quarta-feira, 10 de agosto de 2022

Nobreza

 

Nobreza

Refiro-me à de Raquel Abecasis e deste seu escrito, mas há muito venho lendo as suas crónicas reveladoras de uma formação moral concomitante com a firmeza da sua escrita, que me deixam feliz, desejando que muitos jovens a leiam e com ela aprendam o valor do pensamento são. Quanto à questão desta sua crónica, subscrevo os dizeres do comentário

de Joaquim Almeida, que reponho: Enquanto animam esta palhaçada, os mesmos dão cobertura e aplauso à implantação da ideologia de identidade dos sexos na escola pública, ideologia identitária que, entre outras patetices graves, também já chega a justificar a pedofilia como via de amor.  Tenho a impressão de que, nesta matéria, a Igreja portuguesa tem sido pouco combativa ou, quiçá, inerte.

“Simão, filho de João, amas-Me tu mais do que estes?”

Partilho com muitos o incómodo e o sentimento de injustiça da tentativa de linchamento público que se está a fazer a Dom Manuel Clemente que toda a sua vida só procurou servir Jesus e a sua Igreja.

RAQUEL ABECASIS Jornalista e ex-candidata independente pelo CDS nas eleições autárquicas e legislativas

OBSERVADOR, 09 ago 2022, 00:1540

A Igreja portuguesa está a iniciar um processo de purificação justo e necessário. É um processo que vai ser doloroso, mas que ninguém duvida ser necessário para a sua credibilidade e autoridade, antes de mais, para todos os católicos, para quem a Igreja é indispensável à sua vida de fé. Para um católico, a Igreja é a presença de Cristo ressuscitado na terra. É humana, porque feita de homens, mas divina, porque criada por Deus.

Dito isto, é de louvar que seja a própria Igreja a primeira a querer fazer este exercício de verdade e purificação. Mesmo sabendo que as consequências serão um dano de reputação e a porta aberta a juízos precipitados e muitas vezes injustos. Nenhuma instituição ou agremiação se propôs até hoje a fazer o mesmo, e sabemos bem que a questão dos abusos sexuais não se limitou a alguns padres da Igreja (se fosse apenas um já era gravíssimo). É um flagelo que atingiu muitíssimas instituições do Estado e não só, sendo que até hoje falta um escrutínio sério e rigoroso sobre as ações e encobrimentos de todas estas organizações.

Nos últimos dias, multiplicaram-se uma série de notícias na comunicação social sobre denúncias e encobrimentos que merecem uma análise séria. Percebo que os jornalistas vejam nesta investigação que está em curso no interior da Igreja uma fonte rica de notícias. Acho até que muitas destas notícias devem ser divulgadas e carecem de esclarecimentos. Mas não é missão dos jornalistas fazer linchamentos de caráter em praça pública, muito menos fazer juízos precipitados sobre o comportamento daqueles que lhes parecem os alvos mais apetitosos, os bispos.

O que compete ao jornalismo é investigar, apurar, confirmar e noticiar com rigor. Por mais que os títulos sejam apelativos. Há uma responsabilidade de quem tem acesso à comunicação social e essa responsabilidade é particularmente exigente quando se trata de acusar pessoas.

Dom Manuel Clemente, Patriarca de Lisboa, surgiu nas notícias nos últimos dias como um encobridor e alguém que fugiu às regras determinadas pelo Papa Francisco. Não sei se o bispo de Lisboa fez tudo bem e ajuizou de forma correcta todas as situações. Será que alguém pode dizer isso de si próprio? A começar pelos jornalistas e comentadores seus acusadores? Mas errar num juízo ou na avaliação de uma determinada situação, inclusivamente na forma como comunica as opções tomadas, é muito diferente de encobrir, esconder ou ajudar a perpetuar acções criminosas.

Os que agora aparecem como os arautos da moralidade e dos bons costumes são os mesmos saudosos das libertinagens do maio de 68 que, entre outras modernices, teorizaram sobre os benefícios da estimulação da sexualidade das crianças (na altura não se usava o termo pedofilia). Daniel Cohn Bendit, um dos heróis do maio de 68 que acabou deputado europeu, ficou mesmo célebre pelos seus escritos sobre os benefícios daquilo a que hoje chamamos pedofilia. Nada disto justifica ou diminui a acção criminosa de todos os que abusaram de crianças, padres ou não. Mas devia fazer pensar quem agora é tão lesto em queimar homens bons em praça pública.

Dos acusadores, conheço os pecados e liberalidades de alguns. A Dom Manuel Clemente, meu bispo, deixo uma lembrança evangélica, quando Jesus se manifestou aos seus discípulos junto ao mar de Tiberíades: «Simão, filho de João, amas-Me tu mais do que estes?». Ele respondeu-Lhe: «Sim, Senhor, Tu sabes que Te amo». Disse-lhe Jesus: «Apascenta os meus cordeiros». Voltou a perguntar-lhe segunda vez: «Simão, filho de João, tu amas-Me?». Ele respondeu-Lhe: «Sim, Senhor, Tu sabes que Te amo». Disse-lhe Jesus: «Apascenta as minhas ovelhas». Perguntou-lhe pela terceira vez: «Simão, filho de João, tu amas-Me?». Pedro entristeceu-se por Jesus lhe ter perguntado pela terceira vez se O amava e respondeu-Lhe: «Senhor, Tu sabes tudo, bem sabes que Te amo». Disse-lhe Jesus: «Apascenta as minhas ovelhas. Em verdade, em verdade te digo: Quando eras mais novo, tu mesmo te cingias e andavas por onde querias; mas quando fores mais velho, estenderás a mão e outro te cingirá e te levará para onde não queres». Jesus disse isto para indicar o género de morte com que Pedro havia de dar glória a Deus. Dito isto, acrescentou: «Segue-Me».

Sou católica, filha e amiga, embora à distância, de Dom Manuel Clemente. Partilho com muitos o incómodo e o sentimento de injustiça da tentativa de linchamento público que se está a fazer a este homem que toda a sua vida só procurou servir Jesus e a sua Igreja. Incomoda-me particularmente saber de alguns padres desta mesma Igreja que vieram agora denunciar em público acções ou omissões de que aparentemente tinham conhecimento e das quais não deram conhecimento às autoridades como era sua obrigação, senão como padres, ao menos como cidadãos que também são. Cheira-me tudo a esturro e a política.

Peço ao meu bispo que resista e não nos abandone. Rezo pedindo a intercessão do padre João Seabra e do padre António Vaz Pinto, dois grandes padres desta diocese de Lisboa que foram recentemente para o céu, para que intercedam pela fortaleza de Dom Manuel Clemente nestas horas de provação. Sei que eram seus amigos e companheiros de uma vida de fé. Tenho a certeza de que agora no céu serão a sua fortaleza.

ABUSOS NA IGREJA   IGREJA CATÓLICA   RELIGIÃO   SOCIEDADE   D. MANUEL CLEMENTE   PAÍS

COMENTÁRIOS:

Carminda Damiao: Excelente artigo. D. Manuel Clemente está a ser acusado injustamente e estão a pressioná-lo duma forma absurda. O país estaria  muito melhor se todas as pessoas fossem sérias como ele. D. Manuel Clemente precisa das nossas orações e do nosso apoio. Força D. Manuel e não se esqueça que também Jesus foi atacado injustamente. Que Deus o proteja.           Rita Salgado: Obrigada Raquel. Subscrevo o que escreve.           João Távora: Gostei muito              Joaquim Almeida: Enquanto animam esta palhaçada, os mesmos dão cobertura e aplauso à implantação da ideologia de identidade dos sexos na escola pública, ideologia identitária que, entre outras patetices graves, também já chega a justificar a pedofilia como via de amor.  Tenho a impressão de que, nesta matéria, a Igreja portuguesa tem sido pouco combativa ou, quiçá, inerte             Isabel silva: Encobrir casos de pedofilia será certamente servir a Igreja e é um sacrilégio dizer que está a servir Jesus.           Maria Soares: Belíssimo texto. Obrigada.          Maria Rodrigues: Congratulo-me com este artigo . ´Repudio este linchamento em praça pública e é triste isto ter saído do Observador(sem comentários...). Nesta hora de grande provação rezo por D. Manuel Clemente              João Dias: Obrigado Raquel Abecasis. Também estou, de alma e coração, com o meu Bispo Manuel Clemente.             Maria Rita Menezes: Bom artigo, muito oportuno e, como cristã, solidarizo-me consigo,  muito obrigada! Cpts          bento guerra: As críticas à Igreja partiram aqui do Gomes e alargaram-se ao grupo Impresa, em particular a Sic, para mostrar que pedofilia não é só dos tipos da mãozinha. Não ponho uma unha no fogo a favor do Clemente, mas esta palhaçada enjoa          Rui Matos: Que sejam todos penalizados e expostas as suas omissões e admissões que nunca doa a mão a quem se esforça por trazer a luz e a verdade nesse mundo de trevas e escuridão que foi e é toda essa corja de homens que se arrogam representantes de Deus na terra e que têm provocado durante séculos o sofrimento atroz do povo, mantedo-os aprisionados a medos e manipulados para obedecer sem opinião. Benditos jornalistas, continuem a destapar o lixo!! Bem haja e nunca desistam, vocês sim, de fazer o bem cristão.           klaus muller: Gostava de ver estes jornalistas e comentadores de TV abordando e comentando Ferro Rodrigues , Paulo Pedroso, etc. com a mesma raiva e falta de honestidade com que o fazem em relação ao cardeal.              Carminda Damiao > klaus muller: Você está a pedir muito. isso é para pessoas corajosas e não para pessoas fracas como eles, porque eles sabem que quem se mete com o PS leva.           Coronavirus corona: Mais uma crónica em defesa de D Manuel Clemente. Mas de acordo com os jornalistas pedantes deste jornal as críticas a D. Manuel Clemente foram em uníssono.                Maria Nunes: RA, obrigada por mais uma excelente crónica. Também estou com D. Manuel Clemente, pela sua integridade e dedicação à Igreja. Faço votos para que tenha força e coragem para vencer este calvário.               José Freitas > Maria Nunes: faço minhas as suas palavras               Bernardino Castro: Muito bem e obrigado pelo Excelente Comentário. Seria justo na minha opinião tentar também criar uma Comissão Independente para monitorização destes tipo de crimes que dizem ser diários dentro das Famílias ( infelizmente) pelos que deveriam ser responsáveis pelas Seus e acabam por ser agressores A Sociedade tem o direito também de conhecer Esse GRAVÍSSIMO PROBLEMA que é de AGORA         Maria Rouxinol: Muito Obrigada.  Magnífico artigo duma corajosa jornalista que põe os pontos nos “is”  às verborreias ignorantes de medíocres jornalistas e comentadores  que flutuam em teorias e falam da Igreja como se ela fosse apenas  temporal. Aconselho os governantes e políticos a constituírem também uma Comissão independente para investigar na sociedade civil crimes de pedofilia. Quantas Crianças vítimas de violação por parte de familiares: pais, padrastos e compadres... Quanto tráfego de crianças... quantas mortes de crianças para negócio de órgãos... etc... etc...  Será que esta cambulhada “jornaslesca" e comentadores que despejam de forma vingativa alhos e bugalhos sem critérios humanos e sem respeito pela dignidade das pessoas está isenta de fragilidades? Que autoridade moral têm sobre os cidadãos? Qual é o prazer de tanta algazarra na praça pública? De certeza que não é para defender as Vítimas, mas para aumentar a fama, o Currículo. Aumentar o Ordenado e subir de posto na Empresa.... Não estou a defender os Padres que falharam. Devem ser penalizados. Infelizmente mancharam  a Missão que lhes foi conferida e obscureceram o trabalho Apostólico de tantos outros sacerdotes que fizeram coisas admiráveis e gastaram a sua Vida para construir outras Vidas. Também é necessário dizer que há muita "boa gente” que TENTA os Padres e os empurram para buracos sem fundo....   Lamento os apelos desenfreados a suplicar denúncias, dizendo: Denunciem. Denunciem.  Pois bem, a dita Comissão que investiga casos de há 50 anos para cá, esperava encontrar em Portugal uns 800 mil casos ou UM MILHÃO de casos. Mas só encontrou 300 ou 400 casos nem se sabe ao certo porque cada jornal ou cada canal diz o número que lhe apetece conforme os lucros que pretende. E destes 300 ou 400 casos só 17 (dizem eles) estão no Ministério Público. Façam agora a média por ano.  A Comissão queria mais casos para sua vanglória...  A Caridade da Igreja de Cristo supera todo esta vingança e vendaval. Enquanto a opinião pública esperneia nós Católicos serenamente nos purificamos na Misericórdia de Deus.             José Miranda > Maria Rouxinol: É isso mesmo! Estão enraivecidos porque esperavam e desejavam dezenas de milhares de casos.             Ilídio Neves: A raiz destes e doutros problemas não está nos bispos, que têm pouca autonomia perante o Centro (a Cúria Romana), mas na estrutura da Igreja, rígida, centralista e secretista, que se mantém pouco alterada desde o concílio Vaticano II, pois, dizem alguns especialistas, só foram até agora concretizados cerca de 50 por cento dos seus objetivos iniciais. Muitos ter-se-ão esquecido da espantosa frase do Papa Francisco, que se pode considerar revolucionária, pronunciada mais do que vez no início do seu pontificado («o clericalismo é a peste da Igreja»). Esta frase diz tudo, mas aparentemente nada aconteceu. Quem anda atento sabe que o Papa foi de certo modo travado por defensores dessa cultura (existente há séculos na Igreja), que defendem posições tradicionais, muito conservadoras, mesmo reaccionárias. Na prática, o Papa manda menos do que se pensa quando está em causa fazer mudanças, ou seja, alterar o «status quo».             Geiger Dieter: A igreja do Bergoglio está a cumprir a sua sinistralização às ordens de Moscovo. Irão cair todos os clérigos que não alinharem com o comunismo.          Alberico Lopes: Ó Raquel: fica-lhe muito bem este desabafo! Mas, há sempre um mas... Lembra-se do cardeal D. Carlos Azevedo? O cardeal que era o "provável" patriarca de Lisboa, quase indigitado pelo D. Policarpo? Sabe como foi "forjado" um caso de pedofilia contra este cardeal? Na diocese do Porto, onde era bispo o D. Clemente? Esse tal acusador veio depois pedir perdão ao Carlos Azevedo afirmando que foi "pressionado" a escrever o tal livro! A verdade é que o D. Carlos foi parar a Roma onde ainda se mantém numa biblioteca a colar papeis e o D. Clemente ainda é o Patriarca! Note: não conheço nem o D. Azevedo nem o D. Clemente! Mas a história por vezes ensina-nos muito! E a verdade, essa, quase sempre vem ao de cima!              João Guedes > Alberico Lopes: Consegue indicar alguma fonte do que escreve? Ou temos de nos limitar a confiar na memória e nos sentimentos uns dos outros? Da minha memória: 1. D. Carlos Azevedo nunca foi cardeal, era bispo e, naturalmente, continua a ser.  2. D. Carlos Azevedo, como bispo auxiliar de Lisboa, era um dos possíveis sucessores de D. José Policarpo mas não um "quase indigitado". A sucessão numa diocese não funciona por indigitação do bispo cessante (mas talvez o Alberico Lopes tenha alguma fonte para escrever o que escreve). 3. O caso "forjado" não foi de pedofilia. Que me lembre, falava-se em homossexualidade. Infelizmente, os media gostam muito de alimentar mexericos mas desconheço completamente a fonte dos boatos, no Porto ou em outro sítio qualquer. Dizer que D. Manuel Clemente tem alguma coisa a ver com isto é apenas mais um boato. 4. "... tal livro"? É a primeira vez que leio uma coisa destas (falha minha). O livro tem título? Tem autor? 5. D. Carlos Azevedo não está "numa biblioteca a colar papéis" que eu saiba é delegado do Conselho Pontifício para a Cultura, lugar no Vaticano correspondente ao de um Secretário de Estado no governo em Portugal (não é coisa pouca).  6. É realmente importante que a verdade venha ao de cima, por isso lhe pedia as fontes das "verdades" que espalha.             Desabafo Assim: Já fez o que tinha a fazer, agora em frente que se faz tarde                      e a caravana não pode parar.              Domingas Coutinho: Muito obrigada Raquel por aproveitar esta hipótese de que dispõe para levar as pessoas a reflectir sobre isto tudo que se está a passar. Fez bem em lembrar, embora de forma velada, outros casos e o mais flagrante deles foi o caso Casa Pia cujos contornos ainda não foram nem bem escrutinados nem esclarecidos e muito menos julgados como deve ser. A comunicação social tem igualmente hipótese de informar convenientemente o público mas muita prefere sensacionalismos que é o que vende. A Igreja é inabalável mas também precisa de fiéis corajosos como é o seu caso. Parabéns.            Luisa CS: Óptimo artigo ! Devemos com toda a coragem defender a verdade e todos aqueles que estão a ser injustamente tratados. O Cardeal D. Manuel Clemente merece todo o nosso respeito, admiração pela sua integridade, pelo serviço prestado à Igreja e está a ser injustamente caluniado!  É uma pena e causa muita dor o abuso de menores por parte de quem quer que seja, mas mais ainda quando os violadores são sacerdotes. Mas não é justo aproveitar este lamentável crime para difamar pessoas da Igreja que são inocentes, atribuindo-lhes falsas culpas .               Óscar Camarneiro: Belo e oportuno texto. Obrigado Raquel!              Fernando Martins: Excelente , justo, digno e verdadriro este artigo. Obrigada Raquei Abecasis por defenderes a Igreja de ataques marcadamente políticos, ideológicos e maldosos.              Fernando Martins: Excelente, justo, digno e verdadeiro este artigo. Obrigada Raquei Abecasis por defenderes a Igreja de ataques marcadamente políticos, ideológicos e maldosos.              José Miranda: Artigo excelente! O Dom Manuel Clemente é uma grande e humilde personalidade. Que Deus lhe dê forças para não se deixar abater pelos fariseus.            Ana Machado: Obrigada Raquel. E sugiro ao Observador que proponha a cada um dos seus jornalistas que leia este artigo, no processo de melhoria continua do seu trabalho.          manuel c sousa: obrigado por dar voz a quem pensa como a Raquel              João Angolano: Se fossem aplicados os mesmos critérios por estes jornalistas sem coragem a outros políticos e figuras públicas caía o Carmo e a Trindade e meio mundo teria de se demitir, por isso acuso: vós, jornalistas, sois uns cobardes (porque neste país é muito fácil bater nos homens da Igreja - veja -se!) e sois uns manipuladores. E a direcção do Observador para se redimir pois então que experimente abrir a caça a toda a sociedade quanto mais não seja para pôr a nu a falta de critério e verificar onde estão os lobos…..             João Angolano > João Angolano: Com isto não ‘quero’ demitir ninguém da comissão nem pôr qualquer entrave - pedófilos na Igreja NÃO!            Alberico LopesJoão Angolano: Basta recordar o processo CASA PIA!             Geiger DieterAlberico Lopes: Não se fala na Casa Pia para não decapitar o PS. E quem se meter com o PS leva.          Maria João Sarmento: De acordo. A igreja e os valores morais estão sob fogo cerrado. Sacrificam-se os pacíficos e enaltecem-se os poderosos. As pessoas individualmente são boas e até sensatas, em grupo perdem a personalidade e vão atrás da moda mediática. Também rezo pela igreja que apesar de não ser perfeita é a instituição que mais se preocupa com os indefesos              José FreitasMaria João Sarmento: inteiramente de acordo.           Fernando CE: Emocionei-me ao ler o seu artigo. Partilho as  suas reflexões e o respeito e consideração pelo Bispo de Lisboa. Acompanho D Manuel Clemente desde o tempo em que o ouvia no programa de televisão 70x7 e deliciava-me ouvir aquele homem da Igreja Católica como  poucos me tinham prendido a atenção e interesse desde que me fui afastando da Igreja por falta de fé. Continuo a ser um crente católico. Peço a Deus que o ilumine e lhe forças neste momento difícil. 

 

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