Helena
Garrido, com saber de estudos feito, relata os truques que por
nós passaram, nestes últimos tempos de miserabilismo pedinchão e incompetência governativa,
medrosa das consequências sobre uma continuidade governativa posta em causa
pelos mesmos que governam e os que os apoiam. Relata com simplicidade e vivacidade
aquilo que nos parecia também ser assim mesmo como interpretou. Donde, a nossa
satisfação por termos intuído idêntica interpretação das nossas rapaziadas executivas.
As eleições desejadas pela esquerda
É racional considerar que todos, PS, PCP e BE, quiseram
antecipar as eleições legislativas. Os dados que temos neste momento dizem-nos
que a economia pode estar pior daqui a menos de um ano.
HELENA GARRIDO OBSERVADOR,
09 NOV 2021
Passada
a espuma dos dias de chumbo do Orçamento e do anúncio, pré-anunciado, do
Presidente da República de legislativas a 30 de Janeiro conseguimos hoje
perceber um pouco melhor que, afinal, toda a esquerda queria eleições
antecipadas. Marcelo Rebelo de Sousa, numa intervenção em que, embora se
possa discordar, explicou muito bem o que fez e porque o fez, parece não ter
conseguido evitar dar ao PS, ao PCP e ao BE aquilo que afinal queriam, apesar
de dizerem que não. Porque se o PS queria eleições antecipadas, o PCP e o
BE fizeram tudo para satisfazer esse seu desejo – que não defende os interesses
do país, mas ajusta-se muito bem à situação política actual e às perspectivas
para a economia.
Quer
o PCP como o BE sabiam perfeitamente que era
manifestamente impossível ao PS
aceitar medidas que alterassem significativamente a legislação laboral, dar um
salto no salário mínimo ou eliminar o factor de sustentabilidade. António
Costa nunca poderia concordar com isso, se não fosse por convicção – de que as
mudanças solicitadas reduzem a competitividade – pelo menos pela inevitabilidade
de abrir uma frente de batalha com a Comissão Europeia, no caso da lei laboral,
que poderia colocar em causa, isso sim e não o Orçamento, novas transferências
do subsídio do Plano de Recuperação e Resiliência.
Sabendo
isso o PCP e o BE, a pergunta é: porque
fizeram tanta questão num tema em que, sabiam, era impossível de obter acordo? Sabendo até antecipadamente que o Presidente tinha
dito que haveria eleições caso o Orçamento não fosse aprovado? Temos de
concluir que queriam eleições antecipadas, tal como o PS. Serve aos
três partidos, só não serve o País.
Olhemos
à nossa volta, primeiro para os concorrentes do bloco PS/PCP e BE. Que
melhor altura para ter eleições antecipadas do que aquela em que o bloco
concorrente está caótico? O
principal partido da oposição, o PSD, enfrentava o fim do mandato de Rui Rio e,
mesmo não antecipando o que veio a acontecer, todos sabiam que o líder
social-domocrata vivia sob constante crítica. Depois das eleições autárquicas
ficou também a saber-se que iria ter um desafiador, Paulo Rangel,
confirmando-se o que já se ouvia nos corredores. O Conselho Nacional do
fim-de-semana conseguiu dar ao PSD alguma normalidade, evitando-se o que
aconteceu ao CDS. Conseguiu evitar ser o CDS, graças ao recuo de Rui Rio.
Mas, quer se queira quer não, o PSD vai perder todo o mês de Novembro a olhar
para dentro, com as directas a 27. Nem PSD
nem CDS partem para eleições na sua melhor forma, e a sua oposição sabia isso.
Do
lado da saúde pública e da economia também tudo aconselhava os partidos, que nos
governaram nestes últimos seis anos, a fazerem tudo para antecipar eleições. Se
o interesse público fosse a sua preocupação, claro que teriam aprovado esta
proposta de Orçamento até que fosse mais claro o que nos espera na pandemia e
na economia. Mas não quiseram correr esse risco.
O Governo está convencido que o que
afastou o BE da aprovação do Orçamento de 21 – viabilizado com a abstenção do
PCP – foi a convicção de que o pós-pandemia iria ser terrível, com um aumento
significativo do desemprego. Não
aconteceu e bem pelo contrário, a actividade económica deu um salto e o emprego
ultrapassou já os níveis registados antes da pandemia. O problema começa agora.
A
recuperação foi muito rápida, aqui e no resto do mundo. Mas nada nos garante,
bem pelo contrário, que vai continuar assim. Primeiro por causa da pandemia,
que ainda não acabou. Na Europa central e oriental a evolução é cada vez mais
preocupante e já temos pelo menos dois países em confinamento. Não sabemos como
vai ser o nosso Inverno, levando até em conta que o processo de reforço da
vacinação está neste momento atrasado. Se a pandemia se agravar será mais um
problema a acrescentar ao que já se detecta na frente económica.
Começam
a existir sinais de perda de velocidade da recuperação em simultâneo com um
aumento dos preços. São o reflexo dos estrangulamentos nas redes de
distribuição, sequelas da pandemia e da crise energética. Na Alemanha, por
exemplo, o indicador de
clima económico do Ifo está a cair desde Agosto. E
este abrandamento da economia acontece ao mesmo tempo que a taxa de inflação
sobe, retirando ao BCE margem de manobra para manter a sua política monetária
de compra de dívida pública. Quanto tempo vai durar este condicionamento da
recuperação económica, ditado pelo lado da oferta, ninguém sabe. Quanto mais
duradouro for mais danos causará na economia.
É com este
cenário de elevada incerteza que os partidos políticos, que mantiveram o
Governo do PS, escolheram ir para eleições. Como disse o primeiro-ministro na
entrevista, que deu à RTP nesta segunda-feira, 8
de Novembro, para os portugueses “os políticos não tiveram respeito pelos
sacrifícios que as pessoas fizeram”. Mas, verdadeiramente, não há inocentes
nesta crise política. Todos, PS, PCP e BE quiseram eleições antecipadas. Daqui
a um ano tudo poderia estar muito pior, como os dados que temos neste momento
parecem dizer.
ORÇAMENTO DO
ESTADO ECONOMIA ELEIÇÕES POLÍTICA CRISE
POLÍTICA GOVERNO
COMENTÁRIOS:
Portugal, que Futuro: Helena Garrido, Muito pobre. Pobrezinho mesmo. Só uma
nota. "Não aconteceu e bem pelo
contrário, a actividade económica deu um salto e o emprego ultrapassou já os
níveis registados antes da pandemia.": olhe que não, olhe que
não... Alfaiate
Tuga: Não estou certo de que o Costa
quisesse já eleições, se não tiver maioria absoluta não sei como vai governar. Acho
que foi mesmo o BE e PCP que quiserem fugir antes que fosse tarde, já tinham
conseguido espremer o país (OE) até ao limite do aceitável, já pouco havia para
distribuir pelas suas clientelas, vão voltar ao protesto por mais “avanços”.
Vem aí tempos difíceis… Radykal Chic: A lucidez é sempre bem-vinda. Obrigado! Liberal Assinante do Local: É tudo muito lógico, mas no
pressuposto de o povo eleitor ser composto por tugas tão burrinhos quanto
servis. Quanto aos acontecimentos recentes, quem provocou a rejeição do OE foi
apenas o PCP. O PS tem interesse em eleições, conta com o pressuposto, mas quem
provocou a "crise" foi apenas o PCP. O professor Selfito cumpriu o
seu papel de lacaio da geringonça. A Mas: Podias ser um bocadinho mais
perpicaz (inteligente) ou menos PS. É óbvio que só ao PS interessam estas
eleições jose
Afonso: Entretanto em
Unhos-loures-Portugal-2021 os cidadãos vão ás 4 horas da manhã para a
porta do centro de saúde para terem uma consulta....viva o socialismo. Joaquim
Rodrigues: O “habilidoso”
Costa já tinha começado a campanha eleitoral para as Legislativas na campanha
das Autárquicas. O “habilidoso” Costa já há muito que tinha decidido o chumbo deste
Orçamento de Estado, mas está a fazer de todos nós parvos. Na verdade, do que ele anda à procura,
é de uma “saída limpa” do ghetto em que se meteu e, numa fuga para a frente,
vai tentar a maioria absoluta ou uma maioria, agora em coligação com o Partido
dos animais. Para isso contou e conta com quatro “habilidades”: 1) a acusação aos companheiros de
viagem, a quem deu boleia, de terem avariado a "geringonça",
vitimizando-se, e deixando-os apeados; 2) o aproveitamento da desorganização dos partidos do
centro/direita, que ele esperava agravar, com os resultados das Autárquicas; 3) o uso e abuso da
"Bazuka", como instrumento de chantagem sobre os eleitores, já usado
nas Autárquicas, mas de que vai usar e abusar, acima de tudo, nas Legislativas; 4) a cumplicidade do Marcelo que,
armado em “Maquiavel” de trazer por casa, anda à procura de usar o capital
político acumulado na Presidência com “selfies, beijos e abraços”, para deixar
um “lacaio“ seu, na liderança do PSD, que não o Rio nem o Rangel. A verdade nua e crua é que o
“habilidoso” Costa esgotou todo o seu “reportório programático” nas “reversões”
e, para além disso, não tem qualquer “Visão”, qualquer “Estratégia”, qualquer
“Programa Político” para oferecer aos portugueses. Ele que, sendo 1º Ministro há
mais de seis anos e membro de um Partido que nos últimos 25 anos esteve quase
20 no poder, não foi capaz de fazer um Programa de Emergência pós Covid e teve
que ir contratar um “Costa e Silva” qualquer para, a partir do nada, fazer a famigerada “Bazuka” de onde só sai mais “Estatismo” e mais
“Centralismo”, contra a sociedade civil e a livre iniciativa privada. A "Bazuka", se não
for desactivada, será mais uma oportunidade perdida por Portugal, esbanjando a
ajuda dos "contribuintes europeus". Joao Mar: Concordo. Se as eleições fossem
em 2023 a esquerda arriscar-se-ia a uma derrota tipo hecatombe. Provavelmente
depois de terem levado o país a uma quarta bancarrota. josé maria: Os dados que temos neste
momento dizem-nos que a economia pode estar pior daqui a menos de um ano. Ó Helena Garrido, não nos diga que quer
concorrer, em matéria de profecias falhadas, com as dos seu colega JMA ? A atividade económica
portuguesa regista uma forte recuperação no 2.º trimestre de 2021 e aproxima-se
dos valores verificados antes dos efeitos provocados pela pandemia Covid-19, Vida Económica, 2/9/2021 アンドレ -アンドレ >
josé maria: Oh boyzito, zé maria - vê se calas a
matraca...já todos sabemos ao que vens! " Só os boys e
girls e xuxó-dependentes ( aqueles que o governo costa e socas levaram para o
sistema) é que culpam o pc e be...e o PR... enfim, parece difícil não terem visto
a raposa que nos tem governado...pelo sim pelo não votam PS e lá vamos cantando
e rindo...até ao empobrecimento total - os piores da UE - " josé maria > アンドレ -アンドレ: A franca evolução registada em relação ao trimestre homólogo do ano
anterior (+33,59%) deve-se, certamente, à reabertura da economia no segundo
trimestre de 2021, após um período de recessão devido ao confinamento. Vida Económica, 2/9/2021 Luís Costa > josé maria O que é que interessam esses números se o ponto de
partida é imensamente baixo? Ainda nem estamos ao mesmo nível de 2019! Gabriel Moreira > josé maria: Maior cego é aquele que não
quer ver. advoga
diabo: Não obstante a perseguição
tenaz perpetrada por um conjunto de pessoas neoliberais que têm aqui a sua
sede, a Esquerda está em causa porque quis. Pela negativa BE e PC num último
laivo de sobrevivência, pela positiva o PS ao rejeitar colocar o futuro do país
para manter o status quo. O povo, ao contrário do que a prática desses
iliberais mostra acreditar, na verdade meia dúzia a falarem uns com os outros,
não é serôdio, vive a realidade dia a dia e tem dado repetidas provas de
sensatez, sabe que só a maioria absoluta PS é solução! Fenix Europa > advoga diabo Quando o barco afundar seja homem, seja digno e afunde
se com o barco. Não seja rato.
Andrade QB: Num artigo ao lado é relembrado o grito de 1979 de esperança contra um
destino de pobres e dominados e é exatamente a urgência de se evidenciar na sua
plenitude a urgência desse grito agora, que fez os partidos da Geringonça
inventarem esta diversão. Vai-se repetir o erro da antecipação da vinda da Troika, não vai haver
tempo para que as pessoas interiorizem à miséria que o socialismo conduz. Quando têm essa oportunidade,
como aconteceu nos antigos países comunistas que já conseguiram libertar-se,
socialismo é palavra maldita. É isso que esta encenação vai evitar. Rita
Salgado: Não fora pelo futuro dos meus
filhos, desejaria ardentemente que o Kosta fosse de novo PM para aguentar com
as consequências de toda a porcaria que comandou nos últimos seis anos! E vê-lo torcer-se a reverter de
novo a Função Pública para as 40 horas, e ter de fazer despedimentos, e ter de
diminuir pensões mais abastadas, e todas as medidas difíceis de quem não tem
dinheiro para pôr o pão na mesa! Porque foi desperdiçado na TAP e noutros
"investimentos" inúteis. E muito provavelmente, chamar de novo a ajuda externa.
De novo, pela mão do PS. Pontifex
Maximus > Rita Salgado: E também devolviam os descontos aos reformados mais
abastados? Nota: estou longe da reforma… mas custa ouvir tanta asneira. Se
dissesse que retirava aos que se reformaram aos 50 e tal anos do tempo do
Cavaco, ainda perceberia! Liberal
Assinante do Local > Pontifex Maximus: Compreendo a sua posição, mas
ela só seria válida num modelo de pensões com contribuições capitalizadas. Nada
disso existe nem em Portugal nem em qualquer socialismo. Os beneficiários da
treta social não podem invocar os descontos que fizeram, à força, a não ser no
momento do cálculo da pensão. Mas atenção, a pensão não é calculada apenas com
base nos descontos efectuados. O modelo vigente em Portugal chama-se de repartição,
e aquilo que há para repartir é cada vez mais escasso, a repartir por cada vez
mais comensais. Usando o palavrão da moda, é insustentável. As pensões
cairão mesmo, de resto há muito que isso acontece. Clarisse Seca: Esses 3 partidos PS, PCP e
Bloco só visam salvar a face deles e a dos seus kamaradas. Não têm o mínimo
interesse pelo país. Costa também nunca teve uma estratégia a médio e longo
prazo para o país, só governar à vista, fomentar o nepotismo e dominar as
instituições para se eternizar no poder. Por isso é importante dar-lhes um
manguito nas eleições de janeiro próximo. Carlos Quartel: Esta solução nunca convenceu,
apesar de apoiada numa maciça campanha publicitária. Costa não derrubou muro
nenhum, agarrou a corda que o PC lhe estendeu, para evitar a saída pela
porta pequena. A derrota eleitoral associada ao empurrão dado a
Seguro tinha significado o fim. O PC estendeu essa corda salva-vidas, aterrorizado com
o fracasso da CGTP, com algumas convocatórias de poucos milhares. A verdade é
simples, basta dizê-la. Só que o contacto com o PS só fez mirrar PC e BE, que
deram com a porta, para voltar à estrada, aos gritos e aos cartazes. Entretanto
contaminaram o PS onde começam a aparecer palermices marxistas, que o César tenta
pôr nos eixos. Só sairemos da pelintrice com uma solução baseada no PS/PSD, com acordos de
governação mínimos e com perspectivas de futuro, com planos a longo prazo. Fora disto, só há folclore ....
e ordenado mínimo ... Joaquim Moreira: Mais um excelente texto de Helena Garrido, que só
acaba por ser prejudicado, por padecer de um preconceito que não há meio de ser
superado. Estou a falar do preconceito que está instalado, na CS, em geral,
contra um dos raros políticos preocupado com o interesse nacional. Na verdade,
como fica aqui bem demonstrado, o PS, o BE e o PCP, só se preocupam com o seu
eleitorado, como facilmente se percebe, e bem se vê. Já o mesmo não acontece no
PSD! E porquê? Porque tem um líder que, ao contrário dos seus muitos
opositores, não está no PSD para fazer favores. Por isso, o seu discurso e as
suas posições, são sempre objecto de distorções! E este parágrafo, no
essencial, é disso a prova cabal: O
Conselho Nacional do fim-de-semana conseguiu dar ao PSD alguma normalidade,
evitando-se o que aconteceu ao CDS. Conseguiu evitar ser o CDS, graças ao recuo
de Rui Rio. Não se trata de falta de
brio, é mesmo um enorme desvario! De toda a CS, em geral. Que numa cruzada
muito pouco habitual, diz, a tudo o que Rui Rio diz e faz, que está mal!
Mas não deixa de ser muito fácil de perceber. Porque, não se trata de “recuar”,
trata-se de ter muito bom senso, quando está em causa algo muito mais intenso!
Que é não prejudicar mais, o que o seu incumbente e os seus apoiantes carentes,
estão a fazer com as suas atitudes deprimentes. Como seja atacar o líder com
mais tempo de oposição, no momento em que se prepara para a governação. Ou
seja, quando se preparava para derrubar o seu opositor, é vítima de um ataque
interno, com muito fervor, mas sem pavor! Aliás, até na linha do Observador. E
assim evitar, que Rui Rio chegue a governar. Mas, felizmente, que quem vai
decidir não é gente com a mania que é inteligente! João
Floriano: A leitura do
artigo da Helena Garrido faz-me acreditar que a articulista prevê um novo
governo de esquerda, já que o caos no CDS e a indefinição no PSD não auguram
grandes avanços para a direita, ambos os partidos apanhados na curva e de
calças na mão. Assim sendo a crise anunciada vai rebentar mesmo nas mãos da
esquerda. Pescadinha de rabo na boca.
Fernando E Pobre Portugal!: O PS apenas quer o poder pelo poder, não
tem políticos com sentido de Estado! Aliás, o governo PS é praticamente uma
agremiação dos amigos de António Costa e seus familiares… Henrique Ribeiro: De que serve ao país
subvencionar partidos políticos que o país abjuram? Américo Silva: Bom dia. A Helena Garrido
mostra acerto. Parabéns. A PJ terá restringido informação ao papagaio mor,
muito bem. A orelha e a perna de
determinado porco não têm consciência de que fazem parte do mesmo animal, mas
fazem. Nas democracias ocidentais bifásicas, talvez a maioria, a esquerda e a
direita não terão consciência de que fazem parte duma engrenagem una, destinada
a extorquir a classe média e os produtores, mas fazem. Na fase a, de
esquerda, a riqueza é distribuída por todos, mas muito mais pelos ricos,
como no tempo do Sócrates, por exemplo com a injeção da PT no GES de centenas
de milhões de euros. Na fase b, de direita, a classe média e produtores
em geral são chamados a repor o prejuízo, novamente a favor dos ricos como no
tempo do Passos, um troikista convicto. Após alguns ciclos, uma minoria de
cerca de um por cento da população distancia-se absurdamente dos noventa e
cinco por cento mais pobres.
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