Autênticos Castor e Pólux da lenda,
destinados a brilhar em constelação futura, Putin e Dvornikov, segundo a narrativa de MLF. Por tal, com
adeptos, dos que também desejam fazer faísca. De preferência, por cá.
Discreto, estratega, confiável: quem é
Aleksander Dvornikov, o novo homem de Putin à frente da guerra
Aleksander
Dvornikov está na lista negra de sanções europeias e foi o cérebro da ofensiva
russa na Síria. Agora coordena as tropas na Ucrânia. Terá sido ele a ordenar o
ataque em Kramatorsk.
OBSERVADOR, 09 abr
2022
Há um novo rosto por detrás do ataque
com mísseis russos, como o que terá matado 52 pessoas, cinco das quais crianças,
numa estação de comboio em Kramatorsk, na região separatista de Donetsk, de
acordo com as autoridades ucranianas. Aleksander Dvornikov, um herói de guerra russo e militar consagrado com
experiência na Síria, coordena agora os esforços russos em território
ucraniano. O ataque em Kramatorsk,
que tanto o Presidente
ucraniano Volodymyr Zelensky como Boris Johnson
apelidam de crime de
guerra, terá sido uma
das primeiras ordens do general
Dvornikov.
É a aposta do Kremlin para resolver o
maior obstáculo que o regime de Vladimir Putin encontrou para o insucesso
militar na Ucrânia: as falhas de comunicação entre os batalhões dispersos pelo
país, que impediam uma reação coordenada à resistência ucraniana. O recuo da
Rússia não será uma assunção de derrota, nem uma diminuição da tensão entre os
dois países: pelo contrário, os sinais que chegam aos serviços de vigilância é
que o Kremlin está apenas a reorganizar-se e a reabastecer-se antes de uma nova
investida.
Aleksander
Dvornikov já está na
mira das autoridades desde 2015, quando assumiu o comando das Forças
Armadas da Rússia na Síria. Era a
primeira expedição bélica russa fora dos países da antiga União Soviética desde
a saída do Afeganistão em 1989 — pelo meio, houve o conflito na Geórgia
em agosto de 2008. Não era uma escolha óbvia: a carreira militar de
Aleksander Dvornikov concentra-se sobretudo no exército, nas ações em terra
firme, enquanto a operação na Síria dependia mais de uma estratégia aérea.
Mas
segundo Jorgen
Elfving, consultor sueco na área da defesa que escreve no The Jamestown Foundation,
esse pode ter sido o segredo para o que a Rússia considera ter sido um sucesso
na intervenção militar na guerra civil síria. Aleksander Dvornikov fez do combate uma “operação de
armas combinadas” que agia em todas as frentes. O estabelecimento dessas conexões era a área de
especialização do coronel-general: nos três anos de experiência como
vice-comandante do Distrito Militar Central, a região administrativa militar no
centro da Rússia, coordenou precisamente o comando estratégico conjunto desta
unidade.
E
é especialmente eficaz quando precisa de trabalhar sob pressão, de forma célere
e em várias frentes, tomando decisões imediatas de modo independente — de
resto, tem a confiança do Kremlin para isso.
Uma fonte russa disse ao especialista em 2016, após a presença na Síria, que “para
lidar adequadamente com os deveres atribuídos, [é preciso] um líder militar
forte com grande experiência de comando e combate, com confiança ter a
confiança das principais pessoas da nação”: “O general Aleksandr Dvornikov é exatamente um
comandante militar, que tem a inestimável experiência síria de comandando
forças na guerra moderna complexa”.
Aliás,
Aleksander Dvornikov frequentou a Escola Militar de Suvorov, entrou depois
no Exército Soviético e continuou os estudos na Escola Superior de Comando de
Armas Combinadas de Moscovo, começando em 1982 o percurso na área da gestão de
crises militares no terreno. Foi soldado do Distrito Militar do Extremo
Oriente, onde subiu a comandante da companhia e a chefe do estado-maior do
batalhão. Depois de ter passado pela Academia Militar de
Frunze, tornou-se vice-comandante de batalhão do Grupo Ocidental de
Forças, que se estabeleceu na Alemanha Oriental após o fim da II Guerra Mundial
até 1994.
A partir de 1992, a carreira militar
de Aleksander Dvornikov baseou-se sobretudo no comando de fuzileiros, passando
por vários distritos militares do país. De tenente-general, posição conquistada
em 2012, passou a coronel-general em 2014. Em setembro de 2015, Dvornikov
tornou-se então o primeiro comandante das forças armadas russas na Síria.
O militar que coordenava as forças
russas na Síria em segredo agora é um Herói da Federação
Depois da presença na Síria, entre
setembro de 2015 e março de 2016, Aleksander Dvornikov recebeu o título de
Herói da Federação Russa, o mais alto dos reconhecimentos no país — é esse o
significado da estrela dourada que o general ostenta na farda — e
depois foi promovido a comandante do Distrito Militar do Sul, cargo que ocupa
desde julho. Tornou-se
“uma estrela em ascensão” na hierarquia militar, considerou Jorgen Elfving.
Mas, em contrapartida, entrou nos radares do ocidente e foi alvo de sanções
pela União Europeia em 2019 após a anexação da Crimeia.
Nascido
em agosto de 1961 na cidade russa de Ussuriysk,
nas proximidades da fronteira com a China e perto do Oceano Pacífico, pouco se
sabe sobre a vida pessoal de Aleksander Dvornikov. Quem o conhece descreve-o
como discreto, pouco dado às luzes da ribalta. Um homem
que prefere manter-se nos bastidores, mas que saiu da sombra quando a
intervenção militar russa na Síria terminou e o nome de Aleksander Dvornikov
foi mencionado por Vladimir Putin como um dos
indivíduos que mais contribuiu para o sucesso no país. Até àquele momento,
ninguém sabia que o então coronel-general tinha coordenado as tropas durante
seis meses.
Aleksander
Dvornikov concedeu uma entrevista exclusiva aoRossiyskaya Gazeta logo
em março desse ano. Nunca revelou detalhes das operações, mas levantou o véu
à estratégia de “trabalho conjunto” que a Rússia aplicou na Síria: “destruir a
infraestrutura e os canais de abastecimento”, “passar a ações ofensivas”
conduzidas “simultaneamente em 15 direções” e, assim, “forçar os militantes a
abandonar as operações em grande escala e passar a acções em pequenos grupos”,
sem capacidade de coordenação entre si. Esse é o ponto em que a Rússia, com
cerca de 100 batalhões no palco de guerra, está agora
na Ucrânia e que o general terá de reverter.
Fonte militar do ocidente disse à BBC que a Rússia reorganizou a cúpula militar que dirige
as operações na Ucrânia para melhorar a coordenação das unidades no terreno.
Até agora, o exército russo mantinha cerca de 100 grupos operacionais com
comandos independentes, sem liderança centralizada no terreno. Putin pode
colocar à frente certos “imperativos políticos”, face a outras “prioridades
militares” na hora de decidir os passos seguintes, segundo a BBC.
“Há
uma tensão entre a lógica militar de colocar a força adequadamente para uma operação
russa revigorada em Donbas, potencialmente usando tácticas mais
apropriadas e aprendendo algumas das lições das operações desastrosas até
agora; e um imperativo político para realmente seguir em frente com a operação
e avançar rapidamente”, disse a
fonte.
E
há uma data concreta no calendário do Kremlin: o regime de Putin quer atingir
sucessos bélicos concretos antes de 9 de maio, data em que a Rússia comemora o
fim da II Guerra Mundial e a vitória dos Aliados sobre o Eixo. Em 1945. Até lá, a
Rússia pretende conquistar Donbas e voltar a investir na chegada a Kiev,
acreditam os especialistas.
“A
menos que a Rússia seja capaz de mudar a sua táctica e ser bem mais eficaz a
usar todas as ferramentas para sua vantagem, se falhar a fazer isso, então será
muito difícil ver como terão sucesso mesmo nestes objetivos limitados que
impuseram a si mesmos”, disse o militar à BBC.
GUERRA NA UCRÂNIA UCRÂNIAMCOMENTÁRIOS:UNDO
COMENTÁRIOS
Joaquim Rodrigues: Mais um criminoso de guerra. Vai ser o povo russo a
tratar-lhe da saúde.
vitor Manuel: Este filho de putin glorificado neste artigo (terá
sido o major-general comentarista num canal televisivo a escrevê-lo ?) não
passa de um canalha estalinista genocida cuja única estratégia é a destruição
de tudo que mexa, suportada pela esmagadora superioridade dos meios aéreos dos
filhos de putin. Nesta trampa de país onde Estaline e outros genocidas
comunistas continuam a ter idólatras nos maiores órgãos de informação começa a
ser quase impossível haver uma campanha a exigir a extinção de organizações
apoiantes de assassinos. É nojento ver que esses canalhas continuam
tranquilamente por aí.
Jorge Simoes: “O general
Aleksandr Dvornikov é exatamente um comandante militar, que tem a inestimável
experiência síria de comandando forças na guerra moderna complexa”. O que tem de moderno? Igual à
WWII, politica de terra queimada, destruir e matar tudo antes de entrar.... Cesário de Andrade: Já no Iraque e no Afeganistão os
carniceiros eram talhantes e tinham treino de gentlemen. Sabem lá o que
escrevem. Não sabem e não têm provas, sendo que jornalismo não é, é uma
patética forma de propaganda. Ao menos os profissionais da propaganda sabem o que
estão a fazer.
Romeu Francisco: Neste guerra, haverá muitos comandantes Russos
cognominados de carniceiros. De entre esses, de acordo com o nível de crimes de
guerra cometidos, alguns serão meros talhantes, outros retalhadores, e haverá
os trituradores, tendo em Dvornikov um sério candidato. Paulo F.: Nunca via a comunicação
social ocidental tão mal, não se preocupam em investigar, repetem notícias uns
dos outros, mentem com todo o descaramento,são simplesmente fontes de
propaganda de governos e instituições financeiras que lhes pagam para seguir a
agenda que está na moda. Insistir que o míssil que atingiu a estação é Russo é
uma falsificação, por todo o lado já mostraram provas que a trajetória, o
propulsor cai sempre atrás das ogivas, veio de zona ucraniana, o míssil é só
utilizado pela Ucrânia, e o seu número de série é de stock ucraniano. Não há
qualquer prova de que tenham sido os Russos, mas a datilografa de serviço
sentiu a necessidade de incluir esse facto numa notícia completamente
diferente.
Romeu Francisco > Paulo F.:
Deixa-me adivinhar
quem disse isso... o Kremlin claro, ou melhor agÊncia de informação russa
"TASS" ou a fantástica WSWS (lol), cujas fontes são infinitamente
mais credíveis do que a imprensa internacional no local. E Bucha? Claro,
encenação total, não é verdade? Inclusivamente as valas comuns e os testemunhos
de sobreviventes, ou intercepções de comunicações russas em que deram ordens
claras para atirar em civis antes de retirar. Miguel RamosRomeu
Francisco: Não adianta... a máquina de propaganda russa faz muitas
vítimas sem salvação possível. Carlos Dias:
Os ucranianos são um exemplo de coragem e
dignidade como desde há muito não se via na Europa Se não chegar a ser preciso
ir combater já me sinto honrado por lhes lavar as cuecas Da Grreite Rizete: Apesar de criticar Putin e a abjecta invasão russa à
Ucrânia, para os virtuosos maniqueístas se eu também fizer algum reparo ao que
se passa nesse país, então só posso ser um putinista, um filho da putin, um
“troll” russo ou até, pasme-se, um… comunista! Para mim, comunismo/socialismo e
fascismo/nazismo são 2 faces da mesma moeda. São todos colectivistas e, só por
isso, abomino-os. Prezo muito a liberdade, sobretudo aquela em que o indivíduo
pode fazer as suas próprias escolhas de forma consciente e informada. Chama-se
a isso livre-arbítrio. É por isso que nunca me cansarei de denunciar o gangue
de D avos e a sua agenda sinistra. Mas voltando à Ucrânia, vou-me escusar de a
criticar porque estou muito preocupado com a minha “imagem” e reputação por
estas bandas e por isso não direi nada sobre o facto: 1 – de a Ucrânia ser um dos países mais corruptos do
mundo, fazendo com que à beira dela Portugal até pareça uma “Dinamarca”. O país
tem servido de “lavandaria” às elites políticas e financeiras dos EUA, sobretudo
as ligadas ao Partido Democrata. Joe “10% for the Big Guy” Biden, quando era VP
fez depender a aprovação de um dos muitos “empréstimos” à Ucrânia como
contrapartida pelo afastamento do PGR ucraniano Shokin, o que conseguiu. Onde é
que está aqui o Estado de Direito e a separação de poderes? Isso diz muito
sobre a “democracia” ucraniana. Porque é que Shokin foi afastado? Porque estava
a investigar a Burisma, empresa em cuja Administração se “sentava” Hunter
Biden. E como é que ele foi lá parar? Por ser o filho “testa-de-ferro” do
“sleepy” Joe. 2 –
de o “herói” Zelensky ser um “fantoche”, por sinal bem pago, dos EUA e do
gangue de D avos como atestam os Pandora Papers. O “santo” prometeu muito aos
ucranianos, sobretudo lutar contra a corrupção, e afinal também não passa de
um… corrupto! Entretanto esse “grande democrata” suspendeu 11 partidos
políticos, incluindo os que condenaram a invasão e “nacionalizou” todos os
“media” para assim garantir uniformidade na propag… perdão na “mensagem”. 3 –
de na Ucrânia existirem, antes de serem destruídos pelos russos, muitos
laboratórios de “pesquisa” biológica financiados pelo Pentágono. Isto faz-me
lembrar Wuhan. Porque será? 4 –
de na Ucrânia existirem partidos e grupos neonazis cujo ídolo é Stepan Bandera.
Svoboda, Sector Direito e os infames batalhões A idar e A zov são exemplos do
que seria impensável existir numa verdadeira democracia. 5 – de existir uma “proxy war Rússia-EUA” desde 2014 no
Donbass onde a população civil tem sido alvo de todo o tipo de atrocidades e
sevícias, sem que ninguém “rasgue as vestes” por isso. Os “democratas” que criticam (e bem) Putin por ser um
ditador mas ao mesmo tempo censuram quem tem opiniões diferentes, já não
precisam de me “cancelar” pois eu desta vez “portei-me bem” e contive-me. Se
eu, supostamente para essas “luminárias”, não tenho razão e só digo disparates,
então nem têm motivo para me temer. Vou até finalizar este comentário,
sinalizando a minha virtude, com um “emoji” da bandeira ucraniana, mas não a
preta e vermelha pois essa está reservada aos muitos admiradores de Stepan
Bandera que pululam por aqui. 🇺🇦 Andrade QB > Da Grreite
Rizete: Se na altura que uma velhinha
estiver a ser torturada espancada e vier falar de que ela tem este ou aquele
defeito, também ninguém deixará de pensar que o que pretende realmente é dar
apoio a quem a está a torturar.
vitor Manuel
> Da Grreite
Rizete: Resumindo e concluindo, os
ucranianos têm o que merecem. Será assim ò Rizota?! Espera-se que os filhos de
putin não se lembrem deste cantinho, exemplo de regimes impolutos. Asdrubal Souto: Putin é o Rei da Fake 1º disse aos russos que era uma operação
especial. 2ºdisse que apenas queria desmilitarizar e ajudar as repúblicas que
os babados e drogados russos querem que seja russa, e bombardeou toda a Ucrania
e civis a torto e a direito. 3ºAgora que está prestes a tombar diz apenas
querer as republicas mas continua a atacar toda a costa marítima da ucrânia. Espero
que a ele e toda a sua gentalha no comando aos assassinos em série lhe chegue
algo como os julgamentos de Nuremberg. A estratégia fake funciona na Rússia e não
me admira depois de por cá termos múltiplas televisões a mostrar o mesmo em
variados videos ainda há quem acredite no conto do vigário Putin! Aleksander Dvornikov: Um pacifista que arrasou cidades na Síria, utilizou
bombas de fragmentação, termobáricas, ou seja, tudo o que tinha a mão. Putin, sabe bem que precisa de assassinos para
continuar o seu trabalho mafioso. Mas o melhor é ficar longe do teatro de
guerra. Esconda-se num buraco bem fundo, juntamento com os ratos que governam o
Kremlin. Na Ucrânia, pode morrer constipado. Já foram para o inferno uns
quantos, constipados por causa dos buracos entre os cornos.
…………………………………………..
Nenhum comentário:
Postar um comentário