segunda-feira, 4 de abril de 2022

Videirinhos, está visto


É o que somos, o que seremos, grosso modo falando, nesta questão de governação… Helena Matos  bem o demonstra, com a argúcia habitual.

Todos em movimento enquanto o país se afunda

Portas para Belém. Costa para a Europa. Rui Rio para a região Norte... E Portugal para onde vai? Para os últimos lugares da Europa.

HELENA MATOS, Colunista do Observador

OBSERVADOR, 03 abr 2022, 02:06129

Portugal parece uma estação de comboios. Ou um aeroporto. Ou um cais daqueles onde outrora acorriam multidões para se despedir. Isto se fixarmos o olhar nos protagonistas da política. Afinal eles estão sempre a ir para algum lado: Portas para Belém. Costa para a Europa. Rui Rio para a região Norte… E nós, portugueses, cada vez mais para trás.

Basta comparar o tempo e o espaço despendidos a discutir a ida de Costa para um cargo europeu, não se sabe quando nem sequer qual, com o tempo e o espaço afectados à descida certa e continuada de Portugal para os últimos lugares da UE para constatarmos que um dos sinais do nosso declínio é o tempo que despendemos a discutir para onde vão os nosso políticos em vez de discutirmos para onde vai o país! Em 2022, com valores abaixo do nosso PIB per capita apenas se contam a Roménia, a Letónia, a Croácia, a Eslováquia, a Grécia e a Bulgária. Em 2023, a ficção política em torno de próximo destino dos nossos dirigentes será tão mais prolífica quanto maior for a nossa queda nesta e noutras escalas.

Esta espécie de ficção sobre políticos sempre em trânsito não só nos distrai da realidade como se alimenta a si mesma. Afinal o país discute se António Costa vai ou não para a Europa, se Marcelo impediu Costa de ir para a Europa, se Costa vai ou não ignorar os avisos de Marcelo sobre a sua ida para a Europa… esquecendo o detalhe fundamental: não existe lugar algum à espera de António Costa na Europa! O actual primeiro-ministro português pode vir a ser escolhido para um cargo na crescente administração política europeia mas como é óbvio não será o único interessado nem muito menos o único nome a ser ponderado. Mas quem ler os jornais portugueses ou seguir as televisões e rádios deste nosso país, é levado a acreditar que sim senhor, o cargo está lá dependendo apenas dos ventos pátrios vir a ser ocupado por António Costa.

A ficção sobre a ida de Costa para a Europa está longe de ser a única a entreter-nos nestes dias, ou mais precisamente a desfocar-nos. A última viagem ficcionada é a de Portas para Belém. É um trajecto entre os estúdios de televisão e o palácio presidencial que já vimos ser percorrido por Marcelo. Agora Portas está a preparar-se para o repetir. A preparação para essa corrida começa agora mesmo com a ida de Portas a Guimarães, ao congresso do CDS. Além do crescimento do ego do próprio (o que é mais ou menos tecnicamente impossível) e da ilusão de sobrevivência política para o seu círculo de fiéis, qual o interesse para o país de uma candidatura de presidencial de Paulo Portas?

A outra viagem de que se fala é a de regresso de Rui Rio ao Porto. Aí, mais uma vez, a rumorologia em torno do cargo que Rio poderá vir a ocupar – uma espécie de presidente de uma futura região norte – escamoteia o essencial: que regionalização é essa que nos dão como adquirida e mais ou menos decidida entre Costa e Rio? Que referendo é esse de resultado antecipadamente garantido?

Sim, já sei que se tornou voz corrente dizer que o actual governo é um produto da corte de Lisboa. Pobre Lisboa que serve de desculpa para tudo! Para lá do óbvio – o governo é constituído por pessoas que na sua quase esmagadora maioria nunca trabalharam fora do sector público sendo que muitos nem sequer alguma vez exerceram qualquer actividade para lá dos cargos políticos e ninguém parece preocupar-se com issoo que este Governo representa não é a corte de Lisboa – a tal que supostamente a regionalização combaterá – mas sim a corte socialista e o fechamento do PS. O próprio governo foi construído nesta perspectiva, distribuindo-se pastas em função da luta pela sucessão de Costa. Se se transferisse o aparelho do PS do Largo do Rato para Braga teríamos garantidamente uma corte bracarense.

Obviamente Portugal está cada vez menos presente neste discurso político baseado em cenários. Um dos primeiros passos para nos voltamos a focar no país é libertarmo-nos deste hipnótico movimento perpétuo de protagonistas e das causas artificiais que inventam para escamotear o seu falhanço.

Não sei se Costa vai para Bruxelas e Rio para o Porto. Sei que Portugal está mais pobre e mais envelhecido. E que eles, os sempre em trânsito, vão ter de nos explicar porquê.

PS. O parlamento fez História. Não sei se os deputados têm noção disso mas quando daqui a algumas décadas se estudar este período o chumbo do Chega  e da IL para a vice-presidência da AR virá lá assinalado. E não propriamente por boas razões.

ANTÓNIO COSTA   POLÍTICA   PAULO PORTAS   RUI RIO

COMENTÁRIOS:

 Da Grreite Rizete: Por o país se estar a afundar é que eles estão em movimento, ou a HM pensa que eles se querem afundar juntamente com ele. Com um Medina nas Finanças, depois do “buraco” que deixou na CML, perspectiva-se nova bancarrota no horizonte. Costa prometeu um governo mais pequeno e limitou-se a reduzir de 20 para... 18 Ministros! Mas o pior é que estão lá vários que são provenientes da "escolinha" de corruptos, a JS. É gente que nunca "trabalhou" fora da política, que nunca tiveram de enviar o CV para uma qualquer candidatura e que nem sequer sabem o que é, pois a ela nunca se submeteram, uma entrevista de emprego. Muitos nem para gerir uma mercearia serviriam.  Obviamente, Costa preocupou-se mais em satisfazer os “aparelhistas” em vez de ir buscar gente competente à sociedade civil. Mas ele prefere a bajulação à competência, caso contrário não teria mantido a “Morte Temida”. Provavelmente a ideia é também destruir, para além do país, o que resta do SNS. Aliás é graças a este governo que dispararam as subscrições de seguros de saúde.                 Rui António: Excelente artigo como sempre, obrigado pela sua lucidez e clareza na explicação óbvia do nosso presente. Não desista por favor.             Madalena Sa: Grande artigo, como sempre tudo muito bem escalpelizado! Vivemos na era da ignorância e de ninguém saber pensar! Pobre povo que à conta do socialismo cada vez é mais triste e mais pobre mas que, no entanto, gosta, pois continua a votar neles !!!!            vitor Manuel > Madalena Sa: Mais de dois milhões e quinhentos mil eleitores ligados directa ou indirectamente ao "Estado", faz toda a diferença... Francisco Marnoto: O Costa ainda ensaiou o pedido de uma bazuka por causa da guerra, mas ninguém o apoia, esses ingratos repugnantes do centro/norte da UE! Estamos agora à espera das Calendas Gregas, para que chegue uma baixa do IVA dos combustíveis! Costa amigo, o povo está contigo!           Liberales Semper Erexitque: Se Paulo Portas vier a suceder ao professor Selfito como presidente da república portuguesa considerarei que se terá dado um upgrade! Não é difícil fazer um upgrade ao professor Selfito, diga-se em abono da verdade.           josé maria: Em 2019, Portugal alcançara o melhor resultado em termos de PIB per capita, em paridades de poder de compra. ou seja 79,2% da média da UE, quando, em 2015, o governo de Passos Coelho tinha deixado o nosso país em 76,8% dessa média. Mas, para a Helena Matos, nós já sabemos que, em 2020 e 2021, não houve nenhuma pandemia, que pudesse justificar a diminuição dos resultados dos dois últimos anos. Claro que a HM quando, em 2019, o nosso país alcançou o seu melhor resultado, ficou convenientemente calada. Nessa altura, não lhe interessou dizer que Portugal se encontrava a melhorar significativamente em relação ao afundanço de 2015...          Luis Martins > josé maria: Sim claro, a pandemia deve ter tido uns vírus selectivos que decidiram atacar com mais violência em Portugal e, foi apenas e só por isso, que Portugal caiu mais que todos os outros e não por ter tido uma pior gestão a vários níveis que os outros, o Costa obviamente não tem qualquer responsabilidade no facto de Portugal ter tido o maior tombo da UE durante a pandemia nem na débil situação prévia que a isso levou. Se calhar o culpado sou eu querem ver que nem sequer estava no governo ou outro qualquer menos Costa e a geringonça com o PCP e o BE. Quer goste ou não o legado do seu ídolo é uma diminuição do PIB per capita em ppc do país, isto é, é um empobrecimento do país e dos portugueses que hoje compram menos mesmo gastando mais dinheiro. O legado do seu ídolo são listas de espera enormes no SNS e milhões de portugueses descrentes no mesmo a recorrerem como podem aos privados que o seu ídolo tanto gosta de criticar. O legado do seu ídolo, são centenas de milhar de portugueses que continuam sem médico de família sequer. O legado do seu ídolo são 2 milhões de pessoas a viver abaixo do limiar da pobreza. O legado do seu ídolo são vários milhares de alunos que ainda esperam os prometidos e tão apregoado pcs (apregoados pelo seu ídolo claro). O legado do seu ídolo são as maiores cargas fiscais de sempre e as maiores cativações de sempre que redundaram veja lá você em menores investimentos efetivos no SNS, por exemplo, do que nos tempos da troika (mas a austeridade acabou kkkk). O legado do seu ídolo é a queda nos rankings de qualidade de ensino mundiais após anos a subir. O legado do seu líder é "subir" de 17a economia em pib ppc para 21a em 202 (e vá lá que supostamente até estamos a convergir e a crescer mais que a UE kkkk). O legado do seu líder é o mais vergonhoso roubo em paióis militares da democracia. O legado do seu ídolo é o maior número de mortos em incêndios num só ano civil de sempre seguida do açambarcamento imoral que se seguiu dos bens doados para ajudar as verdadeiras vítimas dessa catástrofe. O legado do seu líder é uma democracia que de "democracia plena" passou a "democracia com falhas", aquilo que seria de fazer corar de vergonha qualquer verdadeiro líder democrático. O legado do seu ídolo é a subsidiação da CS em troca de "boa" imprensa. O legado do seu ídolo é a compra de uma companhia aérea cronicamente deficitária que ainda por cima se dá ao luxo de bloquear slots em Lisboa e afasta rotas de outras companhias que poderiam trazer mais divisas ao país. O legado do seu ídolo foi a venda com um contrato desastroso do Novo banco ao lone star que garantiu "tudo e mais um par de botas" aos privados e zero ao estado. O legado do seu ídolo é o fecho de centrais térmicas em Portugal para depois ir comprar energia a Espanha produzida do mesmo modo não só mais cara mas que nem sequer emprega os portugueses como o que acontecia no pego e em Sines. O legado do seu líder é a maior dívida pública de sempre António Costa e o seu governo foram e são uma tragédia para o país, não só o empobreceram e empobrecem como ainda estão a deixar uma série de serviços e infraestruturas completamente em agonia o que nos irá custar sangue suor e lágrimas a recuperar um dia se é que no fim ainda teremos hipótese de o fazer após tantos danos de governações feitas única e exclusivamente a pensar em ganhar eleições chutando todos os problemas chatos para canto.              Maria araujo: dr Costa vai fugir, mas vai sair com glória política graças à comunicação social amordaçada, vão "apagar" os mais de 100 mortos nos incêndios, devido à colocação dos boys no topo da ANPC e às trafulhices do SIRESP, Kamovs, a energia mais cara da Europa, reformas dourada para alguns "boys”; aumento da dívida pública apesar da conjuntura internacional historicamente favorável antes da covid; destruição da justiça, com óbvio proveito de “determinados corruptos”; a vergonha da nomeação do procurador Guerra; amigos em tachos de topo, da venda do NB, e depois a injecção de 850 milhões, criando mais prejuízo para todos pagarmos; a nacionalização da TAP como dote de casamento PS/PCP/BE.........Óscar Alhão 69 É Bão. Portugal vai exactamente para onde merece porque vai para onde o povo quer que vá desde há 50 anos: o buraco. Aliás, até já está habituado, pois só neste período já lá esteve 3 vezes e bem enfiado. Assim já ninguém vai estranhar da próxima vez.      Francisco Tavares de Almeida: Estava já habituado a concordar totalmente com as análises de Helena Matos. Hoje também não discordo mas aponto duas faltas. É evidente que lecar a sucessão para o governo, só poderá ocupar 4 ministros - talvez três pois Mariana V.S. não se mostra entusiasmada - a passarem tempo a vigiarem-se, porventura a torpedearem-se mutuamente, com óbvio prejuízo da governação. Particularmente, antecipo o gozo que será ver o ministro dos comboios, atenazado pelo aparelho sindical comunista a precisar de dinheiro que só o mais directo rival lhe poderá dispensar. Mas, o mais ridículo, sem esquecer a inexistência de uma secretaria de Estado do Turismo, quando se espera uma recuperação baseada no turismo - é mesmo remover um comissário que só tinha feito "gaffes" e declarado disparates, nomeando-o ministro da Cultura. Uma pérola de habilidade política. Além da exibição pública do interesse que a cultura lhe merece. Contrariando a autora e o comentador FME, admito - não digo antecipo - um cenário que coloque Costa a substituir Charles Michel. Num mundo bipolar EUA-China, a Índia terá um papel verdadeiramente crucial e, depois do Brexit, Costa é o único dirigente da UE com boas relações pessoais com Modi. E, em todo o meu já longo tempo de vida, Costa é de muito longe, o político português mais bafejado pela sorte.          Miguel Eanes: Nem com a política da Polónia ou da Hungria Portugal cresceria, como cresce. Aliás basta ver, o que eram estes países antes da queda do muro de Berlim e como continuaram a ser depois de entrarem para a UE. A Polónia sempre teve um PIB maior que Portugal, apenas o Per Capita era mais baixo, mesmo assim os trabalhadores polacos recebem menos que os trabalhadores portugueses.          Manuel Mestre > Miguel Eanes: É natural que a Polónia tenha um PIB maior que Portugal, é um país muito maior. O per capita é uma média que depende do número se habitantes, depende também do que entra nas contas e do que foge das contas e sabe-se lá como e para onde. Mas isso já sou eu a especular.         António Cézanne: Desde que Costa assaltou o poder com aquele golpe de secretaria em 2015 Portugal foi ultrapassado por 4 países da UE no PIB per capita, caiu da 17 posição para 21 - é obra, este empobrecimento. Já nem os “mentígrafos”, que confirmam isto mesmo, o conseguem ajudar, como sempre ajudaram. Depois deste descalabro na direcção dos últimas mais pobres da Europa, a xuxo-comunada nada mais consegue dizer do que “os cães ladram e a caravana passa”. Aqueles argumentos com números tirados do Borda D’Água que andaram durante anos a vomitar nas caixas de comentários, foram com a da tia deles às costas. Deixaram de ter qualquer sentido. Mas por um lado isto tem mesmo que ser assim. Bater no fundo, fundo mesmo, é a única forma de nos livrarmos de uma dez por todas, deste último partido socialista da Europa com força eleitoral.         Eduardo Manuel Sá Gouveia > Manuel Mestre: Dr. António Costa - cada vez mais uma referência para os seus pares no sul da Europa. Um Primeiro Ministro de enorme dignidade. De enorme competência e dedicação inexcedível. Um orgulho para todos os portugueses. Alguém que faz da solidariedade a sua bandeira. Um histórico socialista, reconhecido a nível internacional como amigo dos pobres e dos trabalhadores. Mas também um grande amigo dos empresários a quem ajuda o mais que pode com linhas de crédito generosas. Muita força, Dr. António Costa e muita coragem para este que é o desafio das nossas vidas.             Joaquim Rodrigues: Como já antes referi, em Portugal, a “Política” é um “Teatro de Sombras”, encenado pela “Comunicação Social”, cujos actores são os membros dos “Aparelhos Partidários” e do qual são proprietários os “oligarcas”, que “mexem todos os cordelinhos”. Em Portugal é a “oligarquia” que detém e controla os órgãos de “Comunicação Social”.  Em Portugal é a "oligarquia" que escolhe o "Chefe do Partido", é o chefe do partido que escolhe os candidatos a deputados e a Presidentes de Câmara e são uns outros que têm por conta uma série de "peões locais" que ocupam os poucos lugares da Administração Central espalhados pelas “berças”. Os representantes Regionais, Distritais ou Concelhios dos partidos em Portugal, não representam a vontade e os interesses das populações da Região, do Distrito ou do Concelho, mas, ao contrário, representam a vontade do “Chefe do Partido” na Região, no Distrito ou no Concelho. Em Portugal até os "caciques locais" são escolhidos pelo "Centralismo”! Tudo isto em contraponto com o que devia ser o funcionamento da democracia, da democracia partidária e da participação dos cidadãos na vida democrática, com selecção democrática dos “melhores” pelos cidadãos e eleitores, a partir da base até ao topo. Dentro dos Partidos seriam selecionados pelos militantes desde os órgãos Concelhios, para os Regionais até aos Nacionais. Nos Órgãos de Administração do Estado seriam selecionados pelos cidadãos eleitores desde o Poder Local, para o Regional e até ao Nacional. Em Portugal em vez de “Democracia” o que temos é “Partidocracia” e é daí que vem a composição do actual Governo. É óbvio que Lisboa, como diz Helena Matos, não tem culpa nenhuma. Pelo contrário: Lisboa é usada e abusada por essa gente! Em Portugal, as reformas mais urgentes e mais importantes são sem dúvida a Reforma da Lei Eleitoral, com a imposição de “Listas Abertas” e a Reforma do Estado, a Reforma das Reformas, com “redução do peso do Estado na economia” e redefinição e redistribuição das funções e competências de Estado pelos níveis Central, Regional e Local acabando com a “Central de Negócios” que é o Estado “Centralista e Estatista”. Quando o "Poder" e o "Orçamento" estiverem racionalmente repartidos pelos níveis "Nacional, Regional e Local", facilitando a participação e controlo democráticos dos cidadãos nas coisas da governação, como acontece em todos os restantes países da União Europeia, deixa de ser económica e socialmente rentável, viável e possível, a captura e controlo dos "aparelhos partidários" e da “Comunicação Social” pela "Oligarquia" que hoje domina o País. As "rendas" e "negociatas" proporcionadas pelo “poder” e pelo “Orçamento” hoje “concentradinhos” no "Estado Central" são a razão pela qual hoje é super rentável a captura e controlo dos “aparelhos partidários” e da “Comunicação Social”. Não é por acaso que Portugal, é hoje, um dos uns dos Países mais pobres e mais corrupto da União Europeia.          Joaquim Moreira: Esta mania de considerar que os políticos “são todos iguais”, até à Helena Matos não ajuda nada nas suas boas análises gerais! Por isso vou só analisar o movimento do político que gostam muito de criticar. Estou naturalmente a falar, do movimento de “Rui Rio para a região Norte”, e do lugar que diz que irá ocupar. Por isso não posso deixar de criticar, a interrogação que faz e que a seguir vou destacar: (...), a rumorologia em torno do cargo que Rio poderá vir a ocupar – uma espécie de presidente de uma futura região norte – escamoteia o essencial: que regionalização é essa que nos dão como adquirida e mais ou menos decidida entre Costa e Rio? Que referendo é esse de resultado antecipadamente garantido? Pela simples razão de que, não sendo por falta de informação, só pode ser por interesse em destruir o ainda líder da oposição. Que tem uma opinião muito clara sobre a regionalização: só teria o seu apoio se não fosse mais um encargo para o futuro da Nação!          Elvis Wayne > Joaquim Moreira: Chiça, pior que a sarna. O rioísmo morreu Jaquim, vê-se largas o cadáver, não vá o Diabo tecê-las e ainda ganhas fama de necrofílico...

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