PAULO TUNHAS, uma cada vez
maior revelação, quer na forma desempoeirada - extremamente irónica, elegante e
filosoficamente esclarecedora - como escreve, quer no exemplo que aparenta ser,
de homem de sentimentos firmemente dignos, sem pretensões a paladino de novas
causas, quantas vezes demonstrativas apenas de pretensiosismos – e preciosismos
- ideológicos, contraditórios com o extravasar de violência contra os não seguidores
dessas causas, e que esses copiam excitadamente de outros povos, os ruidosamente
pioneiros das ditas inovações. Para mais, um homem corajoso, que não receia vir
defender um outro homem, já antigo, também de coragem e de esforço pátrio, que
ele certamente admira, sobretudo se em paralelo com o homem novo…
PS
Na presumível impossibilidade de uma
refutação do artigo e da entrevista de Cavaco, recorre-se ao exercício que
consiste em atacar o carácter do autor do texto. O truque é velho como a
humanidade.
PAULO TUNHAS
OBSERVADOR, 09 jun
2022, 00:1947
Dava-me
hoje muito jeito ter pelo menos um bocadinho daquele particular génio de Agustina Bessa-Luís para os aforismos com que iniciava os seus romances e
que, mesmo dentro deles, apareciam vezes sem conta, como abertura para vários
outros romances possíveis. Mas, pobre de mim, falta-me o génio e a sabedoria
não me sai da boca com aquele apetecível perfume de perenidade que eu muito
invejo. Deixo, no entanto, aqui, porque preciso, a minha tosca tentativa: Se a história
nos incomoda, resta-nos a psicologia para a disfarçar.
E
precisava deste princípio, ou de outro que dissesse o mesmo muito melhor,
porque andei a ler algumas das reacções ao artigo que Cavaco Silva aqui publicou na semana
passada e à entrevista que deu a Maria João Avillez na CNN.
Tanto no artigo como na entrevista, ambos excelentes, Cavaco Silva
ocupou-se de factos históricos que relatou com aquele minucioso rigor que lhe é
costumeiro e que tem o dom de irritar muita gente, talvez por parecer
desnecessário e inutilmente limitador da liberdade criativa do nosso pensamento.
(Na entrevista, não se limitou à história: disse também coisas que me pareceram
muito acertadas sobre o absurdo da “regionalização”, a mendaz narrativa
socialista – e de vários sectores do próprio PSD – sobre o governo de Passos
Coelho e ainda sobre a guerra da Ucrânia.)
Não
vou repetir aqui a lista dos factos enumerados por Cavaco. Permito-me apenas
sublinhar que são mesmo factos, isto é, realidades que sobrevivem a tentativas
de interpretação que as pretendam subverter. O que me interessa hoje são as
reacções que o artigo e a entrevista provocaram em certas áreas. Mais
precisamente, um traço surpreendentemente comum a todas as reacções mais ou
menos explicitamente negativas de que a imprensa nos deu conhecimento. Qual é esse traço? O elas exorbitarem de explicações
psicológicas. É como se,
subitamente, toda aquela gente se tivesse descoberto uma vocação secreta e
irreprimível: a exploração
dos meandros secretos da psique humana, particularmente no que toca à alma de
Cavaco Silva.
Marcelo, é verdade, deu o mote, para falar da sua própria alma.
Declarou sobre o artigo: “Vou ler, vou interiorizar e não vou comentar”.
Terei sido só eu a achar estranho o verbo “interiorizar”? Não porque
suponha o nosso actual Presidente, note-se, carecido de “interior”. É verdade
que ele nos habituou a uma frenética actividade de “exteriorização”, mas
tenho a certeza que a sua alma contém tantas profundidades e abismos como a de
qualquer outro mortal. Simplesmente, não é o que se costuma dizer nestas
circunstâncias. “Analisar”, ou até “meditar”, seria mais natural. “Interiorizar”,
no entanto, parece estranho. E uma das razões da estranheza é o teor psicológico
da palavra, o facto de ela apontar para um processo mental complexo que evoca
um esforço particular de assimilação de algo radicalmente exterior e vagamente
ameaçador. Seja como for, estamos mesmo dentro da psicologia.
Com
António Costa, a coisa é mais directa. Há psicólogos e psicólogos. Sondou as
profundidades de um só golpe e, supõe-se, sem necessidade de “interiorizar”
grande coisa. “Cavaco Silva
preocupa-se com o seu lugar na história”,
decretou. Note-se que não procurou refutar nada do que Cavaco disse. Foi
directo ao motivo por detrás das palavras. Numa frase, eis uma alma exibida
em toda a sua nudez. Para quê mostrar a superioridade do seu próprio
valor e a excelência dos seus feitos em prol da Pátria quando tudo pode ser
dito assim depressa com umas breves palavrinhas? A sinalização da
intenção dispensa, obviamente, a perda de tempo com a argumentação. O que dá um
jeito dos diabos quando se tem a pressa inerente à conveniência.
A
lição de Costa imperou no PS. Em entrevista ao Observador, Ana Catarina Mendes aplicou-se com igual
empenho na explicação psicológica. Assim, Cavaco Silva sofreria de um “sentimento
de azedume e ressentimento” e de “despeito”.
No fundo, é o aprofundamento da tese do “lugar na história”, com a diferença que aqui contamos com uma caracterização
mais detalhada dos motivos. A psicologia
das profundidades pode-se sempre
desenvolver no sentido de melhor capturar o seu alvo. Que o diga Pedro Delgado Alves, que, também em
entrevista ao Observador, diagnosticou, com uma seta bem apontada ao essencial,
o mal do seu objecto de estudo: a “dimensão narcísica” que (reconhece
magnanimamente) “é
inevitável em qualquer ser humano”. E, como seria de esperar, tivemos
igualmente direito, desta vez no Expresso, a Ascenso Simões. A
sua psicologia é caracteristicamente
mais rude, como convém a um homem que ambicionou destruir com as suas próprias
mãos o Padrão dos Descobrimentos: “Cavaco tem inveja de Costa”. Não são
precisas as falinhas mansas do “ressentimento” e do “narcisismo”. É mesmo
inveja pura e dura – e isso toda a gente percebe. Mas, como para mostrar que o PS é um partido verdadeiramente
psicológico, Ascenso Simões fala não só para o povo, mas também para os
eruditos: “Cavaco vive com um problema existencial – que Costa o ultrapasse no
seu tempo de «premier»”. Satisfeitas as premissas desta nova analítica
existencial da corrida de fundo, Ascenso Simões pode voltar ao contacto com o
povo: a visão
das coisas de Cavaco é uma visão “mesquinha”.
Este
florilégio psicológico do PS mostra-nos um partido capaz de analisar a alma
humana nas suas múltiplas dimensões e hábil na integração no seu aparato
conceptual de todos os requisitos do que dantes era conhecido pelo nome de
“filosofias da suspeita”. Freud e Nietzsche estão
bem presentes aqui, embora em versão simplificada, até porque o PS é um partido
de massas. Mas – atenção! – esta dimensão teórica de que o PS se pode
legitimamente ufanar transcende o espectro partidário no seu sentido mais
restrito. Não fiz nenhuma investigação aturada, mas reparei que
o amor pela psicologia se encontra também noutros lugares. Bárbara Reis, por
exemplo, escreveu no Público um artigo em que refuta, ponto por ponto, o
comentário de uma leitora que manifestou no site do jornal o seu acordo com o texto
de Cavaco. Não refuta o
artigo de Cavaco, note-se – refuta o comentário da “Pipa” (assim assina a
leitora que Bárbara Reis procura demolir com método e saber). E qual a razão de tal exercício? Eis que volta a
psicologia. Para mostrar que os “fãs de Cavaco” (é assim que ela diz) navegam
num “amor ardente”, onde surgem “ondas de paixão” geradas por uma “devoção
sebastiânica” propriamente inaudita.
E, último exemplo, para continuar no Público, a sua recente colunista da
última página, Carmo Afonso, manifesta, também ela, uma assinalável proficiência
psicológica, num artigo consagrado ao texto de Cavaco. Infelizmente, é-me difícil segui-la, por razões que
não posso explicar sem correr o risco de me envergonhar. Julguei, no entanto,
perceber que atribui um significado especial ao uso dos pronomes possessivos
por parte de Cavaco Silva – uma preocupação surpreendentemente gramatical,
vinda de quem vem.
O
que é que torna tão curioso este recurso maciço a explicações psicológicas para
pôr em questão o artigo (e a entrevista) de Cavaco? É que – e aqui a explicação
não é psicológica: é mesmo política –
tal afã explicativo serve para evitar qualquer confronto directo com
o próprio texto e com o que ele diz. Na
presumível impossibilidade de uma refutação, recorre-se ao exercício que
consiste em atacar o carácter do autor do texto. O truque é velho como a humanidade e nem sequer as
roupagens são particularmente novas. O problema é que, para quem souber ler, a diferença
entre Cavaco e Costa acaba mais saliente – e, claramente, a favor de Cavaco. O que o seu artigo dá a ver é um homem que soube
detectar os problemas, analisá-los, e, em muitos casos, resolvê-los. O que a
enxurrada de comentários psicológicos ao artigo (a começar pela breve resposta
de Costa) mostra é uma coisa muito diferente: é uma habilidade, variável
consoante os casos, mas indiscutivelmente máxima em Costa, em contornar os
problemas. Digo isto
sem precisar de navegar em “ondas de paixão” pelo primeiro nem em entusiasmos
negativos pelo segundo. Será talvez defeito meu, mas, com a oposição que
ele teve até agora, já “interiorizei”, como diria Marcelo, António Costa.
Quer dizer: neste caso, já me
conformei à mediocridade que ele traz consigo. No fundo,
quem é que não prefere, uma vez ou outra, contornar os problemas a resolvê-los?
E quem é que não se apanha, uma ou outra vez, quase inconscientemente, a
admirar quem se excede nessa dúbia arte? Mas é Cavaco quem tem razão. Mil vezes
razão. Mais de mil vezes. Seria bom que alguém pegasse na sua lição.
COMENTÁRIOS:
Da Grreite Rizete: Quando Cavaco desafia Costa para fazer mais e melhor,
sabe perfeitamente que esse nunca foi o objectivo dele. Se fosse, ter-se-ia
rodeado de pessoas íntegras, credíveis e competentes ao invés de Ministros como
o Me®dina, que depois do “buraco” que deixou na CML, ironicamente fica com as…
Finanças! Costa continua a “navegar à vista”. Só lhe interessa ir sobrevivendo
no cargo, com recurso a “bazucas”, até ser chamado para “outros voos”. É assim
que os bons lacaios, como Guterres e Barroso, são recompensados. Portugal, como
país fortemente endividado, deixou-se capturar pela UE e pelo gangue de
Davos. E esse sabujo tornou-se um vassalo dos “senhores” da Nova Ordem
Mundial. Daí o despotismo demonstrado durante a pandemia. Jamais me
esquecerei da discriminação exercida sobre os não-inoculados, através do
certificado Nazi, fazendo destes os novos “untermenschen”. João Alves > Da Grreite Rizete:
Costa está a cultivar
uma imagem que seja do agrado de Putin, para, no caso de uma vitória deste
senhor em relação às democracias europeias e à NATO, ocupar um cargo de relevo
no que restar de uma UE submissa à Federação Russa. Manuel
Martins: A maioria dos que atacam Cavaco, têm uma inveja
doentia da sua inteligência, capacidade de desmontar as fraudes da realidade
que o governo e políticos nos impingem com a ajuda da comunicação social e
comentadores vendidos. Infelizmente, a eficácia dessas realidades alternativas
vai sair cara ao país e só tarde demais irá o povo acordar... João Ramos: Cavaco foi um primeiro ministro que
realizou e melhorou o país, isto são factos irrefutáveis, em comparação com
Costa que não passa de um charlatão secundado por outros charlatões, é mais que
suficiente para que a comparação seja uma autêntica vergonha para Costa e seu
subserviente PS, apenas aumentamos a dívida nominalmente, aumentamos impostos e
estamos cada vez mais próximo da cauda da Europa e isto já com 7 anos de
governo de Costa e do PS… factos são factos!!! António Alberto Barbosa
Pinho: Excelente! Laurentino Cerdeira: Os medíocres que nos (des)governam, porque
o são, têm inveja de quem foi minimamente capaz na governação e aportou
progresso e modernidade e melhoria social ao nosso país. E, depois, juntar o habilidoso a um PR que
de todo não merecíamos, está a dar nisto: fogem da comparação factual como o
diabo foge da cruz! Acresce que não perdoam a Cavaco Silva a sua humilde
origem e uma vida de estudo e trabalho que o alcandorou à suprema magistratura
da Nação.
S Belo > Laurentino Cerdeira: A destacar positivamente o último parágrafo do seu comentário. O novo-riquismo da classe política que nos
apascenta é intragável. Paulo Silva: Vem de longe o ódio das esquerdas ao Prof.
Cavaco Silva - o político português com 4 maiorias absolutas dos votos
expressos na república do rumo ao xuxalismo. Quem enfrenta o sistema e os seus
mastins é mordido. João Alves: Só há uma maneira de tratar as esquerdas:
à la Rio Maior. Só assim é que elas vergam e regressam às sargetas de onde
saíram. Discursos teóricos e intelectuais para quê? Elas não os interiorizam. Duarte Correia: O cronista (P.T.) descreve e explica com
uma muito certeira acuidade aquelas psicologias que assim se podem resumir: os
comentadores de Cavaco proferem discursos falaciosos e, como sujeitos desses
discursos, exibem aquilo que são, fazendo figuras miseráveis. Será que não se
enxergam? José Paulo C Castro: Por algum motivo o velho 'mea culpa'
inclui os pecados e as omissões. É que, em certos casos, as omissões são tão ou
mais graves que os actos. Neste caso, as refutações ao artigo omitindo o seu
conteúdo, desviando para intenções pressupostas do autor e que carecem de
confirmação, são refutações 'pecaminosas' porque dizem implicitamente que o
conteúdo não interessa nada. Isso, nas condições em que Portugal está, é o
mesmo que ter o PS e a sua esquerda a dizer que não quer saber. Pecado maior.
Ou crime político de negligência, para leigos... Jose
Augusto Mira Pires Borges: Excelente. Acrescento só que, para o PS e
apaniguados, qualquer pessoa ou entrevista que sejam lúcidas, realistas e
apontem factos concretos, são de imediato denegridas. Como diz e muito bem,
não havendo como contrariar os factos, inventam-se argumentos mesquinhos,
tricas sem sentido. A imagem socialista aliás, mesquinhice, incompetência e
falta de escrúpulos...
Maria Nunes:Se o PS não se sentisse incomodado com a entrevista do
Prof. Cavaco Silva, não teria feito tantos comentários. Assim só mostrou muita
dor de cotovelo. Miguel
Sousa: A
"democrática" esquerdalha quando se vê apertada pela realidade e
pelos factos logo tenta colocar uma mordaça nos outros e impedir que sequer
digam de sua opinião ... com democratas destes quem necessita de fascistas e
ditadores?? Que vergonha! Querem dizer mal de Cavaco? Então provem com factos que o que ele diz é
mentira (todos sabemos ser a mais pura da verdade) Sérgio: O que me dá enorme prazer é ver a forma
como o Prof. ACS, um ESTADISTA com elevação e carácter, desconsidera os janados
do largo das ratazanas e varejas.... Não os tem na mínima consideração, e com
toda a razão pois são um grupelho de boys e girls inaptos e medíocres e sem
civismo ou educação e nepotistas ddt e bancarroteiros que se governam e confundem
com o próprio "estado" e não possuem vida para além de parasitar este
mesmo "estado".... Gentinha de segunda e que num qualquer país civilizado
e na maioria dos de terceiro mundo, nem para limpar wcs.... Mas o povão iletrado e anestesiado por
futilidades e banalidades adora "habilidosos" e bancarroteiros! Bem feito! Bem-vindos a cauda da Europa e
OCDE!!!! Carlos
Chaves: Caríssimo
Paulo Tunhas, simplesmente genial o seu texto e a sua análise, na “mouche”.
Vamos ver se alguém pega na lição. Madalena Sa: Grande artigo que explica tudo! Se Os
socialistas tivessem vergonha nem abriam a boca mas o povo, infelizmente, tem a
cabeça muito dura!
Carlos Quartel: Um excelente texto, que desmascara toda uma seita.
Numa versão do velho costume romano, (quando a mensagem não agrada, mata-se o
mensageiro) tiveram que fazer fila para darem a estocada final. Mas falharam, atacaram onde Cavaco é mais
forte e está uns furos acima da moral PS, precisamente em questões de carácter.
A falta de carácter, de decência e de pudor que deram origem à geringonça,
nunca foram uma questão de Costa, foram uma questão de todo o PS, que aprovou e
saudou o entorse que pôs estalinistas e trotskistas no poder. Dos 80 deputados,
nem um votou contra. Cavaco pode ser uma figura com uma percepção errada sobre
a sua própria importância, mas tem linhas vermelhas na formação do seu
carácter, que nunca ultrapassará. Ao contrário do PS, que não vê limitações
nas manobras para conseguir o poder. Anarquista Chanfrado: Depois de Cavaco foi o abismo. Vitor Batista > Anarquista Chanfrado: Tudo dito numa curta frase, mas é mesmo a
realidade.
Fernando CE: Muito
bom, mais uma vez. Infelizmente, Portugal caminha para o empobrecimento a passos
largos. Saúde, Educação, criação de riqueza, pelas ruas da amargura. Portugal
cheio de aparatchiks, a viverem à custa do erário público.Um PM sem rasgo nem
elevação , muito habilidoso, sem resultados palpáveis positivos para o futuro
dos Portugueses. Cavaco Silva , o melhor primeiro ministro após o 25 de
Abril !
Américo Silva Cavaco
era funcionário do Banco de Portugal. A sua sagaz governação deixou os
portugueses numa prosperidade inigualável, infelizmente tiveram que pagar quase
trinta mil milhões de euros de imbróglios bancários, BPN, BES, e outros, onde o
nome de Cavaco aparece mais ou menos associado. Como bem diz Tunhas: Permito-me apenas sublinhar que são mesmo
factos, isto é, realidades que sobrevivem a tentativas de interpretação que as
pretendam subverter.
Fernando CE > Américo Silva: Esquece-se de quem era governador do banco
de Portugal , a quem competia a fiscalização bancária e que tinha um nome :
Vitor Constâncio, ilustre quadro do Partido Socialista. Sérgio > Américo Silva: Típico esquerdalho com tiques autoritários
e de superioridade moral, pois escreve o que lhe interessa e omite o que não
interessa. António
Lamas: Excelente a análise freudiana aos
comentários às declarações de Cavaco Silva. A esquerda nunca lhe perdoará ter
sido PM e PR, alguém que não veio do eixo São Bento largo do Rato. Antónia Cadavez: Comento somente para compartilhar que
também há muito "interiorizei" já o tal do Costa e que também me é
não só difícil como de todo impossível seguir a tal "colunista" de
última página: o ponto a que em Portugal chegaram o analfabetismo mais primário
e a atrofia mental mais exótica não tem explicação possível e muito menos
racional. No resto, só posso agradecer a finura e a fineza desta análise.
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