidadosa na
escolha das palavras. elisabete
oliveira: Já experimentaram controlar ou
mesmo eliminar o consumo e o negócio de drogas e outros afins? vá lá
experimentem e vão ver que se acabam os grupos rivais, os acidentes pela
madrugada … as famílias destruídas… e outros é um conselho mas vai valer a pena
experimentar … vão ver !! Alexandre
Barreira > elisabete oliveira: Com tanta "boa gente"
a mamar. Duvido ! Maria Silva >
elisabete oliveira: essa pode ser uma das causas
imediatas e visíveis, mas para um adolescente enveredar por esse caminho, há
muitas causas anteriores e graves difíceis de sanar. O assunto é mais complexo
do que parece, infelizmente. Paulo
Orlando: Não há
soluções fáceis para este problema, mas a deturpação dos factos e a habitual
omissão do padrão dos perpetradores sob a justificação de não acalentar os
ânimos da população, não ajuda em nada a capacidade de análise das causas e
assim procurarem-se formas pragmáticas de evitar as consequências. Defender o
bem-estar, o respeito das tradições locais e a paz, hoje é confundido amiúde
com racismo e xenofobia. Não nos podemos deixar imbuir pelo wokismo e devemos
enfrentar esta tentativa de lobotomizar quem apenas é feliz sendo normal. António ReisPaulo Orlando: Muito bem dito! Ark NabuLPaulo Orlando: Não diria que é confundido, mas antes denunciado, com
a apoio e patrocínio da "nossa" comunicação social. Acima de tudo,
para os bem pensantes, temos de ser inclusivos e promover a diversidade. Esse é
o dogma da nova religião, logo sagrado. Liberales Semper
Erexitque: Muito mau artigo hoje, em que a afirmação
verdadeira acerca da insignificância estatística tanto do número de vítimas
como ainda mais do número de vítimas acidentais de confrontos entre
"gangues" em Portugal não disfarça os seus verdadeiros objectivos,
promover uma agenda securitária racista e o partido cripto-fascista Chega.
Reparemos bem que a mentalidade desta gente é exactamente a mesma da dos
esquerdoidos que nos governam, promover o medo para nos virem
"salvar", de epidemias, dos russos, do gangue, neste último caso
insultando implicitamente a polícia portuguesa, dada como incapaz para lidar
com novos problemas de segurança. Maria Silva > Liberales Semper Erexitque: o problema é bastante complexo, mas não deixa de ter
razão em muito do que diz. O poder actual das "supostas minorias"
é tal... que a polícia "olha para o lado" (isto dito por eles
a mim) com medo de serem apelidados de racistas, xenófobos, etc... Com isto
estamos a criar uma situação ainda mais grave que é retirar, indirectamente,
autoridade à pouca autoridade que temos. E quando esta gente percebe isso,
abusa ainda mais do tal "poder" Ark NabuL > Liberales Semper Erexitque: No entanto, a Suécia sendo mais rica, vê-se a braços
com esse problema. Tudo começa em pequena escala, é acidental, até deixar de o
ser e se descontrolar, altura em que se deita as mãos à cabeça e se pergunta
"como chegámos aqui?" A Maria faz uma boa constatação: a PSP, que tem
ordenados muito baixos, assobia para o lado quando se trata de minorias porque,
nesta era do Big Brother, onde um telemóvel transfere um acontecimento local
até os olhos de todos, é-se culpado por organismos como o SOS Racismo, de tudo
e mais alguma coisa, com a total complacência das autoridades competentes. Ainda
recentemente se viu o rápido repúdio por algumas vozes oportunistas, pela acção
da PSP no Bairro Alto na detenção de um homem na posse de uma arma branca,
alegando motivos raciais. Liberales Semper
Erexitque > Ark NabuL: Não
sei como tirou essas ilações acerca do caso passado no Bairro Alto.
Precisamente esse vídeo, tal como muitos outros, mostrou que as forças
policiais fazem o seu trabalho, sem se impressionarem por supostas cores de
pele que não podem incomodar. Ainda bem. Ark NabuL > Liberales Semper Erexitque: Eu aplaudo a polícia. Houve quem tentasse, e desde
logo quem difundiu as imagens, fazer do assunto uma questão racial. Liberales Semper
Erexitque > Ark NabuL: Tentar
não é conseguir! A respeito de tentar, há poucos anos houve um matilha muito
activa de pessoas que fez uma campanha acusatória contra os portugueses por
serem especialmente racistas. Eles ainda andam por aí, mas falharam, excepto
infelizmente em terem contribuído para que os verdadeiros racistas se
perfilassem em torno de um líder político. Pode ser que ele também falhe! Nuno Filipe: Querem começar a diminuir os problemas, legislem para
acabar com os subsídios. Os portugueses “white trash” que em tempos iam para
Inglaterra/GB/UK/o que quiserem chamar para receber subsídios sem trabalharem,
desde o momento em que esses subsídios diminuíram drástica ou acabaram/deixaram
de ir fazer m 3 r d 3 naquele país. Existem políticas/estratégias para diminuir
a criminalidade destes “grupos de suecos” já postas em prática em outros países
e que vai funcionando, é preciso é ir votar quando nos pedem para o fazer. (Se
as pessoas se alheiam de participar então têm o resultado que está à vista). A
demasiada tolerância que se verifica em Portugal 🇵🇹 só traz porcaria, até um dia… emigração E integração?
SIM se existir respeito não só pelos que chegam como pelos que já cá estão,
como é atualmente só da m3 rd3. Os que não respeitam leis têm de ir
presos realmente é não com apresentações nas esquadras/postos territoriais.
Quem achar que este comentário é racista lembre-se do que fazem aos portugueses
em outros países quando não respeitam as leis locais.. -> vão presos e são
expulsos desses países. E lembrem-se também que o Hitler foi eleito
democraticamente. O problema não são as minorias mas os políticos que legislam
indevidamente, e por causa disso nas próximas legislativas os “outros” não vais
ter só 12 deputados Paulo
C.: Não deve faltar muito tempo para que a
extrema direita seja dominante na Europa. Só depois é que os outros partidos se
vão questionar o que é que fizeram ou não fizeram de mal. Ark NabuL > Paulo C.: De
alguma forma os media conseguiram convencer que uma direita tradicionalista é
de extrema-direita. No jogo das palavras não há dúvida que a extrema-esquerda,
e uso o termo extrema-esquerda porque se trata de uma facção política que
pretende DESTRUIR a sociedade actual, é fabulosa. A recente campanha do público
no mês de junho será estudada no futuro como exemplo de uma propaganda muito
eficaz. Esta extrema-esquerda sabe bem o que faz e tem já uma força muito
apreciável nos USA. Quem me parece andar aos papéis, são os partidos do centro
moderado João
Floriano: Considero que a
crónica de hoje poderia ter ido bastante mais longe na análise das razões que
nos fizeram chegar aqui. Inegavelmente o mundo e no nosso caso a Europa
estão mais inseguros. Há factores que nos ultrapassam. Mas muito falta a
nível interno. Anos de esquerda na área de influência do governo socialista têm
representado a benevolência excessiva para com a prevaricação e protestos
escandalizados quando algum partido político põe o dedo na ferida. Embora
não seja de negar que por vezes as forças policiais se excedem no uso da força,
a maior parte dos nossos agentes actuam de acordo com a lei. Uma das
táticas da nossa esquerda defensora e benevolente para com a criminalidade é ir
imediatamente buscar os casos violentos de agressão policial nos Estados
Unidos, que não têm comparação com o que cá se passa. Aqui há tempos o
PR e Catarina Martins foram efusivamente visitar a família Coxi no Bairro da
Jamaica, mas nem uma palavra ou passagem pela esquadra policial da zona. Para
todos os efeitos a imagem passada foi o apoio a um dos lados sem haver
preocupação em ouvir o que a polícia tinha para dizer. Recusa de revisões de
penas, não só no caso dos incendiários é outro sinal de benevolência para
com os criminosos e falta de interesse nas vítimas. Vinte e cinco anos de pena
máxima, que acabam por ser atenuados por perdões e saídas precárias não têm um
efeito dissuasor. Do mesmo modo a liberdade condicional não é a
interiorização de uma pena mas na prática como a desresponsabilização
pelo crime cometido, como se o prevaricador fosse ilibado e considerado
inocente. Há a percepção geral de que o crime compensa sobretudo no caso
de grupos marginais favorecidos pela autoexclusão e que podem assim
assumir-se como vítimas da sociedade. Haverá sempre partidos de esquerda e
idiotas úteis defensores do politicamente correcto que lhes apararão o jogo. Sérgio > João
Floriano: Certíssimo. Maria Silva > João Floriano: nem mais! totalmente de acordo. Mas é preciso não
esquecer a complexidade do problema social que leva jovens a enveredar
por este caminho. As causas são muitas e profundas e mostram que socialmente há
ainda muito a fazer. E que não é fácil. Ark
NabuL > João Floriano: Para o BE os infractores são, antes e acima de tudo, oprimidos pelo sistema
branco, patriacal e heteronormativo. A PSP, para eles, é uma instituição
opressora e racista Jose-Manuel
Valentim: Tenho sempre
uma grande empatia com as crónicas de MHM, pela forma como aborda assuntos e
nos desperta a consciência. Este é um tema do quotidiano circunscrito na
maioria das vezes aos grandes centros urbanos e suburbanos. Felizmente não se
alastra nem é característico do resto do país. E, a meu ver, traduz o
comportamento urbano ou suburbano de quem habita esses mesmos centros urbanos,
onde a pressa é uma constante e tudo se faz a correr... sem tempo para parar...
e reparar que, algumas vezes, o que nos rodeia merece a nossa intervenção para
corrigir o que consideramos que esteja mal. Daí, concordar com a
autocrítica do situacionismo que refere MHM, e que caracteriza o cidadão
urbano: "... mais uma vez vai olhar-se para o lado..." (e porque não
assobiar para o lado, digo eu?!...) É exactamente esta indiferença que não
deveria existir nestes grandes centros urbanos, onde também eu habito.
Felizmente, esta mesma indiferença é menos relevante em cidades, vilas ou
aldeias do interior do país onde as pessoas são mais facilmente referenciadas e
conhecidas umas das outras. Conclusão : não podemos nem devemos olhar para o
lado, admitindo que nada daquilo é connosco e alguém há-de tratar. É nossa
obrigação antecipar a solução do problema, identificando, participando e
colaborando com as autoridades ou corremos o risco de ... como refere MHM
"... ficar à espera que num outro centro comercial qualquer (... /...) uma
bala acerte fatalmente numa criança?... "Fernando
Cascais: Creio que existe
relação entre o politicamente correcto e uma eventual ineficácia das forças de
segurança. Se temos problemas com determinados grupos sociais devemos deixar
o politicamente correcto de lado e chamar os bois pelos nomes. Só assim
identificamos os problemas e os podemos resolver. Aliás existe um programa
ENICC (Estratégia Nacional para a Integração das Comunidades Ciganas) aprovado
na AR que prova a existência de um problema com estas comunidades. O CHEGA
cavalga este problema com alguma razão o que é também impedimento para outras
forças políticas pegarem no assunto para não ficarem associadas ao CHEGA
(novamente o politicamente correcto). Não muito longe deste tema, no outro
dia ao fechar contas (acerto trabalhos a mais e a menos) com uma empresa de
cabo-verdianos, acabaram por me chamar indirectamente racista (se eles fossem
brancos as contas seriam outras) por não concordarem com trabalhos a menos.
Queriam facturar trabalhos a mais e não descontar os trabalhos a menos... isto
só visto. Mas o racismo apareceu logo na discussão. Enfim, já nem sei o que
dizer. Alexandre
Barreira > Fernando Cascais: Pois é. O problema é que chega-se à real conclusão, que
o Bairro mais perigoso é o da AR! António
Lamas: Excelente MHM- Repito aqui o meu
comentário escrito noutro local: Costa institui a mentira e o encobrimento como
regra da sua governação. Infelizmente a maioria dos OCS fazem o mesmo. É
preciso dizer a verdade e não encobrir nada. Temos em Portugal, sobretudo
nos grandes centros urbanos um problema grave de segurança dos cidadãos. Quero
saber quem está envolvido nestes tiroteios e sem medo das palavras, sejam elas
brancos, negros, ciganos, indianos, romenos, bielorussos, chineses, e seja quem
for João
Ramos: Política do governo socialista,
ignorar tudo o que é desagradável e por outro lado fingir que tudo está bem,
entretanto os problemas vão acontecendo e avolumando-se, mas ao que parece isso
não interessa, até ao dia…
jorge espinha: Respondendo
às últimas questões postas no artigo, não fará a minima diferença. Não faz nos
EUA onde morrem diariamente crianças pretas mortas por criminosos, são as black
lives that don't matter. Cá será o mesmo. Paul C. Rosado: Agradeçamos à esquerda, ignorante e desonesta
intelectualmente, para a qual não existem psicopatas, nem culturas de valores
fascistas, e todos os crimes são provocados pelo capitalismo. A direita também
tem culpa, pois abandonou a visão securitária, para agradar aos wokes.
Principalmente o PSD, que tem de voltar rapidamente a ter bom senso. A IL está
do lado da esquerda nestas matérias. Neste momento só o CDS e Chega defendem os
cidadãos de bem da bandidagem. É necessária uma reforma da legislação e sistema
de justiça que leve a penas mais elevadas e efetivas. Dos juízes não queremos
altruísmo virtuoso bacoco, para com os criminosos. Queremos justiça! Maria Cordes > Paul C. Rosado: As duas faces da moeda, criminalidade urbana, ou
destruição do património e pequenos roubos de madeira, alfaias etc, por aí
fora, sem que a GNR, sem meios, consiga deslindar e prender os autores. O
património, nomeadamente no concelho de Leiria, está a saque. Posso apresentar provas. Resta-nos cruzar os
braços, e deixar correr. ⛵: :
It's evolution
baby Sérgio: Isso do sitio
"seguro" não passa de um enorme clichê!!! Só quem não lê as páginas
dos jornais e em especial o CM.... E com este política destes escroque-eesquerdalhos,
que desautoriza as AUTORIDADES e lhes abre inquéritos por cada casinho e de
portas totalmente escancaradas e sem um mínimo de exigência ou rigor vai piorar
e de que maneira, pois vai levar a um brutal aumento de bairros de lata e de
marginalizados e, que com o agravar das dificuldades económicas não vão ter
forma de levar vida digna e que nada terão a perder.... João Alves > Sérgio: Por isso é que estão sempre a denegrir a informação do
CM e da CMTV. jorge
espinha: Respondendo às últimas questões
postas no artigo, não fará a mínima diferença. Não faz. Nos EUA onde morrem
diariamente crianças pretas mortas por criminosos, são as black lives that
don't matter. Cá será o mesmo.
Censurado sem razão > jorge espinha: E as crianças brancas e hispânicas? Não morrem também
às mãos dos criminosos? Os gangues nos states são formados, maioritariamente,
por malta de que cor? E a malta dessa cor não é racista? Você nunca viveu em
África? Então não fale de racismo. A malta aqui no burgo não faz ideia do que é
o racismo. Joaquim
Almeida: Alguém disse e
redisse que somos os melhores do mundo... Censurado sem razão: Esta malta só percebe uma
língua. A do barrote nas costas. São sempre os mesmos, mas quem levanta a
voz para dizer o que toda a gente pensa, mas cobardemente não diz, é logo acusado
de fascista, racista, xenófobo e militante do chega. No tempo da outra senhora,
embora não concordasse com o regime, havia respeito e quem prevaricava era
severamente punido. Sabia que se roubasse ou agredisse alguém a dor nas costas
era muita. Continuem a enfiar a cabeça na areia. Qualquer dia, nem que
peças com bons modos eles tiram o pé de cima. Luís Marques: A esquerda promove activamente
a insegurança social, é terreno mais fértil para a revolução. A desatenção dos
poderes públicos não é inocente...
Geiger Dieter > Luís Marques: o poder público é socialista, pois então Madalena Sa: Como sempre muito bom, certeira
e realista ! O problema é que quem tem obrigação de olhar pela situação, não o
faz! bento
guerra: A integração tem custos. Os
integrados, muitas vezes estão-se nas tintas. Mas não se pode dizer... Luís Abrantes: Consequências do novo desporto
nacional, muito em voga nos desgovernos socialistas… a caça ao polícia… Hipo Tanso: Preto no branco. Faz todo o sentido. Inclusão? José Carvalho: Comentar este artigo com
profundidade seria entrar em terreno proibido, porque se trata de um dos temas
tabu que faz actuar a censura. A comentadora Maria Tabucci usa abaixo, com
mestria, a metáfora dos "leões" para fintar o censor, mas eu não sou
mestre. Alexandre
Barreira: Sim senhor. Portugal é um país seguro. Basta
circular no trânsito, em hora de ponta. É seguro, sim senhor! Maria
Tubucci: Muito certeira e realista HM. Quando as
leis que os políticos “fabricam” têm por base princípios cor-de-rosa da
igualdade, equidade e inclusão, em vez do bom-senso e da natureza humana, o
resultado é sempre o mesmo. Um animal
selvagem será sempre um animal selvagem, a sua natureza não muda e estes têm de
ser controlados. Do mesmo modo
que no interior foi proibida a caça aos javalis, estes aumentaram de forma
desmesurada passando as pessoas a viver entre cercas. Nas grandes cidades os
leões, muitos deles importados da selva, foram deixados à solta, agora as
gazelas é que têm de viver entre jaulas. Isto só irá mudar quando os cães
grandes, que mandam, comerem no lombo com as leis que fizeram e os jornalistas
deixarem de ter um cérebro racista e reportarem a realidade, nua e crua, como
ela é. Oliveira
> Maria Tubucci: Muito
bem! Maria da Graça de Dias > Maria Tubucci: Excelente
analogia. Leopoldo
Carvalhaes > Maria Tubucci: Muito
bem! Geiger
Dieter > Maria Tubucci: o
silêncio dos jornalistas não é o silêncio dos inocentes, é o silêncio dos
cúmplices Andrade QB: O crescente ritmo a que vejo
repetida a afirmação que "Portugal é o terceiro país mais seguro do
mundo" faz-me desconfiar do que realmente estou a ouvir. Tenho procurado
quais são os critérios deste ranking, mas, surpresa, não os encontro. Será
estar ou não em guerra, ter organizações terroristas activas? Número de
assaltos denunciados ou números de assaltos? Mulheres assassinadas pelos
maridos ou ex-maridos? Violência policial? Número de polícias espancados por
cidadãos? Porrada nos estádios? Talvez que seja isso tudo, mas se for
isso, não serve para nada e muito menos para ilibar o Parlamento. Carlos Chaves: Caríssima Helena Matos, a
maioria socialista e socializante em conjunto com o petiz que viu a rainha
Isabel II (ou seria a Elizabete II?) no terreiro do paço em Lisboa, resolve!
Tipo o serviço da EDP, Resolve! Fecham as esquadras e mandam umas camionetes
que até avariam antes de chegarem aos destinos. E ai de quem se atreva a
questioná-los, é logo rotulado de fascista... no mínimo. João Alves > Carlos Chaves: Sobretudo o petiz de calções que é muito inteligente,
porque é. António
Moreira: Diz Helena Matos acertadamente,
referindo-se à Suécia, que “Os mortos e feridos nestes confrontos são
maioritariamente imigrantes ou descendentes de imigrantes”. Teria, no
entanto, sido mais precisa se se tivesse referido aos “envolvidos nestes
confrontos”, já que os homicidas e os agressores são eles próprios também
imigrantes ou descendentes de imigrantes. Lá como cá, diria eu,
podendo-se atender, para tal conclusão, aos três exemplos dados no artigo de
hoje (os casos de Almada, Seixal e Póvoa de Sta Iria), em que os envolvidos
foram também imigrantes ou descendentes de imigrantes, no caso de origem
africana. Pois bem, enquanto esta questão não for encarada de frente, num
silêncio ou omissão de precisão que configura uma parte do negacionismo que o
artigo procura denunciar, não só o problema vai continuar sem ser atacado, como
por essa razão vai continuar a agravar-se, como vai continuar a ser susceptível
de ser aproveitado de forma populista pelo Chega, para fins
político-eleitorais, que só o faz porque o problema existe com determinadas
características concretas, que as pessoas comuns reconhecem e que por isso
identificam as razões para as preocupações que sentem. Em suma, quem se insurge
contra o populismo do Chega - que existe - melhor faria se em vez disso
encarasse os problemas de frente tal como eles são, em vez de os negar, pois
não só seria mais eficaz no combate dos problemas, como lhes retirava a margem
para uso em termos populistas. Ou sintetizando as coisas, tratem estes
assuntos como fazem os suecos, que todos saem a ganhar. Lidia Santos > António Moreira: Se for o Chega a chamar a atenção para o problema é
populismo. Se forem outros partidos é o quê? Quem a formatou? Coronavirus corona: Tinha esperança que a cronista viesse desmontar a
patranha do país seguro. E não só não o fez como ainda alimentou a falsa ideia
que esse indicador resulta das estatísticas de criminalidade. Portugal
não é o sexto país mais seguro do mundo. É o sexto país mais pacífico do mundo
pelo Global Peace Index 2022. Esse cálculo resulta de 23 indicadores, entre os
quais "mortes em conflitos externos", "impacto do
terrorismo", "refugiados e deslocados internos", "relações
com países vizinhos", etc. E há um que tem a ver com a percepção da
criminalidade. Não, as estatísticas não mostram que somos um país
seguro. Um estudo indica que somos um país pacífico. Pedra Nussapato > Coronavirus corona: Não é verdade sr/sra Corona, a segurança interna,
nomeadamente a taxa de criminalidade, faz parte do segundo domínio de
critérios, como se pode ler no próprio relatório de 2022 do GPI. "The GPI
measures a country’s level of Negative Peace using three domains of
peacefulness. The first domain, Ongoing Domestic and International Conflict,
uses six statistical indicators to investigate the extent to which countries
are involved in internal and external conflicts, as well as their role and
duration of involvement in conflicts. The second domain evaluates the level of
harmony or discord within a nation; eleven indicators broadly assess what might
be described as Societal Safety and Security. The assertion is that low crime
rates, minimal terrorist activity and violent demonstrations, harmonious
relations with neighbouring countries, a stable political scene and a small
proportion of the population being internally displaced or made refugees can be
equated with peacefulness. Six further indicators are related to a country’s
Militarisation —reflecting the link between a country’s level of military
build-up and access to weapons and its level of peacefulness, both domestically
and internationally. Comparable data on military expenditure as a percentage of
GDP and the number of armed service officers per head are gauged, as are
financial contributions to UN peacekeeping missions." Coronavirus corona
> Pedra Nussapato: "E há
um que tem a ver com a percepção da criminalidade" Exacto. Esse
dilui-se em tantos outros. E mesmo esse visa certas tipologias criminais que,
efectivamente são baixas em Portugal, ignorando-se por exemplo os furtos Sérgio > Coronavirus corona: Muito bem! Maria Augusta
Martins > Coronavirus corona: E quem pagou esse estudo! Américo Silva: É uma longa história que começa
na idade média quando o senhor feudal, um imigrante vindo do norte, se
apropriou da terra, da população, da guerra, da política, da religião, e da
justiça. Como os teóricos das revoluções liberais eram juristas, guardaram a
justiça para seu próprio benefício, nunca a entregaram ao povo, de tal modo que
ainda hoje se encontra sequestrada. Por isso condena o polícia e absolve o
ladrão, é mais um fardo que temos que suportar, até quando? Maria Augusta Martins
> Américo Silva: E eu a julgar que eram os árabes e mouros da Arábia e
de Marrocos que invadiram esta Península cristã, e deram início á dita
Idade Média que só acabou entre nós com a conquista de Granada em 1492. Alguém de nós está a ver mal a coisa. Américo Silva > Maria Augusta Martins: Boa tarde, não foi assim, a idade média tem origem
na queda do império romano do ocidente, muito anterior aos árabes. O território
romano foi dividido pelos chefes bárbaros que originaram as monarquias, francos
em frança, godos na ibéria, e se apossaram das terras e das gentes,
converteram-se ao cristianismo e foram sagrados pela igreja. José Paulo C Castro:
No caso da Suécia, trata-se de um longo
processo de importação de violência migrante. Nós, por enquanto, não temos
isso, é interno e de origem não-migrante, mas apenas porque os brasileiros que
vêm para cá escolhem-nos precisamente para fugir da violência de lá. Quando
vierem também dos outros, teremos um cenário parecido com o da Suécia. Diogo Pacheco de Amorim: E, contudo, ai de quem politicamente levante a questão
com toda a frontalidade. Sem NINGUÉM a defendê-lo. Nas charlas televisivas ou
na Imprensa dita de referência. Julgo que não preciso de acrescentar mais nada Iur Sotam: Agradeço
Helena a clareza.
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