Esta roda-viva de restrições, de
mascaradas ora obrigatórias ora desnecessárias, (com as excepções da permanência
cautelar - tipo supermercados e outros superstratos decretados pelos habituais decretadores
cautelosos, que assim esperam continuar, cuidadosos, eficientes e prestáveis na
aparência, para as claques, no fundo jogando nas paradas do poder. Da prisão
dos corpos e das almas. Tudo tão vil, indeed! Alberto Gonçalves descreve-o bem, inteligente como é, preocupado, além
do mais, com a ruína para que nos encaminhamos…
A Covid acaba quando deixarmos de falar na Covid
Os catraios caminham para as primeiras
doses da vacina para uma doença de que não padecem para impedir contágios, que
a vacina não impede, a adultos que a vacina, em geral, impede de adoecerem.
ALBERTO GONÇALVES,
COLUNISTA DO OBSERVADOR
OBSERVADOR, 27 nov 2021
Da
primeira vez em que os restaurantes pediram certificado de vacinação, houve um
restaurante que mo pediu. Informei a funcionária que, embora vacinado, não
tinha certificado. Ela informou-me que era fácil consegui-lo, já que bastava
descarregar uma “app”. Informei-a de que sabia disso, e que não tinha a “app”
nem o certificado por achar grotesco exibir um comprovativo sanitário a
estranhos. Ela soltou um “Ah…” e ficou a olhar para mim. Eu virei costas a um
lugar que frequentava com alguma assiduidade. Acho que cada estabelecimento
devia possuir o direito de vedar a entrada a não certificados, não vacinados,
chineses, transsexuais, crianças, budistas ou à pandilha que entendesse. E eu
possuo o direito de não pôr os pés em estabelecimentos assim – durante e após a
vigência de qualquer decisão tomada por imbecis, para imbecis acatarem.
Na
quarta-feira passada e sem grande alarido, a Organização Mundial da Saúde (OMS)
enterrou o sacrossanto certificado e liquidou à paulada o que restava da
credibilidade das vacinas. Citando os jornais, “a OMS atribuiu o aumento de
contágios na Europa com o coronavírus à ‘falsa sensação de segurança’
transmitida pelas vacinas”, as quais, “ao prevenirem a doença grave e a
morte”, “não previnem por completo a transmissão”. A OMS acrescentou “a
importância de se manter medidas de proteção, como o uso de máscaras, a
distância física e a ventilação de espaços fechados”.
Se
as vacinas não servem para dispensar as “medidas de protecção”, servem para
quê? Para evitar a doença grave e a morte. Então as vacinas permitem que
levemos uma vida normal? Não permitem. Porquê? Porque continuará a haver casos
e mortes ocasionais “de” e “com” Covid. Mas casos e mortes ocasionais havia em
resultado da gripe comum, não era? Era, mas a Covid não é uma gripe comum.
Porquê? Porque a OMS o diz e porque os telejornais nunca abriram com o número
diário de infectados com gripe. Então a histeria da Covid vai durar para
sempre? No que depender da OMS, aparentemente sim.
E
no que depender de certos governos, aparentemente também. Na quinta-feira, o
nosso governo, que Deus o guarde, assumiu às claras o negacionismo e anunciou o
regresso a restrições, repressões e discriminações piores que as de há um ano
num país cuja população entretanto se vacinou quase na totalidade. Absurdo?
Sensato, repetem os acólitos do governo, hoje derramados por diversos partidos,
funções e especialidades. Infelizmente, fora das televisões e colunas
avençadas, nenhuma das “medidas” do dr. Costa resiste ao escrutínio da
racionalidade: para alegria desse homem simples, nenhuma sofre escrutínio
nenhum.
Apagam-se
da história a “imunidade de grupo”, a “vitória sobre o vírus”, a “guerra” do
vice-almirante, a “libertação”. Voltam os certificados para restaurantes (para
distinguir os 98% de vacinados dos dez moços que não o foram), voltam as
máscaras obrigatórias (para provar que o certificado é irrelevante), volta a
lengalenga do Natal (“salvo” à custa de testes sem validade noutras situações)
e volta a testagem aos turistas (se vierem de avião: por terra não há teste nem
problema). Os
catraios caminham para as primeiras doses da vacina para uma doença de que não
padecem para impedir contágios, que a vacina não impede, a adultos que a
vacina, em geral, impede de adoecerem. Os velhinhos vão na terceira dose. E não tarda a população em peso será alertada para o
carácter decisivo da quarta, da quinta e da décima oitava doses. E nada mudará
nada, dado que – repitam comigo – a vacina não “previne por completo a
transmissão”. A ideia, pelos vistos, é andarmos até ao fim dos tempos a
alternar entre estados de emergência e estados de calamidade. Até ao fim
dos tempos ou até que, reduzidos à inevitável miséria, os cidadãos percebam o
que são emergências e calamidades a sério.
O
mais insultuoso disto tudo é que as vacinas, pelo menos parcialmente, parecem
funcionar. O que não funciona são as cabeças dos indivíduos incapazes de
admitir o relativo sucesso das vacinas e tirar as ilações óbvias: “esquecer” a
Covid, suspender loucuras e retornar a uma existência decente. A decência é uma ilusão, as loucuras são imparáveis. E
são estes senhores, alguns no poder ou a roçar-se nele, que dizem seguir a
ciência. A ciência jamais se viu tão invocada por mentecaptos, ou por
oportunistas disfarçados de mentecaptos.
Experimentem
argumentar com um. Pensando bem, não experimentem: é escusado e deprimente. Na melhor das hipóteses, o sujeito lembrará que, mesmo
com a ajuda das vacinas, continua a morrer-se por causa da Covid. Descontando a leviandade com que se culpa a Covid por
falecimentos sortidos, é verdade. E depois? Com e sem Covid, sempre se
morreu e sempre se morrerá. As pessoas morrem. Aliás, é particularmente cruel
que os media “lamentem” diariamente as 10 ou 20 pessoas que a Covid talvez mate
e desprezem os restantes 300 e tal portugueses mortos no mesmo dia por outras
chatices. É porque a Covid é uma doença infecciosa? Houve
doenças infecciosas com mortalidade idêntica ou superior à Covid sem que se
decretasse o Apocaplise ou sobrasse delas grande rasto. A “espanhola” do
pós-Grande Guerra. As gripes asiáticas de 1958 e de 1968/69. A própria Sida. E
se comparar as restrições da Covid aos guetos judaicos é um exagero
desagradável, transformar a Covid num fenómeno inédito e num assunto
totalitário é exagero maior e mais perigoso.
Dizia o actor Morgan Freeman que para
acabar com o racismo basta não se falar dele. Desgraçadamente, falar da Covid é
aquilo que muitos não param de fazer. Incluindo eu. A diferença é que o faço por
cansaço, e muitos fazem-no por interesse. Ou interesses, todos indignos de
respeito e de obediência.
CORONAVÍRUS SAÚDE
PÚBLICA SAÚDE GOVERNO POLÍTICA VACINAS
COMENTÁRIOS:
Miguel Urbano: Este cronista devia ser lido na Holanda e na Áustria, e até na Alemanha.
Sabe muito. Sabe tudo.
Robert de Lírio: Já disse aqui o quanto o escriba é garboso, esbelto e jovial!?
O texto também
está um primor, verdade se diga. Parabéns! João Ramos: Uma vez que não se pode
comentar o artigo de Maria João Avilez, o Alberto Gonçalves que me desculpe,
mas em relação àquele artigo só queria realçar e subscrever o título « Os
Empatas », infelizmente é do que há mais por cá e o governo é um bom exemplo
disso… José Santos:
O problema é que não há
interesse em deixar de falar na Covid por parte de quem tem voz activa na
sociedade, nomeadamente a comunicação social. Vivemos numa era digital em que
cliques, visualizações e tempo médio na página são chave. Este tema gera
controvérsia, discórdia e comentários, o que a comunicação social adora para
aumentar as suas receitas. Por cada segundo mais que é passado na página por parte dos visitantes, os
resultados nos motores de busca melhoram, os valores que recebem por publicidade
paga como programmatic aumentam, bem como outro tipo de publicidade
patrocinada. Para não falar de outros interesses relacionados com as farmacêuticas, mas
referir isso é logo assumido por uma grande parte da população como
"negacionismo". É triste ver que uma grande parte da população apenas
vê preto/branco, não compreende que o mundo é um local cinzento onde existem
aspectos do preto e aspectos do branco que podem fazer sentido em consonância.
Apontar os
interesses das farmacêuticas não implica a rejeição total da vacina,
especialmente para os grupos de risco que podem beneficiar da mesma. Mas é
muito difícil negar que esses interesses existem quando a mesma é empurrada a
toda a força para grupos etários onde o risco de a tomar é superior ao benefício
da mesma, sobretudo em crianças que não têm ainda capacidade de decidir por
elas mesmas e correm o risco, embora raro, de desenvolver problemas que as
podem afectar para a vida toda. A questão é que a probabilidade desses efeitos
secundários é superior à probabildade de casos raros por infecção pelo vírus,
mas isso não parece querer ser debatido.
Robert de Lírio Que texto fabuloso e inigualável. Além disso, o escriba é incrivelmente
lindo e muitíssimo inteligente. Parabéns! Henrique Frazão: Concordo em absoluto com o
artigo e o pior é que a manipulação que se faz com o Covid é a mesma que serve
para convencer as pessoas a acreditar que vivemos numa democracia plena. Mario Guimaraes: Cabeça dura. Não entendo como
um homem que me parece inteligente não entende coisas simples. E escreve. Que
falta? Contacto com a realidade? Esquemas mentais rígidos? Devido a educação?
Muito difícil entender. Conta calada: Se deixarmos de comentar o A.G.
ele acaba. Tal como a Covid.
João Diogo: _ Mais uma vez excelente, números de ontem no continente africano morreram
223.165 supostamente de covid-19, Europa 1.403,622.00, é estranho que as
variantes contagiosas são todas da africa do sul, mas na Europa é que se morre,
não há dúvidas que os europeus são umas flores de estufa, sem capacidade
de resiliência. Ma
Ria: Vamos a factos,
porque o resto não passa de baboseiras e aldrabices de pseudo-especialistas
para esmifrar o povo (foi, é, e será sempre uma questão de money money e
poder). No local onde vivo a maioria da população já teve contato com o vírus (isto
a acreditar nos testes), grande parte ainda antes da vacinação. Conheço vários
idosos com mais de 70 anos que nem deram conta que estiveram infectados, outros
queixaram-se de perda de paladar ou cheiro, outros menos sadios tiveram
sintomas febris, nada muito diferente dos sintomas gripais. A malta mais nova, passou tudo
bem, a grande maioria sem sintomas, os menos em forma e mais sedentários
tiveram alguns sintomas comparáveis aos de uma gripe. Não tenho conhecimento de
ninguém ter sido hospitalizado ou morrido de covid. Façam o mesmo exercício, tentem
perceber o que se passa à vossa volta e tirem as vossas ilações! Nota: tenho familiares que se vacinaram para obter o
Certificado de Vacinação para irem de Férias. Foram para fora e vieram todos
infectados, sem saberem e confiantes no Certificado de Vacinação. Resultado,
infectaram quase toda as pessoas com tiveram contato! Conta calada: Coitado, o estado em que ficou
esta vitima do confinamento. Manuel Jardim > Conta calada: Claro, como tu não pagas a renda, contas de luz,
serviços, , não tens amigos, etc, a ti não te afecta. Conta calada > Manuel Jardim: Outro convencido que conhece toda a gente, mais uma
vitima do confinamento.
Manuel Jardim > Conta calada: Então deixe os outros em paz, além de que você
reportou o meu comentário
Conta calada > Manuel Jardim: Nunca reporto comentários, ainda por cima
humorísticos. Cuida-te.
Manuel Jardim: Ora tudo dito. Malta, comecem a deixar de consumir/Ler/ouvir/ignorar notícias
Covid. É a única forma de acabar com isto Grande abraço para todos.
Frederico Barahona Fragoso: Concordo plenamente. Mais uma vez uma opinião assertiva. A única diferença
é que eu não tomei nenhuma vacina (não sou negacionista) porque há mais vida
prá lá do medo. The
Real Donald Trump: Concordo com a esmagadora maioria dos artigos escritos por Alberto
Gonçalves, mas quando escreve sobre COVID espalha-se por completo. Bem, ninguém
é perfeito. Maria
Narciso: A vacina vai ser obrigatória. Rosa Teixeira: Como sempre. Impecável. Snyder Cut: Lá Vem o campeão do covid.
Sempre tudo errado para esta criatura mas quando lançarem as vacinas vou logo a
correr levar uma. Na linha do título, será que se deixarmos de falar de mortes
ficamos imortais? Se a parvoíce pagasse impostos, o colunistateria que arranjar um 2º
emprego. Manuel
Jardim > L S: Você não entendeu o que o título quis dizer.
O dia em que você
esqueça que a Covid existe, voltará a vida ao normal (Pre-Covid). Atenção, não
quer dizer que por isso deixará de existir, tal e como a gripe e, como você
disse, a morte (ninguém escapa). Como exemplo tem a Gripe H1N1 e o Ébola. Com
estas doenças todas a andar por aí, você tinha a sua vida normal, sem andar
mascarado, confinado, etc. Por enquanto, isto continuará, até o final dos
tempos. Ping PongYang: Têm "dado" uns documentários sobre o André
Rieu em Maastricht (a casa dele). Só se vê gente feliz a tentar esquecer por instantes as
agruras da vida. Aqui o Doutor AG é o oposto disso: Só serve para piorar tudo. Tiraria até o 13 mês às
pessoas (se o deixassem)... Cada qual é para o que nasce, não é ? Maria Melo: O AG bem podia deixar de falar
da COVID. É de lamentar que nem o AG nem outrem reflictam sobre a origem do vírus, a
sua natureza, com mutações a cada mês, e o objectivo da “criação” de um vírus
como este para a sociedade ocidental e o mundo. Isso é que eu gostaria de
ler. E a China? Qual o papel que desempenha em toda esta “catástrofe “? Quinta Sinfonia: De facto alguém nos anda a
mentir. A lógica nesta pandemia fica muito mal tratada. Já li, e no
Expresso não numa rede social, a divulgação de um estudo em que afirmava que os
vacinados apresentam a mesma carga viral dos não vacinados só que transmitiam
por um período mais curto. Ora se assim é, as vacinas não são vacinas, trata-se
de um tratamento a priori.
Miguel Costa: Parabéns!!! Um novo excelente artigo! A covid acaba quando se deixar de
falar dela... Pedro
Simoes: Excelente
análise. É um prazer ler as crónicas do Alberto Gonçalves. Manuel Joao Borges: grande Alberto Gonçalves 👍👍👍 Nuno Fonseca: Este fim-de-semana conversei
com um familiar que é enfermeiro nos cuidados intensivos. Disse-me que graças às
vacinas a situação é incomparavelmente melhor hoje em dia. 5 ou 6 dias no
máximo para os vacinados que saem de lá vivos. Não tem comparação. Acabem com
as mentiras sobre o covid e as forças do mal globais. Sérgio Ribeiro > Nuno Fonseca: E isso é questionado no artigo? O sumário é bom. Os
medicamentos em geral têm benefícios e riscos. O que se faz é balançar uns e
outros. Para as crianças o benefício é tão escasso que o risco, desde logo o
desconhecimento dos riscos a médio e longo prazo (especialmente relevante para
quem tem mais de 70 anos de vida pela frente!) pesa bastante mais do que os
benefícios. Mais ainda quando o que se quer é reduzir os riscos nos adultos
através da vacinação de crianças. Eu sacrifico-me pelos meus filhos, jamais o
contrário manuel
Jorge > Sérgio Ribeiro: A mortalidade bruta actual está
na média dos últimos 10 anos. Pode consultar aqui : https://evm.min-saude.pt/ Maria Tubucci: Certíssimo. Bom dia a todos.
A covid acabará
quando, a “elite” certa perder mais do que ganha com a covid, e aí revoltar-se-á.
Exemplos, acabará quando:
- a comida faltar no prato e a
miséria chegar, talvez a classe média tire as palas; - o cérebro das pessoas deixar
o ponto morto, o bom-senso regresse; - os políticos vigaristas forem exterminados,
metaforicamente; - a CS deixar de manipular as pessoas e ser ideológica, passando a
comunicar factos e a verdade.
advoga diabo: Se nem o recrudescimento da desgraça que persegue e
vai destruindo o mundo leva a alguns a terem réstia de consciência ou mínimo
pudor, já se está na área da patologia ou, nos casos de responsabilidades públicas
e/ou publicadas, no domínio da intervenção judicial. Até pelo que, tudo indica,
espera a Humanidade, não pode valer tudo! Jose Costa: Pobre Portugal Criticar os actuais políticos
pelas “medidas Covid” e esquecer todo o mal que estão a fazer aos portugueses,
é de uma enorme injustiça para com quem vive na miséria e precisa de ajuda.
É, desculpe-me, um acto muito
egoísta. Luís
Rosado: Apenas assino o
Observador para ler as crónicas do Alberto Gonçalves ao sábado, porque a redacção
deste jornal pouco ou nada se distingue da dos outros no que diz respeito à
histeria covideira. É lamentável. Joao R: Bom só discordo da parte de discutir com cientistas
(porque sou um e não tenho a opinião representada no texto). Não são muitos que
se informaram suficientemente sobre a epidemia para chegarem à convicção que
afinal a estratégia que se estava a seguir não tinha quase sentido nenhum. Mas
vamos a não esquecer os milhares que assinaram a convenção de Great Barrington
e que discordaram veementemente de isolar crianças e jovens para benefício dos
grupos de risco sem que se tenha feito um maior e sério esforço para se
proteger quem precisava primeiro. António Maria de Carvalho > Joao R: Não sou cientista nem médico, mas há alguns anos que
tento descobrir a diferença entre a teoria dos germes de Pasteur e a de Antoine
Béchamp. Faltam-me conhecimentos vários para poder ter uma opinião sobre elas,
mas uma coisa posso afirmar, é um crime continuar a endeusar Pasteur e ignorar
Béchamp. Outro crime, este mais evidente, apostar todos os recursos na
vacinação sem qualquer preocupação de melhorar o nosso Sistema Imunitário
individual. As comparações são feitas entre vacinados e não vacinados. Não
vi nenhuma entre pessoas mal alimentadas (ou com alimentação vulgar...) e
vegetarianos, ou com outro regime alimentar. É, para mim, também chocante
não haver diálogo ou mesmo discussão aberta entre naturistas e alopatas e o SNS
não abranger médicos das chamadas medicinas alternativas legalizadas. A
democracia não chegou à Medicina e quem se "lixa" é o paciente pobre. Luís Barreto: Tem toda a razão o cronista.
Não alguma nem parte. Toda. A covid tornou qualquer possuidor de uma chave da
retrete num Salazar. Por mim digo que fiquem com a chave e com a retrete. Num
mundo destes morrer não é das piores coisas que pode acontecer. Se for de
covid, seja. Joao
Mar: Excelente artigo.
Cada vez mais fica á vista de
todos a farsa que isto é. Em particular as vacinas que como está à vista de
todos servem para pouco mais que encher bolsos ao lobi das farmacêuticas e
provocar problemas cardíacos em pessoas saudáveis. Vacinar crianças é uma
monstruosidade. Não adoecem com covid; a vacina não impede transmissão, logo é
um crime de saúde pública vacinar crianças saudáveis (imunodeprimidas sim) e expô-las
a riscos de efeitos secundários da vacina vastamente superiores aos riscos do
covid. Alguidar
De Henares: Mais uma vez, um
artigo que apela à sensatez que não existe. E como já estávamos a não
ligar muito ao vírus, inventaram agora uma nova variante mais letal de todas
mesmo a tempo do Natal! 🙄 Américo Silva: Especialistas sortidos,
contaminados por interesses pessoais, preenchem a comunicação social. AG,
apesar de pouco preparado, faz o contraditório. A gestão do covid aparenta
estar errada. Do mesmo modo que o aumento excessivo da crista dos galos os
torna mais vulneráveis, mas como cada galo tem individualmente vantagem
reprodutiva com a crista maior, cada político e especialista tem
individualmente vantagem, e o processo é imparável. Tone da Eira > Américo Silva: Para perceber a sua analogia que parece interessante,
você tinha de explicar como que é que "cada político e especialista -
ganha - individualmente vantagem" ou seja qual é a sua "crista". Américo Silva > Tone da Eira: Cumprimentos. O especialista politicamente correcto
ganha visibilidade, é pago nas idas à TV, nas reuniões oficiais e oficiosas,
nas avenças, investigações, ensaios clínicos, viagens e hotéis, aprovado pelos
pares, elegível para doutoramentos, gestão, direção, coordenação e presidências
várias, tudo mais ou menos remunerado. João Floriano: Comento muito raramente
qualquer crónica do AG sobre este assunto. Não tenho conhecimentos suficientes
e se o fizer serei certamente mais uma voz irritada mas muito pouco
informada. Aliás já deixei de acreditar na validade da informação devido ao
número excessivo de especialistas, médicos, matemáticos e outros afins que
pululam pelos noticiários. Deixei de dar atenção. No entanto duas notas breves:
parece-me que quem entrar de carro por fronteiras terrestres vai também
precisar de teste negativo. Pelo menos foi isso que percebi há dois dias. AG
parece ter aí um lapso. Outra opinião do articulista que considero desajustada
é a comparação da presente pandemia com outras que refere e sobretudo
com a Sida. Ninguém fica infectado com Sida por abraçar um familiar ou um
amigo, mas pode ficar infectado com Covid. Sabemos hoje que a Sida é
controlável e que não impede o contacto social próximo. Além disso a
pandemia dissemina-se hoje com uma tremenda facilidade devido à mobilidade que
não havia no final da primeira guerra mundial. Parece que vem aí uma nova
estirpe que até pode resistir às vacinas. Foram impostas restrições aéreas a
países africanos sendo o mais sonante a África do Sul. Cá está algo que não se
pode esconder ou deixar de falar na CS sob pena de criar um certo alarme
sobretudo quando agora no Natal muitos portugueses não puderem sair ou entrar
em Moçambique. Portanto não me parece uma ideia sensata achar que deixando
de falar, a pandemia acaba.
FME > João Floriano: Atenção, que na SIDA são precisamente os abraços que
passam as infecções. Não obstante a brincadeira, lembro-me perfeitamente, que
quando andava por Moçambique (década de 90) altura em que a SIDA estava em
alta, evitava muitas vezes apertos de mão. Na altura já era do conhecimento
geral que a SIDA se transmitia pelo sangue, e as mãos com cortes ou com feridas
eram de evitar. Apertávamos a mão a alguém com uma ferida, o sangue (vírus)
passava para a nossa mão, levávamos a mão à boca e ficávamos infetados. Não foi
muito tempo, mas ainda andei uns tempos com esses cuidados. Agora já não nos
lembramos, mas houve alturas em que as pessoas conhecidas que estavam infetadas
com a SIDA eram descriminadas socialmente. Não eram convidados para festas e
quando o eram costumavam ficar a um canto. Hoje já não nos lembramos, e além
disso, a SIDA, como tudo o resto, chegou muito atrasada a Portugal, e quando
chegou com força à comunicação social já havia tratamentos e passou quase
despercebida. Em Moçambique esta doença estava muito presente na sociedade e
criava muitos medos e cautelas. Se fosse hoje, haveria de ser bonito! João Floriano > FME: Bom dia FME Dou-lhe razão sobre o timing da SIDA em
Portugal. Lembro-me de uma campanha que passou na TV sobre o abraço não passar
o vírus e uma polémica sobre uma criança sero positiva que foi contestada pelos
restantes pais como podendo passar o vírus a outros miúdos. Já não me lembro
como acabou o caso da criança.
Manuel Jardim > João Floriano: Quando a estirpe der uma grande "revolução"
e seja resistente às vacinas, tal e qual como a Variante Delta Plus CD DVD Blu
Ray, aí é que podemos falar e discutir. Pare de estar sempre com o medo da situação, senão
isto nunca mais acaba
Eduardo L: Excelente artigo, uma vez mais! Temos que repetir vezes sem conta 'as
vacinas não impedem a infecção nem o contágio, são uma decisão individual',
para ver se até os mais crentes acordam e realizam o embuste em que estamos.
Nenhuma destas decisões tem a ver com saúde pública; é tudo feito em nome do
controlo das populações! A agenda para lá disso? Não me atrevo a especular mas
a malta da massa deve estar envolvida. Só pode. Paula Quintão > Eduardo L: Reforço a ideia, a malta da massa virtual. Jose Costa: E o povo gosta que se tomem
"medidas", dá um ar moderno e de preocupação com a saúde pública Vitor Batista: Essa é a verdade nua e crua
caro Alberto, também eu gostaria que esses mentecaptos invocassem as outras
pessoas que morrem de outras doenças, mas não o fazem, e confesso que estou
cansado de ouvir a mesma lengalenga própria para acéfalos todos os dias e à
mesma hora. É desumano e é deprimente quando à minha volta vejo pessoas com
outras patologias graves que ninguém quer saber. Este é o tempo dos
oportunistas, dos acéfalos e dos grunhos, que tentam o control das massas com
ferramentas que causam muita apreensão. Até quando.?... José Dias: Alguém que explique ao Pedra
que AG não reconhece que a vacina "impede os adultos de adoecerem"
... afirma, sim, que esta aparenta ter alguma eficácia no evitar de
"doença grave e morte"! Não é, nem de perto, a mesma coisa. Se não
soubesse já do que a caaa do "sapato" gasta até poderia ter ficado na
dúvida se se trataria de distracção, dificuldades de leitura e interpretação ou
apenas falsidade e manipulação ... não fiquei FME:
Os médicos podem
ser acusados de falta de resiliência, mas a política e a economia são bastante
resilientes. Vem isto a propósito do covid. Vamos imaginar que Rio ou Rangel ou
Marcelo ou Ventura ou Jerónimo ou Real será o próximo primeiro-ministro de
Portugal eleito nas legislativas em janeiro. Tudo lindo. Chegados ao inverno,
falece um velhinho de gripe ou de covid ou de doença pulmonar. A oposição,
desta vez comandada pelos socialistas, cairá em cima do governo se este não
tomar medidas (confinamentos, máscaras, testes, 20ª dose, etc) para não
deixarem morrer a população e serem cúmplices com um novo tsunani de covid. O
governo da altura, muito pressionado pela comunicação social, lá terá que ir ao
baú buscar as restrições. No futuro a política vai nos tramar, a não ser que o
futuro primeiro-ministro seja o Cotrim. Na economia vamos pelo mesmo caminho. O
covid criou uma nova economia. Portugal que é parco em gerar riqueza, vê no
covid uma oportunidade de ganhar umas coroas. Os testes não são gratuitos, nem
os enfermeiros contratados para os centros de vacinação. Os especialistas não
opinam gratuitamente e a DGS (e OMS) nunca tiveram tanta importância como
agora. As operadoras de telecomunicações veem os seus negócios em alta com o
tele-trabalho, e alguns funcionários públicos sentem-se nas suas sete quintas.
A comunicação social vê no covid o mesmo que uma invasão extraterrestre.
Portanto, os interesses da economia no covid também nos vão lixar no futuro. O
negócio do covid será quase como os incêndios no verão. Resumindo, estamos…
No futuro próximo Portugal (e a Europa) só terá duas estações; liberdade no
período de meados de março até meados de novembro e confinamentos no inverno. Manuel Martins:
Creio que foi um
membro do governo que veio declarar que estávamos na 5a vaga. Nada como
um pouco de alarme social, de medo, para condicionar a votação do
povo, prevenindo mudanças. Jornalismo dependente, dedicado ao covid
, é mais eficaz que uma boa campanha eleitoral, e diminui a passagem da
mensagem da oposição. AG tem alguma razão: foi o próprio PM que,
invertendo a "grande conquista " da presidência portuguesa de
aceitação dos certificados como fator de liberdade de movimentos, o torna
inútil Paula Quintão TOP Que não lhe doam as mãos
AG. Tintim por tintim, lá se vão as liberdades e direitos
outra vez para o galheiro. Quase 50 anos de Democracia e estamos nisto. Susana Barata: Tudo dito. Fenomenal como
sempre. josé maria:
A Covid acaba quando deixarmos
de falar na Covid. A Terra também deixa de ser redonda quando deixarmos de falar na sua
redondeza? As alterações climáticas também acabam, quando deixarmos de falar
nelas? E os vírus também desaparecem, quando os ignorarmos? Chapada de luva branca recheada
de mão peluda. A velocidade a que seguia o Cabrita também desaparecerá se
deixarmos de perguntar por ela?
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