sexta-feira, 17 de junho de 2022

Será antes o seu fim?

 

Desse futuro europeu, e até mesmo do resto do mundo? Uma análise das motivações da guerra putinesca, em que os EU não parecem estar inocentes. Vicente Pereira da Silva explica. Comentadores  que se acham sabedores, argumentam.  E assim ficamos à nora, em previsão de ameaça...

Na Ucrânia pode estar o futuro da EU

A queda da Ucrânia só incentivará Putin a prosseguir neste caminho. E as consequências serão imprevisíveis.

VICENTE FERREIRA DA SILVA,  Membro da Comissão Executiva da Iniciativa Liberal

OBSERVADOR, 16 jun 2022, 00:1117

1O Conselho NATO-Rússia tinha pouco mais de dois anos de existência quando Boris Yeltsin indicou Vladimir Putin para Primeiro-ministro. Depois disso, gradualmente, o que era um fórum de consulta, de consenso, de cooperação, de decisão e de acção conjunta para as questões de segurança no âmbito da região euro-atlântica começou a esvanecer.

As razões para o distanciamento não se deveram apenas às velhas suspeitas russas sobre os alargamentos da NATO. A instalação na Europa do sistema de defesa antimísseis da NATO também levantou questões significativas.

Em 2007, Putin começou a pedir uma revisão do Tratado de Forças Nucleares de Alcance Médio (Tratado INF) visando maior segurança. O General Yuri Baluyevsky, Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas da Federação Russa, reconheceu que a Rússia considerou uma saída unilateral do Tratado INF, principalmente como resposta à colocação do sistema de defesa antimísseis da NATO na Europa e porque outros países, como a China, não estavam vinculados ao Tratado. No mesmo ano, a Rússia suspendeu e concluiu a sua saída do Tratado sobre Forças Armadas Convencionais na Europa. Pouco tempo depois, o Kremlin anunciou um investimento, durante 8 anos, de 100 biliões de dólares na modernização das suas capacidades militares e no desenvolvimento de sistemas de mísseis nucleares completamente novos. Hoje sabemos que as motivações de Putin eram outras. As acções russas na Abecásia e na Ossétia do Sul (2008), assim como na Crimeia (2014) e a presente ignóbil ingerência na Ucrânia ilustram esta afirmação.

2Existe, desde 1725, na Rússia, um documento que, apócrifo ou não, parece ter influenciado o seu comportamento como Estado. Nem sequer a Revolução de 1917 e a consequente mudança de regime alterou a execução das ideias nele contidas: território e influência. Basta relembrar como os bolcheviques reagiam à perda territorial imposta pelo Tratado de Brest-Litovsk. Refiro-me ao Testamento de Pedro, o Grande.

Em 2007, escrevi um artigo –Encruzilhadas– onde abordei a mudança da Rússia para um sistema capitalista, e o potencial de crescimento daí resultante, afirmando que não me admiraria se o germe da expansão se voltasse a manifestar. Afirmei que os «herdeiros» de Pedro, o Grande, pareciam estar revitalizados. Pelo menos, no que respeitava ao seu actual sucessor [Putin] no ressurgimento da Rússia no palco mundial.

Porém, errei num ponto da minha análise. Considerei que Putin utilizava o sistema de controlo característico do aparelho político da ex-União Soviética, mas que abandonava o método comunista fundindo estes factores na equação da democracia, quando, na realidade, o que Vladimir Putin estava a criar era uma estrutura política corporativista autocrática, similar à chinesa, sob a capa da democracia.

Geórgia, Crimeia e a invasão da Ucrânia servem para comprovar o padrão de comportamento de Putin. Mas aconteceu algo anterior que não pode ficar esquecido: a Chechénia.

Já escrevi sobre a estranha chegada de Putin ao poder. Como primeiro-ministro, e mesmo com Presidente interino, as sondagens indicavam-lhe baixos níveis de aprovação. Tudo mudou com a guerra da Chechénia. Lembram-se do que despoletou essa guerra? Foi a explosão de bombas em blocos de apartamentos em Moscovo, atribuída a terroristas chechenos. A retaliação russa, que arrasou Grozni (mais ou menos idêntica ao que está a acontecer em várias cidades ucranianas) fez de Putin um herói popular.

Vladimir Putin acaba de se comparar a Pedro, o Grande. Também deu a entender que sem a guerra de 21 anos não teria sido possível ao Czar russo, fundar a nova capital da Rússia, São Petersburgo, até porque a cidade foi construída em terras que nenhum país europeu reconhecia como russas. Ao ouvir tais palavas, pergunto-me onde é que Putin pretende fundar a nova capital russa?

3Por que razão devemos continuar a apoiar a Ucrânia? Porque a queda da Ucrânia só servirá para que Putin prossiga este trilho. Não se ficou pela Crimeia, não se ficará pelo Donbass. Os líderes europeus devem evitar qualquer pressão sobre Zelensky que impliquem cedências territoriais. Para além de tal representar um incentivo para Putin, poderá igualmente significar o fim da unidade ucraniana em torno do seu Presidente. O que acontecerá depois? Que efeitos terá a queda da Ucrânia nos países da União Europeia e na NATO? Quem é que nos pode dizer que a guerra não chegará às fronteiras da Polónia e da Alemanha? Especialmente se demonstrarmos fraqueza? Não se iludem. É na Ucrânia que se combate pela democracia, pela liberdade e pelo respeito do direito internacional.

Como é que podemos demonstrar mais firmeza? Sei como funcionam as dinâmicas entre as instituições europeias, nomeadamente entre a Comissão e o Conselho Europeu. Creio que Ursula Von der Leyen, principalmente, e que Charles Michel tendem para a integração da Ucrânia na UE. Apoio essa medida, mas estou preocupado com o tempo que esse reconhecimento implicará.

Tempos de excepção requerem respostas extraordinárias. Assim, sugiro um procedimento Ad Hoc como forma de acelerar o processo. Estou ciente de todas as implicações inerentes a esta sugestão. Também estou ciente de que todos os países candidatos à adesão devem cumprir o acervo comunitário e que há outros países com pedidos anteriores. No entanto, nenhum desses países foi invadido, nem estão em guerra. Além disso, nesse mesmo procedimento Ad Hoc, seriam também expressas as condições subsequentes para que a Ucrânia se tornasse um Estado-Membro de pleno direito.

Devemos aprender com as lições da vida e da história. Tanto a pandemia como a invasão russa da Ucrânia nos demonstraram que algumas decisões precisam ser reconsideradas. Não podemos depender apenas de um país (seja como fornecedor ou como parceiro) e que, por exemplo, precisamos urgentemente de formular políticas para incentivar a produção nearshore e onshore em inúmeras áreas. Mas o que está em jogo agora é salvar vidas. Não se trata de decidir políticas. Temos de reafirmar os valores que defendemos. É por isso que a atitude dos ucranianos nos comove profundamente. Eles estão a mostrar-nos que a Liberdade e a Democracia têm custos.

É inegável que sob a liderança de Ursula Von der Leyen as sanções europeias atingiram um nível sem precedentes. Mas é preciso ir mais além. Vladimir Putin não é confiável. Por isso, é necessário dar um sinal de firmeza inequívoco.

Membro da Comissão Executiva da Iniciativa Liberal

Versão em inglês

GUERRA NA UCRÂNIA   UCRÂNIA   EUROPA  MUNDO

COMENTÁRIOS:

Vashny Karpouzis: Diz quem sabe que ‘o problema’ do Presidente Putin começou em 2003, quando os ucranianos escolheram para presidente alguém que não era, propriamente, um títere de Moscovo. ‘O resto’ - e não é pouco - é conversa ‘para boi dormir’.               bento guerra: Afinal, tudo começou em 1725. Eu ouvi o Putin explicar porque invadiu a Ucrânia e percebi. O artigo neste jornal, sobre a acção da Nato, desde 2014 também explica. Não sou russo, para julgar, mas sei umas coisas de História              António Castro > bento guerra: Não, está enganado. Tudo começou na aurora do tempo. Excepto o Putin. Esse ficou-se pelo século dezoito, de quem diz ser herdeiro           PortugueseMan: ...Em 2007, Putin começou a pedir uma revisão do Tratado de Forças Nucleares de Alcance Médio (Tratado INF) visando maior segurança....a Rússia considerou uma saída unilateral do Tratado INF, principalmente como resposta à colocação do sistema de defesa antimísseis da NATO na Europa... ...Pouco tempo depois, o Kremlin anunciou um investimento, durante 8 anos, de 100 biliões de dólares na modernização das suas capacidades militares e no desenvolvimento de sistemas de mísseis nucleares completamente novos. Hoje sabemos que as motivações de Putin eram outras.. É uma bela estória. Para inglês ver. Curioso começar em 2007. Aliás, começou a estória em 1999 com a referência às explosões dos apartamentos. Só que há mais algumas coisinhas de "somenos" importância pelo meio. Por acaso em 1999 também foi ano da assinatura entre a Geórgia, Azerbaijão e a Turquia para o 1º pipeline com o patrocínio americano a aceder ao Mar Cáspio. A Turquia membro da NATO, a Geórgia tinha regiões separatistas e bases russas no seu território e o Azerbaijão estava "controlado". A Geórgia começou a ser preparada a sua integração na NATO, mas tinha como condição tirar de lá as bases russas e acabar com as regiões separatistas. O Azerbaijão, foi fácil tratar das coisas com o actual ditador, filho do ditador anterior que foi morrer numa clínica nos Estados Unidos, ou seja, esteve vivo o tempo suficiente para se forjar umas eleições e passar o testemunho ao filho. Estávamos em 2003. A Rússia sem dinheiro, com uma dívida ao FMI, lutava para não perder a Tchetchénia e o alastrar para o Daguestão, que iria culminar com perda de território, perda da fronteira com o Azerbaijão, perda de quota do Mar Cáspio e a possibilidade de entrada da NATO pela Geórgia. E como os americanos já entram pela Ásia Central adentro, devido ao Setembro de 2001, o panorama por uma perspetiva russa era aterrador. A linha de bases americanas começava na Europa e circundava toda a Ásia Central. A somar a isto tudo, temos o que considero uma das mais graves decisões dos EUA sobre guerras nucleares. A quebra do tratado ABM. O abandono por parte dos americanos de um tratado que tinha como principal missão assegurar a doutrina MAD (Mutually Assured Destruction) em 2002, conduziu-nos à situação de hoje. Os EUA assinalaram com esta saída que pensavam que seria possível travar uma guerra nuclear e ganhá-la. E numa altura em que a Rússia estava caída no tapete. Esta situação agravou-se ainda mais com a nova doutrina do espaço de Bush em 2006. Extremamente agressiva e perigosa. Com o abandono americano do tratado INF em 2019 e do tratado Open Skies em 2020, temos todas as condições para a preparação para um possível conflito e um possível ataque nuclear de decapitação. A situação que vivemos hoje é muito mais que a Ucrânia. A Rússia tomou a decisão de eliminar as ameaças que representam certo tipos de bases americanas em solo europeu e assinalou que está disposta a recorrer à força. Nunca estivemos em tanto perigo de um conflito nuclear como agora. A seguir à Ucrânia, a Rússia vai tratar dessas bases. A bem ou a mal.           António Castro > PortugueseMan: Enumera pontos interessantes. Mas procurou saber o que este e outros autores já escreveram sobre o tema?              PortugueseMan > António Castro: ...Mas procurou saber o que este e outros autores já escreveram sobre o tema?... Desconheço o que o autor tenha escrito, além do que publicou aqui. E porque haveria de procurar saber o que escreveu sobre o tema? Pela narrativa que o autor apresentou aqui, eu não gostei. Algo em especial que queira apontar?           Alberto Rei: A adesão à UE, por si só não resolve o problema da Ucrânia. A UE, é uma união de carácter mercantil. O que poderia beneficiar a Ucrânia: sanções que fossem aplicadas englobariam o espaço ucraniano, mas de que os russos poderiam fazer gato sapato. Só a entrada para a Nato (com o famoso artº 5º), é que seria importante, aliás só se entra para a UE, se se entrar para a Nato, é praticamente inerente à adesão à UE (veja-se o caso daqueles três pelintras que no outro dia, uma vez que já não têm política externa autónoma, em obediência ao Tio Sam, fecharam o espaço aéreo a Lavrov. As entradas para a Nato e para a UE, além de serem espaços de escoagem de produtos dos países mais industrializados da UE, são também avanços dos EUA (a pretexto de Nato), na sua posição geoestratégica no confronto com a Rússia . Vejamos o caso da Turquia : está na Nato porquê ? lá está, pela sua posição geográfica. Porque é que não entra para a UE ? porque é que os países da UE, não lutam pela sua entrada ? o mercado de consumidores está lá. Porque para a Nato/EUA (ou os europeus têm algum interesse estratégico ali ?), interessa ter uma posição estratégica mais ou menos reliable ali, mas hoje dia cada vez mais ténue devido às relações privilegiadas que os russos têm com eles. Julgo, por isso, que devemos ser cépticos quando falamos desabridamente em democracia e liberdade de tal, slogans afastados da realidade            PortugueseMan: ...As razões para o distanciamento não se deveram apenas às velhas suspeitas russas sobre os alargamentos da NATO. A instalação na Europa do sistema de defesa antimísseis da NATO também levantou questões significativas... Questões significativas...? Foi só as linhas vermelhas da Rússia que foram ultrapassadas. O futuro da UE não está na Ucrânia. O futuro da UE está nas nossas decisões.  E a UE decidiu ignorar o ultimato russo de Dezembro de 2021. Agora vamos ter que lutar pelas nossas decisões, quando os russos derem o passo seguinte que é eliminar a ameaça que representam as bases americanas na Polónia e Roménia. E quando chegarmos a este ponto que não está tão longe assim, espero que já tenhamos arranjado alternativas para a importação de energia, matérias primas e cereais vindos da Rússia. Porque quando chegarmos a este ponto, são eles que vão cortar o fornecimento. Já começámos com o serviço militar obrigatório...? As guerras consomem vidas. Muitas. PortugueseMan: Este artigo é muito engraçado. Muito engraçado mesmo. Comecemos pela adesão da Ucrânia na UE. NEM PENSAR. A Ucrânia tal como consta nos mapas já não existe. A Crimeia foi a primeira dentada e neste momento está em fase de desmembramento. Não acredito que o que reste da Ucrânia tenha sequer acesso ao mar. E o que restar da Ucrânia vai estar muito limitada militarmente e amordaçada pela Rússia. Se queremos realmente ajudar a Ucrânia, a posição da Europa é muito simples. Não é andar a fazer artigos, não é ver políticos a fazerem declarações todos os dias, não é atirar dinheiro, não é atirar meia dúzia de armas para os ucranianos. E muito menos oferecer adesão à UE. Se queremos apoiar a Ucrânia, os europeus que se mexam. SEM invocar a NATO. Serviço militar obrigatório. Impedir saída de homens do espaço europeu com idade para combater. Corte das importações de gás, petróleo, matérias primas vindas da Rússia. Racionamento de gasolina/gasóleo para veículos privados. Acelerar construção de armamento. Enviar tropas para a Ucrânia. Enviar força aérea para a Ucrânia usando as bases da Polónia e Roménia se necessário. Atacar as forças russas na Ucrânia. Assim é que estamos a ajudar a Ucrânia. Não é com ofertas de adesões. A UE tem mais de 400 milhões de habitantes. Tem uma capacidade de enviar homens e mais homens para a frente de combate. Os russos não se podem dar a esse luxo. A Ucrânia está a perder centenas de homens por dia. Quem pode enviar centenas e centenas de homens por dia, é a UE com o devido equipamento, tanques, mísseis aviação, etc. É só explicar aos europeus que temos que fazer alguns sacrifícios e que precisamos de sacrificar alguns jovens europeus, tal como a Ucrânia sacrifica os seus. Tem filhos com idade para combater? Deve fazer um artigo dirigido a todos os pais a explicar o sacrifício que devem fazer para defender a Ucrânia, o nosso modo de vida, para defender o futuro da UE.           João Amaro >PortugueseMan: Vai tu lutar pela ditadura sodomita seu idiota. Ninguém mandou os americanos  financiarem o golpe de estado em 2014. FORÇA PUTIN            Eduardo L: Artigo demasiado simplista e básico. Ignora o que se passa há pelo menos 8 anos desde a 'revolução Maidan' em 2014. Até o Papa disse há dois dias que a NATO terá provocado a invasão da Ucrânia. E que não é 'pró Putin' (eu também não!).'ignóbil ingerência na Ucrânia': a ingerência sistemática na política ucraniana tem (também) sido por parte dos EUA desde há muitos anos. Se olharmos para os eventos isoladamente podemos dizer que os russos invadiram, provocados ou não. E, sem hesitações, o conflito nunca deveria ter acontecido e é terrível. Mas tudo foi evitável. O Zelensky deveria ter aceite ficar neutral e dar alguma autonomia aos estados separatistas, incluindo legalizar a língua russa (imaginem que proibiam o francês no Canadá). Esta guerra 'indirecta' dos EUA vs Rússia está a ser preparada desde 2014 e quem não aceitar isto não está a perceber o que se passa. Como disse o Papa 'there are no good guys and bad guys in the conflict'; serão todos culpados, incluindo o Ocidente. E agora na Europa as sanções estão a disparar para trás com o caos económico. Tudo evitável!           Pontifex Maximus: A Europa tem todas as razões indicadas no artigo para integrar a Ucrânia no seu seio e mais está que não vi escrita em lugar algum até agora: a soberania alimentar futura da União Europeia pois o seu potencial agrícola é imenso e similar ao dos Estados e da América. Sim, pode dizer-se até que será uma razão egoísta, mas não devemos ter complexos quanto a isso. Não sei é se o complexo de inferioridade dos franceses traduzido na incapacidade da sua agricultura concorrer neste quadro não levará ao mesmo resultado do seu veto à intercomunicação energética da península ibérica e que agora se virou contra a Europa central (o medo da competição é com Espanha, claro, e que esta se torne numa potência que a supere, que é o seu medo histórico e que mais tarde ou mais cedo a integração económica progressiva das economias ibéricas irá acelerar esse efeito). António Sennfelt: Excelente artigo! Entretanto aguardemos o que vier a lume da visita a Kiev do triumvirato Macron/Scholz/Draghi.            Diogo M. Souza Monteiro: Bom artigo. Concordo em absoluto que a queda da Ucrania só vai dar razão àqueles que acham que somos fracos, veja-se a declaração do Medvedev. Neste momento a nossa hesitação está a dar razão aos Russos que já demonstraram em todas as intervenções que são inclementes. É preciso lermos bem a história, que não se repete mas dá dados para nos ajudar a decidir. Um dos perigos que vejo, e muito me inquieta e angustia, é que temos lideranças francas tal como nas vésperas das primeira e segunda Guerras Mundiais confrontadas tal como então com um líder narcisista e autoritário (na primeira Guerra foi o Kaiser Wilhelm II, na segunda o Adolf Hitler e agora o Putin). Era bom que tivéssemos noção de que toda a nossa comodidade depende da manutenção de sistemas democráticos e economias de mercado. Ou será que queremos viver limitados por um estado omnipresente e mafioso (como é o Russo) que nos condiciona as escolhas e as liberdades? É isso que está em causa. Quem não se apercebe disto anda muito iludido ou distraído. Der Führer Returns > Diogo M. Souza Monteiro: Quem brinca com fogo, queima-se. Quem pica o urso, não se deve surpreender quando este o ataque.          Carlos Silva: Ah...ah...ah...ah....ih....ih....ih.......este gajo até tem jeito para anedotas !

Nenhum comentário: