domingo, 3 de abril de 2022

“Amar perdidamente”

Como a nossa Florbela Espanca.

O que eu acho é que sempre as guerras foram ponto de honra dos povos, e de tal maneira que os Gregos, exploradores desse tema na sua literatura que se tornou clássica, foram bem ponto de partida para os povos que se lhes seguiram e os imitaram, quer nas ficções literárias, quer nas acções bélicas, mesmo sem serem de invenção, como parece que foi a acção dos gregos na Tróia antiga. Putin com certeza conhece tudo isso, e fortaleceu o seu carácter, com as leituras quer épicas, quer filosóficas e sobretudo dramáticas, tanto da tragédia grega como da comédia, sobretudo as peças do Aristófanes, por vezes indecentes a respeito dos bons costumes, como a comédia Lisístrata, que me deu para reler, para melhor compreender as obsessões do Putin, pois que a Lisístrata, desejosa de ter o marido em casa, nessa peça convoca as mulheres de todas as partes da Grécia, para as estimular a provocarem sexualmente os maridos e em seguida os rejeitarem, para ver se eles, estimulados e ardentes, regressavam de vez para casa, pois a guerra - do Peloponeso - já durava há uns bons vinte e tal anos, bem mais que a de Tróia, aliás esta duradoura por puro capricho do Aquiles, indisposto com o Agamémnon, por via de uma escrava amada que este lhe furtara, se bem me lembro. É claro que na questão das lutas - quanto à das escravas não sei - Putin leu com certeza muitos outros autores, como o Shakespeare, que também entre comédias e tragédias sempre explorou a alma humana com muito saber e Macbeth foi um desses heróis irrepreensivelmente retratado, com problemas de consciência terríveis, aliás por conta igualmente da sua mulher, a Lady Macbeth, que o incitara ao crime, prova da sagacidade no incitamento, das mulheres de todos os tempos, pois que hoje em dia também pululam as do incitamento. Mas não sei se o Putin tem a ver com essas feministas atrevidas, quer no incitamento à guerra, como a lady inglesa, quer nas artes provocatórias de incitamento ao fim da guerra, como o das mulheres gregas, a que ele, todavia, não se mostraria receptivo, caso fossem as mulheres russas a propor o fim da guerra. Preferiria mandá-las prender, para não serem atrevidas, o que, de resto, já parece ter acontecido na Rússia de hoje. Mas de facto, ele - o Putin - aparenta antes ser um ser de personalidade solitária, de “toreador” elegante e sem medo do touro (por distante que está dele, diz-se), nem problemas de consciência como o pobre do Macbeth, menos criminoso este, todavia, que repartiu com a sua mulher a responsabilidade no crime. Julgo que Putin não repartiu a dele e também deve provir daí a sua popularidade entre os Russos que o veneram, segundo Diana Soller. Eu, realmente só sei que nada sei a respeito das tendências culturais, bélicas ou sexuais do Putin. Tou só a imaginar, para o tornar mais famoso ainda – (se isso é possível, partindo de um ente obscuro, como eu me prezo de ser) - atribuindo-lhe capacidades culturais ou desportivas – e mesmo na questão do amor, de que se mostra tão pródigo. Amor pelo próximo, com ironia o digo, já que desconheço as partes da sua vida – íntima ou outra qualquer, conhecedora só mesmo do retrato e algumas das falas que a imprensa revela, felizmente que à distância, com convicção o afirmo.

A popularidade de Putin

Não é uma surpresa que os níveis de popularidade de Putin tenham atingido os 83% pois está a cumprir uma promessa ou mesmo a cumprir um desígnio de grandeza que os russos acreditam ser seu por direito

DIANA SOLLER, Colunista do OSERVADOR

OBSERVADOR, 02 abr 2022, 00:1038

O primeiro centro de sondagens da União Soviética foi criado 1987 a mando do Mikhail Gorbachov. O reformador comunista estava ciente de que os dirigentes soviéticos não percebiam “as massas” e a sociologia, que tinha sido desprezada até aí como uma “pseudociência burguesa”, foi resgatada para procurar respostas.

Para dirigir o Centro de Toda a União para a Investigação da Opinião Pública foi escolhido Yuri Levada, um sociólogo que o próprio regime obscurecera depois de este ter dado um conjunto de lições em Moscovo, em 1966, que se tornaram um enorme sucesso. Diz-nos Joshua Yaffa, correspondente da New Yorker em Moscovo, que o seu conteúdo não era subversivo – apenas teórico e inócuo – mas as lições eram tão populares que cedo começaram a incomodar o regime. Depois da Primavera de Praga, Levada foi obrigado a retirar-se da academia e a continuar os seus estudos em silêncio.

Essa experiência dos anos 1960 levou Levada a formular uma tese que, depois da queda do Império Soviético, se veio a confirmar através dos inquéritos de opinião que foi autorizado a fazer: os dois traços mais distintivos dos russos eram “a timidez do indivíduo soviético e a sua servidão perante o estado”. Ambos eram “produto quer do medo da repressão quer da incapacidade de cada um se imaginar sem a presença do estado nas suas vidas”. Em suma, aquilo a que Levada chamou “a simbiose paternalista”. Houve uma esperança momentânea de que os russos tomassem o destino nas suas próprias mãos, mas o que sobrou do Homem Soviético foi o Homem Astuto, “um tipo de indivíduo com inclinação para se adaptar aos requisitos que lhe fossem impostos”. Independentemente do regime, seguiam a intuição do espírito de “sobrevivência”. Estava estabelecida uma relação de séculos e séculos entre o Império Russo/a União Soviética/a Rússia e o indivíduo, que seria muito difícil de quebrar.

Foi assim que Vladimir Putin se encontrou com a Federação Russa em 2000. Prometeu estabilidade e poder de compra a um povo que perdeu quase tudo para os oligarcas na década de 1990 e conseguiu, em poucos anos, equilibrar as finanças com ajuda dos petrodólares. A população percebeu que, de todos os líderes que tinha tido, nenhum lhe trazia uma vida tão tranquila e confortável como este.

A partir desse momento juntaram-se duas tendências: a identificada por Yuri Levada e a reforçada por Alexander Dugin, um dos mais proeminentes (e o mais assustador) ideólogos do regime de Vladimir Putin. Em 2013, no Financial Times, num artigo intitulado “O mundo precisa de perceber Putin”, Dugin escreveu que o líder russo – reeleito presidente pela terceira vez, depois de um mandato como primeiro-ministro – reconvertera a política interna num nacionalismo conservador largamente apoiado pela opinião pública, “em grande parte pela popularidade doméstica inerente [de Putin] e a relação única da massas russas com os seus líderes”.

A segunda tendência é esta, indicada pelo próprio Dugin: o nascimento e desenvolvimento de um nacionalismo ressentido que impregnou a população russa, através de propaganda continuada, muito anterior à invasão da Ucrânia. A narrativa do Kremlin é a seguinte: há mais de 30 anos, a Rússia é vítima do Ocidente que, apesar de ser uma civilização decadente, devido ao liberalismo e à democracia que deram origem à degeneração social e a uma política externa errónea, despreza e humilha permanentemente a Federação Russa e o seu povo. Não só o desfecho da Guerra Fria foi a maior catástrofe do século XX, como desde então os Estados Unidos tudo têm feito para impedir o regresso da Rússia à sua condição natural, a de Grandeza.

A forma de combater esta humilhação permanente tem duas vias: por um lado, robustecer a nação por dentro, através das virtudes russas – o conservadorismo, a crença no divino (especialmente no que respeita à Igreja Ortodoxa), o enaltecimento da família tradicional, e a união dos russos à volta do seu líder, o único capaz de devolver ao povo a dignidade interna e externa que merece.

Por outro, é preciso uma acção externa assertiva. Não só a Rússia tem de reestabelecer os seus domínios, mesmo que seja apenas sob a forma de esferas de influência, como tem de voltar a ganhar um papel de relevo na política internacional. As duas questões estão, aliás, ligadas. “Recuperando” a Ucrânia (e antes a Crimeia, e antes a Ossétia do Sul e a Abcásia) e estendendo a sua influência ao Médio Oriente, a Rússia ganha território, poder, e prestígio (uma ambição pessoal de Putin), e amputa os Estados Unidos e os seus aliados do mesmo que ganhou. É um jogo de soma-nula, que os russos acreditam que ainda estão a ganhar – e talvez estejam.

Daí que não seja uma surpresa que os níveis de popularidade do presidente Putin tenham atingido os 83 por cento esta semana. E que a maioria dos russos apoiem a Guerra da Ucrânia, pelo menos na versão oficial, altamente distorcida. Putin está a cumprir uma promessa ou, como diriam os mais fervorosos do regime – e não são poucos –, a cumprir um desígnio nacional de grandeza que os russos, na sua generalidade, acreditam que é seu por direito.

A diferença entre o passado de Levada e o presente de Dugin é que este projecto não é unipessoal (apesar de ser altamente personalizado – daí o sentimento da maioria que Putin é insubstituível). Não é da elite do politburo. É apresentado como sendo um projecto verdadeiramente colectivo. Se os russos se acomodaram à dependência do estado, o regime de Putin aprendeu a devolver-lhes um verdadeiro sentido de pertença e a vontade de participar, estoicamente se necessário, do esforço colectivo. Em estreita e especial relação entre as massas e o seu líder, um traço estrutural na história russa, às vezes alimentado pelo medo, às vezes pela esperança no futuro, quase sempre com ressentimento. Tal como perceberam os sociólogos soviéticos já nos anos 1960.

RÚSSIA   MUNDO   VLADIMIR PUTIN   GUERRA NA UCRÂNIA UCRÂNIA   EUROPA

COMENTÁRIOS:

Paul C. Rosado: A sério que se continuam a escrever artigos assumindo como verdadeiros dados divulgados com a conivência daquela autocracia? Qual popularidade? Se fizessem amanhã umas eleições verdadeiramente livres, com todos os dissidentes soltos e a poderem concorrer, estou certo que ele as perderia.          Célia Soares: A Grandeza da Rússia...onde é que nós já vimos isto? Haaa ..espera, não era qualquer coisa como...a Grandeza da raça Ariana? O povo russo apoia o seu líder num desígnio da nação russa....pois também os alemães apoiaram Hilter, lembram-se? E também havia um desígnio...Enquanto andam a morder nos calcanhares de países que nos ajudaram a salvar duma ditadura mundial, abram os olhos e vejam as semelhanças. Só não vê quem não quer!!!           klaus muller > Célia Soares: Subscrevo.           João Amaro: É melhor o Putin do que a ditadura dos sodomitas made in USA. Pseudociência burguesa é a ciência LGBTQI+ dos burros dos Americanos degenerados.          josé maria: Artigo muito mal fundamentado. A "popularidade" de Putin não pode ser avaliada quando, na Rússia, só a propaganda oficial é veiculada na Comunicação Social, que o governo consente. É elementar, Diana Soller. Como é que foi possível cometer um erro de análise tão básico e grosseiro ?            Elena Nikitina > josé maria: E em Portugal? que tipo de propaganda existe? Ou pode dizer que  aqui existem os mídia livres que transmitem opinião diferente? Não, não é preciso opinião diferente: como aqui é democracia todos sabem bem onde é o lado bom. Experimenta procurar o RT ou Sputnik - não consegue. Estão democraticamente  bloqueados.  Apenas com VPN.           josé maria > Elena Nikitina: Ou pode dizer que  aqui existem os mídia livres que transmitem opinião diferente? Posso, o Observador é um desses exemplos. Já na Rússia, quem contestar a tese oficial do Putin, sobre a invasão da Ucrânia, vai preso.          Pontifex Maximus: Soma nula, diz a articulista. Então, segundo ela, Putin somou à mãe Rússia a Abcasia (Georgia), a Crimeia (faltou referir as repúblicas por ora fantoches do Dombass) e o médio-oriente (diria a Síria) e quer ainda a Ucrânia (o que resta dela, direi), que o Ocidente perdeu e porventura perderá (a Ucrânia) e a soma é nula? Grande análise, ou será apenas ignorância de aritmética?        Nuno A: Sondagens na Rússia e na China não credíveis. A coacção é absoluta.           Elena Nikitina > Nuno A: Sabe como? Assistiu? Ou alguém que tem um amigo que sabe mesmo lhe contou?          klaus muller > Elena Nikitina: Rica, adoro as mulheres quando se fingem de ingénuas, principalmente se são brasileiras, com aquele sotaque. Começo a gostar de si, apesar do seu sotaque dever ser russo e de estarmos em campos ideológicos opostos.         HERMES: Viva Putin! Putin o grande libertador do jugo Ocidental e da mentira da Democracia Burguesa! Viva Putin! Putin o grande libertador ! O Chefe da Nova ordem Mundial! (espero ter contribuído para uma subida mais do tal “índice de aprovação “, sei lá... para os 98%)          Pontifex Maximus > HERMES: Se for a articulista a fazer as contas, não sei se não descerá….           klaus muller > HERMES: boa!         Célia Soares > HERMES: Na Rússia só há uma  voz! Quando lá estiveres já não pias tanto que o Putin cala-te o bico! Aproveita agora para dizeres o que te vier á cabeça...            HERMES > Célia Soares: Calou !               Francisco Tavares de Almeida:  O que a autora diz, sem o dizer e, se calhar, sem sequer o querer, é que o problema é mesmo a Rússia, não apenas Putín. Já tinha pensado nisso porque, de facto, os impérios russos foram todos de uma violência, diria asiática e não europeia. Mas não conheço nem a Rússia nem os russos, por isso não posso ter opinião. E José Milhazes que os conhece, parece  tê-lo em boa conta. Deu-me que pensar o relato de um casal de médicos que saiu de Maríupol e disse que nos postos de controlo russos que teve de atravessar, quando eram russos da região de Moscovo, portanto mais europeus, eram correctos e quase pareciam pedir desculpa por estarem ali.        Elena Nikitina > Francisco Tavares de Almeida: Problema é mesmo a Rússia? Consegue dar um exemplo das imperiais ocidentais democráticas? Talvez devemos perguntar a Índia, Afeganistão, Angola e Moçambique?
O Grande Especialista quesabetudosobre a Rússia só transmite ódio e russofobia. Infelizmente só este tipo de comentários  e experts são bem-vindos.
          Francisco Tavares de Almeida > Elena Nikitina:
 Império democrático é uma contradição. Não existe. Historicamente houve impérios mais violentos do que outros. E, de uma forma geral, os impérios orientais foram mais violentos do que os ocidentais. Quando se fala em impérios violentos, o paradigma é o império mongol de Gengis Khan.  Pergunta se o problema é mesmo a Rússia. Eu já tinha respondido que não sei, que não tenho opinião, não conheço nem a Rússia nem os russos, por isso não posso ter opinião e acrescentei que José Milhazes parece ter boa opinião (dos russos). Acho que teve dificuldades de interpretação. Mas não vou pedir desculpa por ter ferido a sua sensibilidade. O que russos (não são todos mas não é Putín sozinho) estão a fazer na Ucrânia, como o que fizeram em Grozny, como o que fizeram em Aleppo, mais do que uma violência, é uma selvajaria.         advoga diabo:  Ganhar popularidade por iniciar guerras é normal, melhor que ninguém sabem-no os americanos. Quanto às supostas manias de grandeza dos russos convenhamos que ser o maior país do mundo, ter dos mais notáveis históricos na música, literatura, desporto, etc., ajuda muito!          Alex 2000 > advoga diabo: Os portugueses também já foram grandes... Não ajuda nada no tempo presente... ou muito pouco. Ainda se pode considerar que existe uma relação especial de amizade com o Brasil, Angola, ... Os russos perderam a Lituânia, a Estónia, a Ucrânia, ...          Miguel Ramos > advoga diabo: O que eu gosto mais na Rússia é não ter que ouvir opiniões diferentes do regime, não se ver poucas vergonhas na rua, ter um desígnio divino e viverem todos na abundância... estou a pensar seriamente emigrar para lá, tb queres vir, camarada?            Natalia Canais Nuno: Quando as mães não virem os filhos regressar a casa e se aperceberem das mentiras ao terminar este período negro, é que veremos as sondagens a favor do monstro.             pedro dragone:  A questão é: quão confiáveis são as sondagens em países como a Rússia onde a maioria das pessoas fica atemorizada em expressar posições contrárias às narrativas impostas pelo regime, mesmo quando essas posições sejam expressas a um simples (e inocente?) Inquiridor de sondagens? Por outras palavras, quantas pessoas na Rússia se sentirão confortáveis a responder, numa sondagem,  que não concordam com esta guerra? Ou que detestam Putin? As sondagens são um instrumento de medida/aferição da opinião das pessoas sobre diversas temáticas que têm intrínseco o pressuposto que essa opinião é livremente expressa. O que manifestamente não acontece em regimes autoritários como é o regime Russo.        Jose Oliveira Quando se considera que "... o povo russo votou ..." Talvez se devesse admitir uma margem e pensar mais que "... o povo russo, que vive da informação que lhe é pintada há 20 anos pelo sr. Putin, votou ..." Porque custa acreditar que se para além de informação sobre as "boas acções", também fossem informados dos crimes do Sr. e tivessem liberdade de escolha, veríamos comportamentos parecidos com os do ocidente. Alguém imagina no ocidente um Presidente a trocar de lugar com um PM e vice versa, opositores a morrerem misteriosamente com venenos "especiais", jornalistas caírem de varandas etc. e o líder a continuar no poder?        Francisco   Marnoto:  Temos pena, mas a bota não bate com a perdigota! Se o povo russo tem assim tanta convicção no seu Grande Líder, acreditando portanto, que a Ucrânia é sua por direito, por que razão a moral entre o exército russo é tão baixa nesta "operação especial em curso"?                       Natalia Canais Nuno > Francisco Marnoto: Disse tudo!        Alex 2000 > Francisco Marnoto: A mim não me espanta  que a maioria dos russos esteja do lado do Putin, se é 55% ou 85% não sei. Mas se a  popularidade do Putin está alta porque os russos estão convencidos de que a Ucrânia vai "voltar à casa mãe" (como um jornalista pró Kremlin chegou a escrever), vão sofrer uma enorme desilusão quando os russos vão ser pessoas não bem vindas na Estónia, na Lituânia, na Finlândia, na Ucrânia, ... Também vai ser interessante como vão justificar que o nível de vida dos países pró-ocidente melhora muito mais rápido.       Elena Nikitina > Alex 2000: Sim, a maioria está com o presidente, não tenha dúvidas. Partes da antiga Respublica Soviética da Ucrânia vão ter direito de escolher se voltar para casa mãe ou ficar partilhadas pela Polónia, Romênia, Hungria. Caso desconheça:  na Estónia, Lituânia e Letónia russos tinham passaporte cinzento. Sabe o que isto? Não cidadão. Com mais de 30% de étnicos russos nestes países. Democracia europeia. Tal como na Ucrânia deviam modificar os seus nomes russos para versão local dos mesmos. E, claro, a língua russa está proibida. Nível de vida?  O quê e de onde sabe sobre nível da vida na Rússia?  Os políticos da UE já estão a explicar que devem gastar menos gás para tomar banho e baixar aquecimento em casas. Ah, e tmb comer menos.  E isto é para quê? Para fazer mal ao Putin.        Alex 2000 > Elena Nikitina: Faço serviços para uma empresa da Estónia, conheço mais ou menos a situação entre ambos os povos. Nessa empresa metade dos trabalhadores são russos, muitos só falam russo. Embora não exista problemas por enquanto, existe receio de ambos os lados para uma escalada do sentimento anti russo e anti ocidente... para além do receio latente de uma intervenção militar como a que acontece na Ucrânia (a qual eu duvido que aconteça).        J T > Elena Nikitina: Devem-lhe ter lavado bem o cérebro! Não restou nada.        bento guerra: Aqui ,pelo Ocidente, é que o nacionalismo é pecado. Não é assim em países como a Rússia, onde sentiram agressões, nas gerações passadas. Afinal, a cultura e a religião prevaleceram sobre "a Terra sem pátrias" do Lenine.Putin sabe assumir esse espírito.     Ricardo M: Excelente artigo. Infelizmente, a incapacidade dos russos de se governarem de forma civilizada continuará a ser uma fonte de tensões e conflitos. Roberto Nascimento VIII > Ricardo M: a incapacidade dos russos de se governarem de forma civilizada Como os tugas com o seu socialismo?????       Eduardo Manuel Sá Gouveia > Roberto Nascimento VIII: Sr. Roberto, o socialismo é a mais bela doutrina que alguma vez foi criada, peço desculpa.     bento guerra > Ricardo M: Coitados dos russos... Podiam seguir o exemplo português.         Elena Nikitina > Ricardo M: ??????  Que é isto se não é nazismo? "incapacidade dos russos de se governarem"! O Nurembergue -2 não vai demorar!             josé maria Não é uma surpresa que os níveis de popularidade de Putin tenham atingido os 83%. E a credibilidade dessa sondagem não interessa, Diana Soller ?

 

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