segunda-feira, 6 de junho de 2022

E António Costa que lugar?


Um excelente artigo de Helena Matos, que mereceu excelentes comentários de análise mais ou menos crítica do nosso status e governantes e respectivo paralelo entre António Costa e Cavaco Silva. Não me vou debruçar sobre o assunto, outros mais competentes o fizeram, limito-me a transcrever da Internet alguns dados sobre a biografia e a obra de Cavaco Silva exposta no livro que publicou. Julgo que, se o fez, foi porque achou que sempre se esforçara por dirigir bem o seu país, numa altura de excessos desorganizadores em que vivíamos, tendo recebido, por essa altura, os apoios externos de que, infelizmente, nunca mais prescindimos, e alguns comentadores o explicam bem. Apenas pretendo referir a frase impudente de António Costa, sobre a “busca de um lugar na História”, por CS, contrastando com a sua – de Costa – humilde pretensão de “estar a preparar o futuro dos portugueses”, trazendo-me à ideia o cinismo de Putin, a justificar-se perante o seu povo, apontando a responsabilidade do povo ucraniano no conflito que ele próprio desencadeou. Julgo que, ressalvada uma natural vaidade na obra feita, (certamente que com erros), foi sobretudo uma questão de amor pátrio, de preocupação com os destinos do seu país sem rumo, que voltou à baila, agora que Costa é detentor do poder a tempo inteiro, suponho que mais para aconselhar do que para se exibir. No fundo, é o patriota que sempre foi, que reconhece o mau percurso anterior de António Costa, centrado no apoio social mais do que no desenvolvimento económico, por ordem dos seus virtuosos associados, e com tais políticas endividando cada vez mais o país. Julgo que foi mais um conselho para que Costa lance mãos a outros meios de desenvolvimento que o fez sair do seu canto, e estou-lhe grata por isso, por essa nobreza que sempre conheci nele, embora na distância própria.

O problema não é o lugar de Cavaco mas sim o nosso

Parafraseando António Costa, o problema é a história. Mas não a história do que Cavaco Siva foi mas sim a história do que enquanto país não estamos a ser e sobretudo do que não conseguiremos ser.

HELENA MATOS, Colunista do Observador

OBSERVADOR. 5/6/22

«Cavaco Silva preocupa-se com o seu lugar na história, eu estou preocupado sobretudo com o futuro dos portugueses – Numa pressa que diz muito sobre aquilo que o preocupa, António Costa não conseguiu deixar passar mais que umas escassas horas para comentar o artigo que Cavaco Silva publicou aqui no Observador. (Marcelo também não ficou calado coisa que em si mesma jamais seria notícia, não fosse o actual PR conhecido pela sua verborreia, ter falado precisamente para anunciar que vai deixar de falar: «Marcelo diz que “há várias maneiras de ser ex-Presidente” e tenciona ter intervenção mínima».)

Mas voltemos a Cavaco Silva, António Costa e àquilo que o actual PM define como lugar na história. Sim, esse é mesmo o problema: a história, porque é aí, no confronto com a nossa história recente, que Cavaco Silva se torna um incómodo. Sejamos claros, polémica haveria e há sempre que Cavaco fala. Desta vez Cavaco parece até procurar a polémica quando confronta aquilo que na sua opinião os seus governos conseguiram com aquilo que António Costa não está a conseguir. Ou quando, como acontece na entrevista que deu a Maria João Avillez na CNN, se percebe como a sua habitual contenção dá lugar a uma crescente ênfase quando analisa a presente situação do PSD: está lá toda a argúcia do político que sempre foi apesar de sempre ter cultivado a imagem contrária.

(Para fazer uma boa entrevista não basta estar preparado e fazer perguntas. Com isso faz-se um interrogatório ou um questionário. Uma entrevista é outra coisa bem mais singular, como se percebe ao ver a entrevista que Maria João Avillez fez a Cavaco Silva).

Mas o que dá esta quase insólita ressonância às intervenções de Cavaco Silva é algo de muito mais lato e transversal que aquilo que cada um de nós pensa dele como governante ou que ele mesmo pensa de si. Parafraseando António Costa, o problema é a história. Mas não a história do que Cavaco Silva foi enquanto PM mas sim a história do que não estamos a ser e, mais grave ainda, do que não conseguiremos ser enquanto país.

Da direita à esquerda, os portugueses deixaram de aspirar por um vida melhor para passar a desejar apenas que aquela que têm não piore. Onde antes exigiam aos seus governos, fossem eles PSD ou PS, que acabassem com a pobreza, os portugueses, sejam eles trabalhadores ou empresários, contentam-se agora com mais um subsídio ou mais um apoio. Um subsídio para cada empresa, uma isenção para cada português e uma taxa social para cada família tornaram-se as novas aspirações. Para sobreviver entre 4300 taxas de uma carga fiscal de 41,8% sobre os rendimentos do trabalho, a melhor táctica não é ganhar mais ou ter um trabalho melhor mas sim conseguir provar que se ganha suficientemente pouco para desse modo conseguir engrossar a crescente legião dos dependentes do Estado, que é como quem diz do Governo.

A reivindicação de melhores serviços públicos deu lugar a uma distopia bolivariana: temos o melhor SNS do mundo mas não só os seus trabalhadores e utentes o abandonam quando podem como somos confrontados com factos que noutros tempos e com outros governos – os de Cavaco Silva, por exemplo – teriam causado ondas de indignação: em 2020, a taxa de mortalidade materna atingiu os 20,1 óbitos por 100 mil nascimentos. Há 38 anos que não era registado um valor tão alto em Portugal (Sim, recuámos para valores semelhantes aos registados em 1982!)

Na educação, a inversão das expectativas ,– e tantas elas foram! – é ainda mais perversa: acabaram-se com as provas que sinalizavam como estavam a correr as aprendizagens, anuncia-se o sucesso geral da escola (na verdade tornaram quase impossíveis as retenções) e acena-se com o grande desígnio de os futuros exames passarem a ser feitos em formato digital, o que objectivamente não tem qualquer relevância. Entretanto algumas avaliações dão conta de uma situação alarmante nas aprendizagens mas ficaram para trás os tempos em que dados similares teriam gerado uma tempestade política.

O que incomoda nas palavras de Cavaco Silva não é o que ele diz sobre o PSD (assunto que creio interessa a cada vez menos gente) nem o que diz sobre António Costa ou o PS. O que incomoda é que de cada vez que o antigo primeiro-ministro fala nos lembra que nós, os portugueses, tenhamos sido cavaquistas ou anti-cavaquistas, de direita ou de esquerda, não fomos sempre assim. O que mudou então em nós? As expectativas que depositávamos no país. Durante anos discutíamos a nossa subida nos indicadores da UE. Depois emudecemos quando vimos os países do antigo bloco leste começarem a ultrapassar-nos. Agora esperamos que pelo menos a Bulgária não nos passe à frente.

É este lugar que nos atormenta e não o de Cavaco Silva na história ou na sua vida pessoal, matérias que felizmente para ele parece ter muito bem resolvidas.

ANTÓNIO COSTA  POLÍTICA  HISTÓRIA  CULTURA

COMENTÁRIOS:

Álvaro Venâncio: Verdade, e mais um excelente artigo.           zzzzz...: Desejo aos Portugueses a maior sorte para quando a governação do sr. Costa terminar em estrondo em Outubro de 2026 e este se puser a andar para a Europa, tornando-se assim no PM de Portugal desde que há democracia que mais ludibriou os portugueses: onze anos consecutivos (seis dos quais roubados) sempre a afundar Portugal. Dívida bruta das Administrações Públicas (fonte: Pordata): 2015 (Passos Coelho ) = 235.746,1 milhões de euros 2021 (António Costa ) = 269.231,8 milhões de euros 2022 (António Costa ) = balelas aos milhões Dívida bruta das Administrações Públicas per capita (fonte: Pordata): 2015 (Passos Coelho ) = 22.796,5 euros 2020 (António Costa ) = 26.264,7 euros É gritante o desgosto que o sr. Costa sente pelo estrondoso sucesso do Professor Doutor Cavaco Silva que foi eleito para 10 anos como PM e outros 10 como PR ou pela capacidade do Excelentíssimo Sr. Passos Coelho que tirou Portugal do bueiro onde foi deixado pelos execráveis socialistas, sr. Costa incluído.            Domingas Coutinho: Muito boa análise. Os portugueses são os melhores quando individualmente comparados com outros principalmente no estrangeiro (veja-se ao nível do desporto, da gestão onde há gestores de topo portugueses, da literatura, da ciência) mas cá contentam-se com pouco e, como diz e bem, sempre a ver se lhes toca o subsídio ou a isenção disto e daquilo querendo até fazer prova de que precisam. Acho que o problema está em grande escala ao nível da liderança e da honestidade intelectual, já para não falar na falta de dignidade como valor que nunca se deveria perder.          Tiago Figueiredo > Domingas Coutinho: Em Portugal, frequentemente, a esses mesmos portugueses não são dadas condições de manifestar o seu potencial, quanto mais para crescer, porque esses espaços são frequentemente ocupados por lideranças autoritárias ou muito manhosas, inseguras, medrosas e medíocres, que asfixiam a sua eficiência e capacidade de inovação, seja porque se sentem ameaçadas por subalternos que se destaquem, por medo de mostrar que não têm que saber mais sobre as suas especialidades ou por medo de fazer diferente e errar... E depois ainda açambarcam as vitórias e sacodem a água do capote para cima deles nas derrotas. Há quem diga que os melhores vão para fora e quem fica são os piores. Eu vejo diferente. Quem vai para fora, tem espaço para fazer, acertar, errar e melhorar! E quem sai, sai determinado e disposto a arriscar e perder. Quem fica, seja por compromissos assumidos ou por medo de perder o que já tem ou porque motivo for, conforma-se ao garrote... E definha. p.s. Não é que "lá fora os portugueses são OS melhores". Simplesmente, têm espaço para SER melhores.          Nuno W: Muito bem Helena Matos. Pobres , endividados, sem competitividade, sem progresso, plenos de taxas e impostos carregando a TAP a CP e 18 EP´s falidas, sem Saúde, sem Justiça, com um estado usurário e um governo nepotista , pouco nos resta que não o sr. costa mestre da manhosice, doutorado da chico espertice e campeão da dívida e da carga fiscal. Tristeza...             vitor Manuel > Nuno W: Pois sim. Mas consegue pôr parte da C.S. (com particular destaque para o canal televisivo do camarada fundador do PS D) toda histérica com a tirada do aumento de 20% para os vencimentos médios até ....2026. Já antes se tinha saído com a bombástica ideia de industrializar o país até 2030, como se os erros e vícios de quase meio século pudessem ser anulados pelas palavras de um manhoso em meia dúzia de anos.          JÁ: O GOVERNO DE COSTA NÃO TEM MINISTROS! São todos adjuntos ou secretários do Ditador Costa, na maioria sem currículo relevante, muitos com origem na prática de nepotismo, ou seja: Portugal, (mais uma vez...) vai perder uma oportunidade única de implementar as reformas estruturais e passar a ser um país viável para bem de todos nós, só que não...a agenda da gangue do PS é um projeto de poder baseado em subsídio dependência para garantir votos. Em relação ao aumento de 20% dos ordenados em Portugal o Costa está a olhar para o aumento da cobrança de impostos que isso vai gerar, mais nada!            joaquim zacarias: Cavaco não chega aos calcanhares de AC. Na dívida pública, AC conseguiu chegar aos 130%, enquanto CS ficou em uns ridículos 40% do PIB. AC conseguiu chegar aos 730.000 FP, enquanto CS não ultrapassou os 500.000. CS precisou de cinco anos para passar o horário de trabalho de 45 para 40 horas, reduzindo 1 hora em cada ano, enquanto AC reduziu de 40 para 35 horas o horário de trabalho dos FP de um dia para outro. CS abriu a C.Social a alguns privados, enquanto AC ofereceu a internet a todo o país. CS reduziu a pobreza para 20%, já AC conseguiu acabar com ela. Deixem-se de comparações ridículas.   Joaquim Rodrigues: Cavaco tem razão em tudo o que diz menos quanto à Regionalização. É nesta matéria que, infelizmente, vem ao de cima a sua falta de "cultura política" que, Sá carneiro e Lucas Pires tinham e que, Cavaco, sendo tecnicamente competente nos domínios da Economia e Finanças, não tinha, nem tem. Tem “intuição” política, tem “faro” político, exerceu o cargo de Primeiro Ministro com grande competência, mas falta-lhe uma “cultura política sólida”. Foi por falta de "cultura política" que Cavaco, tendo tido um bom desempenho como Primeiro-Ministro, não conseguiu deixar qualquer legado no PSD, entregou o poder ao PS por largos e longos anos e deixou como seus sucessores, aquilo que infelizmente todos conhecemos. Fosse Cavaco, para além de um bom Economista e Financeiro, um bom Político, como eram Sá Carneiro e Lucas Pires, e hoje Portugal seria um País completamente diferente. É essa falta de “cultura política” que o impede de ver a importância da Regionalização para o País. Portugal é o único País da União Europeia não Regionalizado e veja-se o estado em que estamos! Somos dos países mais pobres da União, somos dos Países mais corruptos da União, somos dos Países com mais desigualdades sociais da União, somos dos Países com mais desigualdades territoriais da União, somos dos Países mais endividados da União, somos dos Países com menos escolaridade da União, estamos todos os dias a ser ultrapassados pelas ex-repúblicas soviéticas, que aderiram à União (onde, no socialismo, se vivia na mais pura das misérias). Já há muitas décadas, com a evolução da ciência económica, os economistas, constatando que os indicadores económicos nacionais não reflectiam, pelo contrário, escondiam, as mais das vezes, grandes assimetrias de desenvolvimento dentro dos próprios países, passaram a defender que se recolhessem indicadores económicos de desenvolvimento, a uma escala geográfica que permitisse caracterizar, objectivamente, o nível de desenvolvimento económico dos diferentes territórios, dentro dos próprios Paises. Passaram também a desenvolver estudos em colaboração com outras áreas da ciência, como o Urbanismo, o Planeamento do Desenvolvimento Territorial, o Ambiente, o Ordenamento Territorial, o Direito Administrativo, a Gestão Territorial, a Geografia, a Biologia, a Silvicultura, a Agronomia, a Hidrografia, a História e a Cultura para definir a dimensão geográfica e escala das áreas territoriais a estabelecer que permitissem definir e executar planos de desenvolvimento económico-social e quais os critérios a considerar para a delimitação dessas áreas territoriais. Surgiu assim a escala “Regional” que deu origem aos movimentos políticos de criação de Regiões Plano, Regiões Administrativas, Regiões Autónomas, Estados Federados etc., com diferentes graus de Autonomia Administrativa e/ou Política, mas com órgãos eleitos democraticamente e poderes conformes, em cada caso, às circunstâncias económicas, sociais, culturais, geográficas e à história de cada País. A criação das Regiões teve um particular impulso nos pós 2ª Guerra Mundial, na generalidade dos países da Europa Ocidental, em resposta liberal e democrática aos “autoritarismos e totalitarismos” que reinaram na Europa após a 1ª Guerra Mundial, respondendo aos atributos totalitários “Estatistas e Centralistas” desses Estados com movimentos democráticos de “Liberalização Económica e Descentralização Política”. Portugal salazarista, ao ter ficado fora da Guerra, foi também mantido por Salazar à margem deste movimento democrático de “Liberalização Económica e Descentralização Política dos Estados Europeus”. Dramaticamente, quando do “golpe militar do 25 de Abril”, a falta de organização da sociedade civil, permitiu que, a outra face totalitária de Regime de Salazar, o comunismo de Cunhal, tomasse de assalto o Aparelho de Estado e controlasse o “processo político”, no PREC, por forma a preservar o “Estatismo e Centralismo” que ainda hoje impedem um verdadeiro funcionamento democrático do País. Entretanto, nos Estados modernos Europeus, as Regiões, passaram a ser uma entidade tão importante que o grande impulso dado na criação da EU, por Jacques Delors, previa que a União Europeia do futuro seria, para além dos países integrantes, a Europa das “Regiões”. A Dinamarca é hoje dos países mais desenvolvidos da Europa, tem cerca de 6 milhões de habitantes, tem uma área inferior à de Portugal e é o País mais “descentralizado” da Europa. A União Europeia obrigou Portugal a ter “Regiões” (NUTs II) que mais não fosse para efeitos estatísticos e foi com base nos indicadores económicos de base “Regional” que foram criados pela “União Europeia” os “Fundos Estruturais Europeus”. Os Regulamentos de Aplicação, critérios de atribuição e a “Gestão” desses “Fundos”, tudo é pensado e feito, nos Regulamentos Europeus, com base no pressuposto da existência de “Regiões”. Em Portugal, a actual delimitação geográfica das Regiões Administrativas já vem do tempo de Marcelo Caetano e já tinha sido a divisão regional proposta no tempo de Mouzinho da Silveira, quando da Reforma Liberal do Estado. Foi estudada e reestudada à luz das várias disciplinas do conhecimento e do saber, pelos maiores especialistas nas diferentes áreas, quer no tempo de Mouzinho da Silveira, quer no tempo de Marcelo Caetano quer já depois do 25 de Abril, quando a Regionalização, um “imperativo constitucional” e uma obrigação prevista no tratado da UE, esteve em discussão. A ignorância em que, sobre estas matérias, os políticos e a Comunicação Social propositadamente mantêm os cidadãos, impedem-nos de perceber que, por exemplo, os Distritos e aquilo que se designavam como Províncias, não têm “Escala” para cumprirem as funções de Organização, Planeamento, Gestão, Administração e Desenvolvimento Territorial que o nível de poder intermédio entre o Governo Central e o Local exige. Se este fosse um País normal, hoje as Universidades Portuguesas, nas respectivas áreas de especialidade, andavam a estudar a Reforma do Estado e a redefinição e reafectação de Funções, Competências e Atribuições entre os níveis “Nacional, Regional e Local de Poder” e o “Sistema de Relação” entre os vários níveis de poder, que melhor garantissem o bom Ordenamento, Planeamento, Gestão e Administração do Território e a boa execução das políticas públicas para o Desenvolvimento Económico e Social e a coesão Territorial do País. A Regionalização para além de um Imperativo Constitucional é um Imperativo “urgente” para a boa Governação Democrática e para o desenvolvimento do País. Com a actual organização político-administrativa, Portugal vai tornar-se, em breve, o País mais atrasado da Europa.            Miguel Sanches: Muito bem Helena Matos. Deus queria que me engane, mas a subida que já se verifica, das taxas de juro, vai começar a dificultar o acesso à dívida, com a qual se paga esse ciclo vicioso dos subsídios e outras alcavalas de que beneficiam os que dão maiorias absolutas. Depois, se vier outra Troika, lá entendem, esses que dão maiorias absolutas, que foram enganados. Tal como o actual PM diz que foi por Sócrates. Ainda não entenderam...            Luis Martins: O nosso lugar será o da pedinchice e mendicidade que veio para ficar, será o "já posso ir ao banco?" do nosso querido líder do governo, ou a vénia em modo serviçal ao pm holandês protagonizada pelo mesmo sujeito. O nosso lugar será o da venda das empresas que ainda sobram a estrangeiros (muitas já o foram), será sermos empregados deles no nosso próprio país. O nosso lugar será a cauda da Europa, será a subida consecutiva de impostos a que temos assistido, será a ruína total do país. E, se por algum motivo a UE ruir e a ordem europeia for a da redefinição de fronteiras, será o do desaparecimento dado o estado comatoso em que estes governos absolutamente miseráveis nos colocaram com grande destaque para os governos socialistas.          Carlos Quartel: Cavaco tem-se em grande conta e sente necessidade de o apregoar, como normalmente acontece com gente com bota maior do que o pé. Estoirou com o caminho-de-ferro, arrumou as pescas, tudo para satisfazer os caprichos de Bruxelas, nessa altura de loucura. A Bonigno abrigava a pescar as sardinhas, que eram deitadas ao mar, mortas, claro, para se obter o subsídio, dado ao quilo. Foi um bom aluno, deixou montar a maior fábrica de corrupção com a formação profissional, em toda a gente mamou, havia bancas nas juntas de freguesia a ensinar como é uma ovelha eram devorada várias vezes pelo mesmo lobo. Um forrobodó. Rodeou-se de gente pouco aconselhável, daí o BPN, o ministro da saúde na prisão (ou lá perto) o  "oh pai já sou ministro" e o Duarte Lima, entre outros. Melhor teria sido ficar quieto e calado. Quanto à autora, finalmente descobriu o culpado, que ando aqui, há anos, a denunciar. O povo e mais ninguém, a populaça ignorante e abúlica. Quanto ao PS tem a seu crédito ser o único partido a saber fazer oposição e a fazer a vida negra ao governo. Fê-lo com Cavaco e com Passos. O PSD não tem a mínima propensão para a militância de rua, ainda se veem com os senhoras "da situação". Estão em extinção. O PS está bem e recomenda-se, só falta mais um  esforço na justiça e na tropa e então terá toda a situação na algibeira. A partir daí a reeleição está garantida para um século (salvo algum míssil desviado) ......         Censurado sem razão > Carlos Quartel: Esse argumento é magistral. Entretanto passaram quase 30 anos. 30 anos. O que aconteceu? Fizemos melhor? Entrou muito mais dinheiro e condições favoráveis que Cavaco alguma vez imaginou ter. Fizemos melhor? Corrigimos essa falácia decreto destruído a agricultura e as pescas? Porque não revertemos isso? Porquê? Tivemos 30 anos e dinheiro a rodos para o fazer. Porque não foi feito? Esse argumento socialista é como o do Sócrates com as PPP. A culpa foi da Manuela Ferreira leite porque fez a primeira. Haja paciência para esta malta. Cresçam!          Vou ali e já voltoCarlos Quartel Peço desculpas, mas este mesmo povo sempre diabolizado não entregou o poder ao PS em 2015, relegou-o para uma segunda posição. Se este conseguiu subverter aqueles resultados, tal deve-se às diferentes instituições da República que foram incapazes de cumprir a voz do povo. E não entregou o poder ao PS na altura porque este passou toda uma legislatura a branquear a ação dos governos de José Sócrates, um “pé maior que a bota”, mesmo quando este passou a ter sérios problemas com a Justiça, uma das instituições da República com responsabilidades no estado comatoso em que se encontra o país. Ou já se esqueceu do juiz conselheiro, presidente do STJ, dr. Nascimento Mãos de Tesoura? Ou dos diferentes Procuradores-Gerais que não viam, não ouviam, não sabiam? O povo vai ao forrobodó porque quem tem responsabilidades diretas nas matérias não vê consequências nas prevaricações em que incorre, já que a Justiça notoriamente omite-se na aplicação da lei, incorrendo os seus agentes em cumplicidade no assalto aos recursos públicos.        Carlos Quartel > Vou ali e já volto Lembrar a Cavaco que ele não foi o governante exemplar que  se supõe, que embarcou no clima de dependência da UE, não é confundi-lo com Costa, nem pôr em causa a sua dedicação . Costa, para mim, está noutro plano, no plano de quem aceita governar perdendo eleições, algo inimaginável com Cavaco. Nesse episódio da geringonça, Cavaco teria uma real razão para ficar na história, se se tivesse recusado a dar posse a semelhante monstro, mesmo encarando a renúncia, alegando problemas de consciência inultrapassáveis. Mas estamos a lidar com homens, não com deuses ..........            Carlos Quartel > Censurado sem razão: Então também será razoável aparecer Sócrates a bater com a mão no peito, com o argumento de que Costa nada fez. Porque os outros fazem (ou fizeram) pior, não branqueiam as asneiras de Cavaco. Voltamos à bola, uns são do Benfica outros do Porto. Mais uma prova de que não é difícil identificar onde está a culpa. Basta ver o seu comentário e os apoios que suscitou. E esta não é a camada menos letrada, o que será daqui para baixo .....   Vou ali e já volto > Carlos Quartel: Esta sua última crítica a Cavaco é uma que subscrevo. Todavia, como bem também observou, lidamos com homens e não com deuses: já não se fazem Martins Monizes! De qualquer forma, não deixo de compreender Cavaco mesmo nesta última intervenção: António Costa já havia obtido a bênção da Associação Portuguesa de Bancos, outra instituição com um desproporcional poder tentacular na República, para a entronização da geringonça. Pedir a Cavaco para fazer frente ao poder financeiro seria equivalente a pedir a Martim Moniz o sacrifício supremo sabendo este que os seus companheiros de armas ficar-se-iam a rir do seu inútil esforço... Mas, volto a notar, não foi o povo que proporcionou este aval, mas este compreenderá que Cavaco fez bem em ir cuidar dos netos: a Presidência da República por este conduzida na altura não deixou de empossar o governo legitimamente eleito mas derrubado por intrigas de sacristia conduzidas pelas outras instituições da República.          Carlos Chaves: Caríssima Helena, agradeço-lhe por mais uma excelente análise sobre a nossa actualidade nacional. O panorama que tão bem retrata (mesmo faltando mencionar o aumento significativo da mortalidade geral, sem ser devido à pandemia) incluindo a resignação generalizada dos Portugueses que não emigram, não nos deixa grande esperança de mudança num futuro próximo. A teia socialista está a ser muito bem urdida com a conivência do PR e até agora também com a conivência da esquerda radical e do próprio maior partido da oposição. Infelizmente acho que só uma catástrofe nos tirará desta letargia.          Censurado sem razão > Carlos Chaves: Só quando os repugnantes se cansarem de enterrar dinheiro aqui. Já esteve mais longe. Não é à toa que os partidos, chamem-lhe de extrema direita, estão a crescer por toda a Europa. A política do fiquem descansados que a esquerda está aqui para cuidar de vos, que não precisam trabalhar para ter um rendimento vitalício e semanas de 3dias de trabalho, e creches gratuitas, e escola gratuita e saúde gratuita, tudo a borlix, com o dinheiro dos outros, um dia acaba mal. Parece que tem obrigação de nos sustentar. A nossa lata não conhece limites.             zzzzz...: Desejo aos Portugueses a maior sorte para quando a governação do sr. Costa terminar em estrondo em Outubro de 2026 e este se puser a andar para a Europa, tornando-se assim no PM de Portugal desde que há democracia que mais ludibriou os portugueses: onze anos consecutivos (seis dos quais roubados) sempre a afundar Portugal. É gritante o desgosto que o sr. Costa sente pelo estrondoso sucesso do Professor Doutor Cavaco Silva que foi eleito para 10 anos como PM e outros 10 como PR ou pela capacidade do Excelentíssimo Sr. Passos Coelho que tirou Portugal do bueiro onde foi deixado pelos execráveis socialistas, sr. Costa incluído.            João Ramos: Artigo interessante mas que de certa maneira “mascara” a diferença abissal entre Costa e Cavaco, Cavaco homem austero, sério e com objectivos bem definidos em termos do país, objectivos esses que praticamente em todos conseguiu atingir, Costa é e tem sido exactamente o contrário, nada austero, muito pouco sério, charlatão mesmo, e cujo único objectivo para o país é manter-se ele e o seu partido no poder e entretanto pedinchar ajudas no estrangeiro que usa para satisfazer esses mesmos seus objectivos!!!              bento guerra: O PSD só entra, quando o PS não conseguir segurar uma crise agravada, como aconteceu em 2010. Mas ,agora o Costa, ao contrário do Sócrates, tem a confiança de Bruxelas e do BCE. Esta gente só merece degradação suave, acompanhada por "música" da Comunicação                Rui Dinis: Cavaco já não conta para o futuro, parece satisfeito com Montenegro, mas não vejo nada de concreto no PSD. O que propõe não sabemos o que pretende mudar não sabemos quem são as pessoas que vão ajudar o partido não sabemos, é um deserto.            José Manuel Pereira: "Esperamos que pelo menos a Bulgária não nos passe à frente." Isto diz tudo e até onde chegámos. Temo que possa vir a ser ainda pior, infelizmente. Será esse "buraco negro" o lugar do Costa na nossa história.           Andrade QB: Diz-se que o vinho do Porto melhora com a idade, mas isso depende de como for a vasilha. Cavaco Silva com a idade melhora, Marcelo apodrece. Obviamente que, como Cavaco lembra, num discurso de tomada de posse não deveriam caber as habituais mentiras de Costa, mas Marcelo não resistiu a começar a desviar o seu tão celebrado veneno para Cavaco numa tentativa de evitar que a imprensa comece a deixar claro o permanente  enxovalho a que está a ser sujeito por parte de Costa. Uma triste figura a do nosso atual Presidente.            Fernando Prata: Excelente artigo que põe o dedo na ferida. De facto há trinta anos, sentia-se em Portugal uma vontade de andar para a frente e conseguir apanhar os mais ricos. Hoje o que se vê, é cada vez mais uma população zombie, que dois anos de pandemia agravaram. Tudo se faz sem entusiasmo e sem pressa. Estando eu na casa dos sessenta, costumo dizer que sou dos mais novos dos "velhos" e isso chama a minha atenção para o facto de que, em grande parte dos locais públicos, o que se vê é uma população que tinha trinta e poucos anos naquela altura e que estava cheia de garra e hoje quer é "sopas e descanso". A juventude mais capaz, vai para fora. Muitos dos outros vivem em casa dos pais ou à custa dos pais. Portugal é um país em situação de "falência técnica" que vai vivendo com o roubo descarado, a nível de impostos, dos que ganham mais e com os dinheiros da comunidade. Os governos PS nunca tiveram o ensejo de desenvolver o país, mas sim de se governarem com ele. Com Guterres o pântano, com Sócrates a bancarrota, com Costa a pobreza. Vivi os anos de governo de Cavaco e de facto, nesses anos, este país viveu uma autêntica revolução. Cavaco foi sempre visto como aquele pai austero e de poucos sorrisos, mas que deixa uma fortuna aos filhos, que depois a gastam e ficam mais pobres do que antes Sem dúvida, o melhor primeiro ministro de Portugal.              Maria Augusta: Óptimo artigo. Um país infestado maioritária a activamente por xuxo-comunas e passivamente por xuxo-comunas que não o sabem, não tem futuro. Adicionem a dívida colossal, o imobilismo reformativo e a catástrofe demográfica e já estamos desde o início do século em extinção acelerada e pouca gente deu por ela. Tenho sérias dúvidas que haja retorno possível com este povo.           Joaquim Rodrigues > Maria Augusta: Mais "um" com a mania de que a culpa é do "povo". Hitler, Stalin, Mussolini, Mao, Salazar (e hoje Putin), entre muitos outros, também consideravam que o seu “povo” não tinha “capacidade intelectual” para escolher os seus Governantes. E esse foi (e é) o grande argumento e justificação que usaram (e usam) para, considerando-se seres “superiores e iluminados”, governarem como Ditadores em Regimes Totalitários. Pôr em causa a “capacidade” do Povo (eleitores) para poder escolher os seus Governantes e participar nas coisas da governação, é pôr em causa a Democracia e a Liberdade. O povo, é o que é, e nós não podemos “eleger” outro “povo”. Eu diria que, em Portugal, muito pior que o “povo”, são as “elites” que temos, viciadas em privilégios, à custa do povo, que já não se usam, nas verdadeiras “democracias liberais”. E são as “elites” que temos e a “Comunicação Social do regime”, ao serviço dos “Oligarcas da Corte” que tentam a todo o custo amansar, deseducar, manipular, enganar e arrebanhar o “povo” para que este não ponha em causa os seus privilégios. Os “Suecos”, já foram dos povos mais atrasados da Europa, mas foi em Democracia e Liberdade, que atingiram o nível de consciência cívica que hoje demonstram. Cabe e é responsabilidade dos que têm consciência desta situação, denunciar as manobras dos “Oligarcas da Corte” e dos seus lacaios na Comunicação Social e nos “aparelhos” partidários os quais, por todos os meios, tentam manter os “eleitores” na ignorância e neste embuste de democracia em que vivemos, para manter e perpetuar privilégios, negociatas e corrupção à volta do Estado, dos poderes de Estado e do Orçamento de Estado que somos todos nós “o povo “que sustentamos. O que temos de exigir é o fim dos atavismos, herdados de Salazar/Cunhal, a troco de uma verdadeira “Democracia Liberal”, com partidos abertos à sociedade civil, que pratiquem a democracia interna e uma Comunicação Social livre, séria e independente que respeite e informe com verdade e rigor os cidadãos. Atirar a culpa de todos os males para cima do “povo”, a mim, parece-me que, além de confundir os “carrascos” com as “vítimas”, só alimenta a ambição dos pequenos “Putins” que por aí andam, armados em “impolutos e iluminados”.            Amigo do Camolas: Mas como Costa não perde uma para dizer que o País é um espetáculo a nível económico em comparação com qualquer outro Pais do Euro, devemos  começar a acreditar. E como ele também não perde nenhuma enxurrada para dar entrevistas seletivas como um bêbado numa bebedeira, mais ainda devemos começar a acreditar. Pena que ele tenha todas as habilidades de negociação para dar aos dependentes do estado como ele e todos os seus moços do partido, e nenhuma de suas habilidades para aliviar quem paga.           Pedro Lisboa: Num país em que 50% dos eleitores não votam e dos que vão votar (cerca de 25% votam no PS ,na sua grande maioria FP e pensionistas) … só se pode concluir que o país está refém deste eleitorado. Neste cenário político, o futuro é bem negro e novas bancarrotas virão.         Cisca Impllit > Pedro Lisboa: Hoje discordo da conclusão que retira das suas contas. O País, parece-me, está refém do imobilismo de quem vota e não vota. Somos um verbo de encher tal qual o MRS, que anda a ninar o povo.          Américo Silva: O caráter não muda. Para ser presidente Cavaco sacrificou Fernando Nogueira e o PSD, e perdeu. Voltou a sacrificar Santana Lopes e o PSD, e ganhou, em ameno convívio com Sócrates. Teve as maiores reticências sobre Passos Coelho. Agora sacrifica Rui Rio que já não está. Quer o quê? Resguardar a sua figura, ou suceder na presidência a Marcelo?             Vashny Karpouzis > Américo Silva: Não me parece. O Dr. Fernando Nogueira perdeu as eleições para o Eng.º Guterres. Lembro-me perfeitamente - assisti ao debate televisivo entre os dois e nessa noite o ‘picareta falante’ foi o Dr. Nogueira. Depois, afastou-se da Política (a Esposa não gostava da Política) e foi para a actividade privada (BCP, creio).           Vitor Batista: Cara Helena, a maioria absoluta do país é composta por uma cáfila de xuxas bem amestrados, que lutaram toda a vida para chegarem onde estamos agora. Para eles está bem assim, e nem sequer permitem que alguém mude este modus vivendi, era o que faltava! o xuxalismo é uma ambição de muitos, até durar.          José Dias: Não culpem Costa ou o PS, culpem os muito rasteirinhos cidadãos que nele votaram por receberem, ou ansiarem vir a receber, as migalhas que caem da mesa das grandes negociatas ... culpem aqueles que em tudo contribuem para a manutenção do estado da coisa ao demonstrarem diariamente, por actos ou omissões, que quando se incomodam com vigarices e falcatruas vindas a público não o fazem por indignação ou princípios éticos e de honestidade, mas antes, e só, por inveja de não terem podido fazer o mesmo ou pior ... e culpem a maioria que se queixa, que paga e que sofre mas nada faz para alterar o rumo das coisas. Nem sequer dignar-se a votar! Os eleitos não nascem do ar nem são extraterrestres. São sim o reflexo fiel da sociedade que os elegeu como seus representantes e lideres ...             zzzzz...José Dias: Não culpem Costa ou o PS?! Deve estar a brincar! Pode haver muitas culpas a distribuir por muita gente inclusive eleitores mas claro que culpo Costa e o PS. Culpo Costa e o PS pelo nepotismo, pelo oportunismo, pela desfaçatez, pela mentira constante, pela falta de vergonha, por nunca fazerem nada que não seja do seu próprio interesse, pelo atraso e até retrocesso de Portugal em demasiadas áreas... Há muitas culpas a atribuir a Costa e ao PS!          Dinis Silva: Mais uma vez na mouche. As verdades q Cavaco elencou incomodam mta gente...            Rui Lima: António Costa está preocupado com os amigos a última nomeação para o cargo de gestor do PRR onde há 17 mil milhões só pode ser amizade.        Cisca Impllit: MRS só consegue rasteirices! Mesmo depois de ter sido mestre de cerimónias de dois funerais presidenciais, ainda não percebeu que todos já o toparam a fazer de morto?!! Já o Costa - faz de olho vivo, com a matreirice provinciana de alguns caramelos!

NOTAS DA INTERNET:

SOBRE «AS REFORMAS DA DÉCADA»

«As reformas estruturais constituem, desde o início dos anos 80, um dos temas mais fortes e permanentes da política portuguesa. Em grande parte porque os excessos e desvarios do período revolucionário, que se seguiu ao 25 de Abril de 1974, e a instabilidade política deixaram o País numa situação difícil e deficientemente preparado para enfrentar, com sucesso, os desafios do progresso e da afirmação no mundo crescentemente exigente e concorrencial deste final de milénio. O objectivo deste livro é apresentar, de forma sintética e factual, 13 grandes reformas realizadas a partir de 1986 pelos meus Governos: A Liberalização da Comunicação Social A Reforma do Sistema Educativo A Reforma das Forças Armadas A Reforma da Segurança Social A Flexibilização do Mercado de Trabalho A Reforma do Sistema Salarial da Função Pública A Estabilização da Propriedade e Uso da Terra A Reforma do Sistema Financeiro A Adesão do Escudo ao Sistema Monetário Europeu A Reforma Fiscal
A Abertura dos Sectores à Iniciativa Privada A Reprivatização das Empresas Públicas A Reforma do Mercado de Habitação.
São reformas que, em geral, vinham há anos a ser reclamadas pelos sectores mais dinâmicos da sociedade portuguesa e foram objecto de repetidas promessas por parte de agentes políticos, e cuja concretização exigiu um considerável esforço legislativo e enfrentou especiais dificuldades. Foram marcos decisivos na acção dos meus Governos para mudar Portugal e cumprir a esperança neles depositada.»

SOBRE O AUTOR Aníbal Cavaco Silva

(1939) Foi o 19º Presidente da República Portuguesa entre 2006 e 2016. Licenciado em Finanças pelo Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras, Lisboa, e doutorado em Economia pela Universidade de York, Reino Unido. Foi docente do ISCEF, Professor Catedrático da Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa e Professor Catedrático na Universidade Católica Portuguesa. Foi investigador da Fundação Calouste Gulbenkian e dirigiu o Gabinete de Estudos do Banco de Portugal. Exerceu o cargo de Ministro das Finanças e do Plano em 1980-81, no Governo do Primeiro-Ministro Francisco Sá Carneiro, e foi Presidente do Conselho Nacional do Plano entre 1981 e 1984. Presidiu ao Partido Social Democrata (PSD) entre maio de 1985 e fevereiro de 1995.
Foi Primeiro-Ministro de Portugal entre 1985 e 1995. Foi um protagonista ativo no processo de construção europeia, assumindo papel central em algumas grandes decisões, influenciando as opções inscritas no Tratado de Maastricht e garantindo a adesão do escudo ao Sistema Monetário Doutor Honoris Causa pelas Universidades de York (Reino Unido), La Coruña (Espanha), Goa (Índia), León (Espanha) e Heriot-Watt (Edimburgo, Escócia), e membro da Real Academia de Ciências Morais e Políticas de Espanha, do Clube de Madrid para a Transição e Consolidação Democrática, da Global Leadership Foundation e do Instituto Internacional de Finanças Públicas.

 

Nenhum comentário: