Por Helena Matos e vários comentadores, a esperança distante, como sempre, numa reabilitação capaz.
Cenas dos próximos meses
PSD-Belenenses SAD a jogar com o PS-Benfica.
Carlos Moedas a decidir quem convida para almoçar. PS a perguntar: o que fazer
com este Rio?
HELENA MATOS, COLUNISTA DO OBSERVADOR
OBSERVADOR, 28 nov 2021, 08:11
Eleições de 2022? Vamos ter o PSD-Belenenses SAD a jogar com o PS-Benfica. O
Belenenses SAD acabou a jogar com nove jogadores. Já o PSD alienou em poucos
anos o eleitorado que fez aparecer e crescer o Chega e a IL. No caso
do Belenenses, a culpa de tão bizarra apresentação em campo será da COVID. Já no PSD a explicação para tal auto-sangria encontra-se na particular
idiossincrasia de Rui Rio: o homem que ocupa o seu tempo e gasta as suas
energias a derrotar os seus
correlegionários enquanto aspira aliar-se com os adversários. O PS é obviamente o Benfica desta questão. Afinal a
direita em Portugal não aspira a ter um projecto político mas sim a ser
influencer: Rui Rio concebe-se como o sinal mais ou menos nas rubricas do
Orçamento. Marcelo como o emoji coração da nossa vida política.
PSD: um partido que se deixou cair na tenaz PS-Chega. De um
lado está o Chega, a afirmar que ou o PSD negoceia com o Chega ou não governará.
Do outro o PS, deslocando toda a discussão para as propostas do Chega. O
crescimento do Chega é a melhor notícia para o PS e não apenas, ou nem sequer,
pela transferência de votos do PSD para o partido liderado por André Ventura mas
sobretudo porque o PS mantém o PSD constantemente em estado de prevenção a
provar que não defende por actos, palavras ou omissões o mesmo que o Chega. Durante
a próxima campanha eleitoral o tema essencial da campanha não será portanto o
desempenho do Governo ou o falhanço dos entendimentos dos partidos que o
sustentavam mas sim o Chega e muito particularmente as explicações do PSD sobre
a sua relação com o Chega. Antigamente tínhamos os idiotas úteis, agora temos
os reaccionários úteis.
Carlos Moedas: ficou mais só mas não necessariamente pior. No almoço para que
convidou Rangel, terá Carlos Moedas comido pastéis de bacalhau com queijo da
serra, especialidade do restaurante onde Rangel e Moedas se deixaram ver na
tarde da última quarta-feira? Se o pastel de bacalhau recheado com
queijo, gastronomicamente falando, não faz sentido algum, na minha não muito
modesta opinião (nestas coisas de receitas e experiências gastronómicas tenho
certezas e embirrações para dar e vender!) do ponto de vista político a conversa
é outra: com Rio reforçado, Moedas arrisca tornar-se um
corpo estranho numa massa homogénea. Não porque Moedas fosse um rangelista mas sobretudo porque uma
vez Rangel fora da corrida, Moedas fica mais isolado perante Rio. O que é uma
forma de solidão que Moedas pode ou não conseguir transformar em protagonismo.
Para já, o hábito penitencial da extrema-direita está a ser-lhe enfiado: o
vereador na CML do PS, João Paulo Saraiva, não achou nada mais adequado para
justificar a rejeição dos socialistas à proposta de Moedas para que o Programa
de Renda Acessível da Câmara de Lisboa passasse a ter como requisito que os
candidatos tenham residido na capital nos últimos 10 anos, do que invocar a
xenofobia, o racismo e até “os confrontos entre várias pessoas de uma mesma
região”. Como é óbvio há autarquias, algumas delas socialistas, que
exigem não só que se seja residente no concelho há vários anos como estar ali
recenseado, o que convenhamos é um requisito bem mais difícil de preencher. Mas
o que para o caso conta foi o poder atirar-se com o anátema do costume para o
lado do costume.
PS. O que fazer com este Rio? Para já o PS pode começar a dizer adeus ao
sonho da maioria absoluta pois Rui Rio animado por aquilo que realmente o
estimula – derrotar aqueles que dentro do seu partido não pensam como ele – será um adversário mais difícil para um António Costa hábil nos
bastidores mas invariavelmente desajustado nas campanhas propriamente ditas. O PS conta com Rio para continuar no poder. Com a naturalidade de quem muda de camisa, o círculo de António Costa
que em 2015 exultava com o mundo novo aberto pelas negociações com a esquerda
radical, anunciou em 2021, após ver o PCP e o BE chumbarem o Orçamento, que
pretende negociar à sua direita e muito particularmente negociar com Rui Rio. Ferro Rodrigues com
aquele zero absoluto de subtileza que se lhe conhece ao mesmo tempo que
afirmava “Aconselhei sempre António Costa a não fechar as portas ao PSD”
declarava “Paulo Rangel? “Não tenho ideia. Não conheço“. O PS já abriu a porta.
PS. Onde está Peng Shuai, a tenista chinesa
desaparecida após denunciar ter sido violada pelo antigo vice-primeiro-ministro
da China, Zhang Gaoli? Há um ano e meio era notícia o desaparecimento
de Ai Fen, a médica que denunciou as condições de
saúde em Wuhan e as tentativas das autoridades para encobrirem as mortes por Covid-19. Também tivemos os desaparecimentos da
actriz Zhao Wei, dos empresários Jack Ma e Ren Zhiqiang... No mesmo mundo que revolve crimes praticados há séculos e que
entrevê violências e agressões nos mais simples gestos, aceita-se como uma fatalidade a brutalidade do regime chinês. O frenesi activista em que vivemos é
particularmente selectivo e a China sabe disso.
ELEIÇÕES LEGISLATIVAS POLÍTICA PSD PS
COMENTÁRIOS:
Jose Infante: Porque será que o "CHEGA" aparece
sempre no meio das conversas ????
Liberal Assinante do Local > Jose Infante: Estávamos a precisar de fascistas para termos tema de conversa! Só que
nas minhas conversas eu chamo-lhe antes a Chaga! maria silva > Jose Infante: Os xuxalistas e o rebanho do "viva a ovelha negra", gostam de
se exprimir ofensivamente. E como são limitados precisam do Chega para
descarregar. Jose Infante > Liberal
Assinante do Local: O anonimato é símbolo dos cobardes. Mario Almeida: O frenesi activista em que vivemos é particularmente selectivo e a China
sabe disso. Sim, é a China que o paga, daí a selectividade. Quanto ao resto,
sim Portugal no seu melhor, entre Sófia e Caracas. Joaquim Rodrigues: Não Helena Matos. Quem criou e fez crescer o “Chega” não foi o Rui
Rio. Foi o habilidoso Costa! O habilidoso Costa, depois de, por “poucochinho”,
ter traído o seu camarada Seguro e de, contra o que era a tradição democrática
do PS e da “Governação” em Portugal, se ter aliado à extrema esquerda, BE e
PCP, em vez de viabilizar o “Governo” do Partido democrático mais votado, traiu
o País e o eleitorado democrata do PS. Mas então ele não estava farto de saber
que havia “uma linha vermelha” que separava o BE e o PCP dos partidos
democráticos? Claro que sabia. Como bom oportunista, aquela foi a escapatória
que conseguiu arranjar, para tentar salvar a sua carreira política. Na verdade,
ao “passar aquela linha vermelha” foi ele que criou as condições objectivas
para que aparecesse o “Chega” que agora usa como balão de oxigénio para a sua
sobrevivência. O “Chega” é um sub-produto do Costa. O habilidoso Costa, depois
de ter traído o voto da maioria dos eleitores do PS, ao aliar-se, contranatura
e contra qualquer lógica democrática, com os inimigos da liberdade, da
democracia, da NATO e da União Europeia, ficou encurralado no “Gueto” em que se
meteu. O caminho que escolheu para salvar a sua carreira política, tornou-se
cada vez mais claro, foi o caminho da desgraça do País e do PS.O único Programa
que o Costa conseguiu, até hoje, apresentar, foi o Programa das Reversões e
esgotou aí o seu “reportório”. A partir de agora vai-se servir cada vez mais do
“chega” e de todo e qualquer outro “expediente e habilidade” para se manter no
poder. Liberal Assinante do
Local > Joaquim Rodrigues: A Chaga é boa para Kostas, porque divide a direita de forma insanável.
Tem no entanto uma parte má, absorve boa parte do eleitorado do seu não tão
fiel amigo, o PCP. Vando Andrade >
Joaquim Rodrigues: Verdade, mas o Costa pode fazer isso tudo
porquê? Porque até o líder da oposição o apoia… porque carga de água é que o
Rio (ainda antes das eleições) anuncia que vai apoiar o PS e assim oferecer
mais 5 anos de poder ao Costa? Vamos ter de aguentar o Costa 11 anos, até
outubro 2026… vamos ver é se o país aguenta até lá. JFM Vando Andrade: Rio anuncia que vai apoiar um governo de Costa no caso do PS ser o mais
votado, porque se tal acontecesse seria exatamente o que faria: negociar com o
PS para evitar que Costa negocie com extrema esquerda. Rio sabe que Costa,
depois de perder a geringonça, terá de fazer a mesma afirmação sobre o PSD,
mais cedo ou mais tarde, se o PS tiver ambições de ganhar o centro. Mas nessa
altura já Rio estará bem instalado na retórica que conta no pós crise política:
a governabilidade ao centro, acrescentando-lhe ainda a mudança do modelo
econômico para substituir um modelo falido que tem vindo a empobrecer o
país. Elvis Wayne: Ainda bem que Rio venceu a luta de galos interna. Facilita-nos muito
mais o trabalho. Viva o CHEGA! Viva Portugal! João Afonso: Não acrescentaria nada a tudo o que escreveu, a não ser na passagem em
que escreve "O frenesi activista em que vivemos é particularmente selectivo
e a China sabe disso". Siga-se o rasto do dinheiro, e divulgue-se quem
financia o activismo que vivemos. Haveria enorme surpresa e escândalo. Afinal a
transparência financeira não deveria ser selectiva! Fernando Prata: Pena que a maior parte dos militantes do PSD andem a comer gelados com a
testa. Antes das eleições, dizia na televisão, alguém bem conhecedor dos
meandros do partido, que no PSD, é preferível comer alguma coisinha (migalhas
deixadas pelo PS), do que encetar um combate a sério. Parece que tinha razão.
Votar em Rio, é condenar o país a dez ou mais anos de estagnação e atraso.
Estou para ver se, desgraçadamente, o Chega em vez de chegar a terceiro mais
votado, não vai ficar em segundo. Por mim, pela primeira vez na minha vida já
longa, não votarei PSD: pedro dragone: A "engolidela em
seco" de ontem à noite resultou numa crónica atabalhoada. Quem rebentou
com a base eleitoral do PSD e fez crescer o Chega, a IL e fez engordar o PS e a
abstenção foi o radicalismo passista que, com as suas medidas "além da
Troika", afugentou muitos milhares de votos da base eleitoral tradicional
do partido. Não ter percebido isto decorridos mais de 6 anos após a ocorrência
dos factos é sinal de uma muito grande (não escrevo para não ser censurado)... Jorge Tavares > pedro dragone: "radicalismo passista"?! Você deve ser comunista ou
neo-comunista. S N > pedro dragone: Se fosse assim, o PSD de Passos não teria ficado à frente, bem à frente,
do PS em 2015. E, sobretudo, não não teria perdido votos, muitas centenas de
milhares de votos, de 2015 para 2019, depois de Rio ter substituído Passos.
Entretanto, depois de Rio ter substituído Passos, surgiram a IL (Iniciativa
Liberal) e o Chega e, mais do que terem surgido, aumentaram em muito o número
de militantes e votantes, até ao ponto de o último partido ter passado a 3.º
preferido segundo as sondagens - sempre com Rio como presidente do PSD. Tudo
pode mudar nos próximos dois meses, mas, com base no que aconteceu até agora,
não é possível fazer qualquer prognóstico favorável para esse partido, como bem
notou ontem, entre tantos outros, o Sr. A. Ventura. pedro dragone > S N: Ganhou em 2015 (coligado com o CDS) mas sem maioria parlamentar; e com
uma quebra substancial de votação em relação a 2011. E daí em diante o PSD foi
sempre a deslizar até bater no fundo, nas autárquicas que vieram a seguir,
julgo que em 2017 (depois das quais Passos decidiu sair). O impacto
"psicológico" dos cortes, que foram além do que era necessário e exigido
pela Troika, fez-se sentir no eleitorado ao longo dos anos. E muita gente ainda
não esqueceu... S N > pedro dragone: Como bem sabe, o CDS "não existia" em 2015, como "não
existe" hoje. Os votos anteriores no Dr. Portas iludiram, mas iriam
evaporar-se rapidamente. O fogacho autárquico "do CDS" lisboeta em
2017 não passou de fantasia, apesar de a Dra Cristas imaginar que já estava a
caminho de S. Bento pedro dragone > S N: O CDS seguiu a mesma trajectória deslizante pelas mesmas razões
(excessos austeritários do governo em que participou), agravadas pela saída de
Portas e pelas ton-tices de Cristas. Hoje é um morto-vivo da política. No PSD,
Rio conseguiu estancar a hemorragia. O Chega e a IL aparecerem numa altura
óptima para crescerem pois beneficiaram do desastre pós Troika do PSD/CDS que
deixou muitos milhares de pessoas descontentes e revoltadas e à procura de
alternativas partidárias. antonyo antonyo >
pedro dragone: O Passos, que depois de baixar o déficit de
Sócrates de 11% para 3% , passou pelo programa da Troika/ PS colocando o país a
crescer e ganhou as eleições ! É desse Passos que fala ? Elvis Wayne > pedro dragone: Está redondamente enganado se acha que foi a "troika" que
pariu o CHEGA! ou a IL. Foi o PS e o PSb. Quanto aos "anti-passistas"
estão lá todos, no bé, PC, PS e na comitiva do Rio. Harry Dean Stanton: Pelos vistos a Helena hoje também acordou com um mau estar geral no
corpo. Espero que não seja covid. Mas mais para o fim já consegue admitir que a
maioria do PS ficou mais longe. Numa fase em que já devia estar a começar a
sentir-se melhorzita e até a ver as coisas com mais clareza. E sim, hoje
consegui ler a coluna quase toda e julgo que já nem valerá muito a pena estar a
desejar as melhoras à Helena. Mais 24h e já ninguém se lembra do Rangel e qq
recaída pode sempre usar a tenaz.
Liberal Assinante do Local: Helena Matos já vive na segunda edição do Bloco Central. Espere um pouco
Helena, espere um pouco! Aqueles que ainda não lá chegaram, como eu, devem ir
ler a doutora Margarida Abreu, para terem uma ideia melhor do que é o seu
próprio país aqui e agora. António Tomé: Iniciou-se a união tão ferozmente reclamada pelos adversários de RRio.
Belo contributo! Joaquim Rodrigues: Carlos Moedas a decidir quem convida para almoçar? Oh Helena Matos!
Carlos Moedas é "... para pôr a funcionar..." não é para decidir seja
o que for. Oh Helena Matos quem deu a vitória ao Moedas foi o Costa/Medina, que
tiveram menos 26 000 votos que em 2017. E desses 26 000 votos perdidos pelo
Costa/Medina, graças à sabedoria do povo de Lisboa, o Moedas só conseguiu
captar cerca de 2000. O que quer dizer que o Moedas, para além de não se ter
afirmado como uma alternativa mobilizadora, não conseguiu sequer capitalizar o
descontentamento e evitar que o voto dos descontentes fosse parar à abstenção e
a partidos menores. Com um candidato capaz de gerar confiança, de mobilizar o
povo em torno de uma proposta credível e de capitalizar o descontentamento em
relação às políticas de Costa/Medina, hoje, o PSD, teria uma maioria absoluta
que, além de ter captado os 26 000 votos que o Costa/Medina perdeu, ainda tinha
ido buscar mais uns milhares de votos que, por falta de alternativa credível,
ainda foram parar aos socialistas.
Maria Augusta: Dramaticamente e depois de quase 50 anos desde
a abrilada e nao saimos disto. O PS a usar o Estado e o bolso dos contribuintes
portugueses a seu bel prazer, a falir periodica e repetidamente Portugal, a
comunada a ajudar no marasmo, no
compadrio e no assalto despudorado e o Povo a viver cada vez pior. Mais de 2,5
milhoes de portugueses pobres, criados por este regime xuxo-comuna em quase
meio seculo. E obra e um orgulho! Azar dos Távoras que não se possa imputar a
Salazar tanta pobreza! Quanto aos indignados profissionais xuxo-comunas, toda a
gente sabe que são selectivos nas suas "indignações" alucinadas e
fanáticas. Com a China e os muçulmanos esta cambada não se mete, só se
"indignam" com o Ocidente e o Capitalismo. Uma cor-ja! Liberal Assinante do Local: Helena Matos já vive na segunda edição do Bloco Central. Espere um pouco
Helena, espere um pouco! Aqueles que ainda não lá chegaram, como eu, devem ir
ler a doutora Margarida Abreu, para terem uma ideia melhor do que é o seu
próprio país aqui e agora. josé maria: Goste-se ou não de Rui Rio, e eu não gosto, é hipócrita, falso,
contraditório, incongruente e dissimulado, a verdade é que deu uma coça
política à maior parte dos colunistas do Observador, incluindo, obviamente, a
Helena Matos. Liberal Assinante do
Localjosé maria: Diz o roto ao nu... Ou diz o nu ao roto! Pobre
Portugal "Rui Rio aspira aliar-se com os adversários" Parei de ler a
crónica aqui. Tanta cegueira, cega quem lê. José Costa: Rui Rio é um homem prodigioso! Conseguiu defenestrar metade do PSD e
criar dois partidos à sua direita. É obra! Maria Narciso: O que importa realçar, foi a vitória da Democracia, pautada
pela liberdade de opinião e da vontade de cada um Os Militantes anónimos mostraram que não se
deixam intimidar nem coagir. Viva a Democracia ! Cisca Impllit: Enfadonho Portugal. Já tivemos, no passado, mais fases como esta!
Insistimos na paralisia dos dias, só arrepiaremos quando partirmos o que nos resta
da cabeça e esfarelarmos a cara toda. Anibal Augusto Milhais
> Cisca Impllit: Foi mesmo por isso que foi feito o 25 de
Abril, para não continuarmos a partir o que nos restava da cabeça, e a
esfarelarmos, a cara, a pernas, braços, mãos a combater uma guerra perdida em
três frentes, e continuarmos orgulhosamente sós! Enfadonha deve ser a sua vida
Cisca! Viva Portugal, Viva a Democracia! Viva o 25 de Abril! Viva Portugal
unido e independente! advoga diabo: Apesar de se terem atirado para o chão, Rangel, o "ultimo dos
moicanos" perdeu para o, pasme-se, por aqui inimigo público nº1, Rio.
Derrotas sucedem-se, amargura acumulada, desespero, fuga para a frente sob
forma de populismo que HM tão bem conhece por dentro e recorrentemente pratica.
Uma toxicidade que aconselha distância! Elvis Wayne > advoga diabo: O Rio aguentou-se, será que o teu chefe Kosta conseguirá fazer o
mesmo? O PS é um pântano traiçoeiro, a raposa goesa sabe isso muito bem... bento guerra: Costa vai ganhar as eleições, pois tudo lhe é favorável e até
acrescento, tudo foi elaborado entre ele e Marcelo, para ser assim. Resta ver a
que velocidade se deteriora a histeria sanitária e a mediocridade económica.
Pode até sair-lhe uma maioria absoluta.Mas,se não ,já pode ignorar das
chantagens da extrema-esquerda Keep it Simple: E sobre Marcelo a receber Rangel no momento em que este anunciava a sua
candidadtura e se vivia o processo de chumbo do orçamento? Nada a dizer? E
sobre o entusiasmo descarado dos órgãos de comunicação social na promoção de
Rangel? Nada a dizer? Até o Observador se tem dedicado a derrubar Rui Rio.
Nota-se à légua! Não voto em Rio. Mas lembro-me que ele disse que um dos seus
objetivos era afastar o bloco e o pc da área do poder. Talvez seja isso que os
comentadores, jornalistas etc. não querem. Também noto muito preconceito e
snobismo em relação a Rio e total desconto a outros apoiantes de Rangel de quem
ninguém fala... Nestes aspetos, o Observador é mais um que não conseguem sair
do marasmo. Tudo isso dá força aos extremismos, mas essa é que é a agenda. Portugal podia ser melhor, mas esta
mentalidade tacanha, snob e pobreta é... Ahmed Gany > Keep it Simple: Rio disse que o objectivo dele era substituir o BE e o PCP, para o PS
(continuar) governar o país. José Neto: Dedico o meu comentário ao "post scriptum". Faz muito bem
a Helena Matos em recordar, de vez em quando, as indignidades maiores deste
mundo. Os desaparecimentos de pessoas na China - que muitos campeões dos
direitos humanos desvalorizam e a comunicação social rapidamente esquece -
estão entre essas indignidades. Outra, gravíssima, que está em crescendo diário
mas não abre telejornal nenhum, é o atrofiamento a que os talibã do Afeganistão
sujeitam as mulheres desde foram autorizados a governar o país. Keep it Simple > José
Neto: Não se fala do Afeganistão porque a
retirada ignóbil foi obra da administração biden, que é adorável. Se fosse o
trump, ainda agora teríamos a comunicação social cheia de gente de bem a
denunciar os talibans como terroristas.
É o mundo dividido entre os nossos - os bons; e os maus - os que não
pensam como nós! João Floriano > José
Neto: A última notícia que eu dei conta sobre as
mulheres no Afeganistão é que não terão assento no governo. Também ninguém com
os cinco alqueires bem medidos alguma vez pensou que os taliban iriam ter
ministras. Vejamos algo de positivo: se não lhes cortarem as cabeças, já não é
mau de todo. J Ferreira > João
Floriano: Ainda esta semana passou num num canal (
National ou Odisseia ) não sei precisar, uma reportagem sobre o Afeganistão
atual. Uma das cenas foi a de uma mulher enfiada dentro daqueles panos azuis,
ajoelhada e a ser arreada com toda a força em plena praça pública como castigo por
ter falado ao telefone com um homem. Já não me lembrava destas cenas desde há
20 anos. Mas sobre essas coisas os wokes, metoos feminismos e outros movimentos
esquerdolas não se indignam. Joaquim Rodrigues >
José Neto: O problema, o grande problema com que evitamos
a todo custo confrontarmo-nos é a semelhança dramática entre Lisboa e Kabul, na
relação com o resto do território dos respectivos países, nas décadas de 50 e
60 do século pssado. Alfaiate Tuga: A eleição do líder do PSD é um jogo
lá deles, eles saberão qual o melhor para servir os seus interesses
sejam eles quais forem, coisa muito diferente é a eleição dos deputados que
constituirão a próxima assembleia da república, neste caso é um jogo nosso, de
todos os portugueses, e não estou nada convencido que tenha vencedor
antecipado. Do PC, BE e PS já conhecemos o programa, pois não pode ser nada de
muito diferente do que defenderam e fizeram
nos últimos anos, do PSD espero para ver, mas pode dar-se o caso de como
apregoa o Rio ir pescar eleitorado ao PS e não afastar muitos eleitores do PSD
e com isso garantir uma vitória ( maior número de deputados) , se assim for
tenho muitas dúvidas da possibilidade de criar uma nova geringonça, o PC não
quer, e então o Rio pode mesmo vir a ser chamado a formar governo, depois vai
negociando à esquerda e direita para ir aprovando legislação no parlamento,
falta também sabe quantos deputados vai eleger IL e Chega. PS, o Rio tem muitos
anticorpos dentro do PSD , mas nas próximas eleições quem vai votar é o povo, e
esse vê nele uma qualidade muito rara na classe política, seriedade, vamos ver
quanto vale a 30 de janeiro. Carlos Quartel: Uma boa caracterização de Rio, de facto mais motivado para as lutas
internas do PSD do que em apresentar um programa de governação. Em seis anos
nunca se preocupou em fazê-lo e , ainda hoje,
votar Rio é votar por palpite. Mas o mal de uns é o bem de outros. Hoje
há champagne no Chega e na IL e grande banquete no PS. Há sempre que tirar algo
positivo das situações e o positivo desta eleição de Rio é o muito provável
definhamento de PC e BE, tornados desnecessários às manobras de Costa. Agora
tem o amigo Rio, sempre às ordens. Sobreviveremos .... Vitor BatistaCarlos Quartel: Valha-nos ao menos isso, pc e bloco não contarem para o placard. Elvis Wayne > Vitor
Batista: Olhe que não, o bé é traiçoeiro. Para que acha
que andaram a investir tanto capital político na indoutrinação massiva da
juventude nas escolas? O PC vai desaparecer (como já está a acontecer ao CDS),
já o bé, qual úlcera varicosa, vai estar lá, pestilento e encarniçado, sempre
sugando os impostos aos mesmos, é o que é. Américo Silva: Rui Rio ganhou, o Chega ficou com maior margem e o PS com menor margem.
Se o objectivo for derrotar o PS, o que não me parece possível, foi o melhor
resultado. Parece impossível que Rio, sem carisma, tenha enterrado o cavaquismo
de vez, dado uma boa bordoada nos passistas, e posto o Marcelo ao espelho, a
olhar a sua própria falta de senso.
Pontifex Maximus > Américo Silva: Mas o Rio não fez parte do cavaquismo? Ainda ontem as imagens das
televisões mostraram-no até à saciedade! Américo Silva > Pontifex Maximus: Cumprimentos. Talvez tenha razão, mas a faca afiada com que apunhalou
Santana foi novamente desembainhada contra Rio, e o pior que pode acontecer é
atacar alguém à traição e deixá-lo vivo, como é o caso. S N > Américo Silva: Não se preocupe: o cavaquismo pode morrer, mas a obra de Cavaco Silva
enquanto primeiro ministro vai inexoravelmente manter-se, por ter sido o (2.º)
período de maior crescimento económico em toda a história de Portugal. Basta
lembrar que não havia autoestradas e quase tudo o que temos hoje de moderno no
país até Cavaco.Quanto à pretensão de um (Rio) substituir o outro (Cavaco), só
se for por impacto de algum meteorito.
Está tudo muito baralhado, mas mediocridade ainda não se confundirá com
excelência, acho eu. Américo Silva > S N: Cumprimentos. Em 1990, o maior crescimento anual do PIB com Cavaco foi
7,86 %, em 1971 foi de 10,49%. Já em 1993, igualmente com Cavaco, o crescimento foi negativo de -0,69%. A destruição da economia já
estava a dar frutos S N > Américo Silva: Sabe certamente que os dados que indicou não põem minimamente em causa o
que eu me limitei a lembrar, sem necessidade de concretizar, porque são tantos
os elementos estatísticos oficiais sobre isso, aliás sublinhados
internacionalmente como excepcionais. Cumprimentos Pedra Nussapato: Para não variar, cheira-me que HM está outra
vez enganada; Rio tem muito mais chances de fazer um bom resultado contra Costa
do que Rangel. Ahmed Gany >
Pedra Nussapato: O CHEGA (e o IL) ainda
vão baralhar as contas.
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