De Luís
Soares de Oliveira, que, afinal, esteve hospitalizado por motivo grave
de saúde.
Um texto que é uma mensagem de coragem,
a revolta mascarada com a lição de vida, que nos sensibiliza porque tenta ser um
exemplo de resignação, apesar da mágoa. Mas o próprio facto de referir os “entusiasmos perdidos e os caminhos
esquecidos” nos mostra que assim não é. Não estão perdidos nem
esquecidos, porque quando isso acontecer já não magoarão. E a recuperação é
sempre possível, já que ultrapassou a dor física. Os médicos fazem milagres.
Desejo esse milagre para si, Sr. Embaixador, com amizade. E agradeço o texto,
que é uma lição de amor e carinho pela vida e pelas pessoas que ama e que o
amam.
«Regressei da horrenda viagem aos abismos profundos do sofrimento físico.
Porque será que o destino impõe tamanha rotina de aprendizagem? Aprende-se
alguma coisa, certo, mas para quê tanta dor. Verdade seja que é meramente dor
física. Como tal é passageira.
O pior não é sofrimento físico. O pior são os entusiasmos perdidos e os
caminhos esquecidos.»
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