segunda-feira, 26 de setembro de 2022

Excelentes comentários


Em apoio de um excelente texto de HELENA MATOS. E como tristezas não pagam dívidas, riamos com a subtileza da ironia de HM.

Se a demagogia pagasse imposto Portugal estava rico

Os quereres do Governo que pouco faz mas muito quer se forem os outros a pagar. O plenário da Transtejo uma empresa que às vezes trabalha. E a carnificina climática de António Guterres

HELENA MATOS Colunista do Observador

OBSERVADOR, 25 set 2022, 04:0853

Os quereres do Governo

O executivo de António Costa alardeia querer. A expressão “Governo quer” faz títulos com tal frequência que o BE, anterior campeão destas formulações volitivas, deve andar num desconsolo. O Governo tem de facto querido muito, mesmo que às vezes aquilo que agora quer seja precisamente o contrário daquilo que quis há uns anos: Governo quer lançar privatização da TAP ainda este ano (Então porque a nacionalizou? Foi para o ministro Pedro Nuno Santos ir ver os aviões?)

Noutros momentos quer, sem ter meios para querer e portanto o esbulho é o meio mais directo para exercer esse quererPlano Nacional de Habitação. Governo quer chegar às 300 mil casas para arrendar. Ora como não tem casas que lhe permitam aumentar o parque habitacional público, não só porque não as consegue construir mas também porque nem consegue sequer contabilizar as que são propriedade pública, o Governo prepara-se para obrigar/pressionar os privados a colocarem as suas propriedades nos programas invariavelmente falhados de arrendamento estatal. O delírio neste domínio é tal que os activistas do costume já sonham com posses administrativas de casas, o Estado a fazer aí as obras que entende pelos valores que lhe apetece e no fim tudo somado abate no valor das rendas que talvez consiga cobrar. Quando a diferença for zero (ou seja nunca) devolve a casa aos proprietários.

Mas mudemos de assunto que os senhorios estão habituados a esperar e ainda temos vários quereres governamentais para tratar: o Governo quer que deslocações a pé entre casa e trabalho aumentem um terço até 2030”. Como não podia deixar de ser “Vai ser criado grupo para executar esta estratégia e a da mobilidade ciclável” . Depois temos este piedoso para não dizer místico Governo “quer acreditar” que Nigéria vai cumprir entregas de gás mas admite risco.  É caso para perguntar: não nos mandou o Governo acreditar que íamos ter gás a preços baixos? Não garantiu o secretário de Estado, João Galamba, que estava tudo previsto e acautelado? Um simples passe de mágica com a passagem para o mercado regulado e ficávamos a salvo das subidas do preço do gás e agora o Governo quer acreditar que a Nigéria vai cumprir entregas de gás! Nós também queremos acreditar que o Governo tem um mínimo de siso. Mas neste domínio do querer como projecção de desejo nada bate a formulação para o debate sobre as pensões: “Governo quer reflexão mas não imediata sobre cálculo das pensões“. Portanto, está o leitor preocupado com o valor da sua pensão? Espere aí um bocadinho que o Governo logo lhe diz quando deve reflectir nesse assunto. Agora não pode ser. Espere um pouco. Tire senha. Espere pela sua vez. Faça marcação. O melhor é agendar… A insustentabilidade da Segurança Social agradece.

A carnificina climática

António Guterres essa espécie de profeta que começa por nos prometer o paraíso caso o escolhamos e acaba a anunciar-nos o inferno mal se vê nos cargos para desse modo justificar a sua inoperância, declarou ao ver o Paquistão inundado que se estava perante uma carnificina climática. Noutros tempos, perante os então chamados desastres naturais, queria saber-se o que poderiam ter feito os governos para minorar os efeitos, agora invocam-se as alterações climáticas e expia-se a culpa por se ter ofendido o planeta. O clima factor constante de medos e inseguranças na humanidade transformou-se  na trave-mestra desse neo-paganismo elevado a religião dos estados.

Recordo que as alterações climáticas sucedem ao aquecimento global que por sua vez sucedera ao efeito de estufa como arquétipo do detonador do apocalipse.  Como sucede nos momentos de grande fervor religioso, desde que se invoque o propósito de combater o Mal, neste caso as alterações climáticas,  qualquer proposta por mais descabelada que seja (como a greve climática da passada semana exigindo o fim do consumo dos combustíveis fósseis)  é apresentada como positiva porque, dizem, pretende salvar o planeta. Simultaneamente as perguntas passam a heresia. Logo ou não se fazem ou são ignoradas. Veja-se o caso da inquestionável e inquestionada transição energética  que levou ao encerramento de centrais nucleares e a carvão (mesmo quando muito modernas e eficientes como sucedia com as centrais a carvão encerradas em Portugal). O resultado dessa transição energética sem fonte de energia para onde transitar à excepção do gás russo alimentou Putin. Mas as denúncias que foram feitas deste logro que posteriormente se revelou uma armadilha não só não foram ouvidas como suscitaram em muitos o mal estar de quem sabe estar a ouvir algo que, podendo ter fundamento, não faz parte dos tópicos fofinhos de quem quer ficar bem na fotografia de cada momento.

O plenário da Transtejo

Foi na quinta-feira. Mais um. Os plenários dos trabalhadores da Transtejo são como os pastéis de nata: todos já experimentámos um. São aliás tão frequentes que, em Lisboa ou Almada, milhares de pessoas nem sabem já viver sem resolver o quebra-cabeças semanal: como ir trabalhar no dia de plenário da Transtejo? Melhor ainda: como chegar a tempo de ir buscar os filhos à escola em dia de plenário da Transtejo? Um plenário da Transtejo tem o seu ritual: implica uma interrupção dos trabalhos por três horas (pode parecer irónica esta referência à “interrupção dos trabalhos” mas na verdade o trabalho dos trabalhadores da Transtejo não é fazer plenários mas sim assegurar a ligação fluvial entre as duas margens do Tejo). Note-se que três horas nem é muito tempo se tivermos em conta o esforço intelectual exigido a quem participa nos tais plenários (infelizmente não sabemos quantos trabalhadores participam nesses plenários mas ainda não perdi a esperança de que tal contabilidade venha a ser revelada). Mas vamos aos assuntos tratados nos plenários propriamente ditos. Informa a CGTP que o plenário desta semana analisou  “todo o processo reivindicativo, bem como a situação caótica do transporte fluvial no Tejo”. Um leitor menos conhecedor do universo Transtejo seria levado a acreditar que no plenário se tinham analisado os contributos das ameaças de greve, greves propriamente ditas e interrupções por causa dos plenários  na criação da tal situação caótica mas não foi nada disso que aconteceu. Segundo explica a convocatória para o referido plenário “a situação caótica do transporte fluvial no Tejo” agrava-se “de ano para ano devido à falta de embarcações e de posições de gestão que garantam o serviço público de transporte fluvial aos utentes e dignas condições de trabalho aos trabalhadores. Portanto após mais um plenário e consequente interrupção das ligações outro plenário virá. Como os mesmos contribuintes que pagam a Transtejo pagam também vários planos de mobilidade sugiro que estes no meio da culpabilização de quem opta pelo transporte individual reservem umas linhas ao impacto dos plenários da Transtejo na degradação da imagem dos transportes públicos.

ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS   CLIMA   AMBIENTE   CIÊNCIA   TRANSTEJO   TRANSPORTES PÚBLICOS   TRANSPORTES   PAÍS   ANTÓNIO GUTERRES   HABITAÇÃO E URBANISMO

COMENTÁRIOS:

Alexandre Barreira: Muito bem. É a história do bem-me-quer, mal-me-quer. E como não chegas lá, estão verdes,  senhor !             Maria Tubucci: Muito bom, HM, só tristes realidades do quotidiano. Antigamente o pessoal ia ao circo. Actualmente, o circo entra casa adentro basta ligar a tv, onde desfilam: palhaços, trapezistas, equilibristas, ilusionistas, hipnotizadores, domadores de leões. Todos os dias os artistas fazem números diferentes e como tudo o que é demais é moléstia, este espetáculo tornou-se degradante e abjecto, uma vez que custa os olhos da cara, ao mesmo tempo que, o país se torna cada vez mais pobre e mais velho. Prefiro o verdadeiro circo, não quero ser entretida por um circo de farsantes de má qualidade, deixei de ligar a tv, deixei de andar de transportes públicos, a minha paciência tem limites.              José Carvalho: Guterres é um presente envenenado do Portugal socialista para o mundo. Despachar indesejáveis tipo Ana Gomes para Bruxelas é comum, mas colocar quem não serve para dirigir um país pequeno a comandar a ONU é obra!               Carlos Quartel: Esse ministro dos aviões e dos aeroportos é mais um BNP ou  um BES, versão governamental. Já lá vão uns quantos milhares de milhões .... O PCP anda à deriva. Morreu Cunhal, nunca mais acertou as agulhas. Anda numa de vingança com o PS e faz o máximo de barulho e estrago que pode. Mas não é com os barcos que incomoda Costa. Pelo  contrário, está a incomodar o seu próprio eleitorado. A posição sobre a Ucrânia foi a última asneira. Guterres definiu-se, quando parou a barragem da foz do Côa. Agora temos um museu e perdemos quilómetros cúbicos de água. A personificação do princípio de Peter ......             Rui Lima: Coma fala da desgraça da  Transtejo, deixo aqui um comentário na esperança que o Sr.Costa leia e passe a pensar em Portugal e nos portugueses e não só na sua clientela e no seu partido. A Suécia é um estado social de bem-estar com pouca  dívida ou défices com a economia a carburar bem, os serviços públicos são prestados por empresas privadas. As empresas privadas, financiadas pelo contribuinte fazem prestação de serviços públicos, nos sectores de educação, saúde, assistência a idosos, transportes etc. Isto foi feito com os  sociais-democratas. Porque a Suécia é mais rica que Portugal,  porque lá todos ganham, as empresas do ensino estão cotadas na bolsa e ganham dinheiro, os accionistas ganham dinheiro,  os contribuintes ganham muito dinheiro porque têm bons serviços e mais baratos , os alunos ganham porque podem escolher a melhor escola,  mesmo o filho do casal mais pobre da Suécia pode. Já em Portugal só os ricos o podem fazer.  Notícia da última semana num jornal económico   “  a AcadeMedia, líder no mercado escolar, que terminou o dia com um aumento de 13%. As acções da rival TellusGruppen subiram 14,4%. …”            António Lamas: Lembram-se do TOLAN, o barco que esteve anos junto ao cais das colunas virado com o casco para cima?  O barco é que estava na posição correcta e o país de pernas para o ar.  Assim estamos agora. Guterres faz todos dias o papel de Miss Universo com os apelos para a paz no mundo e para o ambiente.  Costa, o Governo e o Marcelo (por mero acaso Presidente da República) continuam a tratar os portugueses como idiotas, achando que tudo podem fazer.  Até um dia...          Manuel Martins: O problema é que este governo,  quer, pode e manda: em minha opinião temos uma ditadura travestida de democracia....              José Monteiro: Um Portugal nada pobre. «Políticos e juízes do Constitucional beneficiados. Armando Vara já recebe 4590 euros, mais do dobro que os 2014 atribuídos em 2003» no CM. Vale?            Maria Melo: Tudo o que a Helena escreve em “quereres do Governo “ e “carnificina climática” já abordámos cá em casa. Obrigada, Helena, por expressar publicamente o que nós pensamos. Quanto à Transtejo e restantes transportes públicos, enquanto os trabalhadores forem “funcionários”, os problemas vão continuar e “tá-se bem”… É como a TAP que, agora, já “querem” privatizar. Mas antes desfizeram tudo quanto Passos Coelho fez…  Quando acordarão os portugueses para a realidade e expulsarão estes “governantes” perversos e corruptos que nos estão a destruir? joaquim zacarias: Sobre o comportamento dos socialistas estamos esclarecidos, só não sabemos ainda, qual ou quais vão ser os culpados inventados por eles, quando o país bater no fundo.         José Carvalho: Assinalar os "quereres do governo" é de grande sagacidade. A comunicação social vai-nos habituando de tal modo que já não damos conta da aberração: o governo não é para querer, é para identificar, planear e executar.              Hipo Tanso: Com tanto querer fictício, esse núcleo de gente trapaceira auto-intitulado "governo" já convenceu os portugueses a desistir de querer seja o que for. Agora, o que predomina no sentimento popular é o "seja o que deus quiser".                  João Floriano > bento guerra: Já não são vampiros. São gafanhotos, uma praga imensa que come qualquer réstea de verde esperança que encontra no caminho.                Francisco Correia: Quando, a partir do início de 2023, o tsunami das taxas de juro, se começar a abater sobre a economia portuguesa (dívida total superior a 3x o PIB) é que iremos ver a habilidade do Costa para governar. Bendita maioria absoluta! Costa amigo, 41% do povo está contigo!                João Ramos: Como é que ainda se admite que a CGTP exista, ela só existe para prejudicar os portugueses e o país, mais nada!!! Quanto ao governo, uma pergunta, como é possível que o governo mais comprovadamente incompetente (todos os do Costa) ainda exista e ainda por cima com a tal maioria absoluta, como possível resposta, o fraquíssimo discernimento de quem vota e ainda por cima manipulado por uma comunicação social que não cumpre as suas obrigações e é completamente irresponsável e vendida ao PS… resultado, o país é que sofre!!!              Carlos Chaves: Eu também quero que estes socialistas com as suas políticas tomassem um chá de sumiço, mas os meus concidadãos insistem em dar-lhes ovomaltine! E desconfio que o PR anda a gemadas pela manhã, tal  é o tamanho do estrago que nos anda a fazer.             Amigo do Camolas: Se os esquerdistas estão sempre de olho no dinheiro dos outros e sempre muito desatentos no dinheiro que entra nos cofres do estado enquanto sai dos bolsos da população, Costa - e seus irmãos socialistas - nem se preocupa com isso. Em vez disso, tudo o que eles têm para oferecer são as mesmas promessas vazias de bem-estar social de que mais serviços sociais, mais creches gratuitas, mais assistencialismo, mais transportes públicos "gratuitos", mais energia verde, mais dinheiro e pessoal no SNS, vão mudar a economia e a vida das pessoas, enquanto descaradamente afirma que já fez tanto.            João Floriano: Excelente! Alguns dos «quereres» do governo são mesmo  para gozar o pagode, outros são assustadores e preocupantes devido a uma maioria absoluta que, como exortada por António Costa não deve ter vergonha de usar essa mesma maioria. No primeiro caso está o aumento em 1/3 até 2030 das idas a pé para o local de trabalho. Note-se que muitos destes «quereres» são  de concretização à la longue pelo que até se pode dizer que em 2030 o governo quer Portugal  entre as três primeiras economias da UE. Não é para levar a sério mas diverte. Imagino toda aquela multidão que diariamente sai da margem sul entre Almada, Seixal e Barreiro  a chegarem a Lisboa a pé ou quem sabe mesmo a nado. Mas como é só lá para 2030 e como daqui a um mês já ninguém se lembra, esqueçam! Bem mais inquietante é a perspectiva da imposição de meter casas no mercado do arrendamento. Desconfio visceralmente de arrendamentos de casas. Os exemplos que conheço correram todos mal, com suspensão do pagamento das rendas e mesmo que digam que com um bom contrato o senhorio fica protegido, verifico que o arrastamento de uma decisão legal funciona  a favor do inquilino em incumprimento. A Transtejo  é dirigida pelos camaradas da CGTP. Poucos na assembleia mas muitos em locais de importância vital como sejam os transportes. No fundo tal e qual como a seguir ao 25 de Abril tudo se resume a saber dirigir um plenário de trabalhadores. Finalmente a carnificina climática de Guterres e novamente a pergunta: onde está  a Greta? a necessidade que temos da Greta para nos dirigir, para nos guiar, para nos proteger da hecatombe climática. Ai Greta, as saudades que temos de ti e de como as perninhas dos dirigentes mundiais ficavam  a tremer! Como eu gostaria de te ver  a fulminar a múmia Lavrov com o teu olhar acusador! Os jovens levantam-se contra esta carnificina, estão na primeira fila do combate e decretam a volta das sextas-feiras de protesto. E em Portugal todos sabemos como os jovens gostam de protestar por estas causas  do clima. E que se calem as línguas viperinas que vão achar alguma relação entre as sextasHfeiras de protesto e indignação climática e o fim de semana.             Joaquim Rodrigues: Eu gostei muito da análise desenvolvida pela Dr.ª Helena Matos. Mesmo que a análise da Dr.ª Helena Matos se tenha ficado, essencialmente, pelas questões de “forma” da Governação Costa. Refere a Dr.ª Helena Matos, para ilustrar a sua tese, o seguinte: “……O Governo tem de facto querido muito, mesmo que às vezes aquilo que agora quer seja precisamente o contrário daquilo que quis há uns anos: Governo quer lançar privatização da TAP ainda este ano (Então porque a nacionalizou? Foi para o ministro Pedro Nuno Santos ir ver os aviões?) ………………………………………………….............................” Ora o que aqui está em causa, verdadeiramente assustador, para além da “forma”, é o conteúdo das intenções do Costa. A Dr.ª Helena Costa não se pode esquecer que vivemos no País onde, em nome do “interior esquecido” se construíram milhares de Kms de Autoestradas, no sítio onde deviam ter sido construídas vias com perfil normal de Itinerário Principal (IP), que tinham custado em média, por Km, cerca de 10 (dez) vezes menos e tinham sido financiadas a 85% com Fundos Comunitário (as Autoestradas, por via das regras comunitárias, só puderam ser financiadas a vinte e tal por cento). Essas autoestradas (a que chamaram SCUTs) não têm, nem nunca terão, a quantidade mínima de tráfego que justifique o perfil de autoestrada, têm custos ambientais e de manutenção muitíssimo superiores aos que teriam os IPs de perfil normal e, cúmulo dos cúmulos, passaram depois a ser portajadas, sem terem alternativa, prejudicando, acima de tudo, as populações e empresas do interior do País, mas também todos os contribuintes portugueses que, durante cerca de 4 décadas, vão ter que pagar entre um e dois mil milhões de euros anuais aos consórcios concessionários. A exemplo do que aconteceu com as SCUTs, o que o Costa pretende, com a nova privatização da TAP, é assegurar que, para além do Governo Costa, e por muitas décadas, fique “selado” um contrato com uma qualquer “empresa de aviação privada”, que salvaguarde e garanta os privilégios de que a TAP tem beneficiado, à custa dos contribuintes portugueses e com o “rótulo” de “serviço público”, agora já não em nome do “interior esquecido”, mas, em nome dos “superiores interesses estratégicos da Nação”. Não. Não é demagogia nem é para o Ministro PNS ir ver os aviões!               José Paulo C Castro: O governo PS das reversões acaba a fazer reversões das reversões como no caso da TAP e dos cortes na Seg. Social e o mais que se verá. E aposto que também vai fazer reversões das suas iniciativas, como no caso das centrais a carvão. Só falta os portugueses reverterem o voto de vez, mas isso parece mais difícil com estes media.

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