Surpresa, digo. E a excelente crónica de Jorge Fernandes é corroborada por excelentes comentários, de que distingo o último, justificativo da tese sobre “o estado a que isto chegou”. Comentário de Joaquim Rodrigues, definitivo, razão por que não acrescentei mais nenhum dentre a quase centena que o artigo de JF provocou.
Não é surpresa. Não pode ser
surpresa: o estado a que isto chegou
É cada vez mais difícil esconder o
beco sem saída a que o regime se conduziu. Com um povo e um tecido produtivos
exangues, não será viável continuar a extrair recursos para manter a fachada
socialista
JORGE FERNANDES OBSERVADOR, 15
jun 2022, 00:2098
Não
pode ser surpresa. O equilíbrio político e económico que António Costa
ardilosamente montou em 2016 baseava-se num pressuposto: nada (ou muito pouco) poderia correr mal.
Infelizmente, depois de anos em que tudo, de facto, correu bem, com um
Presidente em Belém que é um nítido nulo, crescimento económico, a Europa a
continuar o programa de compra de dívida soberana, as matérias-primas em baixos
custos, as coisas começaram a correr mal em 2020. É verdade que a pandemia e,
agora, a guerra são factores exógenos completamente fora do controlo de
qualquer país. No entanto, sendo choques exógenos, interagem com as condições
endógenas para criar o resultado final.
Já
muitos antes de mais o escreveram. O fim da austeridade não o foi
verdadeiramente. Simplesmente António Costa alterou a fórmula para
conseguir fazer a quadratura do círculo: satisfazer Bruxelas e os idiotas úteis
de esquerda, que ainda devem estar a perceber como é que apoiaram o PS durante
seis anos e, no final, viram os seus eleitores cair na esparrela montada pela
elite socialista, coadjuvada pela comunicação social amestrada, que induziu o
voto estratégico com o suposto objectivo de manter o Chega fora do poder,
verdadeiramente transformado no seguro de vida dos socialistas.
Em vez de manter a qualidade dos
serviços públicos gerais, como o acesso ao SNS, a educação, a ferrovia,
preferiu começar a desinvestir nesses serviços e gastar o dinheiro que daí advinha
para repor os cortes salariais impostos durante a bancarrota originada por
Sócrates e presidida por Passos Coelho, a quem coube o ónus e o custo político
de retirar Portugal do buraco. No fundo,
a fórmula de Costa era simples. Cortar no SNS e serviços públicos, cujos
efeitos são difusos e dificilmente mensuráveis pelo cidadão comum sem grandes
gastos cognitivos, e repor salários à função pública e reformados e pequenas,
pequeníssimas, benesses a grupos sociais. Notem
que Costa decidiu não utilizar a folga para descer os impostos, permitindo,
assim, que todos recuperassem salários e poder de compra e não apenas a função
pública. Para quê melhorar igualmente o nível de vida de alguém que ganha 1200
euros no sector privado e no sector público, quando pode melhorar de forma mais
reforçada o nível de vida de alguém que ganha 5000 euros no sector público? O
efeito seria menor e os efeitos eleitorais menos interessantes.
Os
resultados desta política estão à vista. O Serviço Nacional de Saúde está nas últimas. Depois da pandemia, durante a qual, apesar do esforço
magnífico de todos os profissionais, o SNS saiu francamente mal da fotografia, como mostram todos os dados comparativos, a normalização da vida começa a mostrar a divisão cada
vez maior da sociedade Portuguesa. A
cegueira ideológica de Marta
Temido,
provavelmente das piores ministras da saúde de sempre, fê-la mudar a Lei de
Bases da Saúde, a qual, desde 1991, havia servido perfeitamente a governos de
Esquerda e de Direita, sendo flexível o suficiente para não servir de
instrumento contra-maioritário para as vontades conjunturais das maiorias
políticas. Acabando com PPP,
por exemplo, em Braga e
no Beatriz Ângelo,
onde os níveis de satisfação dos doentes eram altíssimos, preferiu que os
utentes fossem mais mal servidos, mas que o fossem exclusivamente pelo Estado.
A cegueira ideológica de facto mata,
neste caso literalmente. Sejamos
claros, o problema dos médicos é apenas um: o
SNS não paga o suficiente para esta profissão altamente especializada e com as
qualificações que estes profissionais têm. Havendo
ofertas financeiramente mais atractivas no privado, ou até no estrangeiro,
estes profissionais não aceitam trabalhar por tão pouco. Querem ter
médicos no SNS? Paguem o preço de mercado. A ideia de que alguém vai trabalhar na Função Pública
por amor à camisola, como mostrou uma série de artigos deliciosos de
propaganda pura saídos estrategicamente no Público nos últimos dias, é
simplesmente risível. De qualquer
modo, não há grande problema. Entre a função pública com a ADSE e a classe
média-alta com os seus seguros de saúde, pagando duas vezes pelo mesmo serviço
(!), a probabilidade de haver chatices a sério é pouca. O povo é
manso e já mostrou que acredita em tudo. De resto, para que servem os beatos
que pululam os jornais a cantar loas ao Dr. Costa senão para guiar os
indígenas?
A
juntar a tudo isto, esta semana ficámos a saber que Portugal é um dos países
que, surpreendentemente, apenas para quem está distraído, está relutante acerca da entrada da
Ucrânia na União Europeia.
Não sejamos ingénuos. A posição que o Dr. Costa articulou tem uma explicação
simples: os fundos que Portugal recebe da União Europeu são indispensáveis para
manter o status quo em Lisboa, garantindo a permanência no poder de uma “elite”
política e económica decadente, incapaz de reformar o país e de o tornar
produtivo. A entrada da Ucrânia na União Europeia tornaria as
contas da Coesão bem diferentes, levando
a uma mais que provável diminuição da quantidade de dinheiro que Portugal
recebe. Isto significaria o fim do poder Socialista tal como o Dr. Costa e os
seus apaniguados o concebem. Aí, sim, tornar-se-iam (ainda) mais visíveis
os problemas estruturais de Portugal. É preciso impedir que isso aconteça a
todo o custo.
Como
o Dr. Costa não leu o suficiente, não sabe que um dos efeitos que a União
Europeia tem na consolidação e melhorias democráticas vem precisamente do
chamado ‘lock-in
effect’, através
do qual as instituições nacionais melhoram com a perspectiva de entrada na
União Europeia e com as exigências impostas, por exemplo, pelos Critérios de
Copenhaga. De resto,
quando Portugal iniciou formalmente o pedido de adesão à então CEE, guiado por
gente da cepa do Dr. Soares e o saudoso Medeiros Ferreira, estávamos ainda sob
a tutela do Conselho da Revolução e tínhamos uma Constituição com problemas
fortíssimos. Portugal estava longe de ser uma democracia. No entanto, os nossos amigos Europeus não nos
fecharam a porta na cara. Pelo contrário, foi a aposta da Europa em Portugal
que nos tornou uma democracia plena e com os meios materiais para a
transformação do país.
A situação de Portugal é delicada e será
cada vez mais difícil esconder o beco sem saída a que o regime se conduziu. Com um povo e um tecido produtivos exangues, a elite
terá cada vez mais dificuldades em extrair recursos para manter o regime de
fachada socialista. Os Portugueses, no entanto, parecem gostar de tudo isto. Em
Janeiro reforçaram a maioria do Dr. Costa. Têm aquilo que merecem.
GOVERNO POLÍTICA SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE PAÍS ANTÓNIO COSTA
COMENTÁRIOS
Manuel Rodrigues: Dizia
o Cap Salgueiro Maia em 1974. Interviemos, devido ao Estado a que isto chegou... Eloquente. Continuamos num beco sem saída... Catarina Poisson: Pois não é surpresa, atendendo que os recursos são escassos e a
ineficiência existe, não é possível quanto mais queremos de uma coisa mais
temos, só mesmo dívidas, chegávamos sempre a este ponto mais cedo ou mais
tarde, independente de quem lá está ou esteve, alguns só aceleram é mais o
retrocesso social! Filipe
Costa: O problema é que trabalho 9
horas ou mais por dia, tenho noção da responsabilidade no emprego. Sejam
abnegados, trabalhem com afinco, a recompensa chega sempre, nem que seja a
mudar de emprego. Um bom funcionário tem sempre bons empregos.
Pipa Melo: A
SIC (canal oficial rosa) continua a dar palco ao Sócrates... com o duplo objectivo
de promover a sua defesa e fazer de cortina de fumo ao caos nos hospitais... o
estado a que isto chegou é realmente chocante. Enquanto o PS controlar as TVs
vai ser muito difícil (quase impossível) deixarem o poder, mesmo que deixem
Portugal de rastos. Cupid Stunt: Nem mais! Quem votou nesta "gente" que nos finge
governar, tem o que merece... josé maria > Cupid Stunt: É preciso recuar ao tempo da troika e do programa de austeridade
do PSD-CDS (ao primeiro trimestre de 2014), uma época de enorme destruição de
emprego, de valor na economia e de desemprego historicamente elevado, para
encontrar a segunda pior marca nesta medida da produtividade aparente do
trabalho, indicam cálculos do Dinheiro Vivo com recurso aos dados do INE. Dinheiro Vivo, 27/2/2021 Da Grreite Rizete: Quando Cavaco desafia Costa para fazer mais e melhor, sabe
perfeitamente que esse nunca foi o objectivo dele. Se fosse, ter-se-ia rodeado
de pessoas íntegras, credíveis e competentes ao invés de Ministros peritos na
arte de bajular. Costa apenas sabe “navegar à vista”. Só lhe interessa ir
sobrevivendo no cargo, com recurso a “bazucas”, até ser chamado para “outros
voos”. É assim que os bons lacaios são recompensados. Portugal, como país
fortemente endividado, deixou-se capturar pela UE e pelo gangue de Davos. Tal
como os sabujos Guterres e Barroso, Costa também se tornou um vassalo dos
“senhores” da Nova Ordem Mundial. Daí o despotismo demonstrado durante a
pandemia. Jamais me esquecerei da discriminação exercida sobre os
não-inoculados, através do certificado Nazi, fazendo destes os novos
“untermenschen António Cézanne: Certeiro em toda a linha! Nada mais a acrescentar! Manuel
Couto: Gente,
para o matreiro do Costa, isto continua de vento em popa. Ele não quer ver que andamos no campeonato
da 2ª divisão na UE, e em perda, na companhia das Polónias, Roménias, etc. Ora deveríamos andar no que têm países semelhantes
a nós - as Áustrias, Dinamarcas, etc que
é o da 1ª divisão. Mas convenhamos que temos o governo que merecemos,
temos produtividade miserável, mtos feriados
e pontes, começo de actividade às 10H, que só por cá se usa, estado-dependência
em espirito e na prática etc Assim, veremos a Roménia ultrapassar-nos em 2023 e
a Bulgária lá pra 2027/28. Infelizmente é o que há, mas é o que merecemos. Tivesse o matreiro do PM sido discreto e
deixasse o Passos Coelho continuar, que foi quem ganhou eleições em 2015, e
possivelmente estaríamos em trajectória do tipo Irlandês. Célia Soares: A verdade vem sempre ao cimo...Costa está
a ficar totalmente desmascarado!...Portugal afunda-se, para Costa pensar que a
Ucrânia vai aderir e nos vai ultrapassar num piscar de olhos ainda é mais
assustador, ao ponto de tomar a indecente posição para a sua adesão!!! Só
gostava de saber quem é que na UE ainda dá atenção aos seus discursos depois
dos constantes resultados de mau aluno... Df: Brilhante! Afonso Soares: Somos uns ignorantes na política. Não
queremos saber de nada. Queremos festas sardinha assada big Brothers má língua
no futebol e depois quando vamos votar não fazemos a menor ideia do que estamos
a fazer e assim vai Portugal Alberico
Lopes: Um
artigo brilhante e que talvez sirva para abrir os olhos a uma grande parte dos
que, cegamente, têm dado os votos a esta gente incompetente! Paulo C.: Concordo
com a parte do "Têm aquilo que merecem" Adriano Casal
Ribeiro: O
país está em colapso. O problema é que somos todos que temos de fazer um reset.
Isto é um salve-se quem puder e já não dá mais. Anda tudo a olhar para o seu
umbigo. É um problema de cultura e sociedade. Só que não sei como é que isto se
faz. Na verdade acho que não faz. E vai ser sempre para baixo... JÁ: António Costa e o PS
transformaram Portugal num pedinte profissional em Bruxelas, com o controlo dos
portugueses através da subsídio-dependência! ATÉ PARA SER PEDINTE É PRECISO SER COMPETENTE!
João Ramos: Trágico mas é bem verdade e
Costa ao fim de 7 malfadados anos no poder ainda pedincha as verbas da Europa e
incrivelmente tem medo de as perder devido à Ucrânia, e assim vai a
“solidariedade” socialista… isto é o cúmulo da desfaçatez e da falta de
vergonha!!!
josé maria: Banco de Portugal vê PIB a crescer 6,3% este ano Jornal de Negócios,15/6/2002 O estado a que isto chegou, com
um povo e um tecido produtivo exangues... Hernani Correia: Quem é que ganhava em 2015 ou
mesmo hoje em dia, 5000€ no sector público? Manuel Cabral > Hernani
Correia: Em Portugal, além dos problemas de fundo que já temos
e estão à vista, há um pbm.ª técnico: quando se fala de alguém que ganha 5 mil
euros, para fazer comparações é necessário saber se é bruto ou líquido; quantas
vezes por ano (14 meses?), e qual o desconto efectivo depois da declaração de
rendimento! enquanto isso não for feito, a comparação interna e externa dos
rendimentos não pode ser feita com veracidade. Neste momento em que grande
parte da população já entregou a declaração e a Autoridade Tributária já
informou qual é o montante da devolução dos impostos, é possível dizer qual a
remuneração ou reforma mensal líquida por mês! P. S. No que diz respeito aos
funcionários públicos que quotizam para a ADSE (3,5% se não erro), é um seguro
mal concebido e injusto que está longe de cobrir os custos dos tratamentos no
chamado sector privado!! Se os cidadãos portugueses querem saber o que se passa
com o seu dinheiro, convém que aprendam a contar, como se costuma dizer! bento guerra: Surpresa,
em qualquer país civilizado, seria ver a Temido como ministra mais popular e
até potencial candidata ao lugar de chefe do PS. Mas prova-se que os tugas
merecem o que têm
Censurado sem razão: Haja alguém a chamar os ditos pelos nomes sem rodeios. Alguém viu
a prestação reles da deputada do PS, Almeida santos no debate na CNN com a
Helena Matos? Aquilo é uma socialista. Como é que alguém decente, depois de
assistir àquilo consegue votar PS. Não consigo conceber como alguém bem formado
consegue votar à esquerda depois de ouvir aquela coisa com útero. Absolutamente
infame, reles. Aquilo é a esquerda. Miserável! Pipa Melo > Censurado
sem razão: Enquanto
as televisões levarem o PS ao colo vão sempre ganhar eleições. Basta acenar com
o papão da direita e lá vai mais uma vitória. Os russos também apoiam o idiota
facínora do Putin. O povos apenas podem votar de acordo com a informação que
lhes dão.
João Afonso: O
título seria melhor assim: " A fachada socialista" Fachada de facho Miguel Monteiro: A pior coisa que aconteceu ao Costa foi a inesperada maioria
absoluta. Ele, que desesperadamente procura o seu "lugar ao sol" na
Europa (talvez a substituir Charles Michel) tem agora mais dificuldade em
arranjar uma justificação para abandonar o barco. Há uma clara degradação do
Estado, da Sociedade, do sector público e privado. Apostámos no PRR como
salvador daquilo que não fizemos em 6 anos de governação socialista. E agora começam a aparecer os "lixos" que andaram a
varrer para debaixo do tapete, e o homem tenta e tenta ter um argumento para
sair. Desde sempre o PS teve a habilidade política de enterrar o país e sair de
fininho, passando sempre ao lado das responsabilidades. Basta ver o que o
Sócrates fez e o que depois, aqueles mesmos que o ajudaram, vieram clamar que a
culpa era dos outros...
Pipa Melo > Miguel
Monteiro: E
será que o PS perde em 2026? Os DDT, com a preciosa ajuda dos media,
conseguiram destruir o PSD. Não vai ser fácil recuperá-lo, principalmente
contra quase toda a comunicação social. L Ol: Não há falta de médicos em Portugal: leiam "Há falta de
médicos em Portugal?" aqui no Observador. Quanto ao estado de coisas,
relembro que recentemente, num legítimo acto eleitoral, o povo escolheu manter
este caminho (na saúde, na economia, na educação, etc.) dando uma maioria
absoluta a quem desde há 6 anos vem a estilhaçar Portugal e a comprometer o
futuro das gerações vindouras... Triste, mas a pura verdade... Mas a culpa nunca é nossa, já o ouço há décadas. É da crise, é da
guerra, é da pandemia, é de Bruxelas, é do tempo, é das taxas de juro, é das
conjunturas, etc. É de tudo e de todos, menos nossa... João
Costa: O PS ganhou com maioria e como
seria de esperar está à vista o total desgoverno. Preço dos combustíveis,
surreal, sem ajudas praticamente nenhumas (estado a encher os bolsos todos os
dias), inflação a subir em flecha, situação dos aeroportos/SEF inacreditável,
SNS a desmoronar-se, etc. E este PM, sem soluções e sem rumo! Enfim, vamos
direitinhos para mais uma bancarrota, mesmo com o dinheiro a rodos que ai vem!
Mas é bem-feita! Para todos aqueles que votaram nesta cambada de incompetentes,
mesmo depois da experiência com o Sócrates e o seu governo, o mais corrupto da
democracia, voltaram a votar nesta corja de compadrios, poder absoluto e zero
reformas. Os portugueses têm o que merecem (por uns pagam os outros), por serem
medíocres e pensar pequeno. Basta acenar-lhes com umas esmolinhas que começam
logo a andar à roda sem parar! Não vou ter pena nenhuma da miséria que ai vem! Gabriel Pensador: O autor do artigo fala da
pandemia e da guerra, mas nem isso serve de desculpa a quem nos governou. Um líder
de um país tem de ser capaz de se preparar para dias menos bons que possam vir. Nos últimos seis anos tivemos a
"tempestade perfeita" a governar este país. Tivemos uma equipa (PS)
que anos antes levou o país à bancarrota, na qual houve uma
destruição incrível de valor.
Desde grandes empresas destruídas ( Portugal Telecom, BES, etc), até contratos
ruinosos para todos nós (PPP's, rendas excessivas, etc). Mudou o porta-voz, mas
a equipa é mesma. Temos um PCP "moribundo", que assenta
em ideais que ao longo da história já provaram ser um falhanço como sistema.
Temos de ver que o PCP só sobrevive se houver pobreza em Portugal. A propaganda do PCP é a luta contra a
miséria, contra os baixos salários. Nunca irão deixar que se acabem com os
pobres, nem com a pobreza. Eles nunca irão deixar que essa base de apoio desapareça.
Eles irão continuar a bloquear o desenvolvimento e o bem estar em Portugal. A
sua sobrevivência depende disso. Em relação ao Bloco de Esquerda, são uma geração de políticos que saíram
directamente do conforto do sofá para os órgãos de soberania. Não têm noção do
país real, nem como o mesmo funciona. Exemplo disso é que quiseram acabar com
as PPP's dos hospitais, com o único objectivo de impor-se perante os outros.
Não se preocuparam se a população ia sair prejudicada ou não. Enfim,
está a acabar a festa e agora tem de se pagar a factura. advoga diabo: É um clássico, face à transcendência que
significa escalar uma montanha uma única solução, a teoria do caos e da
conspiração. Quase cinco anos o inventar factos para minar a maioria socialista
está a assustar muita gente, sobretudo os que têm vivido do espalhar
maledicência com resultados nulos! Questionam-se, e sobretudo quem paga começa
a questionar-se onde está o mal. No eleitorado (!!!), nos sucessivos e ímpares
problemas que o mundo tem enfrentado, ou na cada vez mais indisfarçável
mediocridade daqueles que sustentam? Dr. Feelgood > advoga diabo: Errado. Não se trata de " minar " a
maioria súcia-lista, essa está promulgada por eleição popular, #ponto. Trata-se
é de dissecar e escalar o contributo e o desempenho dessa maioria. Democracia.
Compreende?
joão reis > advoga diabo: A notícia do senhor de Boliqueime sobre a
necessidade de uma revisão constitucional é exemplo do desalento. advoga
diabo > Dr.
Feelgood: Muito me surpreende
que apoie a Democracia! Bem-vindo. Dr. Feelgood > advoga diabo: Sempre apoiei. Não
apoio é a sua. Está disforme e amputada em relação aos valores para com uma
sociedade a todos os níveis.! Pedro Lisboa: O
marajá das índias aguentou-se nos últimos 6 anos, porque o BCE manteve as taxas
de juro negativas e andou a comprar paletes de dívida pública portuguesa. Com o
fechar da torneira da compra de dívida e com o anúncio da subida das taxas de
juro para o próximo mês, a dívida pública portuguesa a 10 anos já ultrapassou a
barreira dos 3%. Daqui a um ano estará acima da barreira
dos 7%. Apertem os cintos, pois isto vai ficar feio. Luis Figueiredo > Pedro Lisboa: ...e o Costa daqui por 1 ou 2 anos já está
na Europa a gozar o filme..O Medina fica com o bébé nas mãos ou no caso de
haver eleições antecipadas, um "outro" Passos Coelho para apagar os
fogos...É a sina deste país. Nada de desculpas. Temos o que escolhemos. Alex O Conquistador: Concordo plenamente com a última linha: os
Portugueses têm bem aquilo que merecem. Fernando CE: Muito
bom. Subescrevo a opinião do articulista. As pessoas não reagem à degradação do SNS.
Tendo direito à ADSE, nem todos os médicos aceitam o regime e pagamentos por
este sistema de saúde. O PR fala do povo, com aquele seu jeito inegável para a
argumentação, não fosse ele jurista, esquece-se que mais do que falar do
povo é lutar por ele. Já que é do PSD deve recordar-se que Sá Carneiro
no governo da AD CELEBROU O 25 DE ABRIL com acções concretas como foram a
entrega de terras a pequenos agricultores do Alentejo. Sei que não governa, mas
aprenda com esse exemplo ! David Pinheiro: Uau!!!
Artigo acutilante como já não lia há muito tempo. Joaquim
Rodrigues: Subscrevo todas as posições do articulista
excepto na parte final em que refere:"... Os Portugueses, no entanto, parecem gostar de tudo
isto. Em Janeiro reforçaram a maioria do Dr. Costa. Têm aquilo que merecem. É muito fácil dizer que a culpa é “dos portugueses”
que este “povo” tem os “políticos” que merece. Só que o povo, é o que é e nós não podemos
“eleger” outro “povo”. Não nos
esqueçamos que em Portugal temos
uma Comunicação Social que, na sua maioria, não se rege por valores éticos,
mas, ao contrário, está controlada, capturada e corrompida por Grupos de
Interesses. Assim, como podemos falar em verdadeira democracia? As regras do jogo estão completamente viciadas. Devíamos era criar um movimento que de forma
organizada, sistemática e permanente denunciasse e apontasse as aldrabices e os
aldrabões que diariamente nos andam a enganar. Os "Oligarcas da Corte"” montaram um
teatro de representação da “Sociedade Portuguesa”, com representações diárias,
onde os Órgãos de Comunicação Social ao seu serviço são os “escribas do guião”. Sem “Comunicação Social” independente não
há verdadeira democracia. Este “povo” é o “povo” que os
“cartilheiros e avençados do regime”, ao serviço da “oligarquia estatista e
centralista do regime” tentam a todo o custo amansar, deseducar, enganar e
arrebanhar. Cabe e é responsabilidade, dos que têm consciência
desta situação, denunciar as manobras da “oligarquia estatista e centralista” e
dos seus lacaios na Comunicação Social e nas tribos partidárias que, por todos
os meios, tentam manter os “eleitores” na ignorância, no embuste de democracia
em vivemos, para manter e perpetuar os privilégios, negociatas e corrupção à
volta do Estado e do Orçamento de Estado que todos nós “cidadãos “pagamos. Não
nos podemos demitir dessa missão com a desculpa de que “o povo e os eleitores”
não prestam. O que temos é de aproveitar todas as
oportunidades para denunciar e exigir o fim do nosso Regime “estatista e
centralista”, a troco de uma verdadeira democracia liberal que respeite a
“igualdade de oportunidades”, a “livre iniciativa privada”, o “mercado e a
concorrência” e o Princípio da Subsidiariedade, com respeito pelos níveis de
poder que as democracias avançadas consagraram: Nacional, Regional e Local.
……………………………………………
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