sexta-feira, 8 de abril de 2022

Portugal tinha que estar


Entre os países adormecidos, na questão do acolhimento ao estrangeiro imigrante, não tão expressiva entre nós, é certo, talvez porque a ausência de uma estruturação socioeconómica de jeito afasta de nós o estrangeiro que seja ambicioso, deixando em seu lugar os povos da desenvoltura mais modesta, como é também o nosso, pese embora a simpatia humana, com que substituímos aquela falha, segundo se diz. Mas o texto bem explícito, de João Sena, com os dados históricos que fomos vivendo em seu tempo, sem bem compreender, tão complexos eram, de lutas e nomenclaturas variadas repentinas de povos forjados na desintegração da Jugoslávia, da Checoslováquia (…), que alteraram e complexificaram as antigas designações, como JS descreve, mostra uma visão de que há muito nos apercebíamos, através da comunicação social, da gradual disseminação hodierna de etnias e religiões diversas, de supremacia islamita, talvez, em hecatombe transformadora de uma pobre Europa a ser gradualmente invadida pelos povos provenientes de outros continentes. Embora reacções já se façam sentir, o nosso país, por razões talvez ideológicas por cá implantadas na macieza de afectos, recusa-se a participar de tais reacções. Sim, será tarde, esse amanhã adiado. Entretanto, como prova de agradecimento a João Sena, coloco no fim do seu texto a maravilhosa canção de Maria Guinot “Silêncio e tanta gente”, que o seu texto me lembrou, aquele sim, no prazer autêntico de um poema e canção de êxtase, a encobrir os medos. Até ver.

Reencaminhando para meditar sobre o assunto analisado e pensar que a história se repete muitas vezes. Para meditar... História para memorizar…..!

AMANHÃ, SERÁ TARDE DEMAIS ?...

Lição a tirar e aplicar enquanto é tempo.

Josip Broz Tito, mais conhecido por Marechal Tito, nascido em Maio de 1892 na Croácia, filho de pai croata e mãe eslovena, fundou a República da Jugoslávia, tendo conseguido manter a unidade e integridade territorial, entre 1953 e 1980, dos chamados “6 povos jugoslavos”: Croácia, Eslovénia, Sérvia, Montenegro, Macedónia e Bósnia. Governou em plena Guerra Fria entre os imperialismos Americano e Soviético.

Defensor de um socialismo-comunismo próprio, nunca alinhou com as ideologias marxistas, nem de cariz soviético nem de influência chinesa.

A sul da Jugoslávia estava a Albânia, governada por Enver Hoxka fervoroso esquerdista, defensor da linha comunista chinesa de Mao Tse Tung, o que originou que a Albânia se tornasse no país mais pobre e miserável da Europa.

Tito movido por intenções solidárias e humanitárias criou condições e favoreceu a fuga de Albaneses para o Sul da Jugoslávia, mais precisamente para a província Sérvia do Kosovo, que fazia fronteira com a Albânia. Criou escolas, ensino da língua albanesa, estruturas sociais, construção de Mesquitas. Centenas de milhares de albaneses fugiram para o Kosovo. Deu-se durante 4 décadas uma constante invasão demográfica pacífica de solo Sérvio.

O Kosovo está para a Sérvia, assim como Guimarães está para Portugal. Foi lá que nasceu a nação Sérvia.

Os albaneses tinham valores, religião, costumes, tradições, hábitos antagónicos aos sérvios. A chegada de grandes massas albanesas à província Sérvia do Kosovo, trouxe como é óbvio, problemas sociais e de integração entre duas culturas diferentes.

Os sérvios que podiam, iam saindo da sua terra, fugindo ao caos que se foi instalando. Os Albaneses são muçulmanos. Os Sérvios são cristãos Ortodoxos.

Até que em 2008 a província Sérvia do Kosovo, dominada pelos muçulmanos albaneses, declarou-se unilateralmente como estado independente, roubando à Sérvia parte do seu território e expulsando os sérvios que ainda lá habitavam. Nesta acção política, a maioria dos governos europeus já amedrontados com a supremacia e ideologia muçulmana, fomentou este roubo.

Vem isto a propósito do que está a acontecer na Europa. Uma conquista muçulmana não militar. Inicialmente de supostos refugiados de guerras no Médio Oriente, que evoluiu para uma invasão organizada, premeditada, planeada e promovida pelos estados super ricos sunitas do Golfo (Arábia Saudita, Bharein, Katar, Kwait, Oman, Abu Dhabi, Dubai), agora de povos africanos especialmente sub-saharianos, com vista à islamização da Europa. E que fazem alguns estados europeus? Criam condições favoráveis à sua vinda, construindo Mesquitas, instalando Madrassas, institucionalizando o ensino do árabe e sustentando com subsídios os invasores. Destes invasores, 78% dos homens e 92% das mulheres não trabalham. Os factos históricos são cíclicos e repetitivos.

O que aconteceu na antiga Jugoslávia, está a acontecer na Europa.

Parece haver um despertar nos europeus, para esta situação que tende para o abismo. Recorde-se que não são os governos os responsáveis, mas sim as populações que neles votam e que sabem previamente as linhas de conduta ideológica dos futuros governantes. Nos últimos meses tem-se assistido a uma viragem no sentido de voto, favorecendo partidos claramente anti imigração, anti-invasão e anti-Islão.

Neste momento há já 8 países da União Europeia com governos claramente anti- invasão: Polónia, Hungria, Áustria, Eslováquia, Eslovénia, República Cheka, Bulgária e Itália.

A estes 7 já com maioria parlamentar e governos, juntam-se mais 10, que embora não tenham governos decididamente anti-Islão, já possuem deputados nacionalistas nos Parlamentos dos seus países: Alemanha, Bélgica, Chipre, Dinamarca, Finlândia, França, Grécia, Letónia, Holanda e Suécia.

Dos 27 países da União Europeia ainda há 9, em que os povos permanecem adormecidos e a fazer como a avestruz. Ainda não acordaram da letargia que os poderes instituídos e a comunicação social lhes transmite incessantemente: Croácia, Espanha, Estónia, Irlanda, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Portugal e Roménia.

 NÃO HÁ MAIOR CEGO DO QUE AQUELE QUE NÃO QUER VER!

 Espera-se que, quando acordarem, não seja tarde demais.

 Silêncio e Tanta Gente

Maria Guinot

Às vezes é no meio do silêncio
Que descubro o amor em teu olhar
É uma pedra
É um grito
Que nasce em qualquer lugar

Às vezes é no meio de tanta gente
Que descubro afinal aquilo que sou
Sou um grito
Ou sou uma pedra
De um lugar onde não estou

Às vezes sou o tempo que tarda em passar
E aquilo em que ninguém quer acreditar

Às vezes sou também
Um sim alegre
Ou um triste não
E troco a minha vida por um dia de ilusão
E troco a minha vida por um dia de ilusão

Às vezes é no meio do silêncio
Que descubro as palavras por dizer
É uma pedra
Ou é um grito
De um amor por acontecer

Às vezes é no meio de tanta gente
Que descubro afinal p'ra onde vou
E esta pedra
E este grito
São a história d'aquilo que sou

Às vezes sou o tempo que tarda em passar
E aquilo em que ninguém quer acreditar

Às vezes sou também
Um sim alegre
Ou um triste não
E troco a minha vida por um dia de ilusão
E troco a minha vida por um dia de ilusão

Às vezes sou o tempo que tarda em passar
E aquilo em que ninguém quer acreditar

Às vezes sou também
Um sim alegre
Ou um triste não
E troco a minha vida por um dia de ilusão
E troco a minha vida por um dia de ilusão.

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