Do mais requintado, a parecer de ficção. Rita Porto arrisca-se, ao dar-nos conta dessas
histórias. Afinal, por cá também há apreciadores desses Kadyrovs amantes dedicados
dos Putins, sem o peso desses, é claro, mas vivemos numa incógnita, sempre, ao
sabor do “cá e lá más fadas há”, sabe-se lá, conquanto nós, por cá, sejamos
mais … ”bolos”.
Ramzan
Kadyrov, o "soldado raso" de Putin acusado de
violações de direitos humanos e que prometeu continuar a guerra na Ucrânia
É como um "filho" para o presidente russo e
já foi alvo do escárnio de John Oliver. Quem é Ramzan Kadyrov, líder da República da
Chechenia desde 2007, acusado de graves violações de direitos humanos?
RITA PORTO Texto
OBSERVADOR, 11
abr 2022
“Haverá
uma ofensiva, não só em Mariupol, mas também noutros locais, cidades e vilas. Lugansk
e Donetsk — primeiro, vamos fazer a libertação completa… depois, tomaremos Kiev
e outras cidades.” As
palavras são do Presidente da república russa da Chechénia, uma parcela de
território na zona sudeste da Rússia, com cerca de 1,4 milhões de habitantes,
pouco mais de 17 mil km2 instalados entre o Mar Cáspio, à direita, e o Mar
Negro, à esquerda, e que a sul faz fronteira com a Geórgia. Esta
segunda-feira, Ramzan
Kadyrov partilhou
um vídeo no seu canal de Telegram onde dava a entender que a ofensiva na
Ucrânia está para durar. Isto depois de as tropas russas terem deixado
um rasto de morte na sua passagem pela região de Kiev e de estarem a
reposicionar as suas forças na região de Donbass, a leste do país.
“Garanto-vos: não será dado nem um passo atrás“, afirmou perentório o
líder checheno, de 45 anos, que se descreve como o “soldado raso” do Vladimir
Putin.
Foi precisamente pela mão do actual
Presidente russo que o líder checheno chegou ao poder. Ramzan e o pai, Akhmad Kadyrov, participaram nas duas guerras da Chechénia, sendo
que na primeira, que decorreu entre 1994 e 1996, estavam do lado das forças
pró-independência; mas, no segundo conflito (1999-2000) — nesta altura, Putin
ainda era primeiro-ministro — já se encontravam do lado das forças russas,
contribuindo para derrotar os independentistas.
A Chechénia acabou por se tornar uma das
regiões da Rússia e Akhmad Kadyrov foi
eleito Presidente daquela república em 2003, mas foi morto sete meses
depois, quando uma bomba atingiu o estádio de Grozny, onde decorriam as
comemorações da vitória na II Guerra Mundial. Segundo a New Yorker, o filho, Ramzan, foi a Moscovo no próprio dia para se encontrar com
Putin e, logo nessa altura, houve uma ligação entre os dois.
▲ Ramzan
Kadyrov, à esquerda, com o pai, Akhmad Kadyrov, em 2003, ano em que Akhmad foi
eleito Presidente da Chechénia GETTY IMAGES
Ramzan Kadyrov, que até à morte do pai liderava a sua milícia pessoal
e tinha como principais interesses o boxe e o levantamento de pesos, tornou-se
Presidente da república russa da Chechénia em 2007, pouco depois de ter
completado 30 anos — idade mínima para ocupar o cargo. Desde então, tem
governado a região sempre com o apoio de Putin, que se refere ao checheno como
um “filho”. Aliás, a devoção e lealdade em relação ao líder russo são
constantemente demonstradas e aparentemente promovidas pelo governo russo, como
se pode ver num artigo publicado no
jornal pró-Kremlin Izvestia, em 2016.
“Como
patriota, soldado raso do Presidente da Rússia, Vladimir Putin, jamais me
envolverei com assassinos e traidores do meu país (…) Temos [na Chechénia] uma
vila chamada Braguny, onde há um óptimo hospital psiquiátrico. A reacção da
oposição e dos seus simpatizantes pode ser considerada psicose em massa. Posso
ajudá-los a ultrapassar este problema clínico e prometo que não vamos ser
sovinas nas injecções. Quando lhes é prescrita uma injecção, podemos dar duas”,
lê-se no texto.
Em troca desta adoração por Putin,
referem a Al Jazeera e a New Yorker, o governo federal da Rússia financia 87% do
orçamento checheno com diversos subsídios, o que tem permitido o
desenvolvimento da capital do país, cuja paisagem é pautada por arranha-céus
envidraçados, com escritórios e apartamentos de luxo e ainda um hotel de cinco
estrelas.
O
Kremlin faz ainda transferências regulares para o Fundo Akhmad Kadyrov, que é
também financiado pelo salário de trabalhadores estatais e privados chechenos. O fundo é utilizado para os mais variados fins,
desde reparações a hospitais, pagamento de viagens a pessoas que queiram ir a
Meca — a maioria da população nesta república é muçulmana —, sem esquecer os
objectivos pessoais do líder checheno, como aconteceu quando Kadyrov contratou
estrelas de Holywood para comemorar o seu 35.º aniversário.
"Como patriota, soldado raso do
Presidente da Rússia, Vladimir Putin, jamais me envolverei com assassinos e
traidores do meu país" Ramzan
Kadyrov num artigo publicado no jornal pró-Kremlin Izvestia, em 2016
Ligações a homicídios e violações de direitos humanos
Em todas as eleições, segundo o New York Times, Ramzan
Kadyrov tem arrecadado mais de 95% dos votos — e, na prática,
o líder checheno eliminou a sua oposição política interna. De acordo com a Al Jazeera, alguns dos seus críticos optaram por sair do país,
mas nem assim ficaram a salvo. Foi o caso de Sulim Yamadayev,
um ex-comandante checheno que se desentendeu com Kadyrov e que foi assassinado a tiro no
Dubai, em 2009. A polícia
dos Emirados Árabes Unidos considerou que a ordem para o homicídio foi dada
pelo Presidente da república da Chechénia, que negou quaisquer ligações à morte
de Yamadayev e do irmão, que tinha sido morto no ano anterior em Moscovo.
Também
Umar Israilov, antigo guarda-costas
Kadyrov, foi morto a tiro numa rua em Viena, em 2009. O
checheno exilou-se na Áustria depois de ter dito a jornalistas e ao Tribunal
Europeu dos Direitos Humanos que viu o seu Presidente participar em sessões de
tortura. De acordo com a polícia austríaca, o líder checheno terá
ordenado o seu rapto e Israilov terá sido morto quando tentava escapar. Três
homens com ligações a Kadyrov foram presos por cumplicidade no homicídio, mas
as autoridades austríacas nunca conseguiram questionar o líder checheno, que
sempre negou qualquer envolvimento e acabou por não ser condenado por falta de
provas.
Os
homicídios da jornalista Anna Politkovskaya, em 2006, e da ativista Natalia
Estemirova, em 2009, também estarão relacionados com Kadyrov. Em 2006, a jornalista russa, que apelidou Kadyrov de
“Estaline dos nossos dias”, numa entrevista à Radio Liberty, estava a
investigar um caso de tortura e morte de duas pessoas por parte da polícia
controlada pelo líder checheno. Acabou morta a tiro e o seu corpo
atirado para o elevador do prédio onde morava, dois dias depois da entrevista,
a 7 de outubro, dia em que Putin comemorava 54 anos. Já Estemirova, que estava
a investigar violações de direitos humanos cometidas por milícias apoiadas pelo
governo e que criticou Kadyrov por diversas vezes, foi raptada à porta de casa
a 15 de julho de 2009 e encontrada, morta a tiro, horas mais tarde.
▲Anna
Politkovskaya, jornalista russa que apelidou Kadyrov de "Estaline dos
nossos dias", foi assassinada a 7 de outubro de 2006, dia em que Putin
comemorava 54 anos GETTY IMAGES
Mas
os críticos de Putin também constam na lista de assassinatos com eventuais
ligações a Kadyrov. O Departamento
do Tesouro norte-americano associou-o ao
homicídio do oponente do Presidente da Rússia, Boris Nemtsov, que
foi morto perto do Kremlin, em 2015. Um tribunal de Moscovo condenou cinco
homens pelo assassinato mas, de acordo com o advogado da família, “os que ordenaram [o homicídio] não foram encontrados”. Para a família de Nemtsov, “o circulo próximo de Kadyrov esteve envolvido no crime”, lê-se no jornal britânico Guardian.
‘Empossado’
três anos após a morte do pai, Kadyrov
tem governado a república russa com mão de ferro, bloqueando tentativas de
rebelião e promovendo uma visão conservadora do Islão, onde as mulheres devem
usar véus e onde os homens são incentivados a ter até quatro mulheres, apesar de a poligamia ser proibida pela lei
russa.
São
vários os relatos de raptos e torturas à população LGBTI por parte das
autoridades chechenas, mas o Presidente garante que não existem
homossexuais na região. Em abril de
2017, o jornal independente russo Novaya Gazeta revelou
que três pessoas morreram depois de a polícia chechena ter detido mais de 100
homens, alegadamente por serem homossexuais. A resposta do porta-voz de
Kadyrov? “É impossível
perseguir aqueles que não existem na república.”
No
mês seguinte, três organizações francesas apresentaram queixa
no Tribunal Penal Internacional (TPI) contra
o presidente da Chechénia por perseguições aos homossexuais, acusando-o de ser
“o profissional” do “genocídio”, “o organizador de campos de torturas com
intenção de extermínio dos homossexuais”.
Em 2017 e 2020, os Estados Unidos
impuseram sanções ao líder checheno por “numerosas violações grosseiras dos
direitos humanos, que datam de há mais de uma década, incluindo torturas e
execuções extrajudiciais“, lê-se num documento do
Departamento de Estado norte-americano, divulgado há dois anos.
Redes
sociais: vídeo com
uma cobra, troca de palavras com John Oliver e a guerra na Ucrânia. E o lado
(ainda) mais excêntrico de Kadyrov
Apesar
de passar esta imagem de líder conservador (e de figura de autoridade
inquestionável), Kadyrov parece também fazer questão de mostrar um lado
excêntrico. Em 2006, o líder checheno foi convidado de honra no casamento
do filho de um deputado da República do Daguestão e responsável pela empresa de
petróleo da região, Gadzhi Makhachev. Segundo o Guardian, Kadyrov não abdicou das suas armas douradas
durante a cerimónia — ostentando-as na parte de trás das suas calças de ganga
enquanto dançava, atirou notas de 100 dólares às bailarinas e deu como presente
aos noivos “um pedaço de ouro com cerca de cinco quilos”.
Antes
disso, nesse mesmo casamento, o líder checheno já tinha protagonizado uma
entrada hollywodesca. O então embaixador dos EUA em Moscovo, William Burns,
também estava no evento como convidado. E, num despacho diplomático, divulgado
junto com outros documentos na fuga de informação WikiLeaks, contou o que viu:
“A maior parte das mesas estava disposta com os pratos (…). Mas, às 8 da
noite, o espaço foi invadido por dezenas de mujahideen [combatentes árabes]
fortemente armados para a grandiosa entrada do líder checheno.” A cerimónia
pressupunha algum formalismo, mas Kadyrov chegou envergando umas simples calças
de ganga e uma tshirt, recordou o Guardian. Houve música, lançou-se fogo de artifício e foi
então que, enquanto Kadyrov jantava, começou a performance que o levou a
distribuir notas de 100 dólares pelas dançarinas.
A ostentação de luxo é uma faceta bem
vincada dessa excentricidade do líder checheno e está presente em diferentes
planos. Num vídeo
filmado no seu escritório, e que foi recentemente partilhado no Twitter, é
possível ver o espaço totalmente adornado de dourado. Desde as portas e as
paredes ao quadro e ao rebordo da cadeira onde o líder checheno está sentado,
sem esquecer o material de escritório, incluindo a tesoura, tudo à sua volta
é dourado.
O
Presidente da República russa da Chechénia é, de resto, uma presença assídua
nas redes sociais. No
Instagram, onde em 2016 contava mais de 500 mil seguidores — conta que
entretanto apagou —, as publicações eram variadas.Vídeos no ginásio,
fotografias e vídeos de animais exóticos e a ameaças aos seus opositores, a
palete de conteúdos era extensa e alimentava esse lado mais excêntrico de
Kadyrov.
Nesse
ano, segundo a New Yorker, num dia publicou um vídeo onde aparece numa praia
de joelhos e em que, determinada altura, agarra uma piton, começa a ‘falar’
calmamente com a cobra e depois atira-a para longe. Na legenda desse vídeo
escreveu que a piton “simboliza as forças do mal que se apoderaram de enormes
territórios do planeta onde centenas de milhões de pessoas sofrem.” No dia
seguinte, publicou uma fotografia onde surge a discutir, com ministros, as
tradições chechenas. “Um povo que perde as suas danças tradicionais, ritmo e
música deixa de ser uma nação”, considerou.
Uma
publicação de Kadyrov onde apelava ao mundo para que o ajudasse a encontrar o
seu gato, partilhada também em 2016, levou o comediante John Oliver a brincar
com a situação no programa Last Week Tonight, refere o Guardian. “[Kadyrov]
É este o teu gato”?, escreveu Oliver, no Twitter, ao partilhar
uma fotografia sua com um felino.
Claro
que a resposta do líder checheno não tardou. Kadyrov partilhou uma fotografia
falsa, em que Oliver aparece com uma t-shirt com uma fotografia de Putin — o
comediante tinha feito pouco das imagens em que o líder checheno aparece com
vestuário semelhante. “Estou farto de piadas, quero cuidar de gatos na
Chéchenia. A propósito, Putin é o nosso líder!”
Também tem sido muito graças às redes
sociais que, desde o início do conflito na Ucrânia, se passou a ouvir falar com
mais frequência na presença de soldados chechenos no teatro de guerra. Um dia depois da invasão, começaram a circular nas
redes sociais imagens de vários de militares concentrados em frente ao Palácio
do Governador em Grozny,
capital de Chéchenia. O próprio
Kadyrov partilhou no Telegram um vídeo, que inclui imagens de drone dessa
concentração, que terá juntado cerca de 12 mil homens. No entanto, além de este
número não ter sido confirmado, não
se sabe ao certo quantos soldados chechenos estão na Ucrânia a combater.
“Declaro
oficialmente que os combatentes chechenos vão ocupar os pontos mais quentes da
Ucrânia“,disse, dirigindo-se à multidão e rematando com “Akhmat!”, o
nome do seu pai, o ex-líder da Chechénia assassinado em 2004. A 26 de
fevereiro, Ramzan Kadyrov confirmou a participação dos militares da região na
invasão, novamente num vídeo. “O Presidente tomou a decisão certa e vamos
cumprir as suas ordens em qualquer circunstância.”
"Declaro
oficialmente que os combatentes chechenos vão ocupar os pontos mais quentes da Ucrânia"
Kadyrov, numa
concentração de militares chechenos em frente ao Palácio do Governador em
Grozny, capital de Chéchenia, a 25 de fevereiro
Não
é a primeira vez que esta milícia — que pertence à Guarda Nacional da Rússia,
uma força paramilitar que responde directamente a Putin mas que é apelidada de “Kadyrovtsy” por se tratar na realidade do exército pessoal de
Kadyrov —participa nas guerras em que a Rússia está envolvida. Já esteve na guerra da
Geórgia, em 2008, na primeira fase do conflito na Crimeia em 2014/2015 e na
guerra na Síria.
Os
ucranianos têm-na descrito como das mais brutais forças militares que invadiram
o país. Segundo o autarca de
Bucha, cidade na região de Kiev onde foram mortos centenas de civis, os combatentes
chechenos obrigaram moradores a usarem um pano branco à volta dos braços. Nas
várias imagens que foram divulgadas do massacre de Bucha, vários cadáveres
aparecem com esse pano branco.
As publicações de Kadyrov no Telegram têm sido constantes, entre
fotografias, vídeos e textos sobre a participação dos militares da Chechénia na
invasão. Se esta segunda-feira, num vídeo, dizia
que as forças russas iriam continuar a ofensiva na Ucrânia, a 4 de março, por
exemplo, o líder checheno publicou um vídeo onde pede a Putin para pôr fim ao
conflito o mais rapidamente possível.
“Camarada
Presidente, já lhe disse mais do que uma vez que sou o seu homem da infantaria.
Estou pronto para dar a minha vida por si, mas não suporto ver como os nossos
militares estão a morrer. Peço-lhe para fechar os olhos a tudo e que dê a ordem
para pôr fim a tudo isto num dia ou dois. Só isso irá salvar o nosso Estado e o
nosso povo.”, afirmou Kadyrov que, segundo o site Político, parece
estar alcoolizado e sob o efeito de drogas, ou “talvez apenas deprimido e
zangado”.
Dez dias depois, a dia 14 de março,
publicou um vídeo onde surge numa sala com vários
militares chechenos, alegadamente perto da capital ucraniana. Não há
certezas de que Kadyrov estivesse efectivamente perto de Kiev e o
próprio porta-voz do Kremlin disse que não
tinha “informação” de que o líder checheno estivesse na Ucrânia. Mas isso não
era o mais relevante para Kadyrov — desde que mantivesse a imagem de fiel seguidor de Putin e sanguinário sem escrúpulos ao
serviço de Moscovo.
GUERRA NA UCRÂNIA UCRÂNIA
EUROPA
MUNDO
COMENTÁRIOS:
JFK: Por que razão
Kadyrov não respeita os direitos humanos? Devia olhar para os EUA e Israel para
aprender como. Maria
Augusta > JFK: Para um xuxo-comuna é tudo igual, tudo comparável,
certo, camarada? servus inutilis: O comunismo deu poder a simples
delinquentes. O comunismo tornou-se naturalmente uma fábrica de criminosos de
guerra.
Antes pelo contrário: Querem ver invasões e violações
de direitos humanos? Olhem para Israel! E para a ocupação dos
territórios palestinianos por Israel desde a guerra dos 6 dias!!! Há 55 anos!!! Mais os assassinatos
continuamente perpetrados pelos americanos em vários países do mundo,
designadamente com drones que têm assassinado milhares de civis!!!! Olhem para Guantanamo!!! Olhem
para praticamente todos os países africanos!!! Cambada de acéfalos
primários... Fecham os olhos a tudo isso, e só o que fazem os
russos é que é "crime de guerra"??? E todos os outros??? Já não é
crime??? Maria
Augusta > Antes pelo contrário: É isso mesmo camarada! Um crime contra a humanidade
perpetrado por um comuna não é um crime, é uma "operação especial". A
luta continua!
Manuel Mestre > Antes pelo contrário: Quem foi que começou a guerra dos 6 dias ? Uma
coligação de países árabes apoiada por mais uns quantos. Deram-se mal. Foram à
lã e acabaram tosquiados. Oxalá que aconteça o mesmo à Rússia e ao
"filho" bastardo do Putin. Jose Oliveira: Sr Kadyrov Olhe que o sr. Putin pode cair. O sr vai
então fugir para onde? Sim, fugir dos independentistas?
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