Em apoio de um excelente texto de HELENA MATOS. E como tristezas não pagam dívidas,
riamos com a subtileza da ironia de HM.
Se a demagogia pagasse imposto Portugal
estava rico
Os quereres do Governo que pouco faz
mas muito quer se forem os outros a pagar. O plenário da Transtejo uma empresa
que às vezes trabalha. E a carnificina climática de António Guterres
HELENA MATOS Colunista do Observador
OBSERVADOR, 25
set 2022, 04:0853
Os quereres do Governo
O
executivo de António Costa alardeia querer. A expressão “Governo quer” faz títulos com tal frequência que o BE, anterior
campeão destas formulações volitivas, deve andar num desconsolo. O Governo tem
de facto querido muito, mesmo que às vezes aquilo que agora quer seja
precisamente o contrário daquilo que quis há uns anos: Governo quer lançar privatização da TAP ainda este
ano (Então porque a nacionalizou? Foi para o ministro
Pedro Nuno Santos ir ver os aviões?)
Noutros momentos quer, sem ter meios para querer e
portanto o esbulho é o meio mais directo para exercer esse querer: Plano Nacional
de Habitação. Governo quer chegar às 300
mil casas para arrendar. Ora como não tem casas que lhe
permitam aumentar o parque habitacional público, não só porque não as consegue
construir mas também porque nem consegue sequer contabilizar as que são
propriedade pública, o Governo prepara-se para obrigar/pressionar os privados a
colocarem as suas propriedades nos programas invariavelmente falhados de
arrendamento estatal. O delírio neste domínio é tal que os activistas do costume já sonham
com posses administrativas de casas, o Estado a fazer aí as obras que entende
pelos valores que lhe apetece e no fim tudo somado abate no valor das rendas
que talvez consiga cobrar. Quando a diferença for zero (ou seja nunca) devolve
a casa aos proprietários.
Mas mudemos de assunto que os senhorios estão
habituados a esperar e ainda temos vários quereres governamentais para tratar: o “Governo quer que deslocações a
pé entre casa e trabalho aumentem um terço até 2030”. Como não podia deixar de ser
“Vai ser criado grupo para
executar esta estratégia e a da mobilidade ciclável” . Depois temos este piedoso
para não dizer místico Governo “quer acreditar” que
Nigéria vai cumprir entregas de gás mas admite risco. É caso para perguntar: não nos mandou o Governo acreditar que íamos ter gás
a preços baixos? Não garantiu o secretário de Estado, João Galamba, que estava
tudo previsto e acautelado? Um simples passe de mágica com a passagem para o
mercado regulado e ficávamos a salvo das subidas do preço do gás e agora o
Governo quer acreditar que a Nigéria vai cumprir entregas de gás! Nós também
queremos acreditar que o Governo tem um mínimo de siso. Mas neste domínio do querer como projecção de desejo nada bate a formulação para o debate sobre as pensões: “Governo quer reflexão mas não
imediata sobre cálculo das pensões“. Portanto, está o leitor preocupado com o valor da sua
pensão? Espere aí um bocadinho que o Governo logo lhe diz quando deve reflectir nesse
assunto. Agora não pode ser. Espere um pouco. Tire senha. Espere pela sua vez.
Faça marcação. O melhor é agendar… A insustentabilidade da Segurança Social
agradece.
A carnificina climática
António Guterres essa espécie de profeta que
começa por nos prometer o paraíso caso o escolhamos e acaba a anunciar-nos o
inferno mal se vê nos cargos para desse modo justificar a sua inoperância, declarou ao ver o Paquistão
inundado que se estava perante uma carnificina climática. Noutros tempos, perante os então chamados desastres naturais, queria
saber-se o que poderiam ter feito os governos para minorar os efeitos, agora
invocam-se as alterações climáticas e expia-se a culpa por se ter ofendido o
planeta. O clima factor constante de
medos e inseguranças na humanidade transformou-se na trave-mestra desse
neo-paganismo elevado a religião dos estados.
Recordo que as alterações climáticas sucedem ao aquecimento global que por sua vez sucedera ao efeito de estufa como arquétipo do detonador do
apocalipse. Como sucede nos momentos de grande fervor religioso, desde que se invoque o propósito de combater o Mal,
neste caso as alterações climáticas, qualquer proposta por mais
descabelada que seja (como a greve climática da passada
semana exigindo o fim do consumo dos combustíveis fósseis) é apresentada como
positiva porque, dizem, pretende salvar o planeta. Simultaneamente as perguntas
passam a heresia. Logo ou não se fazem ou são ignoradas. Veja-se o caso da
inquestionável e inquestionada transição energética que levou ao encerramento
de centrais nucleares e a carvão (mesmo quando muito modernas e eficientes como
sucedia com as centrais a carvão
encerradas em Portugal). O resultado
dessa transição energética sem fonte de energia para onde transitar à excepção
do gás russo alimentou Putin. Mas as denúncias que foram feitas deste logro que
posteriormente se revelou uma armadilha não só não foram ouvidas como
suscitaram em muitos o mal estar de quem sabe estar a ouvir algo que, podendo
ter fundamento, não faz parte dos tópicos fofinhos de quem quer ficar bem na
fotografia de cada momento.
O plenário da Transtejo
Foi na
quinta-feira. Mais um. Os plenários dos trabalhadores da Transtejo são como os pastéis de
nata: todos já experimentámos um. São aliás tão frequentes que, em Lisboa
ou Almada, milhares de pessoas nem sabem já viver sem resolver o quebra-cabeças
semanal: como ir trabalhar no dia de plenário da
Transtejo? Melhor ainda: como chegar a tempo de ir
buscar os filhos à escola em dia de plenário da Transtejo? Um plenário da Transtejo tem o seu ritual: implica uma interrupção dos trabalhos por três horas
(pode parecer irónica esta referência à “interrupção dos trabalhos” mas na
verdade o trabalho dos trabalhadores da Transtejo não é fazer plenários mas sim
assegurar a ligação fluvial entre as duas margens do Tejo). Note-se que três horas nem é
muito tempo se tivermos em conta o esforço intelectual exigido a quem participa nos tais
plenários (infelizmente não sabemos quantos trabalhadores participam nesses
plenários mas ainda não perdi a esperança de que tal contabilidade venha a ser
revelada). Mas vamos aos assuntos tratados nos plenários propriamente ditos. Informa a CGTP que o plenário
desta semana analisou “todo o processo reivindicativo, bem como a situação caótica do transporte
fluvial no Tejo”. Um leitor menos conhecedor do universo Transtejo seria levado a acreditar
que no plenário se tinham analisado os contributos das ameaças de greve, greves
propriamente ditas e interrupções por causa dos plenários na criação da
tal situação caótica mas não foi nada disso que aconteceu.
Segundo explica a convocatória para o referido plenário “a situação caótica do
transporte fluvial no Tejo” agrava-se “de ano para ano devido à falta de
embarcações e de posições de gestão que garantam o serviço público de
transporte fluvial aos utentes e dignas condições de trabalho aos
trabalhadores.” Portanto após
mais um plenário e consequente interrupção das ligações outro plenário virá.
Como os mesmos contribuintes que pagam a Transtejo pagam também vários planos
de mobilidade sugiro que estes no meio da culpabilização de quem opta pelo
transporte individual reservem umas linhas ao impacto dos plenários da
Transtejo na degradação da imagem dos transportes públicos.
ALTERAÇÕES
CLIMÁTICAS CLIMA AMBIENTE CIÊNCIA TRANSTEJO TRANSPORTES
PÚBLICOS TRANSPORTES PAÍS ANTÓNIO
GUTERRES HABITAÇÃO E
URBANISMO
COMENTÁRIOS:
Alexandre Barreira: Muito bem. É a história do bem-me-quer, mal-me-quer. E como não chegas lá,
estão verdes, senhor ! Maria
Tubucci: Muito bom, HM, só tristes
realidades do quotidiano. Antigamente o
pessoal ia ao circo. Actualmente, o circo entra casa adentro basta ligar a
tv, onde desfilam: palhaços, trapezistas, equilibristas, ilusionistas,
hipnotizadores, domadores de leões. Todos os dias os artistas fazem números
diferentes e como tudo o que é demais é moléstia, este espetáculo tornou-se
degradante e abjecto, uma vez que custa os olhos da cara, ao mesmo tempo que, o
país se torna cada vez mais pobre e mais velho. Prefiro o verdadeiro circo,
não quero ser entretida por um circo de farsantes de má qualidade, deixei de
ligar a tv, deixei de andar de transportes públicos, a minha paciência tem
limites. José
Carvalho: Guterres é um presente
envenenado do Portugal socialista para o mundo. Despachar indesejáveis tipo Ana
Gomes para Bruxelas é comum, mas colocar quem não serve para dirigir um país
pequeno a comandar a ONU é obra! Carlos
Quartel: Esse ministro dos aviões e dos aeroportos é mais um
BNP ou um BES, versão governamental. Já lá vão uns quantos milhares de
milhões .... O PCP anda à deriva. Morreu Cunhal, nunca mais acertou as
agulhas. Anda numa de vingança com o PS e faz o máximo de barulho e estrago que
pode. Mas não é com os barcos que incomoda Costa. Pelo contrário,
está a incomodar o seu próprio eleitorado. A posição sobre a Ucrânia foi a
última asneira. Guterres definiu-se, quando parou a barragem da foz do Côa.
Agora temos um museu e perdemos quilómetros cúbicos de água. A personificação
do princípio de Peter ...... Rui
Lima: Coma fala da
desgraça da Transtejo, deixo aqui um comentário na esperança que o
Sr.Costa leia e passe a pensar em Portugal e nos portugueses e não só na sua
clientela e no seu partido. A Suécia é um estado social de bem-estar com pouca
dívida ou défices com a economia a carburar bem, os serviços públicos
são prestados por empresas privadas. As empresas privadas, financiadas pelo
contribuinte fazem prestação de serviços públicos, nos sectores de educação,
saúde, assistência a idosos, transportes etc. Isto foi feito com os
sociais-democratas. Porque a Suécia é mais rica que Portugal,
porque lá todos ganham, as empresas do ensino estão cotadas na bolsa e
ganham dinheiro, os accionistas ganham dinheiro, os contribuintes ganham
muito dinheiro porque têm bons serviços e mais baratos , os alunos ganham
porque podem escolher a melhor escola, mesmo o filho do casal mais pobre
da Suécia pode. Já em Portugal só os ricos o podem fazer. Notícia da
última semana num jornal económico “ a AcadeMedia, líder no
mercado escolar, que terminou o dia com um aumento de 13%. As acções da rival
TellusGruppen subiram 14,4%. …”
António Lamas: Lembram-se do TOLAN, o barco que esteve anos
junto ao cais das colunas virado com o casco para cima? O barco é que
estava na posição correcta e o país de pernas para o ar. Assim estamos
agora. Guterres faz todos dias o papel de Miss Universo com os apelos para a
paz no mundo e para o ambiente. Costa, o Governo e o Marcelo (por mero
acaso Presidente da República) continuam a tratar os portugueses como idiotas,
achando que tudo podem fazer. Até um dia... Manuel Martins:
O problema é que
este governo, quer, pode e manda: em minha opinião temos uma ditadura
travestida de democracia....
José Monteiro: Um Portugal nada pobre. «Políticos e juízes do
Constitucional beneficiados. Armando Vara já recebe 4590 euros, mais do dobro
que os 2014 atribuídos em 2003» no CM. Vale? Maria Melo:
Tudo o que a
Helena escreve em “quereres do Governo “ e “carnificina climática” já abordámos
cá em casa. Obrigada, Helena, por expressar publicamente o que nós pensamos. Quanto à Transtejo e restantes
transportes públicos, enquanto os trabalhadores forem “funcionários”, os
problemas vão continuar e “tá-se bem”… É como a TAP que, agora, já “querem”
privatizar. Mas antes desfizeram tudo quanto Passos Coelho fez… Quando
acordarão os portugueses para a realidade e expulsarão estes “governantes”
perversos e corruptos que nos estão a destruir? joaquim zacarias: Sobre o comportamento dos
socialistas estamos esclarecidos, só não sabemos ainda, qual ou quais vão ser
os culpados inventados por eles, quando o país bater no fundo. José Carvalho: Assinalar os "quereres do
governo" é de grande sagacidade. A comunicação social vai-nos habituando
de tal modo que já não damos conta da aberração: o governo não é para querer, é
para identificar, planear e executar. Hipo Tanso: Com tanto querer fictício, esse
núcleo de gente trapaceira auto-intitulado "governo" já convenceu os
portugueses a desistir de querer seja o que for. Agora, o que predomina no
sentimento popular é o "seja o que deus quiser". João Floriano
> bento guerra: Já não são vampiros. São
gafanhotos, uma praga imensa que come qualquer réstea de verde esperança que
encontra no caminho. Francisco
Correia: Quando, a partir do início de 2023, o tsunami das
taxas de juro, se começar a abater sobre a economia portuguesa (dívida total
superior a 3x o PIB) é que iremos ver a habilidade do Costa para governar. Bendita
maioria absoluta! Costa amigo, 41% do povo está contigo! João Ramos: Como é que ainda se admite que
a CGTP exista, ela só existe para prejudicar os portugueses e o país, mais
nada!!! Quanto ao governo, uma pergunta, como é possível que o governo mais
comprovadamente incompetente (todos os do Costa) ainda exista e ainda por cima
com a tal maioria absoluta, como possível resposta, o fraquíssimo discernimento
de quem vota e ainda por cima manipulado por uma comunicação social que não
cumpre as suas obrigações e é completamente irresponsável e vendida ao PS…
resultado, o país é que sofre!!!
Carlos Chaves: Eu também quero que estes socialistas com as suas
políticas tomassem um chá de sumiço, mas os meus concidadãos insistem em
dar-lhes ovomaltine! E desconfio que o PR anda a gemadas pela manhã, tal
é o tamanho do estrago que nos anda a fazer. Amigo do Camolas: Se os esquerdistas estão sempre
de olho no dinheiro dos outros e sempre muito desatentos no dinheiro que entra
nos cofres do estado enquanto sai dos bolsos da população, Costa - e seus
irmãos socialistas - nem se preocupa com isso. Em vez disso, tudo o que eles
têm para oferecer são as mesmas promessas vazias de bem-estar social de que
mais serviços sociais, mais creches gratuitas, mais assistencialismo, mais
transportes públicos "gratuitos", mais energia verde, mais dinheiro e
pessoal no SNS, vão mudar a economia e a vida das pessoas, enquanto
descaradamente afirma que já fez tanto. João Floriano: Excelente! Alguns dos
«quereres» do governo são mesmo para gozar o pagode, outros são
assustadores e preocupantes devido a uma maioria absoluta que, como exortada
por António Costa não deve ter vergonha de usar essa mesma maioria. No
primeiro caso está o aumento em 1/3 até 2030 das idas a pé para o local de
trabalho. Note-se que muitos destes «quereres» são de concretização à la
longue pelo que até se pode dizer que em 2030 o governo quer Portugal
entre as três primeiras economias da UE. Não é para levar a sério mas diverte.
Imagino toda aquela multidão que diariamente sai da margem sul entre Almada,
Seixal e Barreiro a chegarem a Lisboa a pé ou quem sabe mesmo a nado. Mas
como é só lá para 2030 e como daqui a um mês já ninguém se lembra, esqueçam!
Bem mais inquietante é a perspectiva da imposição de meter casas no mercado do
arrendamento. Desconfio visceralmente de arrendamentos de casas. Os exemplos
que conheço correram todos mal, com suspensão do pagamento das rendas e mesmo
que digam que com um bom contrato o senhorio fica protegido, verifico que o
arrastamento de uma decisão legal funciona a favor do inquilino em
incumprimento. A Transtejo é dirigida pelos camaradas da CGTP. Poucos na
assembleia mas muitos em locais de importância vital como sejam os transportes.
No fundo tal e qual como a seguir ao 25 de Abril tudo se resume a saber dirigir
um plenário de trabalhadores. Finalmente a carnificina climática de Guterres e
novamente a pergunta: onde está a Greta? a necessidade que temos da Greta
para nos dirigir, para nos guiar, para nos proteger da hecatombe climática. Ai
Greta, as saudades que temos de ti e de como as perninhas dos dirigentes
mundiais ficavam a tremer! Como eu gostaria de te ver a fulminar a
múmia Lavrov com o teu olhar acusador! Os jovens levantam-se contra esta
carnificina, estão na primeira fila do combate e decretam a volta das sextas-feiras
de protesto. E em Portugal todos sabemos como os jovens gostam de protestar por
estas causas do clima. E que se calem as línguas viperinas que vão achar
alguma relação entre as sextasHfeiras de protesto e indignação climática e o
fim de semana. Joaquim
Rodrigues: Eu gostei muito da análise desenvolvida pela Dr.ª
Helena Matos. Mesmo que a análise da Dr.ª Helena Matos se tenha ficado,
essencialmente, pelas questões de “forma” da Governação Costa. Refere a Dr.ª
Helena Matos, para ilustrar a sua tese, o seguinte: “……O Governo tem de facto
querido muito, mesmo que às vezes aquilo que agora quer seja precisamente o
contrário daquilo que quis há uns anos: Governo quer lançar privatização da TAP
ainda este ano (Então porque a nacionalizou? Foi para o ministro Pedro Nuno
Santos ir ver os aviões?) ………………………………………………….............................” Ora
o que aqui está em causa, verdadeiramente assustador, para além da “forma”, é o
conteúdo das intenções do Costa. A Dr.ª Helena Costa não se pode esquecer que vivemos
no País onde, em nome do “interior esquecido” se construíram milhares de Kms de
Autoestradas, no sítio onde deviam ter sido construídas vias com perfil normal
de Itinerário Principal (IP), que tinham custado em média, por Km, cerca de 10
(dez) vezes menos e tinham sido financiadas a 85% com Fundos Comunitário (as
Autoestradas, por via das regras comunitárias, só puderam ser financiadas a
vinte e tal por cento). Essas autoestradas (a que chamaram SCUTs) não têm, nem
nunca terão, a quantidade mínima de tráfego que justifique o perfil de
autoestrada, têm custos ambientais e de manutenção muitíssimo superiores aos
que teriam os IPs de perfil normal e, cúmulo dos cúmulos, passaram depois a ser
portajadas, sem terem alternativa, prejudicando, acima de tudo, as populações e
empresas do interior do País, mas também todos os contribuintes portugueses
que, durante cerca de 4 décadas, vão ter que pagar entre um e dois mil milhões
de euros anuais aos consórcios concessionários. A exemplo do que
aconteceu com as SCUTs, o que o Costa pretende, com a nova privatização da TAP,
é assegurar que, para além do Governo Costa, e por muitas décadas, fique
“selado” um contrato com uma qualquer “empresa de aviação privada”, que
salvaguarde e garanta os privilégios de que a TAP tem beneficiado, à custa dos
contribuintes portugueses e com o “rótulo” de “serviço público”, agora já não
em nome do “interior esquecido”, mas, em nome dos “superiores interesses
estratégicos da Nação”. Não. Não é demagogia nem é para o Ministro PNS ir ver
os aviões!
José Paulo C Castro: O governo PS das reversões acaba a fazer reversões das
reversões como no caso da TAP e dos cortes na Seg. Social e o mais que se verá.
E aposto que também vai fazer reversões das suas iniciativas, como no caso das
centrais a carvão. Só falta os portugueses reverterem o voto de vez, mas isso
parece mais difícil com estes media.
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