Sedento de oposição, ora essa! Somos um país
acomodado, já se disse inúmeras vezes, falo do país, ou antes, da nação, e a
aliança com os beneméritos da esquerda trouxe-nos mais subsídio e tranquilidade,
durante estes anos de geringonça. O P.M bem que se tramou, agora como partido
maioritário, sem aliança, pois. Temos greves a dar com um pau, que nisso dos
aumentos, a nação não perdoa, a menos que o PC e Cia. façam parte do governo,
sabemo-lo bem. Até foi por isso, se bem me lembro, e lembro-me bem, pois nunca
o esqueci, foi essa a razão de Cavaco Silva ter dado posse à geringonça, ele
sabia que, com Passos Coelho, que ganhara as eleições, todavia, a instabilidade,
acirrada pelos esquerdas marginalizados, seria uma constante. Participante na
geringonça, o Jerónimo sofredor e companhia, amansou os instigadores das
greves, e o povo serenou com isso, em troca duns trocos, que lhe foram
destinados. Costa, agora só, está à nora, acho eu, como qualquer outro governo,
num país de manhas. Nisto tudo, admiro Cavaco Silva, que corajosamente volta à liça,
para condenar a mixórdia em que nos tornámos. Oxalá Passos Coelho se ligasse a
ele e a outros valentes que encontrassem por aí, disponíveis e com vergonha na
cara. Sonhos. Mas o texto de Raquel Abecasis, conquanto certeiro, parece-me
ingénuo.
As
circunstâncias pedem líderes à altura, será que os temos?
Quando o país
acordar para o filme de terror que tem por diante vai querer saber quem está à
altura de apresentar soluções.
RAQUEL ABECASIS - Jornalista e ex-candidata independente pelo
CDS nas eleições autárquicas e legislativas
OBSERVADOR, 14 jun 2022, 00:1720
António
Costa tem
maioria absoluta. Luís
Montenegro foi eleito
líder do PSD. Um e
outro têm o que sempre sonharam. O país está aflito, com a inflação a
disparar. A saúde e a educação, dois chave da nossa sociedade, entram aos
poucos em colapso e a economia não encontra saída que se veja.
Agora
nenhum dos dois tem desculpa para não fazer o que lhe é exigido. Do Governo chegam sinais de imobilismo diante de um
país em acelerada degradação. O Primeiro-ministro tem alergia a reformas, mas
não parece ter outro remédio senão o das reformas para fazer face às
circunstâncias. Se as vai
fazer ou não, estamos para ver. Mas se optar por manter tudo como está,
tentando não incomodar ninguém, as notícias são péssimas para o país e deixam
antever que António Costa vai acabar muito mal a sua carreira política. Posto à
prova, não esteve à altura da confiança que os portugueses lhe deram.
Luís
Montenegro foi eleito,
também, com maioria absolutíssima dentro do seu partido. É certo que ainda não entrou
formalmente em funções, porque lhe falta ser confirmado em congresso. Mas esse é um
timing que nenhum português compreende depois da sua eleição. O país está sedento de oposição e, nos tempos que
correm, não se pode permitir continuar a viver sem alguém que a lidere.
Sobretudo quando se vivem dificuldades tão prementes em áreas tão importantes
para o quotidiano dos portugueses.
É
urgente que quem tem responsabilidades políticas acorde para a realidade antes
dela ser sentida de forma violenta em casa das pessoas. O desconfinamento,
aliado ao bom tempo, aos feriados e à festa, vão deixar os portugueses
anestesiados mais algum tempo. Mas basta olhar para o preço da gasolina
e para os serviços de saúde encerrados por falta de pessoal, para perceber que
a reação está a tardar, mas não vai faltar.
Quando
o país acordar para o filme de
terror que tem por
diante: falta de dinheiro, falta de perspetiva económica, sem
serviços de saúde e sem professores na escola. Nesse momento, vai querer saber quem está à altura de
apresentar soluções. Essa é a grande chance para António Costa e Luís
Montenegro provarem se valeu a pena terem-se batido tanto para chegarem onde
chegaram.
Nos
próximos meses, vamos finalmente poder abrir os melões e saber se fizemos a
compra certa ou se fomos enganados pelas aparências.
Oxalá
tenhamos surpresas de um lado ou de outro, como os ucranianos tiveram com
Zelenski. O país não está para líderes fracos ou cobardes. Vai ser necessário
tomar decisões difíceis e porventura impopulares. Esse vai ser o teste do
algodão do todo-poderoso Primeiro-ministro e do aclamado líder da oposição. Nem
um nem outro terão desculpas para não fazerem o que tem de ser feito.
A
bem de todos nós, espero sinceramente que tenhamos acertado pelo menos num dos
melões. Caso contrário, vamos ter muito que sofrer.
CRISE ECONÓMICA
ECONOMIA LUÍS MONTENEGRO
POLÍTICA ANTÓNIO COSTA
COMENTÁRIOS:
4 anos depois ....: Já sabemos que Costa é fraco e covarde (anda a passear pela UE a ver se
arranja tacho porque está na hora de ir embora), agora Montenegro vamos ver....
por enquanto total silence. O Malandro da Ópera: E mais: quando o país se
aperceber que não há ninguém à altura com capacidade de apresentar soluções, é
que vão ser elas!
Carlos Silva: Pois. Mas o teu "compincha"
Montenegro está caladinho que nem uma montanha que pariu um rato! Só se estiver à altura das
nuvens ! João
Ramos: Certo, mas há um
dos tais melões que já deu bem provas de cobardia e de mentira nos últimos 7
anos, não sei como se pode ter esperança num cobarde habilidoso que a única
coisa que fez foi tratar de sobreviver e nisto é também acompanhado por um
cobarde, além de ridículo presidente da República. Quanto ao outro melão só
esperamos que se revele uma boa surpresa caso contrário pobre e desgraçado
país, uma coisa é certa, se vier com complexos o resultado prático será
exactamente o mesmo do seu antecessor… Marcio Sousa: Estou de consciência tranquila.Não
votei neste governo. Quem votou que pague bem caro e sofra muito. Joaquim Almeida > Marcio Sousa: A conta é a dividir por todos,
sobretudo por aqueles que não votaram nele. Não sabia? 4 anos depois > Marcio Sousa: vai pagar como todos Laurentino Cerdeira:
Situação
inevitável: "[...] vamos ter muito que sofrer."! El Congro:
Sim ! Faltam líderes fortes como o Doutor
"Chicão" que são e representam uma Direita assumida e sem complexos.
Com a parelha
maravilha "Chicão" Montenegro e Hitlarilas, a reciclagem ainda mais ap@neleir@d@
da dopàçús-porcas, é que vai ser! Domingas
Coutinho: Raquel líderes a
altura não faltam o problema é que nada podem fazer por causa desta esquerda
que lhes põe logo o rótulo de antidemocráticos e até fascistas e a imprensa
ajuda à festa. Veja-se o que aconteceu com Passos Coelho. Quem está para
aturar isto e esta Constituição obsoleta que ninguém quer rever? Quanto
ao PSD acho que não é justo começar já a exigir do Luís Montenegro que ainda
nem líder é. Liberales
Semper Erexitque: Chegámos ontem à "zona da morte", para
Portugal: The Portugal 10 Years Government Bond has a 3.017% yield (last update
13 Jun 2022 20:15 GMT+0). Df: O melão Costa já está aberto
há muitos anos. Esperemos que o melão Montenegro seja melhor. Américo Silva: As circunstâncias pedem líderes
à altura, que a Europa não tem, ou não se mostram. Não é o governo que vai
resolver a inflação que sopra da comissão europeia e do BCE, nem vai resolver o
problema da instrução pública muito pior em França, onde matam os professores,
nem vai resolver o problema da saúde, a não ser contratando médicos formados no
magreb ou no paquistão. O declínio europeu não é específico dos partidos
socialistas. vitor
gonçalves > Américo Silva
: Acabem com o numerus clausus, baixem as
médias como fazem os Espanhóis e tem médicos à farta. Acabem com o
Corporativismo. Têm é medo de afrontar os interesses instalados. Cobardes josé maria: Com licença: Inflação de 4,4% em Portugal em 2022 é a
mais baixa da UE, prevê Comissão Europeia Eco, 16/5/2022 José Mendes > josé maria: A inflação exprime-se no aumento dos preços de um cabaz
de produtos. Quando
não há poder de compra não há procura. Sem procura a oferta pode estar muito
cara sem isso se exprimir em inflação medida. Parte da população portuguesa já
não compra o que precisa. Não conta senão para baixar a média da inflação real.
As carências provocadas pelas sanções usadas pelos EUA/UE e países da NATO vão
exprimir-se. Ataque
aos Bots > josé maria: Boas Zé, onde andas aqueles estudos irrefutáveis que
publicavas diariamente que diziam que os vacinados não transmitem o vírus
acompanhados de comentários sedentos de segregação dos cidadãos não vacinados
contra o covid 19? AAA
First: O melão do Costa já se sabe o que é. Sete
anos chegam. Não vale nada. Ainda não deu para perceber? José Mendes: Líder não é quem quer, mas
aquele a quem os outros reconhecem liderança. O que aí vem inflação seguida de
recessão para todo o mundo que espalha sanções e vive da produção alheia. A
liderança importante é a das empresas. Os países estão pendurados nas
moedas liderantes: Dólar e, subsidiariamente Euro. As políticas internas dos
países são totalmente dependentes dos poderes fáticos supraestaduais
financeiros e bancários. Madalena Sa: O País morreu! António Costa,
Marcelo Rebelo de Sousa e toda a oposição tanto de esquerda como de centro
estão a fazer-lhe o enterro! Não há líderes só palhaços! O povo gosta, vota
neles ou fica em casa! João
Afonso: "Essa é a
grande chance para António Costa e Luís Montenegro provarem se valeu a pena
terem-se batido tanto para chegarem onde chegaram." No caso de António
Costa a tese é espantosa, pois governa há SETE anos seguidos e não gastou um
dia a antecipar as medidas necessárias a Portugal, mas gastou muitos a pensar
no seu bem-estar e do dos seus amigos. A. Costa é uma fraude. Pobre Portugal: “António Costa vai acabar muito mal a sua
carreira política”- Errado. Todos o adoram. "O país está sedento de
oposição” - Errado. O “país” odeia oposição. Chama-lhe de “fascistas”. S Belo > Pobre Portugal: O " país" quer tudo
menos ser incomodado. Luis Oliveira: O encantador de serpentes foi o
maior fiasco como primeiro-ministro de que há memória. É um líder fraco,
frouxo, cobarde e incompetente. Talvez, no final da desgraça toda que
lentamente se está a abater, e que se irá insidiosamente aprofundar, o povão
fique vacinado com o socialismo. Entretanto, os velhos e pobres, morrerão nas
salas de espera dos hospitais públicos; as crianças que frequentam escolas
públicas ficarão sem aulas fundamentais para progredirem com sucesso os
estudos; parte da classe média perderá a casa para o banco, etc. talvez, aí
aprendam que estes anos todos foram tempo perdido
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