segunda-feira, 29 de novembro de 2021

Sempre bela, a natureza

 

Que o poeta faz dialogar com graciosidade e animismo, até mesmo com umas distantes “flores do verde pino”, compinchas régias das inquietações femininas, por cá … É pena que a bela imagem do blog não acompanhe os versos do SATYAGRAHA, com que o Dr. Salles os envolveu. Mas mais uma vez o recurso à Internet me fez acompanhar o sentido universal do poema, que Gandhi exemplificaria, de branco vestido simbólico também, se bem me lembro…:

NOTAS DA INTERNET:

Satyagraha

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Marcha do Sal, conduzida por Gandhi em 1930, foi uma manifestação de desobediência civil, conduzida de acordo com os princípios da Satyagraha.

Satyagraha é um termo hindi (सत्याग्रह) composto por duas palavras: Satya, que pode ser traduzida como verdade; e agraha que significa firmeza, constância,  é uma filosofia desenvolvida por Mohandas Karamchand Gandhi (também conhecido como "Mahatma" Gandhi: Grande alma Gandhi) para o movimento de Resistência não violenta na Índia em vistas de estabelecer a igualdade econômica inclusive.

Gandhi empregou o satyagraha na campanha de independência da Índia e também durante sua permanência na África do Sul. A teoria do satyagraha influenciou Martin Luther King, Jr. durante a campanha que ele liderou pelos direitos civis nos Estados Unidos da América, muito embora o próprio Gandhi fosse um racista.

 

A CANÇÃO DO SATYAGRAHA

 HENRIQUE SALLES DA FONSECA

A BEM DA NAÇÃO, 27.11.21

 

Autor não identificado

«Planto flores no caminho para que não me faltem borboletas.

Foram elas que me ensinaram

Que o casulo não é o fim, é o começo.

Bom dia.»

COMENTÁRIOS:

 Henrique Salles da Fonseca  28.11.2021  13:52

Estimado Dr. Henrique Salles da Fonseca,
Belo poema e imagem maravilhosa!
Da informação que recolhi “SATYAGRAHA” = Satya – verdade + agraha – filosofia, e poderá entender-se como a busca da verdade.
Deste modo, associei a verdade ao plantar de flores no caminho para que não faltem borboletas que, quando saem do casulo, trazem sempre um recomeço: as sementes de uma redescoberta!
Há alguns anos escrevi um poema que intitulei “Inquietude” mas que busca a esperança de um tempo novo:
“A brisa húmida
agarra o dia,
acorda a montanha
e no horizonte enevoado
o silêncio irrompe a cantata…

No dia que se esvai,
caminho só
na floresta do tempo,
saboreando o mel das urzes
num acordar de madressilvas selvagens…

Apesar de ser tempo exacerbado
de inquietude e desassossego:
Provei a brisa:
soube-me a frescura
e a tempo novo!

* * *
Cumprimento-o com um excelente Bom dia!

Mª Emilia Gonçalves

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