De Jaime Nogueira Pinto, minucioso, frontal, simples, directo, que nos revela,
uma vez mais, as diferenças entre os objectivos das direitas nacionalistas e
das esquerdas globalistas, apontando com clareza os espaços europeus e outros, e
as figuras que neles se não deixam envolver pelas toadas das modernas sereias
esquerdistas unissexo - uniforme – paladinas/os da massificação de corpos e
almas, contando com os bichos que também nos servem, quantas vezes, em jeitos
de equiparação para a fraternidade universal – daí a designação de “crias”, das
modernas mães aos modernos filhos, coitados, sem culpa disso. Mas esta ilação
foi um puro desvio que não profana a magnífica lição do Professor JNP, rica de dados analíticos e de
conclusões meritórias para alguns povos, defensores da sua pátria e dos princípios
herdados. Com vergonha para nós, que seguimos na esteira das novidades, como novos-ricos
deslumbrados. Mas tacanhos, não há dúvida.
Direitas: líderes, identidades e diversidades
As novas direitas nacionais e
populares têm em comum a rejeição do globalismo. No resto, coerentemente,
defendem as suas raízes e identidade histórica e política.
JAIME NOGUEIRA PINTO, Colunista do Observador
OBSERVADOR, 19 nov
2021,
O que terá um
intelectual francês, de uma família de judeus da Argélia, autor de uma série de
livros sobre a decadência em França e na Europa, em comum com Donald Trump?
Na última edição de Valeurs Actuelles, Alexandre Mendel, em “Ce qu’il y a de Trump chez Zemmour”, tenta encontrar paralelos entre o ex-presidente
americano e o intelectual que surgiu meteoricamente no panorama político e
eleitoral francês como possível candidato das direitas à eleição presidencial.
Trump e Zemour
Diz Mendel que Trump e
Zemour são ambos odiados pelos media,
sendo, ambos, um produto desses mesmos media: Trump tornou-se conhecido pelo reality-show
The Aprentice, que tinha audiências de vinte milhões de espectadores; Zemmour popularizou-se pelos seus artigos no Figaro e os seus comentários em Face à l’info, na CNNews. Também são os dois politicamente incorrectos e até brutais na confrontação: Trump liquidou os seus rivais
republicanos nas primárias, chamando a Jeb Bush “Low-energy Jeb” e a Marco
Rubio “Little Marco”; Zemmour não se inibe de chamar “imbecil” a um adversário. E nenhum se desculpa ou
pede desculpa.
O resultado,
sempre segundo Mendel, é a adesão do povo comum, sobretudo em tempos e lugares de decadência e provação, como no Nordeste
norte-americano pós-desindustrialização de 2016, ou na França de hoje, invadida
pela imigração muçulmana.
Além de se distinguirem pelo estilo directo e
incorrecto, e embora partidários do mercado e da economia aberta, tanto Zemmour como Trump
são proteccionistas e denunciam o mundialismo,
que, segundo eles, aniquila as economias nacionais. E ambos pegam numa questão essencial: as raízes e a identidade nacional, coisas que não preocupam muito as elites
intelectuais, académicas, mediáticas, políticas e económicas, com recursos para
poderem deambular num mundo global.
Entretanto, do Rust Belt à Lorraine, o fenómeno é o mesmo: as indústrias debandaram e falar hoje em fronteiras
tornou-se um tabu para as Nações Unidas e um pecado para o Vaticano.
A avaliar
pelas sondagens, grande parte do apoio a Zemmour tem vindo a reflectir-se numa
baixa do apoio a Le Pen; e pode acontecer, conforme prevêem algumas Cassandras,
que, assim, nenhum dos dois candidatos do campo nacional passe à segunda volta
contra Macron.
Esta comparação/contraposição Trump-Zemmour leva-nos a
pensar na identidade mas também nos diferentes
perfis, estilos, estratégias e até causas e princípios dos novos líderes da
Direita na Europa, de Victor Orban e Giorgia Meloni a Santiago Abascal e Boris
Johnson.
Nacional versus global
O que os une contra “os outros”, à “esquerda” e ao
“centro”, está na nação e na identidade nacional: todos estes líderes e os seus
diferentes partidos ou movimentos têm a Nação como valor político fundamental e
o globalismo como inimigo; por isso, estão unidos na defesa da identidade
histórico-política e na desconfiança em relação a longínquos “valores globais”,
“europeus” ou “universais” que lhes queiram impor.
Daí os actuais conflitos da Polónia e da Hungria com a União Europeia, a propósito da prevalência do direito nacional sobre o direito europeu,
conflitos que são políticos e não jurídicos.
Também – e embora todos sejam laicos, no sentido da
separação do Estado e da Igreja – todos crêem em valores anteriores ao Estado e à
decisão política. Na Europa Oriental (e, na Rússia, Putin introduziu
o nome de Deus na Constituição na última revisão constitucional) os polacos e os húngaros estão na linha da frente de
uma batalha conservadora contra o libertarismo e o transformismo dos costumes
que consideram uma agressão à família que é, para eles, fundamento da sociedade
e lugar primeiro da formação das gerações.
Esta linha
conservadora de costumes não é tão clara na Europa Ocidental, onde os eleitores
da AFD alemã ou do Rassemblement National francês são mais liberais em matérias
de religião e orientação sexual, embora menos liberais na economia.
Há, assim,
especificidades culturais nacionais. O Vox espanhol surgiu e cresceu exponencialmente perante o
separatismo catalão e o que foi visto como uma debilidade do centro-direita do
Partido Popular em enfrentá-lo. Depois, graças a um
excelente núcleo de quadros dirigentes, assumiu uma agenda nacional-conservadora e de resistência, não só aos separatismos
mas também ao esquerdismo radical internacionalista, o que lhe garantiu um
forte apoio popular. Além do líder, Santiago Abascal, o Vox tem
outras personalidades com cultura política e determinação estratégica, que, sem
primarismos demagógicos, se têm mostrado capazes de aliar a coerência dos
princípios à qualidade do discurso.
O que tem unido e continuará a unir estes dirigentes é
a oposição ao mundialismo dos “novos direitos humanos” pretensamente universais
e às políticas de cancelamento importadas da esquerda radical americana. O denominador comum das direitas europeias ou das forças
“nacional-populares” tem sido precisamente a defesa
da proximidade enraizada da identidade nacional contra o longínquo
multiculturalismo, ou a defesa das raízes históricas e culturais das nações
contra a vaga de desconstrução que, entre o entreguismo dos conservadores
assustados e a paranóia dos racistas e xenófobos conspirativos, vêem avançar em
passo acelerado.
As direitas têm como valor fundacional e essencial o
factor nacional-identitário, que assenta numa História, numa língua, numa
cultura, numa unidade na diversidade. É muito diferente, por exemplo,
o nacionalismo português, com uma tradição de pioneirismo marítimo e comercial,
pluricontinental e pluriétnico, e o nacionalismo polaco, um nacionalismo de
nação interior, rodeada de grandes potências que, no passado, a quiseram
oprimir e ocupar.
Daí os choques – sérios e graves – dos nacionalismos,
mesmo quando há afinidades ideológicas. Na conjuntura actual, a Rússia
e a Polónia têm posições muito semelhantes quanto à defesa da família; mas as
razões geopolíticas e a História levam a que Varsóvia desconfie do papel de
Moscovo nos seus conflitos fronteiriços com a Bielo Rússia.
Assim, as especificidades nacionais determinam
comportamentos políticos que podem levar ao confronto entre Estados com
alinhamentos ideológicos próximos ou comuns. Chegou a acontecer na Guerra Fria, até entre
Estados do bloco comunista.
A distância certa
Quanto às estratégias
e aos estilos de liderança, dependem também da cultura política de cada país e
da personalidade do líder. Como todos estão num quadro de democracia pluralista
e competitiva, que nenhum se propõe mudar, todos têm de conquistar eleitores e
manter a sua fidelidade – o que requer dotes oratórios e tribunícios,
respeitabilidade pessoal, cultura política e capacidade de distinguir valores e
princípios de estratégias e tácticas.
A proximidade de uma liderança centrada no espaço e no
contexto nacionais opõe-se à
distância de uma liderança que, alheada de contextos, se rege por directivas
globais. A primeira corre o risco de se tornar “populista” e a segunda o de se
tornar elitista. Mas é a primeira, no seu
melhor, a que não quer perder o povo de vista, que as direitas reivindicam ou
deviam reivindicar. E no
entanto, por cá, nas direitas, os líderes e os candidatos a líderes parecem
mais centrados em declarações de princípios tácticos – que não vão alinhar com
A, que nunca se juntarão a B ou que C está para além da linha vermelha – do que
na apresentação de um programa e de valores e princípios próprios e próximos da
sua gente.
Paul Krüger, Presidente da República Boer no tempo das guerras com o Império
Britânico, dizia, sobre a chefia, que o chefe devia caminhar à frente do Povo,
mas nunca tão à frente que o Povo o perdesse de vista.
Uma grande
regra para líderes à direita, à esquerda e até ao centro. Regra que, por excesso ou por defeito, não se tem visto por cá.
OCIDENTE MUNDO POLÍTICA GLOBALIZAÇÃO
COMENTÁRIOS
bento guerra:
O que têm em comum é a rejeição do
"socialismo" ou, da omnipresença dos parasitas de Estado. Mr. Lobby: Ou seja, como o «Velho do Restelo» agarram-se
fanaticamente à tradição, ainda que sob disfarce...
O
seu (delas) sonho de civilização é a cristalização, o arcaísmo, o passado
ritualizado até ao sagrado, o anular do tempo escultor da evolução. Antes pelo contrário
> Mr. Lobby: Não diga baboseiras! Os americanos, russos, polacos,
venezuelanos, cubanos, chineses, africanos, brasileiros, angolanos, sírios,
indianos, paquistaneses etc., todos os povos têm orgulho
nacional, quando não são os "nacionalismos" ou tribalismos da
esquerda, ou da direita, do futebol, do clima, das bicicletas, etc. Você é que está tão cego pela ideologia que cristalizou o seu
"pensamento" que nem vê, nem pensa. Apenas repete o que lhe
meteram na cabeça na lavagem ao cérebro... Madalena Magalhaes
Colaco: O
que Zemmour vem denunciar é a traição dos políticos que têm governado a França,
desde Giscard a Macron. Aponta o dedo a esses políticos que durante 40 anos não
tiveram a coragem para defender os interesses da França. Se hoje a França não
tem indústria deve-se às políticas dos sucessivos governos, onde o Estado,
omnipresente, taxa com impostos altíssimos as indústrias, que são obrigados
a sair do país, ao contrário da vizinha Alemanha, que soube preservar a sua
indústria. Acusa também o Tribunal Europeu, que não foi eleito
democraticamente, e cujos juízes hoje decidem a seu belo prazer as normas da
Comunidade Europeia, nomeadamente obrigando os países a terem a porta aberta
a toda a imigração. O que ele
pretende é acabar com esses domínio anti-democrático de uma Europa que
cada vez mais age como se fosse Federalista. E
refere que a grande traição dos políticos foi não respeitarem a vontade do
povo, quando em 2005 este votou contra um Tratado Europeu e em 2007, impunham
aos franceses o Tratado de Lisboa. Zemmour quer devolver a democracia ao
povo, e promete um referendo em relação à questão da imigração. Como tem
coragem em apontar os podres de uma elite política que se instalou em Bercy, e
que não quer sair de lá, tem os media, que são subvencionados pelo Estado
contra ele e o acusam de fascista, racista e até imagine-se de
anti-semita. Pontifex Maximus: Zemmour e Abascal são dois faróis a seguir com atenção
no futuro, que já é presente. Pena é que por cá ainda se ande a discutir as
imbecilidades do Ventura sem se perceber que o pensamento político do homem é
uma autêntica escuridão! Vitor
Sousa Pinto: Sou
só eu que leio
neste artigo de opinião (muito bem escrito, como sempre), uma valente chapada
no Chega? Jaime Nogueira Pinto fala-nos de alguns dos partidos
de direita na Europa, com rasgados elogios ao VOX, mas nunca chega ao lado de
cá da fronteira: ao Chega. Na minha modesta opinião, isso passa-se porque o
Chega é um saco de gatos, com uma ou duas pessoas que se aproveitam em termos
políticos e de ideias, mas as restantes são umas tontas ressabiadas com a vida
e cheias de raiva. E não se consegue fazer muito, politicamente, com pessoas
assim. Um partido não se faz com Parraxitas e Tios Carecas. Jaime Nogueira
Pinto sabe disso... José Paulo C Castro >
Vitor Sousa Pinto: Pois é, mas também não se faz
com intelectuais sem acesso aos media e elites à espera do colapso para surgir
algo novo enquanto os media globalistas não param de crescer em influência. Albino
Mulato > Vitor Sousa Pinto: e os demais partidos,
incluindo o PCP, não são um saco de gatos? apenas o recato de cada um é
diferente. vitor manuel > José Paulo C Castro: Um partido de tendências
totalitárias permite-se ameaçar, com total impunidade, os adversários
políticos, além da incompetência e dos recorrentes casos de corrupção e
continua na crista da onda. Portanto há os que estarão sempre contra a quem diz
não à podridão instaurada. josé maria: As novas direitas nacionais são
um deserto de ideias, nunca hão-de passar da cepa torta... Ainda não entendeu isso, JNP ? João Ramos: Sempre muito interessante!!! advoga
diabo: A natureza
profundamente Humanista da imparável globalização, em tudo adversa ao mofo e
indigência de corpo e alma da Direita de JNP e afins, não a Direita civilizada,
conservadora na manutenção de usos e costumes mas no respeito pelo outro, é que
os desespera! Antes pelo contrário
> advoga diabo: Humanista??
O humanismo do direito de invasão??? Do empobrecimento colectivo??? Da limpeza
étnica??? Do colonialismo e do roubo da riqueza dos outros povos??? Ou o da
imposição das nossas ideias aos outros??? O que é que você acha que vai
acontecer à nossa civilização se ela for submergida pelo islão??? Ou pela
barbárie pura e simples?! O humanismo só foi
possível graças a 2 mil anos de civilização ocidental, não "graças"
ao cristianismo como provavelmente pensa, mas DEPOIS de o mundo greco-latino
onde surgiram precisamente as ideias de tolerância que levaram à sua
destruição, ter sido capaz de se erguer novamente da barbárie depois de ter
sido destruído pelas invasões e pelos cristãos que introduziram numa sociedade
que estava a evoluir rapidamente, as crenças e a intolerância de um povo
arcaico de guardadores de cabras!!! O respeito pelo outro começa em
casa, e é totalmente desconhecido nos locais onde as pessoas se assassinam e bombardeiam continuamente por razões
religiosas, pela posse de territórios, por questões étnicas, ou por toda uma
série de outras "razões" que não têm nada que ver com humanismo. Como nos atentados terroristas!!! Se julga que tem uma cabeça, ao menos USE-A. Carminda Damiao: Óptimo artigo. José Miranda: Como sempre eloquente, profundo e acessível a todos. Rui Lima: Há algo extra em França mais de 1 000 zonas onde não
há França nem estado reportagem de há 2 dias. Uma reportagem recente que é
comum aos muitos europeus que não saíram a tempo dessas zonas, uma família mora
na Place Gabriel Péri, no bairro Guillotière de Lyon, há mais de 20 anos. A
vida deles é um inferno, são forçados a adaptar seus horários para sair, às
vezes ficam presos em casa. Para se protegerem tiveram que instalar portas
blindadas, a única esperança de sair deste pesadelo é vender o seu apartamento,
mas o seu imóvel já perdeu 100.000 euros do seu valor. Alberto Rei: E sempre um produto dos media e tal, nunca a falta de
carácter, de responsabilidade e de respeito pelas pessoas, que trabalham
arduamente e pagam os seus impostos, muitas de uma enormidade esbulhante, é só
sacar. As pessoas estão cansadas, por toda a parte não se vê a defesa dos
cidadãos, de melhores condições de vida, de fruição do património natural e
cultural, do apoio às crianças e aos mais velhos, só se vê ganância, mafia,
negociatas, esbulho de rendimento e burocracia, taxas e mais taxas. Claro, as
pessoas fartam-se de discursos e narrativas ocas, e, pois claro, querem quem as
ajude. Depois a nomenklatura queixa-se, em vez de reconhecer os erros e
arrepiar caminho. Faltam líderes com nobreza de sentimentos, com respeito pelas
pessoas Luís
Rodrigues: Àquilo a que se convencionou chamar
direita em Portugal falta espessura, cultura e coragem de sublinhar em que pode
diferenciar-se da política de inspiração socialista. Os melhores quadros nesse
campo estão em lugares de visibilidade modesta. Os que estão no proscénio não
parecem interessados em quebrar as cadeias do pensamento único em áreas de importância
ideológica e prática. O Chega satisfaz-se com tiradas que proporcionam
parangonas e algum escândalo, e parece destinado a exibir o murro na mesa do
eleitorado mais irritado, com poucas consequências. Albino Mulato > Luís Rodrigues: tem
como alternativa o IL Manuel Vieira:
Os argumentos que usa para defender as
identidades nacionais também servem para defender identidades regionais e
incentivar separatismos, que aparentemente critica. José Paulo C Castro
> Manuel Vieira: A
diferença fulcral entre as identidades nacionais e os separatismos é que a
identidade destes últimos não têm legitimação histórica actual para se
afirmarem autónomas e válidas. As regras para a autodeterminação estão
definidas na ordem internacional e reclamar esse direito sem o ter é um atalho
para evitar reconhecer que a separação exige um fundamento e negociação num
processo político longo. Por norma, o espantalho do separatismo visa outros
objetivos laterais e não o objetivo identitário em si. A Escócia tem motivos
válidos que a Catalunha não tem, por exemplo. A Flandres e a Valónia têm
motivos que a Andaluzia ou a Galiza não têm. A Eslováquia e a Tchéquia são
outro exemplo válido. A revindicação dos bascos foi uma invenção do século XIX
no que era um povo antigo (antiquíssimo) perfeitamente distribuído
regionalmente, motivado pelo clima político pós-napoleónico, e que se agravou
com o franquismo. O ponto comum a estes separatismos extremados é a vontade
de saltar etapas no processo de emancipação. Se se conseguir distinguir bem os
casos, não vamos misturar identidades e questões paralelas regionais. No
entanto, você tem razão quando indica que alguém vai querer fazer essa
confusão... Maria Nunes: JNP, obrigada por mais esta excelente crónica. Américo Silva: Podemos alargar o conceito de Deep state às relações
internacionais, uma aliança oculta entre a liderança económica e a esquerda
para a extorsão da classe média. A direita nacionalista nunca se lhe conseguirá
opor porque actua num espaço demasiado pequeno. As empresas deslocalizam para
cinicamente "darem uma oportunidade aos países em desenvolvimento"
quando apenas reduzem a massa salarial para ser abocanhada por investidores e
administradores de topo. Os imigrantes ilegais entram para conter os salários e
fornecer futuras forças de intervenção nos países de onde vieram, como acontece
no Afeganistão. As grandes empresas seja o Facebook, a Pfizer, ou a
Monsanto, apenas são controláveis numa intervenção global. Carlos
Chaves: Caríssimo Jaime Nogueira Pinto, obrigado
pela excelente descrição das actuais “direitas” no nosso mundo civilizado e
ainda democrático. Estas direitas podem ser efectivas na conquista do
eleitorado levando-as ao poder, mas arrisco a escrever que não têm resolvido os
grandes e graves problemas que afectam as nossas sociedades, aliás à semelhança
da esquerda. A nível interno a pobreza de ideias e propostas da direita actual,
que se desejavam galvanizadoras do eleitorado é uma evidência confrangedora,
que apenas beneficia a esquerda com os resultados catastróficos que temos vindo
a assistir/viver. Luis Rocha: Acho que todos deviam começar por saber o básico e
depois partir daí para a análise da realidade. Vejam lá se ensinam isto nas
universidades... https://tinyurl.com/464awjxf
Mamador Chulo dos Tugas: O
PSD é que rem feito as linhas vermelhas, na hora H, se for necessário o apoio
do CHEGA e que será a hora da verdade.
Vitor Batista: Grande
lição! só não aprende quem não quer, e ainda me causa arrepios quando alguns
invertebrados tentaram impedir este homem de dar uma palestra na Aula Magna. S Belo: Excelente
lição. Pena que ninguém pareça estar interessado em aprender.
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