Para Jaime Nogueira Pinto, o da sua
idade juvenil, esse que também para nós representou tanto do despertar para o
mundo literário que nos fez melhor compreender o do nosso próprio país e os
seus escritores, mas a que acrescentaríamos os roman-fleuve, como “Les Thibault”,
que significou tanto das vivências e das revoltas juvenis, com que nos
irmanávamos, apoiantes do Jacques Thibault, nas suas paixões e entusiasmos e
frustrações, de uma época que desabaria numa primeira guerra mundial – tempos depois,
seguida de uma segunda - significativas do que para a juventude posterior, a
incitou a revoltas e rebeldias que com Jacques Thibault se irmanavam, embora
outras filosofias acrescentassem a essas leituras e saberes, como Jaime Nogueira Pinto descreve,
que igualmente passaram por nós, por gosto, mas também por dever de ofício, em
jeitos de maravilha sempre, por neles colhermos a tal liberdade de pensamento
necessária à liberdade de opções.
Mas Jaime
Nogueira Pinto não se fica, nas suas leituras, por esse mundo mais ou
menos clássico, que nos fez tanto amar a França, porque muitas outras leituras apresenta,
de autores variados e de ideologias bem opostas de estudiosos seguintes. Mais uma
vez, um texto arrebatador de erudição e clareza de ideias, que a vetustez da
idade já não nos permite abarcar como gostaríamos. Mas, como muitos seus
seguidores, também agradeço tais crónicas, bem necessárias aos nossos
estudantes universitários. Como a todos nós, afinal, tais peças de uma leitura tão
aprazivelmente esclarecedora dos meandros em que se move um mundo cada vez
menos firme.
O vanguardismo francês
O importante na eleição francesa (e a
França costuma ser pioneira em política) não é o duelo entre o centrista Macron
e a extremista Le Pen, é o episódio do conflito entre globalistas e
nacionalistas.
JAIME NOGUEIRA
PINTO Colunista do Observador
OBSERVADOR, 23
abr 2022
O que era abundante em França é agora
relativamente raro. Nos tempos
originais e perturbados que vivemos, numa nação que já foi pródiga em
escritores e pensadores originais, Michael
Houlebecque é uma das
poucas revelações literárias e Michel
Onfray, um dos
poucos pensadores desafiantes.
Para
quem, como os da minha geração, conheceu uma França pátria da Esquerda e das
esquerdas, de que se alimentava devotamente a intelectualidade “bem-pensante”
local – e de que nós, os que, à direita, “pensávamos mal”, também nos
alimentávamos – este
relativo deserto impressiona.
Uma outra França
Éramos afrancesados e muita da literatura
que então líamos ou era francesa ou vinha nas versões francesas: Stendhal, Balzac, Maupassant, Zola, Proust,
Gide, Malraux, Bernanos, Sartre. E Sade, às
escondidas. Foi também em edições da Livre de Poche que li La Guerre et la Paix, de Tolstoi, a Lolita, de Nobokov, e até o Great
Gatsby, de Scott Fitzgerald.
Os “malditos” franceses – Drieu de la Rochelle, Céline, Brasillach –, os
“Hussardos” Nimier e Blondin, o “chouan” Jean de la Varande (publicado na Miniatura, numa tradução de Henrique
Galvão) eram também “leitura obrigatória” durante as aulas teóricas da
Faculdade de Direito, sem ofensa para a qualidade dos mestres, que era,
geralmente, boa.
No
cinema – nas “semanas” do S. Jorge, do Éden e
do Monumental ou nas sessões com
dois filmes do Liz, do Imperial e do Bélgica – a França também dominava. Foi aí que
descobrimos Jean-Luc Godard, Claude Chabroll, René Clement, Truffaut. Lembro-me
de L’Annéé dernière à Marienbad e dos filmes de Jacques Démy, com
Catherine Deneuve.
Na
política, nós, os que
“pensávamos mal”, começámos com a Argélia Francesa e a “batalha da
OAS”, o putsch de Argel e os soldados perdidos do Império, numa
mistura de idealismo dos fins e de realismo dos meios. Foi uma “école
buissonnière” de pensamento e acção também francesa.
De Gaulle deu a independência à Argélia,
desapareceu e foi sucedido por Pompidou, por Giscard, por Chirac, por
Sarkozy. Depois, a Mitterand sucedeu Rocard, Jospin, Hollande; e de todos
eles, para salvar a República, emergiu Emmanuel Macron.
Entretanto,
esta cultura francesa e esta política francesa desapareceram. Não sei se (como
tanta outra coisa) foram mortas pelo “império americano” ou se morreram de
morte natural, só sei que se perderam e que as perdemos.
No campo das ideias aconteceu o mesmo. Um conservador
liberal, como Raymond Aron, teve como
discípulos os “novos filósofos”, que ficaram bem aquém do mestre; um humanista
torturado e rigoroso, como Albert
Camus, não
deixou descendência intelectual; e
até Sartre se finou nos seus continuadores, os desconstrutores dos
vários esquerdismos.
À
direita apareceram alguns “reprovados”, como Dominique
Venner, ou um
intelectual orgânico e organizador, como Alain de Benoist, que ainda há pouco se definia como “um homem de
valores de direita e ideias de esquerda”.
E houve depois sábios e mestres, como René
Girard, que
acabou por viver e escrever na América os seus grandes tratados sobre religiões e violência, a
teoria mimética e o teatro de Shakespeare. Ou analistas rigorosos e perspicazes, como Emmanuel Todd,
que, mais cedo que ninguém, percebeu e diagnosticou a “Queda Final” da URSS.
A “Frente Popular” de Michel Onfray
Hoje,
Michel Onfray é quase caso único. É um pensador e um
grande trabalhador da escrita, com mais de cem obras publicadas. É um
filósofo empenhado na crítica política da Política; um crítico da Revolução
Francesa e dos seus chefes, de Robespierre a Marat – que considera
sanguinários, cortadores de cabeças e massacradores de povos –, mas que admira
os homens da Comuna, que vê como bem-intencionados, sóbrios na violência e
socialmente generosos. Para ele, “o
socialismo nacional francês” do século XIX foi vítima de “deux brutes de
gauche” – Adolphe Thiers e Karl Marx. Esta
interpretação da Comuna de Paris é uma das suas sínteses iconoclastas. Onfray
vê a Comuna como o choque de duas Esquerdas: uma esquerda operária nacional e
social, a esquerda dos “communards”, dos “deploráveis, e uma esquerda burguesa,
a esquerda de Adolphe Thiers e dos “versaillais” do general Galiffet, o
carrasco dos “communards”.
Michel
Onfray estabelece a
linhagem destas duas “esquerdas”, vendo na esquerda
burguesa europeísta de Maastricht – Mitterrand, Rocard, Jospin, Fabius, Hollande, Macron – os herdeiros
dos “versaillais”, e identificando no PCF e na France Insoumise a herança
de Marx.
Onfray fundou em 23 de Junho de 2020 a revista Front Populaire, uma
revista trimestral com tiragem de 100 mil exemplares. A linha editorial da
publicação é “soberanista”. Para não dar lugar a equívocos, na contracapa, por
baixo dos retratos dos colaboradores (mais académicos, escritores e
especialistas, que jornalistas) pode ler-se: “Front Populaire: la revue des souverainistes de
droite, de gauche, d’ailleurs et de nulle part”. É uma
publicação para elites, mas para elites que procurem servir o povo e identificar-se
com a “França profunda”.
Onfray
é uma espécie de libertário com convicções nacionais ou
nacionalistas; um anarco-reaccionário ou um reaccionário anarquista que desafia
e destabiliza as categorias filosóficas e intelectuais consagradas. Não parece preocupar-se muito com reflexões sobre
a diferença entre patriotismo e nacionalismo, como as que recentemente ocuparam o presidente do
nosso Parlamento – onde, precedendo os festejos do 25 de Abril, tivemos o
Presidente Zelensky a comparar Salazar a Putin, para regozijo
dos presentes –, mas
preocupa-se com coisas porventura mais fundas e consequentes. As suas linhas
vermelhas são outras: para ele, a divisão entre os franceses (e os europeus),
faz-se entre nacionalistas, de todas as tendências, e globalistas; e as
direitas e esquerdas repartem-se por estas novas fracturas. A nova
esquerda abandonou os princípios justicialistas do cristianismo e do humanismo
laico, causas que moviam um Albert Camus e uma Hannah Arendt, para se render ao
“Wokismo”, uma importação do campus norte-americano, moldado por
imitadores dos desconstrucionistas franceses – Lacan, Althusser, Deleuze,
Derrida, Barthes –, a maioria dos quais arrependidos, depois do mal feito.
É
contra esta ideologia “americana”, este imperialismo ideológico e político que
“quer transformar o planeta num imenso supermercado” que Onfray e os seus
colaboradores – que vão de Alain de Benoist e Arnaud Imatz à direita, a
Jean-Pierre Chevènement à esquerda – se insurgem. Querem que
conceitos como “povo”, “popular”, “nação”, “soberanismo”, “proteccionismo”
deixem de ser insultos e passem a ser temas de debate:
“O pensamento dominante não respeita o
que é diferente e trata toda a oposição de modo dispersivo, caricatural ou
agressivo. A “reductio ad Hitlerum” é a lei.
Insulta-se, caricatura-se, deforma-se, despreza-se, censura-se,
falsifica-se, apresentam-se informações como intox, e intox como informação …
Queremos fazer ouvir uma voz alternativa.”
O “foutriquet”
Curiosamente,
ou talvez não, a realidade política em França acabou por se configurar, no
terreno, no combate entre o globalista Macron e a nacionalista Le Pen, com os
candidatos “populistas” de direita e de esquerda – Le Pen, Zemmour, Mélenchon –
com mais de 50% do voto popular na primeira volta, enquanto as direitas do
sistema, os republicanos, e as esquerdas do sistema, comunistas e socialistas,
não chegaram aos 10%.
Macron,
um liberal em economia que, em
Janeiro deste ano, fez questão de apresentar como prioridade europeia a consagração
do “direito ao aborto” como direito fundamental, é o último reduto do
globalismo de Maastricht e um exemplo típico dos novos “condutores dos povos”.
Congratulando-se com a abolição da pena
de morte nos países da União Europeia, o líder da “República em Marcha” no seu
discurso ao Parlamento Europeu, não hesitava em proclamar a urgência da
instituição da pena de morte para os nascituros da União (possível antecâmara
para a urgência da instituição do direito à morte medicamente administrada aos
velhos e aos desesperados da União).
Foutriquet
é o livro-panfleto de Michel Onfray em vésperas de eleições – e o “foutriquet”
em questão é Emannuel Macron.
A SEXTA
COLUNA CRÓNICA OBSERVADOR FRANÇA EUROPA MUNDO
COMENTÁRIOS
Vou ali e já volto: Actualmente entre globalistas e nacionalistas, outrora entre navegadores e
velhos do Restelo. Todavia, já Platão caracterizava o conforto da caverna, ante
o receio do desconhecido. Muito mais do que a luta do Bem contra o Mal, o ser humano é e sempre será
constantemente desafiado entre o conforto do presente e a incerteza do futuro,
ou pior, o conforto do passado e a incerteza do presente. Habituem-se, porque
contra tal não há vacina que não a ousadia! A escolha entre Macron e Le Pen prende-se unicamente
às opções que se disponibilizarão no futuro: ou como “marinheiro” da Virgin Galactic
para explorar hélio na Lua, ou reduzido a servo da gleba a falar mal de quem se
dispôs ao desafio, ocupação que muitas vezes se revelará inteligente.
De qualquer forma, o passado
será sempre lúdico. Não há quem, no avançar da idade, não incorra em saudosismos... josé maria: O importante na eleição
francesa (e a França costuma ser pioneira em política) não é o duelo entre o
centrista Macron e a extremista Le Pen, é o episódio do conflito entre
globalistas e nacionalistas. Nacionalistas, tipo Marine Le Pen, enfeudada ao
putinismo e aos interesses financeiros dos oligarcas russos? Uma globalizaçãozinha
fascistóide, JNP? Miguel
Eanes: Se a Le Pen
ganhar, Putin já ganhou a guerra sobre a Ucrânia. Quem é que ousará fazer
frente à Rússia, quando passará a ter uma potência nuclear, como a França, nas
mãos de Le Pen? Elvis
Wayne: Para percebermos
por quem "torcer" neste Domingo, basta atentar em quem os socialistas
da Península (Sanchez e o Indiano) não
prestam o seu apoio. Esse é o melhor candidato. PS: trata-se de escolher o mal menor. Pessoalmente tinha
muito mais preferência por Zemmour, mas é o que é. Domingo logo veremos... Da Grreite Rizete: Uma vez li algures algo do
género: se queres saber quem manda no Mundo vê de quem os “me®dia” nunca falam.
Se queres conhecer os seus “fantoches”, vê quem eles enaltecem. Por outro lado,
se queres ver quem são os que se atravessam no seu caminho, observa quem eles
demonizam. Como exemplos, Trump, Bolsonaro, Órban e agora Le Pen. Lembram-se
como à mais pequena “gaffe” de Trump, os “me®dia” o atacavam? Vejam agora como
o Biden é bem “tratado”, apesar da corrupção dos “sweet deals” e o facto de ele,
por vezes, nem saber quem é. Não é por acaso que praticamente ninguém noticiou
a cena em que ele, após mais um discurso de teleponto, estende a mão para
alguém… invisível? Ou quando num evento público pede ajuda ao “coelhinho da
Páscoa” para lhe indicar o caminho? Portanto, se Le Pen ganhar, será mais uma
derrota para os bilionários globalistas ou não fosse Macron um dos
"fantoches" dessa oligarquia de psicopatas. Ele integrou os Young
Global Leaders do WEF, justamente a “escolinha de ditadores” de Klaus “Dr.
Evil” $CHWAB. Vejam e ouçam com atenção este curto vídeo onde o líder do gangue
de D avos se gaba de “penetrar” em certos gabinetes, incluindo o de… Macron!
[Ver no B itchute
=> Klaus Schwab, Trudeau and other young global leaders penetrate cabinets] manuel soares Martins: Tive de recorrer ao dicionário
e poupo-vos esse trabalho. Segundo o meu Hachette, foutriquet é palavra
antiquada , pejorativa, significando indivíduo pretensioso e incapaz. Elvis Wayne > manuel soares Martins; Agradeço a gentileza, há muito
que perdi o paradeiro do meu dicionário Francês-Português. De resto, penso que
o termo foi criado justamente com o Macron em mente, deviam colar a sua foto
junto à dita palavra.
manuel soares Martins > Elvis Wayne: Não sei se existe (possivelmente existe...) um
dicionário Hachette Francês-Português. Hachette é (à semelhança de Larousse )
uma conhecida casa editora francesa com quase 2 séculos. O dicionário Hachette
que tenho e consultei é da língua francesa (francês-francês). Ao dizer "o
meu Hachette" não julguei necessário explicitar - e o que depois escrevi é
tradução minha. A sua ideia de que o termo foi criado em vista do Macron é, desculpe,
completamente errada. Repare que escrevi "palavra antiquada" (francês:
"vieilli") o que significa que é antiga, e que embora ainda seja
compreendida ( pelos falantes de francês, claro) já não é de uso corrente. Miguel Benis: Ainda bem que já funcionam os
comentários. Sempre oportuno! Infelizmente creio que a pressão
"europeia" vai favorecer o "foutriquet"... João Ramos: Sempre interessantíssimo e
claro como água, estamos de facto numa encruzilhada difícil de resolver, o
nacionalismo numa Europa que é, queiramos ou não, a Europa das Nações e é o
assim há muitos séculos o que não se consegue apagar nem por decreto nem por
tratados que como não podia deixar de ser são de forma disfarçada violados aqui
e ali, do outro lado temos a globalização que em teoria tem as suas vantagens
mas que na prática acaba por ser de difícil aplicação, veja-se a situação actual
e a sua enorme complexidade. A solução, que não é nada fácil, é encontrar um
caminho que consiga acomodar estas duas realidades mas para isso há que começar
por não diabolizar nenhuma delas… advoga diabo: O profundo e verdadeiro sentido
de liberdade dos franceses radica na genuína humanidade dos seus mais notáveis
como, p.e., pensadores Descartes, Rousseau, Diderot ou Sartre, escritores Victor
Hugo, Voltaire, Zola ou Camus, artistas Monet, Rodin, Le Corbusier ou Ferré, e
gerou a mais culta sociedade! Macron é seu digno representante! Gigi Tavares > advoga diabo: Será que “ter cultura” faz um bom presidente?
Ou era mais um “ menino
reboredo” a pôr-se em bicos de pés para se exibir à professora? Enfim ... um
foutriquet presidente dos franceses... eles bem que não gostam dele!! Luís Palma de Jesus > advoga diabo: Gostei da lista. Uma resma de primeiros modernos
matadores. Os estados totalitários sustentados em ideais revolucionários
tiverem aqui origem. Liberales
Semper Erexitque > Luís Palma de Jesus: Houve muitos Estados
"totalitários", em rigor autocráticos, deploráveis, antes da
revolução francesa de 1789. Mas penso que tem alguma razão em apontar à 1ª
República Francesa um despontar do totalitarismo. Durou pouco, como sabe. Manuel Silva: Brilhante como sempre JNP.
Obrigado. Antonio
Marques Mendes: A cultura Francesa de há muito é uma réplica mais ou menos contestatária da
Anglo-saxónica. Isso revela-se mesmo na tradução de novos termos. Infelizmente
o subdesenvolvimento Português é muito maior porque traduzia do Espanhol que
era uma tradução do Francês. A globalização é o futuro e o nacionalismo o passado,
com Putins ou sem Putins.
Luís RodriguesAntonio Marques Mendes: Por outro lado, o inglês há
muito que adoptou e incorporou inúmeros vocábulos franceses. Elvis
Wayne > Antonio Marques Mendes: A globalização é o futuro e o
nacionalismo o passado. Será? Vá dizer isso aos Chineses, Turcos, Indianos, Russos, Ucranianos,
Israelitas, Japoneses, Coreanos, etc... Demos tempo ao tempo. Cumprimentos antonio
rodrigues: E a China fábrica do Mundo. Desde os telemóveis
carros roupa às lojas chinesas que em toda a Europa estão abertas todos os dias
e vendem toda a tralha possível e imaginária??? Num programa francês (tv5Monde
ou France 24) vi uma reportagem interessante filmada numa loja de Paris roupa
para senhoras as senhoras procuravam roupa sem ser feita na China. Finalmente
encontraram roupa marca Zara feita em Portugal (escolheram porque era Europa).
A reportagem seguiu para Portugal com filmagens na fábrica que produzia a roupa
para a Zara. Extremamente automatizada entrevista in loco com operárias. Limpeza
de instalações e salário ao fim do mês um pouco mais de 700 euros. Cumpre se a
legislação laboral em vigor e concluíam na reportagem : não era possível pagar
esse salário em França. A Europa é um continente velho. A França tem reforma
aos 62 anos regime geral depois tem dezenas de situações específicas com a
idade muito inferior. Tanto a sra Le Pen como o sr. Melenchon querem a idade de
reforma aos 60 anos. Justificação: para poderem viver a
""Vida"". O sr Macron um terrível ""globalista
"" tem como proposta a subida progressiva de 62 para 65 anos.
Imaginem quatro meses a mais cada ano só em 2031 seriam os 65 anos.. Temos que
tratar dos nossos problemas e não culpar os americanos das nossas
incapacidades. Mas para isso é preciso coragem. Elvis
Wayne > antonio rodrigues: Mas Macron voltou atrás... E propõe como solução importar ainda mais populações do terceiro-mundo.
Solução essa de "sucesso" comprovado, eheheh. antonio
rodrigues > Elvis Wayne: Coragem coragem coragem . Nós por Lisboa temos gente
jovem da India Nepal Bangladesh a levar a comida aos "mandriões"
habitantes de Lisboa deslocam se
bicicleta, mota (para terem carta de mota
precisam de estar legais) trotinete . ""Descoragem""
""Descoragem"" Se Macron, como o sr. dIz, quer receber
quadros qualificados, nada contra. Madalena Magalhaes
Colaco: O
desconstrutivismo francés, dos Derridas e afins, semearam o que hoje é a
cretinize deste wokismo que vem dos EUA e de que Onfray é um crítico acérrimo
que irrita muito a esquerda francesa. Mais vale o vazio, como refere, que hoje
existe em França, a esse período que se seguiu ao também inenarrável Sartre,
que não se incomodava que os franceses na Argélia fossem liquidados pela FNL.
Charles Gave, um economista e pensador francês brilhante, que promove o
Institut des Libertés, não se acanha em dizer que Macron tem uma enorme
dificuldade em se dirigir aos franceses e à França, porque para ele é a
Europa que deve dominar. Macron é uma marionete de Davos, limitando-se a
cumprir o que aquela gente quer. Quando Macron atacou Marine no debate a dois,
criticando-a da sua dependência ao financiamento russo de Putin, ela, Marine,
deveria ter-lhe devolvido a resposta denunciando a dependência de Macron das
elites de Davos e dos Rothchilds desta vida. Paulo Castelo > Madalena Magalhaes Colaco: se temos que depender de
alguém, de quem prefere depender? "das elites de Davos e dos Rothchilds
desta vida"? Ou dos Putins desta vida? Rui Lima: Michel Onfray será o filósofo com maior obra publicada
no mundo aos 60 anos 100 livros e mais de 30 000 páginas escritas, traduzido em
28 línguas quase desconhecido em Portugal. Devem ler, Brève encyclopédie du
monde" Cosmos" e "Décadence" venderam mais de 260.000
cópias. Muito activo e grandes debates um épico , Eric Zemmour face à Michel
Onfray : https://dai.ly/x807tlu Paulo Orlando >
Rui Lima: Obrigado
pelas dicas pedro: Excelente como de costume. Esperemos - os povos da
Europa - que no domingo a Europa das Nações possa triunfar sobre a mais
repugnante das Europas, a do globalismo e das negociatas da McKinsey e dos
Rothschild. É praticamente impossível mas guardemos alguma fé.
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