Que o poeta faz dialogar com
graciosidade e animismo, até mesmo com umas distantes “flores
do verde pino”, compinchas régias das inquietações femininas, por cá … É
pena que a bela imagem do blog não acompanhe os versos do SATYAGRAHA, com que o
Dr. Salles os envolveu. Mas mais uma vez o recurso à Internet me fez acompanhar
o sentido universal do poema, que Gandhi exemplificaria, de branco vestido simbólico também, se
bem me lembro…:
NOTAS
DA INTERNET:
Satyagraha
Origem:
Wikipédia, a enciclopédia livre.
A Marcha do Sal, conduzida por Gandhi em 1930, foi uma manifestação
de desobediência civil, conduzida de acordo com os
princípios da Satyagraha.
Satyagraha é
um termo hindi (सत्याग्रह) composto por duas palavras: Satya, que pode ser
traduzida como verdade; e agraha que significa firmeza,
constância, é uma filosofia desenvolvida por Mohandas Karamchand Gandhi (também
conhecido como "Mahatma" Gandhi: Grande alma Gandhi) para o movimento
de Resistência não violenta na Índia em
vistas de estabelecer a igualdade econômica inclusive.
Gandhi
empregou o satyagraha na campanha de independência da Índia e também
durante sua permanência na África do Sul.
A teoria do satyagraha influenciou Martin Luther
King, Jr. durante a campanha que ele liderou pelos direitos civis nos Estados Unidos da América, muito embora o
próprio Gandhi fosse um racista.
HENRIQUE
SALLES DA FONSECA
A BEM
DA NAÇÃO, 27.11.21
Autor não identificado
«Planto flores no caminho para que não me
faltem borboletas.
Foram elas que me ensinaram
Que o casulo não é o fim, é o começo.
Bom dia.»
COMENTÁRIOS:
Henrique Salles da Fonseca 28.11.2021 13:52
Estimado Dr.
Henrique Salles da Fonseca,
Belo poema e imagem maravilhosa!
Da informação que recolhi “SATYAGRAHA” = Satya – verdade + agraha – filosofia,
e poderá entender-se como a busca da verdade.
Deste modo, associei a verdade ao plantar de flores no caminho para que não
faltem borboletas que, quando saem do casulo, trazem sempre um recomeço: as
sementes de uma redescoberta!
Há alguns anos escrevi um poema que intitulei “Inquietude” mas que busca a
esperança de um tempo novo:
“A brisa húmida
agarra o dia,
acorda a montanha
e no horizonte enevoado
o silêncio irrompe a cantata…
No dia que se esvai,
caminho só
na floresta do tempo,
saboreando o mel das urzes
num acordar de madressilvas selvagens…
Apesar de ser tempo exacerbado
de inquietude e desassossego:
Provei a brisa:
soube-me a frescura
e a tempo novo!
* * *
Cumprimento-o com um excelente Bom dia!
Mª Emilia Gonçalves
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