Refiro-me ao coro geral da anuência com os
excelentes excursos de feroz ironia de HELENA MATOS, e a sua resenha histórica comparativa, entre os anos
80 e estes de hoje: cerca de 90 comentários a tocar para a mesma banda, num
país a arder em várias frentes…
O trio
fantástico
Marta Temido
culpa os anos 80 pelo actual caos no SNS. Patrícia Gaspar diz que o país arde
menos que o previsto no algoritmo e a ministra Vieira da Silva anuncia que a
Serra da Estrela vai ficar melhor.
HELENA MATOS Colunista do Observador
OBSERVADOR,28 ago 2022, 03:4594
Primeiro
foi a secretária de Estado da Administração Interna Patrícia Gaspar a informar-nos que, segundo o algoritmo, o país está a
arder pouco neste ano. Mais precisamente, segundo o tal algoritmo, o país
deveria ter ardido mais 30 por cento: “Se considerarmos a severidade
meteorológica, os algoritmos e dados dizem que a área ardida que deveríamos ter
deveria ser 30% superior. Significa que apesar da complexidade, o dispositivo
tem estado a responder bem” – afirmou Patrícia Gaspar
com aquela convicção autista que a caracteriza.
Depois,
ou ao mesmo tempo, que nestas coisas a impressão gerada pelas palavras é tal
que se perde a noção do tempo, a ministra da presidência Mariana
Vieira da Silva veio
anunciar, com a serra da Estrela ainda a fumegar, que o “Parque Natural da Serra da
Estrela vai ficar melhor do que estava” antes do incêndio.
As declarações das duas governantes
colocam os habitantes das áreas ardidas em situações de enorme dilema sobre a
qual das titulares de cargos políticos se devem dirigir: devem eles agradecer a
Mariana Vieira da Silva por terem sido abrangidos pelo fogo e como tal irem
ficar melhor do que estavam ou pedir a Patrícia Gaspar que os isente de cumprir
o algoritmo? Convenhamos
que a escolha não é fácil. Ou não era, porque entretanto chegou o terceiro elemento desta tríade das isentas de culpa e
do mais elementar bom senso.
Obviamente falo de Marta Temido, a
ministra que mais fez pela destruição do SNS desde a sua fundação. Interrogada sobre a falta de
médicos no SNS, Marta Temido culpou nada mais nada menos que as decisões
tomadas “há várias décadas, nos anos 80” por esta situação.
Valham-nos
os cabelos frisados, os chumaços nos ombros e as misturas de cores desses
inesquecíveis tempos! Uma ministra
que desde 2018 tutela a pasta da Saúde vem agora desculpar-se com os anos 80! E
já agora porque se fica pelos anos 80 do século passado? Não lhe parece que
a destruição em Lisboa do magnífico Hospital Real de Todos os Santos, aquando
do terramoto de 1755, é uma explicação mais transversal e profunda?
Mas
enfim respeitemos, pelo menos eu respeito, esta opção de Marta Temido pelos
anos 80 do século passado. Porque talvez Marta Temido tenha posto o dedo na
ferida quando recordou os anos 80. Não porque aí esteja a explicação para o
actual estado do SNS – sim, é sabido que a redução das vagas em medicina entre
1981 e 1986 ia fazer diminuir o número de médicos mas não só se sabia isso há
muito tempo, como Marta Temido é ministra há quatro anos, logo não lhe faltou
tempo para pensar no problema. Mais importante ainda, o nosso actual número de
médicos está dentro das médias europeias, acontece
simplesmente que estes não querem trabalhar no manicómio em que Marta
Temido transformou a gestão do SNS.
Então
porque escrevi linhas atrás que talvez Marta Temido tenha posto no dedo na
ferida quando recordou os anos 80? Porque na sua ânsia de se desresponsabilizar
a ministra veio lembrar-nos que a nossa vida nem sempre correu neste plano
inclinado para a decadência. Sim, nos anos 80 a vida era muito difícil,
frequentemente muito mais difícil que hoje, mas, e este é um mas que faz toda a
diferença, acreditava-se que ia ser melhor.
Quando
os anos 80 começaram Portugal tinha um militar na presidência da República e um
Conselho da Revolução em vez de um Tribunal Constitucional. A inflação era de
16,6% ao ano. Tivemos um terrível tremor de terra nos Açores, um
primeiro-ministro que morreu na queda de um avião, o terrorismo das FP-25 e um
desastre de comboio em Alcafache em que morreram mais de 120 pessoas.
Sim,
também tivemos uma epidemia, a SIDA. Só que nesses anos 80 nos disseram que não
devíamos ter medo e que o correcto era fazermos a nossa vida e não nos
isolarmos ou isolarmos os outros. Sim, eu sei que a SIDA e a COVID-19 não se
propagam da mesma forma, mas também me lembro que no início não se sabia quase
nada sobre a SIDA, que o risco de apanhar SIDA era real e que, a ter-se optado
pelos parâmetros histéricos da actualidade com a COVID, as pessoas com SIDA
teriam sido banidas. E também não esqueci o discurso adulto dos responsáveis
desta área, como foi o caso de Laura Ayres.
Sim, a vida não era nada fácil nos
anos 80. Só que nós acreditávamos que ela ia melhorar. E acreditámos tanto que,
quando a morte de Joaquim Agostinho, na sequência de uma queda durante a Volta
ao Algarve, expôs as carências dos hospitais daquela zona, todos achámos que o
futuro, pelo menos na área da saúde, seria um somatório de sucessivas e
inquestionáveis melhorias. (Escusado será
dizer que Marta Temido veio mostrar-nos que estávamos redondamente enganados.)
A
reforçar esta nossa convicção estava o crescimento do PIB que, depois de ter
atingido valores negativos em 1984, passou em 1987 para 7,63; em 1988 para 5,34
e em 1989 para 6,65. Dir-se-á que os fundos europeus ajudaram a esta mudança,
coisa que me parece indiscutível mas, acrescento eu, deu também um forte e
decisivo contributo para estes números, o facto de, desde o final de 1985,
termos como primeiro-ministro alguém, Cavaco
Silva, que
enfrentava os problemas em vez de se pôr a cantar o hino da CGTP ou, o que vai
dar ao mesmo, a culpar o passado, como faz a senhora ministra. Ou simplesmente
esperar que eles se resolvam por si, como sucede com António Costa.
Aconteceram-nos tantas e tão diversas coisas nos anos 80 que é difícil
enumerá-las: até tivemos rock português e duas revisões constitucionais sem as
quais nunca nos teríamos modernizado. Mas o que garantidamente nunca julgámos
então possível era que em 2022 a nossa vida fosse isto.
ANOS 80 HISTÓRIA CULTURA SERVIÇO
NACIONAL DE SAÚDE PAÍS INCÊNDIOS ACIDENTE SOCIEDADE
COMENTÁRIOS:
Anónimo de Anónimo: A Helena ainda é uma jovem e não sabe relativizar as coisas. A ministra da saúde desculpa-se
com 4 décadas atrás. O Brasil continua com o choradinho de Portugal já lá vão
200 anos. Angola foi nos anos 70 e continua o mesmo lamento. Quanto aos incêndios tendo a
concordar com as ministras. Eu estou convencido que se este governo ardesse o
próximo seria melhor, talvez até 30% menos pior. Jorge Costa: O governo de António Costa
acredita em milagres.
L. Solla: Parabéns! Joao
Salvador: Excelente artigo,
obrigado! Maria
Silva: Obrigada,
excelente artigo como sempre! As 3 personagens indicadas são sinistras, qual delas a
pior... não são profissionais de coisa nenhuma, são elementos gananciosos,
incompetentes que obedecem a uma agenda. Marionetas. nem sequer têm a noção do
ridículo ou pouco se importam com isso enquanto os milhões lhes entram nos
bolsos. Nunca fomos tão desrespeitados e gozados como povo. António Cézanne: Certeiro! Otavio Luso: as quotas, amiga, as quotas. José Pinheiro: Cara Helena, como quase sempre subscrevo totalmente…
nas décadas de 80 e 90 havia imensa esperança e optimismo.. a minha geração que
era jovem nessa altura teve reais oportunidades de melhoria de vida,
infelizmente, actualmente só há conformismo e resignação… a geração actual dos
nossos filhos deve ser a primeira que anda para trás.. Bem gerido, poderíamos
ter um país magnífico, só que com verdadeiros estadistas e visionários e não
com esta gentalha mesquinha e provinciana que nos governa.. Maria Silva > José Pinheiro: Concordo consigo e devemos ser mais ou menos da mesma geração.
Hoje em dia há conformismo e
resignação, mas permita-me acrescentar que há, falo por mim, muita desilusão e sobretudo uma enorme
preocupação sobre em que tipo de país vão viver nossos filhos e netos?! Liberales Semper Erexitque
> José Pinheiro: Olhe que eles não andam todos para trás, muitos andam
para fora! Eu nem sei para que há quem perca o seu tempo a preocupar-se com
coisas como a natalidade, quando tem os seus jovens a ir para o aeroporto com
bilhetes de ida, e muitas vezes com longas formações, pagas pelo país, e de que
outros vão beneficiar.
O Serrano > Maria Silva: Os nossos filhos e netos vão viver com um país
desorganizado, com uma dívida astronómica, que não me parece que alguém neste
governo pense em ir baixando começando a pagar, mas sem pedir outra vez
emprestado. Vão viver com um PIB miserável se não mudarmos rapidamente de
governo para governos mais à direita, o pensamento é outro, a dignidade é
outra o patriotismo é outro, o sentido da realidade é outro, a inteligência e
vontade de trabalhar são outras, o sentido social tem os pés assentes na terra,
a vergonha é outra. Maria
Silva > O Serrano: como na vida nada é eterno e
tudo é cíclico, espero bem que as coisas arrebentem e "dêem a
volta"... Liberales
Semper Erexitque: Oh pá, a minha casa não ardeu!
Será culpa do "algoritmo"? Terei perdido a oportunidade única de
ficar com uma casa melhor, isso quando já estiver morto? Acho que nem vou
conseguir dormir a pensar nestas coisas... Onde está o botão do autoclismo da
sanita onde está o guterrismo, para eu ir a correr carregar nele?
Alexandre Barreira > Liberales Semper Erexitque: Parece que ainda vai a tempo.
E meta lá uns periquitos, gatos
e bobis, sempre valoriza o estrago ! Domingas Coutinho: Muito bem Helena Matos corajosa
como sempre. Estas três Ministras de tanto quererem agradar ao grande líder e
agarrar-se ao poder, caem no ridículo com estas frases completamente absurdas.
Mas as outras das outras áreas não são melhores. Uma vergonha. Atrás duma vem
sempre pior. Até parece que no PS não há ninguém de jeito. Maria Silva > Domingas Coutinho: "as frases absurdas"
são o que custa mais ouvir e engolir, parece mesmo que tratam o povinho
como se fôssemos todos débeis mentais, que ninguém pensa, se questiona ou
questiona aquilo que é dito. É uma falta de respeito por quem lhes paga os
chorudos ordenados, é isto que mais irrita. É que podiam fingir só um bocadinho, mas não.... a
lata, a falta de vergonha total, a demagogia medíocre são de tal ordem que são
um insulto. Pelo menos eu sinto como tal. p.s. - e se fossem só estas
três...... Helder
Machado: Afinal quem ganha e quem perde?
Os que perdem são cada vez mais, mas muitos já fogem. Os que ganham são uma
clique, sentem-se seguros, barriga cheia. Contam com o jornalixo, o futebol, as
telenovelas e o disparate. Daí à anomia, à cobardia e à anestesia
desesperantes. Há porém poderes que contam mais, confrontam-se actualmente com
duros adversários. Do resultado dessa guerra híbrida feroz, depende a nossa
sorte. A farsa só distrai. Os comentários sagazes confortam, mas é preciso ir
muito mais ao fundo. Joao Leitao:
E falta a 'ministra' da
agricultura, para quem o problema é não terem votado (a CAP, por exemplo ) no
PS... Domingos
Rita: Mais uma vez
muito obrigado pelo seu comentário. Sempre simples, assertivo, irónico e com
muita profundidade. Eu por mim também juntava na foto o presidente selfista,
cuja inutilidade cada vez mais se vai tornando mais evidente. João Ramos: O trio da vida airada, pois a
irresponsabilidade é total!!! Censurado sem razão: Eu resumo isto de forma
simples. Somos governados por garotos. E os que o não são, cuidaram de
infantilizar a sociedade. E o povo gostou disso. Quem não gosta de ter os
paizinhos a bancar a boa vida dos petizes? Como dizia o filme: teremos sempre
Paris. Aqui acreditamos que teremos sempre a UE a bancar esta porcaria. Talvez
um dia nós F. Amos à seria. E finalmente possamos ver ao que nos
conduziu o socialismo.
Maria Silva > Censurado sem razão: infelizmente estes governantes não são garotos.
Eles sabem muito bem o que fazem e a que ordens obedecem! São adultos muito gananciosos, incompetentes e irresponsáveis, estão a encher o bolso deles e estão-se nas
tintas para o bem comum, totalmente destituídos do espírito de servir que
deveriam ter. José
Miranda: Estes
governantes, além de incompetentes, são ridículos. José Barbosa: Muito bom ! ……………….. Maria Cordes: A aniquilar o país está a falta
de esperança e a emigração dos mais bem preparados. Segue-se a falta de
dinâmica do elevador social, retratada no governo e assembleia da República. A
qualidade do ensino foi destruída pela ideologia, durante décadas, aniquilando
a exigência e a qualidade. A proliferação de universidades de vão de escada,
também não ajudou. No tablado deslizam criaturas cuja curricula desaba à mínima
indagação e, socialmente, inapresentáveis, com poucas exceções. Junte-se a
falta de ética, má formação, que está à vista com o trágico compadrio, golpadas
e sucessivos casos de justiça, se esta funcionasse, e temos o cocktail que nos
está a dar a honra, dos primeiros lugares, em praticamente todos os maus
índices de sucessivas avaliações e o alastramento da pobreza. O PR tinha tido
obrigação de não contribuir para este estado de coisas. As sucessivas
barracadas destas criaturas, não nos devem fazer rir. ……………. João Ramos: Muito bem Helena Matos, mais
uma vez a desmontar a miséria do pensamento deste inenarrável governo… António Lamas: Ao Domingo há duas coisas
sempre certas. Missa e a crónica da MHM. Obrigado. São três exemplares a que acrescento
a senhora da agricultura. Não têm qualidade nem para porteiros de prédio, não em
Paris, não, em Lisboa mesmo. São pessoas "sem vida" para lá da chafurdice
na política desde que se conhecem. Portugal está entregue a um novo corporativismo, a
"corporação" dos políticos medíocres, incapazes, e de mau carácter e
pior ética. Acorda povo
Amigo do Camolas: Sem surpresa, Costa conta com uma nova geração de
ministros e deputados socialistas que são tão incapazes de separar a imagem da
realidade quanto ele mesmo. E não estão a produzir resultados espetaculares. E
a ânsia de Costa de sair na frente para promovê-los apenas os levou a
demonstrar a sua incompetência e a sua total falta de noção do cargo. Pode-se
constatar mesmo que Costa fez dos seus ministros os seus "burros de
carga" e dos seus deputados socialistas apenas moços de recados do
governo. Eles são tão incapazes de entender o que é propaganda e o que é
realidade que são quase obrigados a tropeçar cegamente no Costa de qualquer
maneira. Visto que propaganda não pode resolver a inflação. A propaganda não pode
reduzir a dívida pública, a carga fiscal e os impostos. A propaganda não pode
criar empregos reais, excepto os que envolvem maquiagem e fotografias no
estado. A propaganda não pode trazer paz e igualdade, colocando os funcionários
do estado com uma menor carga horária do que quem lhes paga (privados) sem
nenhum benefício fiscal em troca. A propaganda não pode resolver os problemas
no serviço nacional de saúde, salvar vidas e a paisagem quando está arder,
mudar os números ou realizar qualquer coisa útil que não envolva culpar os
outros. João Ramos
> Amigo do Camolas: Totalmente de acordo!................ João A: Três personagens femininas que,
apesar das evidências de pouca competência, mantêm-se agarradas ao poder.
Realmente é uma
pena o sistema de saúde, que sempre teve muitos problemas, em vez de melhorar,
vai regredindo a passos largos. É uma inércia difícil de entender num cargo
destes. Maria
Silva > João A: mantêm-se agarradas ao poder, porque ao governo de AC
interessa ter pessoas incompetentes e que lhe obedeçam. Um profissional competente e
sério questiona todo o tipo de "idiossincrasias", os incompetentes
(nem lhes chamo profissionais) não questionam, obedecem a uma agenda. joaquim zacarias: O socialismo não trata a
doença, provoca-a. CarlosMSantos: Temos que respeitar a vontade popular, se calhar nas
próximas eleições ainda vai ser pior. O pior cego é o que não quer ver. Obrigado
pela clareza e acutilância do seu artigo. Amaral Lopes: Excelente artigo que coloca o
foco naquilo que de facto é essencial. Temos vindo a ser governados por um tacticista,
em detrimento de um estratega. A reforma do país faz-se ao centro, pelo que é
importante reunir e articular as forças políticas que permitam rever a
Constituição, e reformar o país. É nesse espectro político que se fazem as
reformas. Durante 4 anos o PM preferiu o tacticismo da geringonça e a
humilhação do maior partido da oposição. Um erro de Crasso, pois por mais óleo
que se colocasse na engrenagem, os carretos iriam gripar. O que se passa na saúde é disso
um exemplo. Marta Temido (e o PS) falam do SNS, esquecendo-se que a montante,
temos aquilo que se denomina de Sistema Nacional de Saúde. E a fazer reformas,
é por aí que se devia começar, reajustando e/ou reconfigurando o papel dos
diferentes stakholders (público, provados, IPSS). Mas o tacticismo venceu. …… António Santos: Muito bom Helena Matos. O papel
de Cavaco Silva deve ser sempre lembrado. Muito obrigado pela escrita. Fernando Prata: Excelente artigo. Talvez o
melhor que já escreveu. Tenho sessenta anos e lembro-me perfeitamente do
sentimento desse tempo, em que era preciso chegar à frente e ser como os mais
ricos da Europa. Lutar, lutar com entusiasmo. Com Cavaco Silva esse sentimento
foi levado ao seu pico. Desgraçadamente, este país não consegue reconhecer o
mérito do melhor primeiro ministro que já teve. O país que vejo hoje deixa-me
uma tristeza enorme. O laxismo é crescente, a decadência total. Como foi
possível o povo que viveu nos anos 80 dar a maioria a um primeiro ministro,
cujo mote é não fazer nada e fugir das responsabilidades, exactamente o
contrário de Cavaco Silva.
Afonso Soares: Nos anos 80 vivíamos com dificuldades que já quase ninguém se lembra. Mau
eu lembro-me. Éramos uma geração calejada na adversidade e dirigida por homens
e mulheres de tempera que enfrentavam os problemas e procuravam resolve-los.
Agora somos governados por BETINHOS/AS que em vez de os resolver fogem deles
como o diabo da cruz. É o que temos. Fernando Marques: Muito bem. Só que não é um trio, é uma
orquestra inteira vestida de Rosa Rato, e o maestro tem um pau na mão… Joaquim Almeida: As quotas da igualdade
dos sexos ao serviço da mediocridade. Para desgraça nossa, é verdade que
também do lado masculino mediocridade não falta, a começar no
habilidoso chefe de trupe...
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