A pretenderem funcionar do lado russo, a toda a brida. Ou as de Miss Marple, mais caseiramente… Que Deus
ajude a família Vovk da “justiça”
russa, é o que se deseja. Tirante os da afectividade lusa contrária,
naturalmente, exposta nos seus comentários sensíveis ... Ou sensuais, que vem a
dar no mesmo.
Natalya Vovk: o que se sabe sobre a mulher acusada
pela Rússia de ser a responsável pela morte de Daria Dugina
As informações sobre a alegada autora
da morte de Dugina vivem, para já, de especulações. Vovk terá 43 anos, terá
nascido em Mariupol, e poderá ser mãe de dois filhos.
OBSERVADOR, 23 ago
2022, 21:38 8
A morte de Daria Dugina mantém-se no centro de uma violenta
troca de acusações entre a Ucrânia e a Rússia. O autor do crime que tirou a vida à jornalista e filha de Alexander Dugin, ideólogo
político russo, ainda
está por confirmar, mas o Kremlin aponta o dedo numa direção: Natalya
Vovk.
Sabe-se
pouco sobre a mulher que, na segunda-feira, 22 de agosto, foi acusada pelo
Serviço de Segurança Federal da Rússia pela morte de Daria Dugina — e as
informações que se sabem vêm, maioritariamente, do lado russo. Terá,
segundo o mesmo serviço, nascido em 1979 , em Mariupol, na região de Donetsk,
tendo chegado à Rússia a 23 de julho deste ano, acompanhada por Sofia Shaban,
a sua filha de 12 anos. Segundo a
página de Wikipédia criada recentemente — e que a Ucrânia diz conter
informações falsas — a mulher terá nascido em março e terá 43 anos.
De acordo com as autoridades
russas, a cidadã ucraniana é, alegadamente,
membro do Regimento de Azov, uma força especial da Ucrânia, tendo sido enviada
à Rússia pelos Serviços Secretos de Kiev para executar a filha daquele que é
conhecido como o “cérebro de Putin”.
Membro do Regimento de Azov. Sim ou não?
Informação
divulgada nos pelos meios de comunicação social russos, e avançada pelas
autoridades deste país, diz que foi encontrado um documento de
identificação da suspeita, em que Vovk surge com uma farda oficial da
Guarda Nacional e o Serviço de Segurança Federal. No entanto, esta afirmação já foi desmentida
pela Ucrânia. Vladislav
Zhavoronok, membro desta força especial, disse em
conferência de imprensa, que todos os elementos do regimento foram fotografados
com uma farda com padrão camuflado — e não como surge a
mulher. Zhavoronok disse ainda que, a julgar pela imagem, Vovk
pertenceria à unidade militar 3057, referindo, no entanto, tratar-se de um
documento antigo — suspeitando de que tivesse sido encontrado nos arquivos de
Mariupol pelos ocupantes russos e manipulado para fazer crer tratar-se da autora do
crime.
Além disso, explicou o jornal online ucraniano Ukrainska Pravda, “não
há uma única combatente feminina entre os ‘azovitas’”.
Esta
terça-feira, 23 de agosto, a agência russa RIA, publicou uma entrevista
com um homem que afirma ser o pai de Natalya Vovk: com a identidade omitida e o
rosto desfocado, desmentiu o envolvimento da mulher no Regimento Azov, mas
afirmou que esta “aparentemente” terá servido as Forças Armadas da Ucrânia. O mesmo indivíduo avança que a mulher terá
recentemente estado na Europa como refugiada, tendo regressado à Ucrânia pouco
tempo depois. “Ela foi para lá com sua filhinha. Ela estava em
França como refugiada. Depois não gostou, voltou para a Polónia e depois para a
Ucrânia”, cita o El Mundo.
A filha de Natalya Vovk
Dizem que se chama Sofia
Shaban, terá 12 anos e estará sempre na companhia da mãe – e também sobre a
potencial participação da criança no crime existem teorias. Apesar da idade, Moscovo avançou com a
possibilidade de a menor ter contribuído para a explosão do carro que tirou a
vida a Daria Dugina: as autoridades russas colocam a hipótese de ter sido a
criança colocar o explosivo na parte inferior do Toyota Land Cruiser da família
Dugin. O jornal russo ‘Kommersant’ diz que as autoridades suspeitam de
que Vovk tenha usado a sua própria filha para encobrir as operações.
Nas redes sociais pró-Rússia circula
ainda um nome que se diz ser de outro filho de Natalya: Danil Shaban, avança
o Daily Mail. Contas de
Telegram, diz o mesmo jornal britânico, apontam ainda a identidade do potencial
marido de Natalya, através da descoberta nas redes sociais da conta de
Andrey Vovk, um homem que terá ligações com rebeldes pró-Rússia no Donbass.
Condutora de um Mini, o cabelo pintado e a fuga para a
Estónia
De acordo com os serviços de
segurança russos, Natalya Vovk estava instalada num apartamento, perto daquele
onde vivia Daria Dugina, e a partir do qual a espiava. No dia do ataque, mãe e
filha terão marcado presença no festival de música e literatura da capital
russa, onde Alexander e Daria participaram — tendo a jornalista sido,
inclusivamente, oradora. Antes de cometido o crime, imagens de videoviligância
do bloco de apartamentos onde Natalya estaria instalada, divulgados pelo
Serviço de Segurança Federal russo, sugerem que a mulher, originalmente loira,
terá pintado o cabelo de castanho para não ser detectada.
Depois da explosão, Natalya terá, alegadamente, fugido com a
filha para a Estónia, num carro Mini Cooper — o mesmo que teria usado para
chegar à Rússia. Esta tese
é sustentada por um vídeo que a Tass, agência estatal russa, divulgou, em que
se vê uma mulher a atravessar a fronteira e a entrar num edifício. De acordo
com o Serviço de Segurança Federal russo, Natalya terá trocado as matrículas do
veículo em várias paragens, tendo entrado na Rússia com uma emitida pela
autoproclamada República Popular de Donetsk, região ocupada da Ucrânia,
controlada pelas forças russas. Na alegada fuga para a Estónia, terá trocado
novamente a matrícula, agora emitida pela Ucrânia.
A mesma agência informou que Natalya Vovk faz agora parte da lista
dos procurados e que a Rússia iria pedir a extradição à Estónia — a quem fez
ameaças, no caso de não obedecer. O porta-voz da polícia estónia e serviços de
fronteira dão uma versão diferente: negam ter recebido qualquer pedido de
extradição — e, por isso, não vão fazer comentários sobre viagens de
particulares. Já a Ucrânia continua a negar qualquer envolvimento na morte de
Daria Dugin.
GUERRA NA
UCRÂNIA UCRÂNIA EUROPA MUNDO GUERRA CONFLITOS
COMENTÁRIOS:
António Abreu: A putinagem tb vai provando do veneno que gosta de fazer os outros engolir.
Pelos vistos não gostam do sabor. Temos pena... Como dizia o Tonecas Guterres
:"É a vida!"
Sorte Vicente: Era para o pai; uma pena não ter morrido também. Alberto Rei > Sorte Vicente: foi uma pena não estares nesse momento a passar pelo
local Fernando
CE > Sorte Vicente: Um homem que incentiva e defende a anexação pela força
e destruição de um país, a morte de milhares de civis , o êxodo de milhões de
cidadãos ucranianos com perda das suas casas e empregos, a morte de centenas de
crianças, a violação de mulheres , a tortura e morte de cidadãos com as mãos
amarradas atrás das costas, é merecedor de que destino ?
MGLA Age Of Excuse > Alberto Rei: O Rei quer mesmo chegar a Czar! Alberto Rei > Fernando CE: sabes o que é um populista ? Fernando CE > Alberto Rei: Sabe o que é alguém sem espírito crítico ? Antonio Sennfelt > Alberto Rei: E
saberás tu o que é um ex-comunista e actual social-fascista?
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