quinta-feira, 18 de agosto de 2022

Não se trata de cozinhados


Hoje em moda, mas apenas de simples exercícios militares preparatórios próprios do lemaUM POR TODOS, TODOS POR UMde acerto de agulhas, ponto final, apenas para aprofundar, melhorar e fortalecer o que deve ser aprofundado, melhorado e fortalecido - o complemento de objecto directo respectivo de cada verbo, bem esclarecido no terceiro parágrafo da notícia.

Embora se escreva também que o acordo com o russo foi consequência da visita da D. Pelosi a Taiwan, que encheu de brios retaliatórios o presidente chinês, que não é para graças de estouvamentos provocatórios.

E o território russo foi o espaço estratégico ideal para os treinos.

Intervenção militar

China anuncia envio de tropas para exercícios militares na Rússia

O Ministério da Defesa da China aponta que os exercícios conjuntos, realizados em território russo entre 30 de agosto e 5 de setembro, "não têm relação com a guerra na Ucrânia e a tensão com Taiwan".do

OBSERVADOR; 18/8/22

 Russian Ministry of Defence HANDOUT/EPA

O Ministério da Defesa chinês anunciou esta quarta-feira que vai enviar tropas para a Rússia para exercícios militares conjuntos com outros países, incluindo Índia e Bielorrússia, no final de agosto.

A participação da China nos exercícios conjuntos “não tem relação com a actual situação internacional e regional”, apontou o ministério, em comunicado.

A mesma fonte indicou que estes exercícios visam aprofundar“cooperação pragmática” entre os países, melhorar o nível de “colaboração estratégica” entre os participantes e fortalecer a capacidade de resposta a várias ameaças à segurança.

As manobras, designadas “Vostok 2022” (Leste 2022) vão ser realizadas em território russo, entre 30 de agosto e 5 de setembro.

Soldados do  Exército de Libertação Popular, as  Forças Armadas chinesas, Índia, Bielorrússia, Tajiquistão e Mongólia, entre outros países, vão participar nos exercícios, que se realizarão em treze locais, segundo a Rússia.

Este anúncio ocorre dois dias após o Exército chinês realizar novamente manobras militares em torno de Taiwan. As manobras intensificaram-se após a visita à ilha da líder do Congresso dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, considerada por Pequim como farsa e traição.

Pequim considera Taiwan uma província sua, apesar de a ilha actuar como entidade política soberana. A visita de Pelosi foi, por isso, vista por Pequim como uma violação da soberania da China.

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