Um excelente artigo de Helena
Matos,
que mereceu excelentes comentários de análise mais ou menos crítica do nosso
status e governantes e respectivo paralelo entre António Costa e Cavaco
Silva. Não me vou debruçar sobre o assunto, outros mais
competentes o fizeram, limito-me a transcrever da Internet alguns dados sobre a
biografia e a obra de Cavaco Silva exposta no livro que publicou. Julgo que, se
o fez, foi porque achou que sempre se esforçara por dirigir bem o seu país,
numa altura de excessos desorganizadores em que vivíamos, tendo recebido, por
essa altura, os apoios externos de que, infelizmente, nunca mais prescindimos,
e alguns comentadores o explicam bem. Apenas pretendo referir a frase impudente
de António Costa, sobre a “busca de um lugar na História”, por CS, contrastando com a sua – de Costa – humilde pretensão de “estar a preparar o futuro dos portugueses”, trazendo-me à ideia o cinismo
de Putin, a justificar-se perante o seu povo, apontando a responsabilidade do
povo ucraniano no conflito que ele
próprio desencadeou. Julgo que,
ressalvada uma natural vaidade na obra feita, (certamente que com erros), foi
sobretudo uma questão de amor pátrio, de preocupação com os destinos do seu
país sem rumo, que voltou à baila, agora que Costa é detentor
do poder a tempo inteiro, suponho que mais para aconselhar do que para se
exibir. No fundo, é o patriota que sempre foi, que reconhece o mau percurso
anterior de António Costa, centrado no
apoio social mais do que no desenvolvimento económico, por ordem dos seus virtuosos
associados, e com tais políticas endividando cada vez mais o país. Julgo que
foi mais um conselho para que Costa lance mãos a outros meios de
desenvolvimento que o fez sair do seu canto, e estou-lhe grata por isso, por
essa nobreza que sempre conheci nele, embora na distância própria.
O problema não é o lugar de Cavaco mas sim o nosso
Parafraseando António Costa, o problema é
a história. Mas não a história do que Cavaco Siva foi mas sim a história do que
enquanto país não estamos a ser e sobretudo do que não conseguiremos ser.
HELENA MATOS, Colunista do Observador
OBSERVADOR. 5/6/22
«Cavaco Silva preocupa-se com o seu
lugar na história, eu estou preocupado sobretudo com o futuro dos portugueses.» – Numa pressa que diz muito sobre aquilo
que o preocupa, António Costa não conseguiu deixar passar mais que umas
escassas horas para comentar o artigo que Cavaco Silva publicou aqui no
Observador. (Marcelo também não ficou calado coisa que em si
mesma jamais seria notícia, não fosse o actual PR conhecido pela sua
verborreia, ter falado precisamente para anunciar que vai deixar de falar:
«Marcelo diz que “há várias maneiras de ser ex-Presidente” e tenciona ter
intervenção mínima».)
Mas voltemos a Cavaco Silva, António Costa
e àquilo que o actual PM define como lugar na história. Sim, esse é mesmo o
problema: a história, porque é aí, no confronto com a nossa história recente,
que Cavaco Silva se torna um incómodo. Sejamos claros, polémica haveria e há sempre que Cavaco fala. Desta vez
Cavaco parece até procurar a polémica quando confronta aquilo que na sua
opinião os seus governos conseguiram com aquilo que António Costa não está a
conseguir. Ou quando, como acontece na entrevista que deu a Maria João Avillez na CNN, se
percebe como a sua habitual contenção dá lugar a uma crescente ênfase quando
analisa a presente situação do PSD: está lá toda a argúcia do político
que sempre foi apesar de sempre ter cultivado a imagem contrária.
(Para fazer uma boa entrevista não basta
estar preparado e fazer perguntas. Com isso faz-se um interrogatório ou um
questionário. Uma entrevista é outra coisa bem mais singular, como se percebe
ao ver a entrevista que Maria João Avillez fez a Cavaco Silva).
Mas o que dá esta quase insólita
ressonância às intervenções de Cavaco Silva é algo de muito mais lato e
transversal que aquilo que cada um de nós pensa dele como governante ou que ele
mesmo pensa de si. Parafraseando António Costa, o problema é a história. Mas não a
história do que Cavaco Silva foi enquanto PM mas sim a história do que não estamos a
ser e, mais grave ainda, do que não conseguiremos ser enquanto país.
Da
direita à esquerda, os portugueses deixaram de aspirar por um vida melhor para
passar a desejar apenas que aquela que têm não piore. Onde antes
exigiam aos seus governos, fossem eles PSD ou PS, que acabassem com a pobreza,
os portugueses, sejam eles trabalhadores ou empresários, contentam-se agora com
mais um subsídio ou mais um apoio. Um
subsídio para cada empresa, uma isenção para cada português e uma taxa social
para cada família tornaram-se as novas aspirações. Para
sobreviver entre 4300 taxas de uma carga
fiscal de 41,8% sobre os rendimentos do trabalho, a
melhor táctica não é ganhar mais ou ter um trabalho melhor mas sim conseguir
provar que se ganha suficientemente pouco para desse modo conseguir engrossar a crescente legião dos dependentes do Estado, que é como quem diz do Governo.
A reivindicação de melhores serviços
públicos deu lugar a uma distopia bolivariana: temos o melhor
SNS do mundo mas não só os seus trabalhadores e utentes o
abandonam quando podem como somos confrontados com factos que noutros tempos e
com outros governos – os de Cavaco Silva, por exemplo – teriam causado ondas de
indignação: em
2020, a taxa de mortalidade materna atingiu os 20,1 óbitos por 100 mil
nascimentos. Há 38 anos que não era registado um valor tão alto em Portugal (Sim,
recuámos para valores semelhantes aos registados em 1982!)
Na educação, a inversão das expectativas
,– e tantas elas foram! – é ainda mais perversa: acabaram-se com as provas que
sinalizavam como estavam a correr as aprendizagens, anuncia-se o sucesso geral
da escola (na verdade tornaram quase impossíveis as retenções) e acena-se com o grande desígnio de os
futuros exames passarem a ser feitos em formato digital, o que objectivamente
não tem qualquer relevância. Entretanto algumas avaliações dão conta de uma situação
alarmante nas aprendizagens
mas ficaram para trás os tempos em que dados similares teriam gerado uma
tempestade política.
O que incomoda nas palavras de Cavaco
Silva não é o que ele diz sobre o PSD (assunto que creio interessa a cada vez
menos gente) nem o que diz sobre António Costa ou o PS. O que incomoda é que de
cada vez que o antigo primeiro-ministro fala nos lembra que nós, os portugueses,
tenhamos sido cavaquistas ou anti-cavaquistas, de direita ou de esquerda, não
fomos sempre assim. O que mudou
então em nós? As
expectativas que depositávamos no país. Durante anos discutíamos a nossa subida
nos indicadores da UE. Depois emudecemos quando vimos os países do antigo bloco
leste começarem a ultrapassar-nos. Agora esperamos que pelo menos a Bulgária
não nos passe à frente.
É
este lugar que nos atormenta e não o de Cavaco Silva na história ou na sua vida
pessoal, matérias que felizmente para ele parece ter muito bem resolvidas.
ANTÓNIO COSTA
POLÍTICA
HISTÓRIA
CULTURA
COMENTÁRIOS:
Álvaro Venâncio: Verdade, e mais um excelente artigo. zzzzz...: Desejo aos Portugueses a maior sorte para quando a
governação do sr. Costa terminar em estrondo em Outubro de 2026 e este se puser
a andar para a Europa, tornando-se assim no PM de Portugal desde que há
democracia que mais ludibriou os portugueses: onze anos consecutivos (seis dos
quais roubados) sempre a afundar Portugal. Dívida
bruta das Administrações Públicas (fonte: Pordata): 2015 (Passos Coelho ) = 235.746,1 milhões de euros 2021
(António Costa ) = 269.231,8 milhões de euros 2022 (António Costa ) = balelas
aos milhões Dívida bruta das Administrações Públicas per capita (fonte:
Pordata): 2015 (Passos Coelho ) = 22.796,5 euros 2020 (António Costa ) =
26.264,7 euros É gritante o desgosto que o sr. Costa sente pelo estrondoso
sucesso do Professor Doutor Cavaco Silva que foi eleito para 10 anos como PM e
outros 10 como PR ou pela capacidade do Excelentíssimo Sr. Passos Coelho que
tirou Portugal do bueiro onde foi deixado pelos execráveis socialistas, sr.
Costa incluído. Domingas Coutinho: Muito boa análise. Os portugueses são os melhores
quando individualmente comparados com outros principalmente no estrangeiro (veja-se ao
nível do desporto, da gestão onde há gestores de topo portugueses, da
literatura, da ciência) mas cá contentam-se com pouco e, como diz e bem, sempre
a ver se lhes toca o subsídio ou a isenção disto e daquilo querendo até fazer
prova de que precisam. Acho que o problema está em grande escala ao nível da
liderança e da honestidade intelectual, já para não falar na falta de dignidade
como valor que nunca se deveria perder. Tiago Figueiredo > Domingas Coutinho: Em Portugal, frequentemente, a
esses mesmos portugueses não são dadas condições de manifestar o seu potencial,
quanto mais para crescer, porque esses espaços são frequentemente ocupados por
lideranças autoritárias ou muito manhosas, inseguras, medrosas e medíocres, que
asfixiam a sua eficiência e capacidade de inovação, seja porque se sentem
ameaçadas por subalternos que se destaquem, por medo de mostrar que não têm que
saber mais sobre as suas especialidades ou por medo de fazer diferente e
errar... E depois ainda açambarcam as vitórias e sacodem a água do capote para
cima deles nas derrotas. Há quem diga que os melhores vão para fora e quem fica
são os piores. Eu vejo diferente. Quem vai para fora, tem espaço para fazer,
acertar, errar e melhorar! E quem sai, sai determinado e disposto a arriscar e
perder. Quem fica, seja por compromissos assumidos ou por medo de perder o que
já tem ou porque motivo for, conforma-se ao garrote... E definha.
p.s. Não é que
"lá fora os portugueses são OS melhores". Simplesmente, têm espaço
para SER melhores. Nuno
W: Muito bem Helena
Matos. Pobres , endividados, sem competitividade, sem progresso, plenos de
taxas e impostos carregando a TAP a CP e 18 EP´s falidas, sem Saúde, sem
Justiça, com um estado usurário e um governo nepotista , pouco nos resta que
não o sr. costa mestre da manhosice, doutorado da chico espertice e campeão da
dívida e da carga fiscal. Tristeza... vitor Manuel > Nuno W: Pois sim. Mas consegue pôr parte da C.S. (com
particular destaque para o canal televisivo do camarada fundador do PS D) toda
histérica com a tirada do aumento de 20% para os vencimentos médios até
....2026. Já antes se tinha saído com a bombástica ideia de industrializar o
país até 2030, como se os erros e vícios de quase meio século pudessem ser
anulados pelas palavras de um manhoso em meia dúzia de anos. JÁ: O GOVERNO DE COSTA NÃO TEM
MINISTROS! São todos adjuntos ou secretários do Ditador Costa, na maioria sem currículo
relevante, muitos com origem na prática de nepotismo, ou seja: Portugal, (mais uma vez...) vai
perder uma oportunidade única de implementar as reformas estruturais e passar a
ser um país viável para bem de todos nós, só que não...a agenda da gangue do PS
é um projeto de poder baseado em subsídio dependência para garantir votos.
Em relação ao
aumento de 20% dos ordenados em Portugal o Costa está a olhar para o aumento da
cobrança de impostos que isso vai gerar, mais nada! joaquim zacarias: Cavaco não chega aos calcanhares de AC. Na dívida pública,
AC conseguiu chegar aos 130%, enquanto CS ficou em uns ridículos 40% do PIB. AC
conseguiu chegar aos 730.000 FP, enquanto CS não ultrapassou os 500.000. CS
precisou de cinco anos para passar o horário de trabalho de 45 para 40 horas, reduzindo
1 hora em cada ano, enquanto AC reduziu de 40 para 35 horas o horário de
trabalho dos FP de um dia para outro. CS abriu a C.Social a alguns privados, enquanto
AC ofereceu a internet a todo o país. CS reduziu a pobreza para 20%, já AC
conseguiu acabar com ela. Deixem-se de comparações ridículas. Joaquim Rodrigues: Cavaco tem razão em tudo o que diz menos quanto à
Regionalização. É nesta
matéria que, infelizmente, vem ao de cima a sua falta de "cultura
política" que, Sá carneiro e Lucas Pires tinham e que, Cavaco, sendo tecnicamente
competente nos domínios da Economia e Finanças, não tinha, nem tem. Tem
“intuição” política, tem “faro” político, exerceu o cargo de Primeiro Ministro
com grande competência, mas falta-lhe uma “cultura política sólida”. Foi por falta de "cultura
política" que Cavaco, tendo tido um bom desempenho como Primeiro-Ministro,
não conseguiu deixar qualquer legado no PSD, entregou o poder ao PS por largos
e longos anos e deixou como seus sucessores, aquilo que infelizmente todos
conhecemos. Fosse Cavaco, para além de um bom Economista e
Financeiro, um bom Político, como eram Sá Carneiro e Lucas Pires, e hoje
Portugal seria um País completamente diferente. É essa falta de “cultura política” que o impede de ver a importância da
Regionalização para o País. Portugal é o único País da
União Europeia não Regionalizado e veja-se o estado em que estamos! Somos dos países mais pobres da União, somos dos Países mais corruptos da
União, somos dos Países com mais desigualdades sociais da União, somos dos
Países com mais desigualdades territoriais da União, somos dos Países mais
endividados da União, somos dos Países com menos escolaridade da União, estamos
todos os dias a ser ultrapassados pelas ex-repúblicas soviéticas, que aderiram
à União (onde, no socialismo, se vivia na mais pura das misérias). Já há muitas décadas, com a evolução da ciência económica, os economistas,
constatando que os indicadores económicos nacionais não reflectiam, pelo
contrário, escondiam, as mais das vezes, grandes assimetrias de desenvolvimento
dentro dos próprios países, passaram a defender que se recolhessem indicadores
económicos de desenvolvimento, a uma escala geográfica que permitisse
caracterizar, objectivamente, o nível de desenvolvimento económico dos
diferentes territórios, dentro dos próprios Paises. Passaram também a desenvolver estudos em colaboração com outras áreas da
ciência, como o Urbanismo, o Planeamento do Desenvolvimento Territorial, o
Ambiente, o Ordenamento Territorial, o Direito Administrativo, a Gestão
Territorial, a Geografia, a Biologia, a Silvicultura, a Agronomia, a
Hidrografia, a História e a Cultura para definir a dimensão geográfica e escala
das áreas territoriais a estabelecer que permitissem definir e executar planos
de desenvolvimento económico-social e quais os critérios a considerar para a
delimitação dessas áreas territoriais. Surgiu assim a escala
“Regional” que deu origem aos movimentos políticos de criação de Regiões Plano,
Regiões Administrativas, Regiões Autónomas, Estados Federados etc., com
diferentes graus de Autonomia Administrativa e/ou Política, mas com órgãos
eleitos democraticamente e poderes conformes, em cada caso, às circunstâncias
económicas, sociais, culturais, geográficas e à história de cada País. A criação das Regiões teve um particular impulso nos pós 2ª Guerra Mundial,
na generalidade dos países da Europa Ocidental, em resposta liberal e
democrática aos “autoritarismos e totalitarismos” que reinaram na Europa após a
1ª Guerra Mundial, respondendo aos atributos totalitários “Estatistas e
Centralistas” desses Estados com movimentos democráticos de “Liberalização
Económica e Descentralização Política”. Portugal salazarista, ao ter
ficado fora da Guerra, foi também mantido por Salazar à margem deste movimento
democrático de “Liberalização Económica e Descentralização Política dos Estados
Europeus”. Dramaticamente, quando do
“golpe militar do 25 de Abril”, a falta de organização da sociedade civil,
permitiu que, a outra face totalitária de Regime de Salazar, o comunismo de
Cunhal, tomasse de assalto o Aparelho de Estado e controlasse o “processo
político”, no PREC, por forma a preservar o “Estatismo e Centralismo” que ainda
hoje impedem um verdadeiro funcionamento democrático do País. Entretanto, nos Estados modernos Europeus, as Regiões, passaram a ser uma
entidade tão importante que o grande impulso dado na criação da EU, por Jacques
Delors, previa que a União Europeia do futuro seria, para além dos países
integrantes, a Europa das “Regiões”. A Dinamarca é hoje dos países
mais desenvolvidos da Europa, tem cerca de 6 milhões de habitantes, tem uma
área inferior à de Portugal e é o País mais “descentralizado” da Europa. A União Europeia obrigou
Portugal a ter “Regiões” (NUTs II) que mais não fosse para efeitos estatísticos
e foi com base nos indicadores económicos de base “Regional” que foram criados
pela “União Europeia” os “Fundos Estruturais Europeus”. Os Regulamentos de Aplicação, critérios de atribuição e a “Gestão” desses
“Fundos”, tudo é pensado e feito, nos Regulamentos Europeus, com base no
pressuposto da existência de “Regiões”. Em Portugal, a actual delimitação geográfica das
Regiões Administrativas já vem do tempo de Marcelo Caetano e já tinha sido a
divisão regional proposta no tempo de Mouzinho da Silveira, quando da Reforma
Liberal do Estado. Foi estudada e reestudada à luz
das várias disciplinas do conhecimento e do saber, pelos maiores especialistas
nas diferentes áreas, quer no tempo de Mouzinho da Silveira, quer no tempo de
Marcelo Caetano quer já depois do 25 de Abril, quando a Regionalização, um
“imperativo constitucional” e uma obrigação prevista no tratado da UE, esteve
em discussão. A ignorância em que, sobre
estas matérias, os políticos e a Comunicação Social propositadamente mantêm os
cidadãos, impedem-nos de perceber que, por exemplo, os Distritos e aquilo que
se designavam como Províncias, não têm “Escala” para cumprirem as funções de
Organização, Planeamento, Gestão, Administração e Desenvolvimento Territorial
que o nível de poder intermédio entre o Governo Central e o Local exige. Se este fosse um País normal, hoje as Universidades Portuguesas, nas
respectivas áreas de especialidade, andavam a estudar a Reforma do Estado e a
redefinição e reafectação de Funções, Competências e Atribuições entre os
níveis “Nacional, Regional e Local de Poder” e o “Sistema de Relação” entre os
vários níveis de poder, que melhor garantissem o bom Ordenamento, Planeamento,
Gestão e Administração do Território e a boa execução das políticas públicas
para o Desenvolvimento Económico e Social e a coesão Territorial do País. A Regionalização para além de um Imperativo
Constitucional é um Imperativo “urgente” para a boa Governação Democrática e
para o desenvolvimento do País. Com a actual organização
político-administrativa, Portugal vai tornar-se, em breve, o País mais atrasado
da Europa. Miguel
Sanches: Muito bem Helena Matos. Deus queria que me engane, mas a subida que já se
verifica, das taxas de juro, vai começar a dificultar o acesso à dívida, com a
qual se paga esse ciclo vicioso dos subsídios e outras alcavalas de que
beneficiam os que dão maiorias absolutas. Depois, se vier outra Troika, lá
entendem, esses que dão maiorias absolutas, que foram enganados. Tal como o
actual PM diz que foi por Sócrates. Ainda não entenderam... Luis Martins: O nosso lugar será o da pedinchice e mendicidade que
veio para ficar, será o "já posso ir ao banco?" do nosso querido
líder do governo, ou a vénia em modo serviçal ao pm holandês protagonizada pelo
mesmo sujeito. O nosso lugar será o da venda das empresas que ainda sobram a
estrangeiros (muitas já o foram), será sermos empregados deles no nosso próprio
país. O nosso lugar será a cauda da Europa, será a subida consecutiva de
impostos a que temos assistido, será a ruína total do país. E, se por algum
motivo a UE ruir e a ordem europeia for a da redefinição de fronteiras, será o
do desaparecimento dado o estado comatoso em que estes governos absolutamente
miseráveis nos colocaram com grande destaque para os governos socialistas. Carlos Quartel:
Cavaco tem-se em grande conta e
sente necessidade de o apregoar, como normalmente acontece com gente com bota
maior do que o pé. Estoirou com o caminho-de-ferro, arrumou as pescas, tudo para satisfazer os
caprichos de Bruxelas, nessa altura de loucura. A Bonigno abrigava a pescar as
sardinhas, que eram deitadas ao mar, mortas, claro, para se obter o subsídio,
dado ao quilo. Foi um bom aluno, deixou montar a maior fábrica de corrupção com
a formação profissional, em toda a gente mamou, havia bancas nas juntas de
freguesia a ensinar como é uma ovelha eram devorada várias vezes pelo mesmo
lobo. Um forrobodó. Rodeou-se de gente pouco aconselhável, daí o BPN, o
ministro da saúde na prisão (ou lá perto) o "oh pai já sou
ministro" e o Duarte Lima, entre outros. Melhor teria sido ficar quieto
e calado. Quanto à autora, finalmente descobriu o culpado, que ando aqui, há anos, a
denunciar. O povo e mais ninguém, a populaça ignorante e abúlica. Quanto ao PS tem a seu crédito
ser o único partido a saber fazer oposição e a fazer a vida negra ao governo.
Fê-lo com Cavaco e com Passos. O PSD não tem a mínima propensão para a
militância de rua, ainda se veem com os senhoras "da situação". Estão
em extinção. O PS está bem e recomenda-se, só falta mais um esforço na
justiça e na tropa e então terá toda a situação na algibeira. A partir daí a
reeleição está garantida para um século (salvo algum míssil desviado) ...... Censurado sem razão >
Carlos Quartel: Esse argumento é magistral.
Entretanto passaram quase 30 anos. 30 anos. O que aconteceu? Fizemos melhor?
Entrou muito mais dinheiro e condições favoráveis que Cavaco alguma vez
imaginou ter. Fizemos melhor? Corrigimos essa falácia decreto destruído a agricultura
e as pescas? Porque não revertemos isso? Porquê? Tivemos 30 anos e dinheiro a
rodos para o fazer. Porque não foi feito? Esse argumento socialista é como o do
Sócrates com as PPP. A culpa foi da Manuela Ferreira leite porque fez a
primeira. Haja paciência para esta malta. Cresçam! Vou ali e já voltoCarlos Quartel Peço desculpas, mas este mesmo povo sempre diabolizado
não entregou o poder ao PS em 2015, relegou-o para uma segunda posição. Se este
conseguiu subverter aqueles resultados, tal deve-se às diferentes instituições
da República que foram incapazes de cumprir a voz do povo. E não entregou o
poder ao PS na altura porque este passou toda uma legislatura a branquear a
ação dos governos de José Sócrates, um “pé maior que a bota”, mesmo quando este
passou a ter sérios problemas com a Justiça, uma das instituições da República
com responsabilidades no estado comatoso em que se encontra o país. Ou já se
esqueceu do juiz conselheiro, presidente do STJ, dr. Nascimento Mãos de
Tesoura? Ou dos diferentes Procuradores-Gerais que não viam, não ouviam, não
sabiam? O povo vai ao forrobodó porque quem tem responsabilidades diretas nas
matérias não vê consequências nas prevaricações em que incorre, já que a
Justiça notoriamente omite-se na aplicação da lei, incorrendo os seus agentes
em cumplicidade no assalto aos recursos públicos. Carlos Quartel > Vou ali e já volto Lembrar a Cavaco que ele não
foi o governante exemplar que se supõe, que embarcou no clima de
dependência da UE, não é confundi-lo com Costa, nem pôr em causa a sua
dedicação . Costa, para mim, está noutro plano, no plano de quem aceita
governar perdendo eleições, algo inimaginável com Cavaco. Nesse episódio da
geringonça, Cavaco teria uma real razão para ficar na história, se se tivesse
recusado a dar posse a semelhante monstro, mesmo encarando a renúncia, alegando
problemas de consciência inultrapassáveis. Mas estamos a lidar com homens, não
com deuses .......... Carlos Quartel > Censurado sem razão: Então também será razoável
aparecer Sócrates a bater com a mão no peito, com o argumento de que Costa nada
fez. Porque os outros fazem (ou fizeram) pior, não branqueiam as asneiras de
Cavaco. Voltamos à bola, uns são do Benfica outros do Porto. Mais uma prova de
que não é difícil identificar onde está a culpa. Basta ver o seu comentário e
os apoios que suscitou. E esta não é a camada menos letrada, o que será daqui
para baixo ..... Vou ali e já volto > Carlos Quartel: Esta sua última crítica a
Cavaco é uma que subscrevo. Todavia, como bem também observou, lidamos com
homens e não com deuses: já não se fazem Martins Monizes! De qualquer forma, não deixo de
compreender Cavaco mesmo nesta última intervenção: António Costa já havia
obtido a bênção da Associação Portuguesa de Bancos, outra instituição com um
desproporcional poder tentacular na República, para a entronização da
geringonça. Pedir a Cavaco para fazer frente ao poder financeiro seria
equivalente a pedir a Martim Moniz o sacrifício supremo sabendo este que os
seus companheiros de armas ficar-se-iam a rir do seu inútil esforço... Mas,
volto a notar, não foi o povo que proporcionou este aval, mas este compreenderá
que Cavaco fez bem em ir cuidar dos netos: a Presidência da República por este
conduzida na altura não deixou de empossar o governo legitimamente eleito mas
derrubado por intrigas de sacristia conduzidas pelas outras instituições da
República. Carlos Chaves: Caríssima Helena, agradeço-lhe
por mais uma excelente análise sobre a nossa actualidade nacional. O panorama
que tão bem retrata (mesmo faltando mencionar o aumento significativo da
mortalidade geral, sem ser devido à pandemia) incluindo a resignação
generalizada dos Portugueses que não emigram, não nos deixa grande esperança de
mudança num futuro próximo. A teia socialista está a ser muito bem urdida com a
conivência do PR e até agora também com a conivência da esquerda radical e do
próprio maior partido da oposição. Infelizmente acho que só uma catástrofe nos
tirará desta letargia.
Censurado sem razão > Carlos Chaves: Só quando os repugnantes se cansarem de enterrar
dinheiro aqui. Já esteve mais longe. Não é à toa que os partidos, chamem-lhe de
extrema direita, estão a crescer por toda a Europa. A política do fiquem
descansados que a esquerda está aqui para cuidar de vos, que não precisam
trabalhar para ter um rendimento vitalício e semanas de 3dias de trabalho, e
creches gratuitas, e escola gratuita e saúde gratuita, tudo a borlix, com o
dinheiro dos outros, um dia acaba mal. Parece que tem obrigação de nos
sustentar. A nossa lata não conhece limites. zzzzz...: Desejo aos Portugueses a maior
sorte para quando a governação do sr. Costa terminar em estrondo em Outubro de
2026 e este se puser a andar para a Europa, tornando-se assim no PM de Portugal
desde que há democracia que mais ludibriou os portugueses: onze anos consecutivos
(seis dos quais roubados) sempre a afundar Portugal. É gritante o desgosto que
o sr. Costa sente pelo estrondoso sucesso do Professor Doutor Cavaco Silva que
foi eleito para 10 anos como PM e outros 10 como PR ou pela capacidade do
Excelentíssimo Sr. Passos Coelho que tirou Portugal do bueiro onde foi deixado
pelos execráveis socialistas, sr. Costa incluído. João Ramos:
Artigo interessante mas que de
certa maneira “mascara” a diferença abissal entre Costa e Cavaco, Cavaco homem
austero, sério e com objectivos bem definidos em termos do país, objectivos
esses que praticamente em todos conseguiu atingir, Costa é e tem sido
exactamente o contrário, nada austero, muito pouco sério, charlatão mesmo, e
cujo único objectivo para o país é manter-se ele e o seu partido no poder e
entretanto pedinchar ajudas no estrangeiro que usa para satisfazer esses mesmos
seus objectivos!!! bento guerra: O PSD só entra, quando o PS não conseguir segurar uma
crise agravada, como aconteceu em 2010. Mas ,agora o Costa, ao contrário do
Sócrates, tem a confiança de Bruxelas e do BCE. Esta gente só merece degradação
suave, acompanhada por "música" da Comunicação Rui Dinis: Cavaco já não conta para o futuro, parece satisfeito
com Montenegro, mas não vejo nada de concreto no PSD. O que propõe não sabemos
o que pretende mudar não sabemos quem são as pessoas que vão ajudar o partido
não sabemos, é um deserto.
José Manuel Pereira: "Esperamos
que pelo menos a Bulgária não nos passe à frente." Isto diz tudo e até
onde chegámos. Temo que possa vir a ser ainda pior, infelizmente. Será esse
"buraco negro" o lugar do Costa na nossa história. Andrade QB: Diz-se que o vinho do Porto melhora com a idade, mas
isso depende de como for a vasilha. Cavaco Silva com a idade melhora, Marcelo
apodrece. Obviamente que, como Cavaco lembra, num discurso de tomada de posse
não deveriam caber as habituais mentiras de Costa, mas Marcelo não resistiu a
começar a desviar o seu tão celebrado veneno para Cavaco numa tentativa de
evitar que a imprensa comece a deixar claro o permanente enxovalho a que
está a ser sujeito por parte de Costa. Uma triste figura a do nosso atual
Presidente. Fernando
Prata: Excelente artigo que põe o dedo na
ferida. De facto há trinta anos, sentia-se em Portugal uma vontade de andar
para a frente e conseguir apanhar os mais ricos. Hoje o que se vê, é cada vez
mais uma população zombie, que dois anos de pandemia agravaram. Tudo se faz sem
entusiasmo e sem pressa. Estando eu na casa dos sessenta, costumo dizer que sou
dos mais novos dos "velhos" e isso chama a minha atenção para o facto
de que, em grande parte dos locais públicos, o que se vê é uma população que
tinha trinta e poucos anos naquela altura e que estava cheia de garra e hoje
quer é "sopas e descanso". A juventude mais capaz, vai para fora.
Muitos dos outros vivem em casa dos pais ou à custa dos pais. Portugal é um
país em situação de "falência técnica" que vai vivendo com o roubo
descarado, a nível de impostos, dos que ganham mais e com os dinheiros da
comunidade. Os governos PS nunca tiveram o ensejo de desenvolver o país, mas
sim de se governarem com ele. Com Guterres o pântano, com Sócrates a
bancarrota, com Costa a pobreza. Vivi os anos de governo de Cavaco e de
facto, nesses anos, este país viveu uma autêntica revolução. Cavaco foi sempre
visto como aquele pai austero e de poucos sorrisos, mas que deixa uma fortuna
aos filhos, que depois a gastam e ficam mais pobres do que antes Sem dúvida, o
melhor primeiro ministro de Portugal. Maria Augusta: Óptimo artigo. Um
país infestado maioritária a activamente por xuxo-comunas e passivamente por
xuxo-comunas que não o sabem, não tem futuro. Adicionem a dívida colossal, o
imobilismo reformativo e a catástrofe demográfica e já estamos desde o início
do século em extinção acelerada e pouca gente deu por ela. Tenho sérias dúvidas
que haja retorno possível com este povo. Joaquim Rodrigues >
Maria Augusta: Mais
"um" com a mania de que a culpa é do "povo". Hitler, Stalin, Mussolini, Mao, Salazar (e hoje Putin),
entre muitos outros, também consideravam que o seu “povo” não tinha “capacidade
intelectual” para escolher os seus Governantes. E esse foi (e é) o grande argumento e justificação que
usaram (e usam) para, considerando-se seres “superiores e iluminados”,
governarem como Ditadores em Regimes Totalitários. Pôr em causa a “capacidade” do Povo (eleitores) para
poder escolher os seus Governantes e participar nas coisas da governação, é pôr
em causa a Democracia e a Liberdade. O
povo, é o que é, e nós não podemos “eleger” outro “povo”. Eu diria que, em Portugal, muito pior que o “povo”, são
as “elites” que temos, viciadas em privilégios, à custa do povo, que já não se
usam, nas verdadeiras “democracias liberais”. E são as “elites” que temos e a “Comunicação Social do
regime”, ao serviço dos “Oligarcas da Corte” que tentam a todo o custo amansar,
deseducar, manipular, enganar e arrebanhar o “povo” para que este não ponha em
causa os seus privilégios. Os “Suecos”, já foram dos povos mais atrasados da
Europa, mas foi em Democracia e Liberdade, que atingiram o nível de consciência
cívica que hoje demonstram. Cabe e é responsabilidade dos que têm consciência
desta situação, denunciar as manobras dos “Oligarcas da Corte” e dos seus
lacaios na Comunicação Social e nos “aparelhos” partidários os quais, por todos
os meios, tentam manter os “eleitores” na ignorância e neste embuste de
democracia em que vivemos, para manter e perpetuar privilégios, negociatas e
corrupção à volta do Estado, dos poderes de Estado e do Orçamento de Estado que
somos todos nós “o povo “que sustentamos. O que temos de exigir é o fim dos
atavismos, herdados de Salazar/Cunhal, a troco de uma verdadeira “Democracia
Liberal”, com partidos abertos à sociedade civil, que pratiquem a democracia
interna e uma Comunicação Social livre, séria e independente que respeite e informe
com verdade e rigor os cidadãos. Atirar a culpa de todos os males para cima do
“povo”, a mim, parece-me que, além de confundir os “carrascos” com as
“vítimas”, só alimenta a ambição dos pequenos “Putins” que por aí andam,
armados em “impolutos e iluminados”.
Amigo do Camolas: Mas como Costa não perde uma para dizer que o País é
um espetáculo a nível económico em comparação com qualquer outro Pais do Euro,
devemos começar a acreditar. E como ele também não perde nenhuma
enxurrada para dar entrevistas seletivas como um bêbado numa bebedeira, mais
ainda devemos começar a acreditar. Pena que ele tenha todas as habilidades de
negociação para dar aos dependentes do estado como ele e todos os seus moços do
partido, e nenhuma de suas habilidades para aliviar quem paga. Pedro
Lisboa: Num país em que
50% dos eleitores não votam e dos que vão votar (cerca de 25% votam no PS ,na
sua grande maioria FP e pensionistas) … só se pode concluir que o país está
refém deste eleitorado. Neste cenário político, o
futuro é bem negro e novas bancarrotas virão. Cisca
Impllit > Pedro Lisboa: Hoje discordo da conclusão que retira das suas contas.
O País, parece-me, está refém do imobilismo de quem vota e não vota.
Somos um verbo de encher tal
qual o MRS, que anda a ninar o povo. Américo Silva: O caráter não muda. Para ser
presidente Cavaco sacrificou Fernando Nogueira e o PSD, e perdeu. Voltou a
sacrificar Santana Lopes e o PSD, e ganhou, em ameno convívio com Sócrates.
Teve as maiores reticências sobre Passos Coelho. Agora sacrifica Rui Rio que já
não está. Quer o quê? Resguardar a sua figura, ou suceder na presidência a
Marcelo? Vashny Karpouzis
> Américo Silva: Não me parece. O Dr. Fernando Nogueira perdeu as
eleições para o Eng.º Guterres. Lembro-me perfeitamente - assisti ao debate
televisivo entre os dois e nessa noite o ‘picareta falante’ foi o Dr. Nogueira.
Depois, afastou-se da Política (a Esposa não gostava da Política) e foi para a
actividade privada (BCP, creio). Vitor Batista: Cara Helena, a maioria absoluta do país é composta por
uma cáfila de xuxas bem amestrados, que lutaram toda a vida para chegarem onde
estamos agora. Para eles está bem assim, e nem sequer permitem que alguém mude
este modus vivendi, era o que faltava! o xuxalismo é uma ambição de muitos, até
durar. José Dias:
Não culpem Costa ou o PS,
culpem os muito rasteirinhos cidadãos que nele votaram por receberem, ou
ansiarem vir a receber, as migalhas que caem da mesa das grandes negociatas ...
culpem aqueles que em tudo contribuem para a manutenção do estado da coisa ao
demonstrarem diariamente, por actos ou omissões, que quando se incomodam com
vigarices e falcatruas vindas a público não o fazem por indignação ou
princípios éticos e de honestidade, mas antes, e só, por inveja de não terem
podido fazer o mesmo ou pior ... e culpem a maioria que se queixa, que paga e
que sofre mas nada faz para alterar o rumo das coisas. Nem sequer dignar-se a
votar! Os eleitos não nascem do ar nem são extraterrestres. São sim o reflexo
fiel da sociedade que os elegeu como seus representantes e lideres ... zzzzz...José Dias: Não culpem Costa ou o PS?! Deve estar a brincar! Pode haver muitas culpas a distribuir por muita gente
inclusive eleitores mas claro que culpo Costa e o PS. Culpo Costa e o PS pelo
nepotismo, pelo oportunismo, pela desfaçatez, pela mentira constante, pela
falta de vergonha, por nunca fazerem nada que não seja do seu próprio
interesse, pelo atraso e até retrocesso de Portugal em demasiadas áreas... Há
muitas culpas a atribuir a Costa e ao PS! ‘Dinis Silva: Mais uma vez na mouche. As
verdades q Cavaco elencou incomodam mta gente... Rui
Lima: António Costa
está preocupado com os amigos a última nomeação para o cargo de gestor do PRR
onde há 17 mil milhões só pode ser amizade. Cisca Impllit: MRS só consegue rasteirices! Mesmo
depois de ter sido mestre de cerimónias de dois funerais presidenciais, ainda
não percebeu que todos já o toparam a fazer de morto?!! Já o Costa - faz de
olho vivo, com a matreirice provinciana de alguns caramelos!
NOTAS DA
INTERNET:
SOBRE «AS REFORMAS DA DÉCADA»
«As reformas estruturais constituem,
desde o início dos anos 80, um dos temas mais fortes e permanentes da política
portuguesa. Em grande parte porque os excessos e desvarios do período
revolucionário, que se seguiu ao 25 de Abril de 1974, e a instabilidade
política deixaram o País numa situação difícil e deficientemente preparado para
enfrentar, com sucesso, os desafios do progresso e da afirmação no mundo
crescentemente exigente e concorrencial deste final de milénio. O objectivo
deste livro é apresentar, de forma sintética e factual, 13 grandes
reformas realizadas a partir de 1986 pelos meus Governos: A Liberalização da Comunicação Social A
Reforma do Sistema Educativo A Reforma das Forças Armadas A Reforma da
Segurança Social A Flexibilização do Mercado de Trabalho A Reforma do Sistema
Salarial da Função Pública A Estabilização da Propriedade e Uso da Terra A
Reforma do Sistema Financeiro A Adesão do Escudo ao Sistema Monetário Europeu A
Reforma Fiscal
A Abertura dos Sectores à Iniciativa Privada A Reprivatização das Empresas
Públicas A Reforma do Mercado de Habitação. São reformas que, em geral,
vinham há anos a ser reclamadas pelos sectores mais dinâmicos da sociedade
portuguesa e foram objecto de repetidas promessas por parte de agentes
políticos, e cuja concretização exigiu um considerável esforço legislativo e
enfrentou especiais dificuldades. Foram marcos decisivos na acção dos meus
Governos para mudar Portugal e cumprir a esperança neles depositada.»
SOBRE
O AUTOR Aníbal
Cavaco Silva
(1939) Foi o 19º Presidente da República
Portuguesa entre 2006 e 2016. Licenciado em Finanças pelo Instituto Superior de
Ciências Económicas e Financeiras, Lisboa, e doutorado em Economia pela
Universidade de York, Reino Unido. Foi docente do ISCEF, Professor Catedrático
da Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa e Professor Catedrático
na Universidade Católica Portuguesa. Foi investigador da Fundação Calouste
Gulbenkian e dirigiu o Gabinete de Estudos do Banco de Portugal. Exerceu o
cargo de Ministro das Finanças e do Plano em 1980-81, no Governo do
Primeiro-Ministro Francisco Sá Carneiro, e foi Presidente do Conselho Nacional
do Plano entre 1981 e 1984. Presidiu ao Partido Social Democrata (PSD) entre
maio de 1985 e fevereiro de 1995.
Foi Primeiro-Ministro de Portugal entre 1985 e 1995. Foi um protagonista ativo
no processo de construção europeia, assumindo papel central em algumas grandes
decisões, influenciando as opções inscritas no Tratado de Maastricht e garantindo
a adesão do escudo ao Sistema Monetário Doutor Honoris Causa pelas
Universidades de York (Reino Unido), La Coruña (Espanha), Goa (Índia), León
(Espanha) e Heriot-Watt (Edimburgo, Escócia), e membro da Real Academia de
Ciências Morais e Políticas de Espanha, do Clube de Madrid para a Transição e
Consolidação Democrática, da Global Leadership Foundation e do Instituto
Internacional de Finanças Públicas.
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