segunda-feira, 8 de novembro de 2021

Dá para tudo se dizer


Ou fazer

Nesta roda-viva de comandos

- De desmandos -

De aldrabices

E chatices

Que marionetes

Sem babetes

Ou com eles

- Tanto faz

Como fez –

Vão largando

Em seus ditames

De desmames.

Desmamados

Convencidos

Das razões

Que ditam seus corações

Ou outros órgãos quaisquer

- Tanto faz

Como fez -

Pois que se estão marimbando

Para o mundo, afinal,

Na redução ao seu reino

Animal ou vegetal

- Tanto faz

Como fez.

 

NONSENCE SUI GENERIS

ou

TUDO NOS EIXOS

 HENRIQUE SALLES DA FONSECA

A BEM DA NAÇÃO 08.11.21

Qualquer dia vem aí a vassourada

E as feministas vão para a tropa,

Os Mamadous são recambiados

Para os Senegais, Senegâmbias

E quejandos Okavamgos

E a nuvem que faz neve em Cascais enegrece

E nós faremos bonecos de carvão

Do pó das centrais do Xi Jin Ping.

Aí, chateado, faço lume na bomba de neutrões

Sobre Xangai

E os passarinhos voltam a poisar

Nas balaustradas da Ponte do Freixo.

E assim, sim, fica tudo nos eixos.

ÁMEN!

Tags: avulso

COMENTÁRIO:

 Henrique Salles da Fonseca  08.11.2021  Olá Estimado Dr. Henrique Salles da Fonseca
O seu “nonsense” está com imenso humor. Soltei uma grande gargalhada! Então e só para o fazer rir um pouquinho, brinquei com o vocábulo inventado:
AMARGOSENSE

…uma bomba de carvão para Xi Jinping
e uma de whisky para Boris Johnson
daria uma amálgama de Jonhping:
a espumosense
do verdadeiro nonsense…
Tudo é espuma dos dias
e tudo é amargosense!

Isto é mesmo só para divertimento…
Um abraço
Mª Emília Gonçalves

 Anónimo  09.11.2021Um grito plangente por um mundo sempre fora do alcance. A interminável demora para pôr "tudo nos eixos", a eterna espera por "Godot"! Será um epitáfio para o COP26, Glasgow? Genial! Parabéns Doutor Sales da Fonseca. António Fonseca

 Anónimo  09.11.2021:

Um grito plangente por um mundo sempre fora do alcance. A interminável demora para pôr "tudo nos eixos", a eterna espera por "Godot"! Será um epitáfio para o COP26, Glasgow? Genial! Parabéns Doutor Sales da Fonseca. António Fonseca

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