quarta-feira, 12 de junho de 2019

Sei que nada sei, mas



Julgo que sim, que o serviço militar é importante, para tornar os nossos jovens mais responsáveis do ponto de vista cívico, tornando-os, provavelmente, mais conscientes do significado da palavra “pátria”, não em termos de defesa contra prováveis guerras, que não fazem sentido hoje – a menos que se pretenda, deliberadamente, liquidar o planeta - mas em termos de zelo por um território que devemos respeitar como nosso. Quanto às propostas de organização desse SERVIÇO OBRIGATÓRIO À REPÚBLICA, sugeridas por Salles da Fonseca, elas parecem claras e justas. Eu só lhes acrescentaria a possibilidade de excepções - “temperamentais” - de participação para ambos os sexos, os obstáculos de saúde sendo, naturalmente, atendidos.
HENRIQUE SALLES DA FONSECA
A BEM DA NAÇÃO, 11.06.19
SUGESTÃO DE DISCUSSÃO
Sobre a reintrodução do Serviço Militar Obrigatório, sou de opinião que o mesmo poderia ser parte do «Serviço Obrigatório à República» com duas componentes sendo uma militar e a outra cívica, à escolha do próprio.
APLICAÇÃO
A todos os cidadãos de ambos os sexos «dando o nome» no ano em que completam os 18 anos com apresentação imediata para casos de voluntariado mas, sem voluntariado expresso, com apresentação aos 20; adiamentos anuais para quem estude com aproveitamento até aos 25 anos de idade.
Na versão militar, a apresentação será na Unidade Militar indicada pelo respectivo Ramo das Forças Armadas;
Na versão cívica, o ingresso será num estabelecimento da tutela do Ministério da Administração Interna.
DURAÇÃO
A duração da componente militar desenvolve-se durante 3 meses; a componente cívica desenvolve-se durante 6 meses.
CONTEÚDOS
Na componente militar, a instrução corresponde à formação básica;
Na componente cívica, haverá várias alternativas:
Se o «cívico» tem profissão com interesse público, exercício profissional correspondente em local adequado;
Se o «cívico» tem profissão sem interesse público, exercício de tarefas indiscriminadas ao serviço de uma Autarquia;
Se o «cívico» não tem profissão, ingresso num curso do IEFP com dispensa apenas após aprovação.
REMUNERAÇÃO
Em ambas as vertentes, militar e cívica, a remuneração será conforme o grau de instrução académica aos níveis de «Oficial», «Sargento» e «Praça» tomando em consideração o custo da alimentação, do alojamento e das deslocações.
COMENTÁRIOS:
- Tem carradas de razão. Mas será preciso haver entre quem manda a vontade de fazer…
Com um abraço do
José Carlos Gonçalves Viana
- Henrique Salles da Fonseca, 11.06.2019: Tudo a bem do cidadão e da Nação. Obrigado. Um abraço- Manuel Henriques
- Francisco G. de Amorim, 11.06.2019: Estou com os dois, Henrique e José Carlos, mas sugiro que fossem todos para a Marinha ou para as marinas!
- Anónimo, 11.06.: É uma pena terem acabado com a tropa. Os franceses querem recomeçar e as ideias são muito do género que mencionou.

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