Que na parte que nos toca, na questão
das opções das políticas europeias, são essencialmente as de cariz económico
que nos comovem, por mais tranquilizantes, o tamanho dos tais peanuts
deixando-nos indiferentes, atidos que somos ao velho preceito de “O que for, soará” - a seu tempo, ainda
distante, esperamos sempre em Cristo. “Social Democracia” foi aquilo por que
lutámos, é, pois, aquilo que hoje nos convém e que ganhámos com a nossa entrada
nos países dela e da respectiva fraternidade, que tanto nos tem auxiliado, a nós
que vivíamos no obscurantismo de uma certa disciplina social e moral, coisa de
riso, hoje, peanuts, igualmente.
HENRIQUE SALLES DA FONSECA
A BEM DA NAÇÃO, 22.11.21,
As
Grandes Opções Livres da Política Europeia são grandes, são políticas mas não são
opções livres porque a
liberdade de escolha funciona em pleno desde que a social democracia prevaleça
na definição da carga fiscal e o liberalismo no funcionamento da economia.
Tudo
o mais são minudências, conversa fiada ou, como também há quem diga, «peanuts».
Tags: economia
COMENTÁRIOS:
Anónimo 22.11.2021: Caro
Amigo, talvez a justificação para o que dizes seja por não terem sido agradáveis
os resultados havidos de experiências feitas fora dos referenciais indicados. Abraço.
Carlos Traguelho
Adriano Miranda Lima 22.11.2021: Ao fim e ao cabo, é a velha questão
do relativismo de tudo e mais alguma
coisa que se prenda com a actividade humana. Aquilo que acontece na política
europeia não podia ser excepção. O funcionamento das sociedades actuais é tão
complexo, condicionado e dependente de múltiplos, e às vezes imprevisíveis,
factores, que não é possível aceitar que a social democracia ou o liberalismo
sejam detentores de verdades absolutas. Não existindo normas sociais ou éticas
transcendentes, absolutas, o sucesso ou insucesso das nossas experiências
depende da valorização que damos ao próprio conceito de liberdade e da
capacidade de aprender continuamente.
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