Ante as atrocidades de um “chefe”
impunemente instalado na sua “selva obscura”, de animal feroz afastado de
qualquer “via direita”, repoltreado no seu escondido trono de insídias, de
ilimitada presunção de manobra, e as opiniões sobre retaliação divergem, enquanto
a fera se pavoneia, no seu delirium
tremens de serena e impávida e fria demonstração.
Pobres Ucranianos, únicos a dar a cara à malvadez!
Após atrocidades em Bucha, UE divide-se
sobre embargo ao gás russo
Embargo às importações energéticas
está em cima da mesa mas assunto não reúne consenso entre os 27. França e
Polónia estão a favor. Alemanha e Áustria tendencialmente contra.
OBSERVADOR, 04 abr 2022, 18:45 10
As
imagens divulgadas durante o fim-de semana na cidade de Bucha levaram o
Ocidente a repudiar o massacre e a ponderar outras maneiras de sancionar a
Rússia. A União
Europeia (UE) está mesmo a planear novas sanções contra Moscovo, informação já confirmada pelo presidente do Conselho
Europeu, Charles Michel. No entanto, apesar de apelos de países como a Polónia
ou França, o alcance de um novo pacote não reúne consenso entre os 27
Estados-membros.
Uma
das sanções que mais tem gerado controvérsia no seio da UE — e que pode afectar
substancialmente a economia russa — é o fim de importação do carvão, gás e
do petróleo vindos da Rússia, devido à dependência de certos países. Os
Estados Unidos já o fizeram, alegando que seria um “duro golpe” para o Kremlin.
A Polónia tem
sido um dos países que mais tem apoiado um pacote de novas sanções à Rússia,
apontando directamente o dedo a Berlim. O vice-primeiro-ministro polaco
acusou esta segunda-feira de Alemanha (e também França) de terem uma “forte
inclinação” por Moscovo. “Não se pode apoiar constantemente uma grande potência
com milhares de milhões em pagamentos de compra de energia. Isto é
inadmissível quer de um ponto de vista político, quer de um ponto de vista
moral”, afirmou Jarosław Kaczyński.
Contra o embargo ao gás russo
A
Alemanha ainda não deu
uma resposta cabal às exigências polacas e da comunidade internacional, mas
tudo parece indiciar para uma posição contra o embargo ao gás russo. A ministra dos Negócios
Estrangeiros, Annalena Baerbock, reconheceu, na sua conta pessoal do Twitter,
que as “sanções contra a Rússia devem ser fortalecidas”, apesar de não dar
grandes detalhes sobre em que áreas é que devem incidir.
O
ministro da Economia alemão veio esclarecer a posição alemã. Robert Habeck
defendeu que um embargo imediato às importações energéticas russas iria causar
danos colaterais à economia alemã, afastando este cenário. “Vladimir Putin já perdeu esta guerra”, afirmou, enfatizando também os esforços
que Berlim têm realizado no sentido de reduzir a dependência do gás e carvão
russo, assegurando que o progresso tem sido “surpreendentemente rápido”.
“Esta é um passo correcto e que prejudica Putin todos os dias”, garantiu citado
pelo Financial Times.
A Áustria, um dos
países que mais depende do gás russo, juntou-se à Alemanha e reconheceu que
prefere “outras possibilidades” em detrimento do embargo. O ministro dos
Negócios Estrangeiros austríaco já garantiu que Viena
não apoiará o fim das importações energéticas da Rússia.
A favor
Para
além da Polónia — que já
deixou de importar carvão russo —, do lado dos países que reconhecem ser
necessário um embargo ao gás para afectar o Kremlin está França,
um dos países que tem empreendido mais esforços diplomáticos para tentar chegar
a um cessar-fogo. Emmanuel Macron disse esta segunda-feira, em entrevista à
rádio France Inter, que está a favor “de um novo pacote de sanções”,
sublinhando que a UE deve actuar “em
particular com o carvão e o
petróleo”.
Mais
do que a favor, os Países
Bálticos (Estónia, Letónia e Lituânia) foram os primeiros a reagir
unilateralmente. O ministro
da Energia
lituano, Dainius Kreivys, foi o primeiro a anunciá-lo no sábado: “A Lituânia abandonou completamente o gás russo, em
resposta à chantagem energética da Rússia na Europa e à guerra na Ucrânia”. As
outras duas repúblicas bálticas fizeram o mesmo no domingo.
Embora
a aparente simpatia pelo regime de Vladimir Putin, a Hungria também deverá apoiar o embargo ao gás
russo. A garantia foi dada pelo
primeiro-ministro polaco citado pela Reuters: “A Hungria está ao lado das
sanções”. Aguarda-se a confirmação do novo governo de Viktor Orbán.
Por seu turno, o ministro
dos Negócios Estrangeiros de Itália, Luigi di Maio, veio
assegurar que o país não vetará quaisquer eventuais sanções a um
embargo ao gás russo.
A Eslováquia reconheceu que um embargo ao gás russo teria “consequências
devastadoras” para a economia do país. Porém, o primeiro-ministro
eslovaco, Eduard Heger, assumiu que seria um “constrangimento” para Vladimir
Putin. “Precisamos de lhe dar um sinal”, defendendo o fim das importações
energéticas da Rússia.
Na quarta-feira, os
embaixadores da UE vão encontrar-se para discutir um novo pacote de sanções à
Rússia.
GUERRA NA
UCRÂNIA UCRÂNIA EUROPA MUNDO RÚSSIA UNIÃO
EUROPEIA
COMENTÁRIOS:
OutraConta Apagada: Se a Alemanha (graças à “heroína” Merkel) está
totalmente dependente da energia a Russa, como vão fechar a torneira?
Agora se vêem as “belas” ideias dos Globalistas que tornaram a Europa
totalmente dependente da China e da Rússia para quase tudo. Por todo o lado
se fala que vem aí uma enorme crise de falta de alimentos. Vai ser
bonito, vai.
Luís Abrantes: A PGR tem que começar a avaliar
responsabilidades criminais desta cambada comuno bloquista ditatorial do caviar
que vem para aqui com discursos de ódio e a defender o extermínio dos
ucranianos…!!!
Toini Silva: Empresas de topo na Alemanha, como a Siemens e a BASF não estão a gostar muito, não... A
transição do gás não se faz assim de uma hora para a outra... Da Grreite Rizete: A hipocrisia da UE neste e noutros
assuntos não tem limites. E a dos EUA também. Ambos continuam a adquirir gás
e petróleo à Rússia, respectivamente. Mas a “virtuosa” União Europeia devia
olhar-se ao espelho, em vez de se arvorar em guardiã da liberdade ao mesmo
tempo que censura o canal RT (Russia Today). Será que a UE, ao dar uma de
“Putin”, tem legitimidade moral para dar lições de democracia? A UE quando,
através do certificado NAZI, inaugurou o seu sistema de Crédito Social
demonstrou o que é: uma tirania. A fascista Ursula é uma lacaia do gangue de
Davos. Eu não me esqueço que essa "Hitler de saias" sugeriu a
vacinação obrigatória na UE. Claro que o facto de o marido dessa corrupta estar
ligado à CureVac deve ser apenas uma mera... coincidência! [ver no R UMBLE
=> “FRAUD EXPOSED: UN Agenda 2030 Global Goals & WEF Great Reset”] Jose Pereira da Silva: Os cobardes dos dirigentes fantoches da
europa, vendem-se por um punhado de gaz. 4 anos depois ....: O pior nisto tudo será para o zé povinho.
A inflação estoura lá pra cima, para a conter o BCE aumenta os juros, aí o
crescimento baixa e badabum, o mexilhão que revire o caixote do lixo. Ao alemão
vai-se pedir uma vez mais para resolver a crise, os USA aparecem vendendo tudo
e mais alguma coisa pra nós, tesos da vida, comprarmos. A Rússia venderá o seu
petróleo e gás a preço da chuva para India e China entre outros. Aí nós
começamos a porrada, alemão contra francês, espanhol contra português e por
aí....bela WW3. Adorei.
Filipe Costa: O Gás é essencial para a indústria, há que ter
ponderação. A UE que construa um gasoduto de Espanha para a Europa e Portugal
que se ligue ao mesmo. A Argélia fornece, os navios de GNL podem descarregar em
Sines, façam pela vida.
Pensamento Positivo > Filipe Costa: Para o gasoduto ficar concluído entre
PT-ES-FR faltam poucos quilómetros de interligação, quase todos entre PT-ES.
Não é por aí... O problema é que começar uma nova vida industrial não é o mesmo
que carregar um botão numa app. Redireccionar linhas leva tempo. Pelo menos uns
3 a 5 anos para linhas destas. Se calhar, mais vale mudar já o paradigma, mas
isso também leva tempo... Putin sabe disso e vai tentar explorar. Parece é que
no Ocidente, já está tudo a acordar para a vida... Lentamente... Mas, está... Toini Silva > Filipe Costa: "Ouvi dizer" que é mais caro que o gás russo.
Empresas europeias vão perder competitividade...
Nenhum comentário:
Postar um comentário