Vanitas
vanitatum
É o que me lembra
este caso, de um criminoso lançado numa guerra criminosa, apesar dos muitos seus
adeptos, conhecedores, ao que parece, da história universal, justificativa dessas
suas opções apoiantes do crime de genocídio, nos testemunhos de pesadelo que
observamos em cada dia, há quarenta e poucos dias, e em perspectivas de um
prolongamento sine die. Mas os
comentários aí ficam, desses conhecedores oficiais que assim exibem os seus
conhecimentos, sem pôr no prato da balança os que a comunicação social tão
expressivamente fotografa e descreve, sobre um povo castigado por querer ser
independente, dado fundamental, que os tais comentadores muito cultos não
compreendem, desligados que são dessas velharias patrióticas, apoiados, de
preferência, nos ditames de uma fraternidade universal, de perfeito e vão exibicionismo
pessoal, paradoxalmente destilando ódio pelos seus oponentes, naturalmente menos
instruídos e mais humanos.
A terceira guerra patriótica de Putin
A ideia da criação de um espaço
democrático e de cooperação de Lisboa a Vladivostoque foi de Charles de
Gaulle e nada tem
a ver com as fantasias pornograficamente expansionistas de Putin e da sua corteé Milhazes
JOSÉ MILHAZES,Colunista
do Observador. Jornalista e investigador
OBSERVADOR, 07 abr 2022, 00:2059
Há muito tempo que ideias
ultraconservadoras, ultraortodoxas e ultranacionalistas, com traços muito
fortes de nacional-comunismo e de nazismo, pairavam na Rússia, mas muitos no
Ocidente não queriam acreditar que elas se transformassem em ideologia oficial do
Kremlin no século XXI. Depois da I
Guerra Patriótica contra Napoleão (1812-1815) e da II GP contra Hitler
(1939-1945), o Kremlin apresenta a invasão da Ucrânia como uma III GP, desta
vez contra o “neonazi” Volodimir Zelenski.
Havia
sinais directos e indirectos desse processo, mas a famosa “aula de história”, pronunciada por Vladimir Putin na
véspera da invasão da Ucrânia, onde ele
chama a si a missão de restaurar o Império Russo, negando, por exemplo, o
direito da Ucrânia a uma existência independente, trouxe à tona uma série de “pensadores” lambecusistas que se apressaram a
justificar os planos expansionistas do suserano.
Timofei Segueitsev, analista
político da agência oficial russa RIA, apresenta uma proposta de “solução
final” para
os destinos dos ucranianos e da Ucrânia caso as tropas russas atinjam os
objectivos da “operação especial” desencadeada por Putin. Ele, entre outras
receitas, propõe que “os nazis [ucranianos] que pegaram em armas nas mãos
deverão ser liquidados ao máximo no campo de combate. Não se deve fazer grande
diferença entre militares, batalhões nacionalistas e grupos locais de defesa”.
Derrotado
Zelenski, não são só os dirigentes ucranianos irão ficar sujeitos à “limpeza
ideológica”.
“Além
da cúpula, que deve ser “desnazificada”, [leia-se liquidada], é também
culpada parte significativa das massas populares que são nazis passivos,
apoiantes dos nazis… Só é possível um castigo justo para essa parte dessa
população se ela tiver de supor os fardos inevitáveis da guerra justa contra o
sistema nazi”, acrescenta
ele.
Será
que teses destas não fazem lembrar os tempos tenebrosos das perseguições aos
judeus na Alemanha de Hitler.
O que leva a Rússia a combater na Ucrânia?
Outra
analista política Victória
Nikiforova , da mesma
agência oficial russa, seguindo a revisão da História realizada no Kremlin, compara
a actual situação com a guerra entre a União Soviética e a Alemanha nazi :
“Para russos e ucranianos, tudo está extremamente claro
e compreensível. Os russos foram libertar a sua terra dos nazis. Fizemos o mesmo em 1943-1944 no mesmo território.
Então, as dimensões do colaboracionismo eram menores… Se for preciso, explico,
a Rússia leva para o território da Ucrânia a sua civilização, muito diferente
daquela a que os ucranianos se habituaram nos últimos 30 anos”.
O
antigo Presidente da Rússia, Dmitri
Medvedev, vai ainda mais longe ao afirmar que foi o
Exército Vermelho que, sozinho, derrotou as hostes germânicas, limpando assim
da História os aliados ocidentais!
Aliás,
o actual vice-presidente do Conselho de
Segurança da Rússia, também conhecido pela alcunha de corrupto e mafioso “Dimon”, não quer ficar atrás na inovação histórica. Ele propõe,
depois do desaparecimento da Ucrânia, a criação de um “espaço
aberto na Eurásia, entre Vladivostoque e Lisboa”!
A
julgar pelos rastos e ruínas deixados pelas tropas russas na Ucrânia, pode-se
imaginar o que restará dos países europeus depois de mais uma “missão libertadora”
dirigida por Moscovo. A ideia da criação de um espaço democrático e de
cooperação de Lisboa até Vladivostoque foi avançada, entre outros, por Charles d’Gaulle, antigo Presidente francês, mas nada tem a ver com as
fantasias pornograficamente expansionistas de Putin e da sua corte.
Nesta
dança macabra não podia faltar Guennadi
Ziuganov, dirigente do Partido Comunista da Federação da Rússia. Como um dos principais atiçadores da invasão da
Ucrânia pelas hordas russas (recordo
que foi ele e o seu partido que propuseram o reconhecimento das repúblicas
separatistas pró-russas de Donbass pelo governo de Moscovo), apela a que a guerra seja levada até à vitória
final: “A Rússia
deve cumprir as tarefas de desmilitarização e desnazificação da Ucrânia. Caso
contrário, todos teremos de envergar os capotes militares”.
Estas declarações servem para explicar
as posições tomadas pelos comunistas portugueses face à invasão da Ucrânia.
Quanto
ao líder nacional-palhaço russo Vladimir
Jirinovski, já não terá
oportunidade de ver o resultado final de algumas das suas profecias, pois faleceu
ontem num hospital de Moscovo.
Por
fim, volto a perguntar: afinal qual é o país que é dirigido por neonazis? Um grupo,
que espero cada vez menor, e que inclui alguns dos generais e oficiais
portugueses na reserva, continuarão a tentar-nos convencer de que se trata da
Ucrânia.
GUERRA NA UCRÂNIA UCRÂNIA EUROPA MUNDO VLADIMIR PUTIN
COMENTÁRIOS
João Alves: Estamos a
reviver o ambiente delirante em que pontificou Rasputin. Censurado Censurado: O Medvedev também é conhecido na Rússia como o
american boy mas de certeza que ninguém melhor que o Milhazes sabe como é que
se dão estas cambalhotas. Uma coisa é certa, ninguém se radicaliza sozinho e
muito menos a comer hambúrgueres com alguém que foi Nobel só por não se chamar
Bush. Depois das suas guerras pornográficas do petróleo à custa de tantas mentiras.
Há sempre o outro lado. O que passou os últimos 30 anos a cutucar o urso para
não dizer os últimos 70 anos. Que transformou a ONU em pouco mais que uma
agência humanitária depois de todas as mentiras para irem roubar mais uns
barris de petróleo ao Iraque e desgraçar a vida de milhares e milhares de
pessoas. E pelo caminho ainda parir praticamente todo o
terrorismo global hoje em atividade. Além de uma série de guerras infinitamente
mais devastadoras que o conflito armado que corre na Ucrânia - e traz muitos
corações europeus em sangue - mas não chegam às televisões. Como ainda agora no
Iémen. A ONU, para quem não sabe, era só a sede oficial do multilateralismo
e da paz onde se sentam praticamente todas a nações do mundo desde o fim da II
Guerra. Que os EUA transferiram para a sede da Nato em Bruxelas. Um
clube muito mais exclusivo, tipo G7, só com 30 países do norte. Muito mais
fáceis de subjugar como se vê até pela UE completamente vergada sem qq
autonomia estratégica. O que acontece sempre que coincidem palhaços em Paris e
Berlim. O que passou os últimos 30 anos a cutucar o urso. E depois há
sempre os palhaços úteis que gostam de ser o pau de quem cutuca o urso. Há
sempre pau para toda a obra no mundo! É sempre uma questão de dólares! Por mais
que o triste do Milhazes traga para aqui discursos para consumo interno da
própria Rússia com zero interesse em Portugal. E em todo o Ocidente mais
habituado a pagar os crashs de Wall Street! Doidos pelas energéticas russas que
tb já viram desaguar em NY. Tácticas antigas de propaganda que aprendeu ainda
na sua antiga encarnação. Como esta mais recente de tratar a Rússia por Putin.
Que já aprendeu com outro Império. E é mais fácil odiar um individuo que uma
nação. No fim do dia a Ucrânia vai continuar a sua guerra manipuladora de
emoções para agregar o maior número de contributos possíveis - como lhe ensinam
os seus superiores com os cordéis do fantoche - enquanto vê os 50% da sua
população activa que ainda trabalhava no país antes do conflito emigrar. E
veremos o que sobra da própria economia. Portanto é mesmo bom que se habitue a
mendigar mt provavelmente. Até sabendo da importância fundamental dos portos a
sul e da indústria no Donbass. Onde muitos russófonos passaram os últimos 8
anos nas mesmas caves onde estão hoje muitos ucranianos. Não só com a total
complacência do mundo e das duas principais nações da UE que não fizeram nada
para que a Ucrânia cumprisse os acordos de Minsk - ou no mínimo abandonasse as
ofensivas militares em Donetsk e Lugansk até à véspera da invasão - como com o total
silêncio do grupo da Normandia. Agora muito aflito. Véspera da invasão onde
curiosamente a OCSE registou um acréscimo de violações do cessar-fogo assim
como operações de bandeira falsa por parte dos ucranianos para transferirem
artilharia. E sim, muito à conta de milícias neonazis no Donbass.
Algumas lideradas por um verme neonazi que até chegou a ser o primeiro
Presidente interino da Ucrânia depois do golpe de estado da Sra. Nuland. Só
para se ter uma ideia do apoio aos neonazis na Ucrânia a que se chegou
inclusive pela comunidade internacional liderada pelos EUA. Que já financiam os
neonazis na Ucrânia desde o fim da II Guerra. Porque foi sempre para o que já
está a acontecer hoje que a Ucrânia esteve sempre na mira de Washington. E na
folha de pagamentos da CIA. Para provocar e neste caso até para tentar isolar a
Rússia. Onde já se percebeu que vão falhar clamorosamente e à custa de muita
desgraça humana como sempre. Porque até me enoja falar do seu papel mais
recente com os seus cãezinhos de fila da pérfida Albion no que toca à venda de
armamento à Ucrânia. Como já estão a fazer neste preciso momento na
Colômbia. Talvez tenham inflamado de mais os
ucranianos que sempre juraram a pés juntos que nunca desejaram este conflito.
As mesma juras sobre o fogo na Central Nuclear, os bombardeamentos na
Maternidade e/ou no Shopping. Sobre o jornalista americano morto em Irpin ou os
vídeos em que torturam soldados russos. E sempre culpados. Sempre culpados!
Portanto mais que pedro e o lobo ou até um padrão de mentira o que se verifica
é um padrão de tentar manipular a opinião pública mundial. Vá lá, só aquela
mais perto da Nato. Falta desmascarar a grande encenação de Bucha que no dia em
que retomaram a cidade nem vê-la. Lá iremos. Se com a insanidade de civis armados que faz com que
praticamente não haja hoje civis na Ucrânia ou com soldados logo veremos. E
lembrei-me da Colômbia na América do Sul como podia ter-me lembrado da
reviravolta na política no Brasil porque já que não posso colocar aqui links
sobre como o petrodólar está a cair e com ele a emergir uma Nova Ordem mundial,
está a passar um documentário na TVCINE do Oliver Stone sobre a América Latina
que também serve para explicar este conflito e a NOM. E a esmagadora maioria
dos conflitos armados na terra nos últimos 50 anos. Já que como os americanos
gostam de dizer não têm inimigos, só interesses. E todos esses conflitos são só
outra forma de explicar o porquê de uma Nova Ordem Mundial muito mais
multilateral. E finalmente dizer que tento compreender a paixão com que o
Milhazes olha para esta temática. Conheço muita gente que faz traduções com a
mesma paixão distópica que também diz que não sabe se saberia viver sem as
traduções. Da mesma forma que eu não concordo com alguns tipos de regime que
nunca aceitaria em Portugal mas também consigo compreender a sua necessidade em
países que os EUA nunca param de cutucar. E aplica-se à Rússia que até já
conseguiram destruir uma vez - quando acabaram os contratos do Milhazes presumo
- como se aplica à Venezuela por causa do petróleo. Bem retratada no
documentário do Oliver Stone. Sobretudo a forma como os EUA se especializaram
em usar os media para promover os seus golpes de estado e num olhar mais
abrangente toda a sua política externa através de uma manipulação muito
profissional de toda a opinião pública. Como estamos a experimentar neste
preciso momento todos os dias no Ocidente. Já sabendo
nós de antemão de outros conflitos que nenhuma televisão no mundo mente tanto
como a CNN. E nos jornais o mesmo epíteto para o grande NYT. Meses a fio a
promover as armas de destruição maciça no Iraque. E no que toca a Portugal que
nem sequer depende assim tanto do gás russo como isso basta olhar para o
disparo da nossa dívida com o último crash para percebermos quem também nos faz
mais mal. Então se recuarmos até aos choques petrolíferos na base de dois
resgates que nem a cintura industrial permitiram fechar em Portugal…E que jeito
tinha dado. Em Portugal Putin só ensombra os sonhos dos Milhazes. Talvez
devessem tentar enviar-lhe o CV. Até como tradutores. Nunca se sabe. alberto freitas > Censurado
Censurado: Sou contra a censura... Mas no caso, este meu
princípio balança. O meu caro não acha que exagerou no imbróglio de dados
que nos ofertou, misturando mentiras, verdades e ficção? Censurado Censurado > alberto freitas: Não e está à vontade. Disponha
sempre. vitor
Manuel > Censurado Censurado:
Os directores
deste jornal terão de ser responsabilizados por estas campanhas de apoio a
genocidas. A justiça chegará. Paul C. Rosado > Censurado Censurado: Tanta mentira no meio de
verdades, jesus. Resumindo: Ocidente democrático é mau. Rússia ditatorial é
boa. As populações devem ser loucas por preferirem o Ocidente. A população
russa concorda tanto com este post que até tem de haver censura e ser proibida de
fugir do paraíso russo. Quem está certo são os idiotas úteis do costume. Esta
gente não tem noção. alberto
freitas > vitor manuel: A "sua" justiça
sobrepõe-se aos direitos constitucionais? Censurado Censurado > Paul C. Rosado:
Em primeiro lugar
quem é que escreveu que a ditadura é melhor que a Democracia? E em segundo
lugar o que é a Democracia tem a ver com esta guerra? Vamos lá ver uma coisa
como agora se usa muito dizer. Eu compreendo que estamos a viver um período de
muita exaltação dramática para alguns que os medias ocidentais ainda tratam de
exaltar mais mas tem que haver limites até para essa exaltação. Até porque a
relação dos EUA com os ditadores é mais ou menos a mesma que com o terrorismo.
Primeiro criam-nos como criaram quase todos nas últimas décadas e quando eles
deixam de os servir combatem-nos. A própria Rússia ainda não há grande tempo
correu o Ocidente todo a mendigar pela Democracia. E a resposta do Ocidente e
nomeadamente do Congresso americano foi que a Rússia estava mais madura para
ser saqueada. Com a UE a ver navios. E foi mais ou menos neste contexto que
Putin chegou ao Kremlin. E ainda conseguiu que o estado russo desapropriasse
alguma riqueza nacional de alguns oligarcas a quem tinha sido
distribuída. Conseguindo que os níveis de pobreza na Rússia caíssem várias
vezes logo no primeiro mandato. E isto são factos em todo o Ocidente que estuda
a Rússia Até que os salários já mais recentemente estagnaram devido a vários
estrangulamentos. Como estão estagnados na América há 4 décadas. Mesmo que o historiador
Milhazes não perca muito tempo com este período da história da Rússia. Os nacionalismos nunca nascem
de geração espontânea. Como a própria Democracia. E foi a primeira e última
resposta porque acredito que o comentário é bastante perceptível. Já o espírito
de cada um só tem a ver com cada um. alberto freitas: É a linguagem infanto-juvenil
dos super-heróis: os arqui-inimigos O que será um ultraconservador? ou ultraortodoxo? Tem
tal dimensão que é escusado perguntar. É a mesma linguagem utilizada do outro
lado, com os ultracapitalistas, ultraimperialistas, e nazi-fascistas. A tática
de desumanização do adversário em que a morte desses sub-humanos não encontra
resistência ou resquício moral. Se perguntado a Milhazes o que entende por esses
termos, mesmo sem o "ultra", não saberia, porque se soubesse não
colocaria o prefixo. Um mau serviço à discussão e compreensão do tema. A Rússia
invade, não porque Putin seja muito malvado, mas porque foram criadas as
condições para convencer a sociedade russa que corria risco existencial. Se o
Canadá ou México fizessem acordos militares com "ultra-inimigos" dos
USA, com risco de instalação de meios de ataque, haveria ação similar. O mesmo
faria qualquer potência mundial ou regional com risco existencial. Israel
sempre o tem feito. Constatar isto é ser amigo de Putin, fascista adorador da
guerra, ou simplesmente olhar para o mundo real? A Rússia vai ser derrotada com
o abandono da Ucrânia, menos a faixa de terra de Donbass à Crimeia. Só que essa
faixa tem a produção de energia, a industria, a água e as terras mais ricas. O
que fica é a Ucrânia pobre e destruída, um não problema para os russos Censurado Censurado > alberto freitas:
E já agora se for
possível explicar algum coisa do último parágrafo completamente ilegível para
mim? A Rússia vai ser derrotada com o abandono da Ucrânia
depois de destruir a Ucrânia até mais do que ao nível de qq infraestrutura ao
deixá-la praticamente sem população activa? E ainda leva a industria extrativa
do Donbas e os portos a sul até à Crimeia? E a Rússia vai sair derrotada? Como?
O Alberto tb está na posse dos objetivos iniciais russos? E até concordo com o que
justificou realmente a intervenção russa. Até já escrevi aqui que os EUA não
tinham aturado metade. Mas há muita gente que continua sem querer ver isso
mesmo. E pior, quem podia ter impedido o conflito na UE e não fez nada para
isso. Ainda esta semana bastou voltar a ouvir Merkel. Com quem nunca tinha
havido este conflito que só nos traz prejuízos a nós europeus. Além da desgraça
humana acima de tudo claro.
alberto freitas > Censurado Censurado: A Rússia derrotada, é algo
irónico mas verdadeiro. Será essa a propaganda quando eles abandonarem a
maioria do território. Mas ficará com o "filet mignon" da Ucrânia. Esta é a minha opinião baseada
na situação. Se seria esse o objectivo, não sei, mas é para mim o resultado
mais evidente. PS. a próxima vez terei cuidado em colocar aspas na
ironia. Censurado
Censurado > alberto freitas: Ok. Obrigado.
Pedro Balona: Há uma coisa que ficou clara neste processo é que surpreendeu. O MFA, que
se pensava estar extinto, afinal existe e contamina ideologicamente o
exército português. Há que fazer uma purga urgente destes agentes
pro-soviéticos que nos tentam convencer que as vítimas de Bucha afinal eram
colaboracionistas pró-russos e abatidos pelos ucranianos pois tinham faixas
brancas nos braços. Também as unhas vermelhas de senhora assassinada
também devem significar que era simpatizante do regime russo. O senhor
camarada Major General, comentador da TVI, e frequentador dos debates do
bloco de esquerda, não passa de mais um cadáver do lado negro do 25 de Abril e
que deve ser confrontado com a sua ideologia doentia. Devia comprar um bilhete
de volta para a URSSIA, tal com o cartoonista CID se referia a União
Soviética. ………………
pedro dragone: "De Lisboa a Vladivostok" parece mais o título de um roteiro
turístico de uma agência de viagens, capaz de pôr meio mundo da "velharia
comuna" nostálgica (incluindo muitos dos ditos militares na reserva...) a
salivar e a ficar com os olhos em órbita, do que algo para levar muito a sério.
A ideia até nem seria má se a Rússia não fosse uma autocracia. Depois, convinha
não esquecer que existem maiores laços históricos e culturais da Europa Ocidental com os EUA do
que com a Rússia: os EUA são "filhos" da Europa Ocidental, os valores
democráticos e o melhor da ciência, da tecnogia e da cultura dos EUA têm origem
na Europa Ocidental. A estátua da Liberdade de NY foi oferecida aos EUA pela
França; os melhores e maiores desenvolvimentos tecnológicos dos EUA tiveram
origem na melhor Ciência da Europa Ocidental, de que Einstein, Niels Bohr,
Enrico Fermi e Schrodinguer, entre outros, são dos maiores expoentes. Alguém
tem de explicar ao Putin e aos seus ideólogos de algibeira que estes laços
históricos entre a Europa e os EUA têm, nos dias de hoje muito mais peso
que a simples continuidade física das placas continentais Europeia e
Asiática.... alberto
freitas > pedro dragone:
Tem razão. Só que a coisa não é
tão simples assim. Conseguiu-se, pela propaganda e não só, instilar o
antiamericanismo em determinados grupos sociais europeus. Em 2001, Putin foi
ovacionado de pé por todo o parlamento alemão, como grande europeísta. pedro dragone > alberto freitas: Paradoxalmente, o
antiamericanismo é uma das barreiras à formação de um espaço aberto
euro-asiático: em situação de confronto/antagonismo, a Europa Ocidental dará
sempre prioridade ao laço histórico Euro Atlântico. Ao invés, julgo que um
espaço Euro Asiático seria viável com uma Rússia não autocrática e não antiamericana.
Condições necessárias, embora não suficientes. Talvez num futuro mais ou menos
longínquo vejamos isso acontecer. Mas não será em vida de Putin, quase posso
garantir... alberto
freitaspedro dragone:
Estou convicto
que tal como, por outras razões, uma república islâmica nunca poderá ter
liberdades democráticas, na Rússia nunca sobrevirá como líder um político não
autocrático .
…………………..
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